tag:blogger.com,1999:blog-15160954129677791882024-02-20T17:44:50.593-03:00Raise From Your Grave Subete!- Presente para KoUnknownnoreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-5369143063273381592018-08-04T23:46:00.002-03:002018-08-04T23:46:31.361-03:00Comentando os livros de Juuni Kokuki - Parte 2<div class="graf graf--p graf--leading" id="9ef2" name="9ef2">
Antes de falar dos outros livros, apenas um comentário sobre o primeiro da série, “Sea of Shadows”.</div>
<div class="graf graf--p graf--leading" id="9ef2" name="9ef2">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="f3a8" name="f3a8">
Por
“estar no clima” acabei reassistindo ao primeiro arco do anime e gostei
ainda mais da adaptação. Ainda acho um ponto negativo aquele arco
acontecer em um espaço de tempo menor no anime, mas dá para aceitar o
tempo que a Youko passou sozinha ser trocado por tempo interagindo com
outros personagens, como o Asano e a Yuka, para acelerar o
desenvolvimento dela.<br />A equipe sabia muito bem o que queria fazer
quando teve a ideia de adicionar personagens na história, desse vez pude
entender melhor a presença da Yuka. Além de martelar mais claramente
que essa não é uma história de isekai escapista (como tantas nos últimos
anos) ela é usada para fazer um diálogo com a Youko, mostrar o dilema
sobre aceitão das duas por ângulos opostos.<br />Um interno no caso da Youko e um externo no caso da Yuka.<br />Os
dois kaikyaku, o professor da escola e o soldado, espelham essa relação
das duas, de não aceitar a si mesmo, de não aceitar o mundo.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="9607" name="9607">
Coisa fina, mas enfim, não falemos mais desse livro, vamos para os próximos.</div>
<h3 class="graf graf--h3 graf--startsWithDoubleQuote graf-after--p" id="8442" name="8442">
“The Sky at Dawn” e “Shore of the Labyrinth”</h3>
<figure class="graf graf--figure graf-after--h3" id="8605" name="8605"></figure><figure class="graf graf--figure graf-after--h3" id="8605" name="8605"><div class="aspectRatioPlaceholder is-locked" style="max-height: 474px; max-width: 333px;">
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</div>
</figure><figure class="graf graf--figure graf-after--figure" id="f13f" name="f13f"></figure><figure class="graf graf--figure graf-after--figure" id="f13f" name="f13f"><div class="aspectRatioPlaceholder is-locked" style="max-height: 475px; max-width: 333px;">
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</div>
</figure><div class="graf graf--p graf-after--figure" id="f204" name="f204">
Tenho que comentar esses dois juntos ao invés de separados.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="bf36" name="bf36">
Ainda
não reassisti a esses dois arcos no anime. Lembrei de vir aqui escrever
esse texto. Talvez eu os assista nos próximos dias, talvez não… só que
não é necessário “ir conferir” para saber que a adaptação do anime é uma
experiência muito melhor e por motivos extremamente óbvios.<br />Toda
adaptação tem a oportunidade de ser melhor que o original, oportunidade
essa que sabemos bem a equipe do anime aproveitou. Nesse caso ainda há a
vantagem de poder pegar as histórias curtas que foram publicadas depois
para ter uma visão mais completa da história, o que facilita bastante
na hora de preencher lacunas e reforçar pontos fracos no esforço em
tornar a narrativa mais orgânica e fácil de entender naquele mundo tão
estranho.<br />Talvez a execução não tenha sido perfeita, por causa do
Asano, que eu não consigo me lembrar qual o propósito de existir no
anime e nesse arco. Tenho a impressão de que o desenvolvimento da Youko
poderia passar muito bem sem ele, que ele é redundante, mas vamos
esquecer que ele existe já que estou aqui para falar dos livros.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="a358" name="a358">
Me
surpreendeu ver quão chatos podem ser esses dois livros para quem um
dia assistiu ao anime. O início do livro da Youko me surpreendeu de modo
muito negativo, quando vi ela já estava saindo do palácio!<br />Há um
plano para tentar assassiná-la, e apenas isso, um plano. Ele é
descoberto e prevenido, envolvidos e suspeitos são presos, e só. Não há
uma tentativa real e concreta de assassinato como no anime. Não vemos
sessões com os ministros como no anime, não vemos a Youko confiar demais
em uma ministra, ser manipulada e acuada. Ela apenas tem dificuldades
em entender como governar e chega a notícia de que foi descoberto um
plano para assassiná-la, e só. Ela decide sair do palácio muito mais por
cansaço do que por necessidade e segurança. Esse início é um grande
ponto fraco do livro, ele precisava muito de um refinamento e o anime
entregou isso e muito mais. Essa parte no anime é muito boa de assistir,
muito interessante, vendo a Youko tentando governar, vendo qual era o
trabalho dela como Rainha na prática e em fato depois de ela ter se
remoído tanto para decidir aceitar a coroa.<br />E aqui cito que esse
início começa no arco do Taiki que vem antes deste no anime. Me lembro
que no início do arco do Taiki que é contado quando a Youko vai para o
Monte Hou com o Keiki receber a unção divina vemos barcos de refugiados
vindos de Kou e chegando em Kei, com o povo e Kei retornando, e entre
eles vemos, e entre eles vemos Rangyoku e Keikei. Mais tarde podemos
também ver eles vendo a Youko chegar com o Keiki em Kinpa acima do Mar
de Nuvens no início de seu arco. Como disse, uma narrativa mais orgânica
que uma adaptação permite.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="c8da" name="c8da">
O anime não apenas adiciona, ele também muda.<br />O Shoukou do anime é muito diferente, é outro personagem. No livro é apenas um oficial corrupto, gordo, inofensivo por si só.<br />A
princípio eu gostei dessa mudança, mas depois de ler os outros livros e
repensar, talvez possa ter sido uma mudança negativa, porque talvez a
autora tenha tido a intenção de desenvolver um personagem como ele em um
livro futuro, o que tornaria suas motivações redundantes. Só que como
esse livro nunca foi terminado/publicado, não faz diferença…</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="62ca" name="62ca">
É
um bom livro da série, menos para quem assistiu ao anime e já sabe o
que vai acontecer, quem são os “vilões” e mocinhos, quais são as tramas
se desenrolando pelas sombras, tudo isso tira a maior parte da graça de
se ler.<br />O outro livro no entanto… não tem graça nenhuma.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="9d2c" name="9d2c">
Por isso que comento esses dois livros juntos, “Shore of the Labyrinth” não tem graça nenhuma, é um livro chato.<br />Lento,
pouco acontece, serve mais para mostrar e explicar um pouco mais como
aquele mundo funciona. Ele é o segundo livro da série então isso é
compreensível, na época todas essas informações eram inéditas e a autora
precisava transmiti-las para os leitores entenderem melhor como
funciona aquele mundo. Não atoa que ele é também o segundo arco do
anime, e o anime expande essa utilidade e finalidade dele ao contar a
história desse livro para a Youko quando ela está no Monte Hou para ser
oficializada como Rainha. Desse modo a história não fica monótona, com
personagens oferecendo comentários e detalhes adicionais, com partes de
“Demon Child” (creio eu) misturadas no meio. Mas ler esse livro já tendo
assistido ao anime, e pior ainda, tendo lido outros livros que vieram
depois… não é uma boa experiência.<br />Eu li ele apenas por obrigação antes de ler o próximo livro, esse sim, uma boa leitura.<br />Caso
você tenha interesse na série recomendo com todas as forças não lê-lo,
ao invés disso pegue os episódios do anime para assistir.</div>
<h3 class="graf graf--h3 graf--startsWithDoubleQuote graf-after--p" id="5b71" name="5b71">
“The Sky at Daybreak”</h3>
<figure class="graf graf--figure graf-after--h3" id="6fb2" name="6fb2"></figure><section class="section section--body" name="6931"><div class="section-content">
<div class="section-inner sectionLayout--insetColumn">
<figure class="graf graf--figure graf-after--h3" id="6fb2" name="6fb2"><div class="aspectRatioPlaceholder is-locked" style="max-height: 474px; max-width: 333px;">
<div class="progressiveMedia js-progressiveMedia graf-image is-canvasLoaded is-imageLoaded" data-height="474" data-image-id="1*1fXdXCu-q1ny_X5MH958Jg.png" data-is-featured="true" data-scroll="native" data-width="333">
<img class="progressiveMedia-image js-progressiveMedia-image" data-src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*1fXdXCu-q1ny_X5MH958Jg.png" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*1fXdXCu-q1ny_X5MH958Jg.png" /></div>
</div>
</figure><div class="graf graf--p graf-after--figure" id="0753" name="0753">
Esse
livro é todo o motivo de eu ter começado a ler a série, é o livro não
adaptado pelo anime que continua a história do Taiki. Li todos os livros
em ordem cronológica para poder lê-lo e descobrir o que acontece.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="f8b8" name="f8b8">
Devo dizer, no início eu não estava gostando.<br />O ritmo era lento, parecia que a história não começava.<br />Se não começava é porque não era a história que eu estava esperando ler.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="88a2" name="88a2">
Eu
esperava ler algo totalmente diferente, ainda mais do jeito que ele
começa que parece confirmar minhas expectativas, com a Risai quase
morrendo, literalmente morrendo, conseguindo invadir Palácio Kinpa na
marra atrás da Youko. Minhas expectativas pareciam confirmadas, parecia
ser um livro com bastante ação. Minhas expectativas de ver os
personagens indo para Tai aumentaram, só que não, esse livro não é sobre
nada disso.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="b3d8" name="b3d8">
Depois
de terminar de ler e ver as notícias de que um novo livro da série
ainda está sendo escrito e que a autora ainda não terminou por causa de
doença, comecei a desejar que esse novo livro não seja continuação dessa
história e que a doença da autora não a influencie de certas maneiras.<br />O que quero dizer com isso?<br />Depois
de saber dessa notícia e pensar um pouco notei que o segundo livro de
histórias curtas, “The Birds of Hisho” que é o livro mais recente de
2013, é todo de histórias deprimentes porém com finais que oferecem um
fiapo de esperança de dias melhores.<br />Não, não quero ver dias melhores e esperança para os personagens desse livro e para o Reino de Tai.<br />Por mim o Reino de Tai chegou ao fim.<br />Se
ele tiver que renascer que seja do zero e primeiro morra de vez junto
com os personagens que queriam salvá-lo, principalmente Risai e Taiki. E
minha interpretação é que eles dois morrem mesmo no fim, o que pra mim é
algo importante de mostrar.<br />Um fracasso, um final ruim.<br />Pra mim o livro todo gira em torno disso.<br />Risai, as pessoas de Tai, o Taiki, a Youko e os Kirins que ela recrutou, todos decidiram fazer algo e fizeram tudo o que podiam.<br />O
grande conflito me pareceu ser sobre aceitar a situação, resignação,
desistir, que nada poderiam fazer. Reconheceram que não estavam fazendo
tudo que podiam fazer na situação e que deveriam fazer mais, mas então
fizeram o que podiam.<br />É preciso aceitar o que é possível fazer, é preciso aceitar o que não é possível fazer.<br />Risai
escapou da morte por milagre, Taiki voltou para o mundo dos Doze
Reinos. Por insistência da Risai ainda conseguiram o verdadeiro milagre
de fazer os deuses darem uma pequena ajuda, o que mais podem querer além
disso?<br />No fim Risai e Taiki voltam sozinhos para o Reino de Tai.<br />Na
esperança de encontrar um desaparecido Gyousou e enfrentar o Farsante
Asen? Sim. Mas o que podem fazer? Risai não pode mais lutar, Taiki não
possuiu nenhum poder. Gyousou já teria feito algo se pudesse. A maioria
da população de Tai está morta.<br />Risai e Taiki parecem reconhecer que
tudo que eles podem fazer é apenas tentar, apenas não desistir,
conseguir algo é outra questão. Se eles morrerem que seja.<br />Não é um final feliz, é um final amargo, que não é ruim, os personagens podem morrer em paz com tudo isso (e morrerão em paz).</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="ddcd" name="ddcd">
A
Youko é uma personagem central nesse livro e eu diria que ela também
passa por esse desenvolvimento em menor grau. Ela tem grandes sonhos,
quer fazer do Reino de Kei e dos Doze Reinos um mundo melhor. Há muito
que ela pode fazer mas nem tudo é possível, nem tudo que ela quer
conseguirá. Eventualmente ela é subitamente atacada por seus próprios
subordinados e em um momento de fraqueza quase se deixa matar. Ela já
havia aceitado que algumas coisas não acontecerão, mas se conformado
talvez não. Enquanto faz e governa como pode ela se incomoda bastante
com toda a situação, ela não está em paz. Tive a impressão de sentir
essa paz nela enquanto caminhava tranquilamente sem resistência para a
própria morte naquele momento.<br />Ela não morre, é claro, e tem que pensar sobre isso.<br />Mesmo que ela esteja caminhando para sua própria morte e aceite isso ela não pode caminhar sem lutar até o fim.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="0037" name="0037">
Não consigo ver esse livro de outra maneira.<br />Será
errado se a autora escrever um outro livro, tantos anos depois, para
dar um final feliz para essa história, um final onde Risai e Taiki
encontram o Gyousou e conseguem derrotar Asen e enfim reconstruir Tai?<br />Metade
do livro é com a Risai delirando e sofrendo por tudo que aconteceu,
reconhecendo e por fim aceitando tudo que perdeu e continuará perdido,
tudo que nunca mais poderá ter de volta. Não só ela, todas as pessoas
que ela conheceu, as pessoas de Tai, o próprio reino. Entendendo que o
que a fez boar com Hien até Kei não foi o desejo de salvar o Reino de
Tai, Gyousou, de salvar as pessoas que estavam vendo morrer. Encontrar e
salvar o Taiki. Não, foi o desespero em salvar a si mesma, sua alma.
Foi o desespero de não conseguir proteger tudo que amava e ama, para não
enlouquecer. Foi para salvar a si mesma de si mesma que ela chegou ao
extremo de oferecer a destruição de outro Reino em troca de ajuda para
reencontrar Taiki, para ter uma pequena sensação de vitória, para ter a
sensação de ainda ser útil, de que ainda havia algo que ela poderia
fazer.<br />Por isso não importa que ela seja morta caso volte para Tai,
por isso para o Taiki não importa se ele acabar morrendo caso volte para
Tai.<br />O que importa é estarem novamente juntos, em Tai, eles aceitam isso, essa fatalidade.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="6e9a" name="6e9a">
Pra mim estão mortos.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing" id="6c2e" name="6c2e">
Caso
tenha interesse, nesse livro aparecem Renrin (não leia “Winter Glory”
com o interesse em vê-la, irá se decepcionar) e o Rei e Kirin de Han.
Nunca veremos seu reino mas pelo menos finalmente pudemos vê-los depois
do comentário que o Enki faz no anime sobre serem “excêntricos. E de
fato são.</div>
</div>
</div>
</section><section class="section section--body" name="b959"><div class="section-divider">
<hr class="section-divider" />
</div>
<div class="section-content">
<div class="section-inner sectionLayout--insetColumn">
<div class="graf graf--p graf--leading" id="2fc2" name="2fc2">
Para encerrar, gostaria de comentar sobre duas histórias de <strong class="markup--strong markup--p-strong">“The Birds of Hisho”</strong> que eu gostei, daquelas que eu disse que são “esperançosas”.</div>
<div class="graf graf--p graf--startsWithDoubleQuote graf-after--p" id="bd52" name="bd52">
<strong class="markup--strong markup--p-strong">“Fuushin (Cata-vento)”</strong> se passa entre entra a morte da Rainha de Yo e a ascensão da Youko como nova Rainha.</div>
<figure class="graf graf--figure graf-after--p" id="78be" name="78be"></figure></div>
</div>
</section><figure class="graf graf--figure graf-after--p" id="78be" name="78be"><div class="aspectRatioPlaceholder is-locked" style="max-height: 647px; max-width: 436px;">
<div class="progressiveMedia js-progressiveMedia graf-image is-canvasLoaded is-imageLoaded" data-height="647" data-image-id="1*s5aF1zuyVtotk1Stfx0wZA.png" data-scroll="native" data-width="436">
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</div>
</figure><div class="graf graf--p graf-after--figure" id="ebdb" name="ebdb">
Mostra
uma sobrevivente do decreto louco da falecida Rainha de banir as
mulheres do Reino. “Sobrevivente” porque a família dela não sobreviveu.<br />Claro
que as pessoas iriam fazer o possível para desobedecer o decreto, e
claro que algumas autoridades iriam forçar o cumprimento dele à força. A
vila da protagonista Renka é atacada como exemplo para que ninguém ouse
desobedecer o decreto.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="98e1" name="98e1">
Não
há muito nessa história, que eu poderia resumir como “estado de
choque”. A história termina quando começam a aparecer sinais de que uma
nova Rainha foi escolhida (depois da morte da anterior e enquanto há uma
farsante clamando o trono) e a Renka superando o desespero e
inconformismo que sente.<br />Parte do desespero dela é por ver pessoas a
volta cuidando de sua vida e deveres sem fazer nada para mudar a
situação. Afinal, quando um soberano daquele mundo enlouquece e o reino
começa a desmoronar, a população não deveria fazer alguma coisa ao invés
de se resignar e esperar o reino acabar e recomeçar novamente? Claro,
há trabalho que precisa ser feito (trabalho que é mostrado, Renka ajuda
com ele) mas é algo que alguns podem questionar quando há exemplo de
regicídio em outras histórias, especialmente no caso da Renka que sofre
bastante como uma vítima direta da loucura real. Ela não consegue
aceitar como os outros podem esperar tão pacientemente pelo início de
uma nova dinastia e aceitar uma nova dinastia alegremente. Não ela, não
com tudo que ela sofreu e perdeu. Não importa quão boa seja a nova
dinastia, quão próspero o Reino possa se tornar, ela perdeu tudo,
absolutamente tudo. Com exceção da vida mas ela pode dizer que parte
dela se perdeu e nunca irá recuperar.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="6b43" name="6b43">
Foi uma leitura sofrida que eu gostei de ler.<br />Mesmo
sem ler essa história muitos devem parar para pensar como é ser um
habitante de um desses Reis instáveis, presenciar várias dinastias ao
longo da vida, perder tanto tantas vezes. Como devem se sentir essas
pessoas? Como elas conseguem lidar com esses traumas?</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="6ea3" name="6ea3">
Essa
história mostra mais alguns detalhes de como a natureza daquele mundo
funciona e é um “Isekai” muito bizarro. Dava para escrever histórias
sobre pessoas indo parar naquele mundo e enlouquecendo por não conseguir
processar a lógica daquela natureza.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="58b8" name="58b8">
A outra história e<strong class="markup--strong markup--p-strong">é“Hisho no Tori (Os Pássados de Hisho)”</strong> e novamente se passa no Reino de Kei na época da coroação da Youko.</div>
<figure class="graf graf--figure graf-after--p" id="4b09" name="4b09"></figure><section class="section section--body" name="b959"><div class="section-content">
<div class="section-inner sectionLayout--insetColumn">
<figure class="graf graf--figure graf-after--p" id="4b09" name="4b09"><div class="aspectRatioPlaceholder is-locked" style="max-height: 647px; max-width: 436px;">
<div class="progressiveMedia js-progressiveMedia graf-image is-canvasLoaded is-imageLoaded" data-height="647" data-image-id="1*GYcZYsIQEhzM-wHk7YGpEQ.png" data-scroll="native" data-width="436">
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</div>
</figure><div class="graf graf--p graf-after--figure graf--trailing" id="686d" name="686d">
Durante
o livro do segundo arco da Youko do anime, no início de seu reinado, é
comentado sobre o festival do Solstício do Inverno e que ele seria
importante. Mas como eu já expliquei aqui o livro não é muito detalhado
nessa parte e nunca vemos o festival e o ritual que a Youko tem que
participar. O livro nem diz se o festival aconteceu, minha impressão
lendo o livro foi que ela saiu do palácio depois, mas simplesmente não é
comentado. O anime naturalmente não mostra esse festival pelo que me
lembro, afinal essa história foi publicada em 2008, bem depois do anime.<br />Enfim, é um Festival de Arquearia, e um Ritual da Flecha.<br />Arqueiros atiram em pegas (um tipo de pássaro) de porcelana.<br /><br />O
Hisho que dá nome a história (Os Pássaros de Hisho) é um funcionário
das oficinas do Ministério do Inverno, responsável por planejar e
projetar os alvos usados no festival.<br />Ele está ausente do palácio a
algum tempo quando é convocado as pressas pelo seu novo superior no
ministério para preparar o próximo festival seguinte da coroação da
Youko. O Hisho não tem vontade nenhuma de voltar e assumir a
responsabilidade pois está desiludido com o trabalho, os soberanos, o
reino, com ele mesmo, com tudo, está em um bloqueio criativo. Mas ele
não tem escolha e enquanto é forçado a trabalhar e preparar o festival
às pressas junto com um antigo colega da oficina ele relembra como
chegou naquele ponto.<br /><br />Ele adquiriu renome em sua função
atingindo o auge nos anos finais do último Rei que Kei teve mais de cem
anos antes, pouco antes de o Rei se tornar despótico e acabar condenando
um de seus principais parceiros na oficina. Em seguida começou a famosa
e infame má sorte de Kei com Rainhas de reinado curto, forçando ele a
sempre se superar e o desgastando para soberanos que não mereciam,
enquanto ele se obcecava com o significado do ritual e tentava de algum
modo passar uma mensagem através dele com o que a morte das pegas
simbolizam para o poder do soberano sobre o povo.<br />Então veio a
coroação da Yo, a Rainha antes da Youko, quando ele se supera e dá tudo
de si tentando fazer sua mensagem com o ritual ser entendida, durante
todo o tempo se estressando com sua principal parceira na oficina que
parece preferir não se importar com as desgraças do mundo.<br />Hisho tem
sucesso em causar uma reação na Yo com o ritual sendo após convocado por
ela. Mas ela apenas o repreende por ver o ritual como um espetáculo
deplorável sem compreender seu significado e a mensagem que o Hisho quer
passar, sua maneira de tentar fazer algo para melhorar a situação do
reino em sua obrigação como servidor público.<br />A Yo então cancela todos os Rituais da Flecha seguintes.<br />Poucos anos passam e vem o decreto de expulsão das mulheres…<br />O
Hisho tenta convencer a sua colaboradora, Shouran, a fugir antes que
seja tarde, mas como muitas mulheres, e homens, não leva a sério o
decreto. Muitos decretos da Yo eram ignorados a tempos, ela não via
razão para se preocupar com mais esse tão absurdo mesmo com o Hisho
apontando que a cada dia mulheres pareciam desaparecer do palácio.<br />E então um dia todas as mulheres desaparecem repentinamente do palácio, incluindo a Shouran…<br /><br />Em
certo ponto o colaborador restante do Hisho, Seikan, que no início
dessa história era um aprendiz que passou para a tutela da Shouran
depois da condenação do colega dela e do Hisho na oficina pelo antigo
Rei, ele entra nessa relembrança e reflexão do passado com o Hisho e
juntos e acabam por discutir como o Shouran realizaria o Ritual da
Flecha no lugar deles.<br />Por mais que o Hisho tenha discutido com ela e
ela tenha discordado da visão e ideias dele ela nunca expressou como
ela faria, apenas seguiu trabalhando e fazendo seus deveres para
realizar os planos dele.<br />Puxando pelas diferentes lembranças de
comentários isolados que a Shouran fez, o Hisho e o Seikan refletem como
ela via o mundo do mesmo modo que o Hisho, apenas de um ângulo
diferente. Enquanto ele estava transtornado pelas partes ruins que via, a
Shouran contemplava as partes boas. Ao invés de se deixar consumir pela
parte negativa como o Hisho, a Shouran se alimentava da parte positiva
para continuar em paz. Desse renovado e revelador entendimento que fazem
da Shouran, o Hisho e o Seikan conseguem montar um quadro do que a
Shouran imaginava para o ritual e juntos mesmo com o prazo apertado
realizam a visão del. O Hisho se dá por satisfeito pronto para se
aposentar até que após o ritual a Youko o convoca…<br /><br />Finalmente,
quando ele menos esperava e quando menos colocou esforço em ser
compreendido uma Rainha percebeu os sentimentos que o Hisho quis passar.<br />A
pedido da Youko de que ele futuramente repita o espetáculo apenas para
eles, em particular, para que ela possa compreender e dialogar melhor
com suas intenções, o Hisho se reconcilia com seu trabalho.</div>
</div>
</div>
</section><section class="section section--body section--last" name="3bb2"><div class="section-divider">
<hr class="section-divider" />
</div>
<div class="section-content">
<div class="section-inner sectionLayout--insetColumn">
<div class="graf graf--p graf--leading" id="4ca8" name="4ca8">
E é isso.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing" id="b811" name="b811">
Desculpe sobre como ficou a parte sobre “Daybreak”, sei que ficou confuso, pois foram foram apenas sentimentos e sensações.<br />Há outras histórias curtas que eu li mas não vale a pena comentar.<br />Estou
quase lendo “The Demon Child”, já começando, mas sinceramente minha
vontade se é para continuar lendo algo da série é ler o livro da
Shushou, de longe o mais divertido.</div>
</div>
</div>
</section>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-12158215460243719272018-08-04T23:45:00.000-03:002018-08-04T23:45:27.867-03:00Comentando os livros de Juuni Kokuki - Parte 1Já deve fazer uns 10 anos desde que assisti ao anime de Juuni Kokuki, e
de vez em quando lembrava que a série existia. Sempre soube que
traduções dos livros estavam disponíveis mas nunca me empolguei em ler,
primeiro porque a princípio não conseguia entender inglês bem o
suficiente, depois por preguiça mesmo de ler algo que já tinha
assistido.<br />Finalmente decidi pegar para ler, depois de cansar de
esperar por uma continuação do anime que nunca virá, e porque também
hoje todos os livros com pequenas exceções estão traduzidos e posso ler
do início ao fim e descobrir o final que ficou faltando.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Nessa Parte 1 vou comentar sobre três livros: “Shadow of the Moon, a Sea
of Shadows”, “Poseidon of the East, Vast Blue Seas of the West” e “The
Wings of Dreams”.<br />No início eu pretendia ler os livros em ordem
cronológica, apesar de planejar pular o segundo livro destes três, no
fim acabei lendo esses três em ordem cronológica inversa. O primeiro
seria no “presente” da série, o segundo se passa 90 anos antes, e o
terceiro 480 anos antes. O anime misturou as histórias e com razão, os
livros foram publicados fora de ordem, são episódicos, e no anime as
outras histórias são contadas para a Youka fazendo ela conhecer e
entender melhor aquele mundo. Por essa razão li os dois seguintes depois
do primeiro, tirar essas histórias do caminho e acostumar um pouco mais
com aquele mundo antes de seguir lendo com a história da Youko.<br />
<br />
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="156e" name="156e">
<strong class="markup--strong markup--h4-strong">Sobre o primeiro livro, “Sea of Shadows”.</strong></h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJfun5r6tYoV2XwOScyJQDyG3uHtnTf-9JreCnOfr3KTJ90CbRyxyNg8AiWkNyw8dSZ0uhPUBNqepI3PwjCSbk75UrPSkvAMEIApDyy9hE_JDb_GckUyOD61e405Q1mlLEbZ9ofhQmKRRj/s1600/1*TrCGA5fGbdZlVv4-DlLgBw.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="536" data-original-width="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJfun5r6tYoV2XwOScyJQDyG3uHtnTf-9JreCnOfr3KTJ90CbRyxyNg8AiWkNyw8dSZ0uhPUBNqepI3PwjCSbk75UrPSkvAMEIApDyy9hE_JDb_GckUyOD61e405Q1mlLEbZ9ofhQmKRRj/s1600/1*TrCGA5fGbdZlVv4-DlLgBw.jpeg" /></a></div>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="156e" name="156e">
<strong class="markup--strong markup--h4-strong"> </strong><span style="font-weight: normal;"><span class="markup--strong markup--h4-strong"> </span><br /> Hoje é mais fácil resumir Juuni Kokuki, é um “Isekai”.<br />A protagonista Youko Nakashima é levada para outro mundo, contra a vontade dela, aprende a se acostumar com a ideia de viver lá e nunca retornar para seu mundo e assume um papel de protagonismo. No caso ela é levada para ser Imperatriz do Reino de Kei no mundo dos Doze Reinos.<br /> </span></h4>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="156e" name="156e">
<br /></h4>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="cc92" name="cc92">
O
mundo dos Doze Reinos é como se fosse o mundo da mitologia clássica
chinesa, onde os deuses daquela mitologia decidiram sair do mundo e se
isolar em um mundo só deles. É como se fosse uma dimensão escondida em
algum lugar próximo ao Mar da China/Japão. Penso assim porque as vezes
pessoas acabam indo parar naquele mundo por acidente, a oeste vindos da
China e a leste vindos do Japão. É fácil perceber como aquele mundo é um
misto de mitologia chinesa e um pouco de coreana, por exemplo, os
Imperadores e Imperatrizes são escolhidos por um ser chamado Kirin, que é
como um unicórnio. Isso me parece muito uma inspiração da visão coreana
do ser mitológico. Sobre o período cultural, não sei, Qing e Joseong
talvez?</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="4e6f" name="4e6f">
Não
importa, os Doze Reinos é um mundo interessante onde divindades
existem, embora nunca se mostrem em público e parte do povo chegue a
duvidar que eles existem. Que os governantes e funcionários públicos
sejam feitos imortais, que as profundezas do mar ao redor do mundo
abriguem a vastidão do cosmos e os oceanos fiquem no céu, isso é
detalhe, é apenas um detalhe cotidiano do mundo deles, é o que é, não é
prova de que deuses existem.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="47ab" name="47ab">
Enfim, sobre o livro em si, ele é bom, o anime é melhor em alguns pontos.<br />O
livro e o anime são quase iguais, com a diferença de que dois amigos da
Youko são arrastados para aquele mundo junto com ela e um deles
desempenha um pequeno papel de antagonista. O percurso que a Youko faz
no livro é o mesmo, ela é separada do Keiki ao chegar naquele mundo, tem
que sobreviver sozinha, encontra pessoas que tentam enganá-la, encontra
o Rakushun, até se encontrar com o Imperador En e receber ajuda para
derrubar a falsa Imperatriz e resgatar o Keiki. O livro é mais “seco”
com a Youko sofrendo sozinha. Faz mais sentido a Youko se fortalecer
tanto e a amizade dela com o Rakushun ser tão forte por causa de tudo
que ela passou sozinha. Ela teve que sobreviver por um total de quase 3
meses por contam própria, foi uma jornada muito parecida com a do Gutts
de Berserk pós eclipse, dormindo de dia e lutando de noite durante a
maior parte do tempo.<br />No que o anime é melhor que o livro é em dar uma conclusão para o Imperador Kou.<br />No
anime há um confronto direto, que embora satisfatório é exagerado pelas
regras daquele mundo. Não seria possível para o Imperador Kou ir até En
atacar diretamente a Youko, o destino da Kourin reflete isso. No livro
ao invés da “amiga” da Youko, é a Kourin quem fere a mão da Youko antes
do encontro dela com o Rakushun, e é uma cena muito mais violenta. O
livro em geral é mais gráfico que o anime. Aquele momento onde a Kourin
fere a Youko com as próprias mãos foi o momento em que ela foi condenada
a morrer.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="86ef" name="86ef">
Tendo
assistido ao anime essa diferença se faz perceber, mesmo assim é livro é
bom do jeito que é, o anime agrada tanto não exatamente por ser melhor,
é mais por causa das deficiências do livro no final ao não dar uma
conclusão para o Imperador Kou. Apenas somos informados que a Kourin
ficou doente e por isso entendemos que ele irá morrer, e nada mais.<br />A narrativa da autora é bastante boa para o que entrega.<br />A
Fumiyo Ono concebeu um dos mundos de fantasia mais fantásticos que se
conhece, e por mais que muitos fãs se deprimam querendo saber de mais
detalhes e de outros reinos ela faz certo em não sobrecarregar o leitor.
Para leitores ocidentais pode ser mais complicado acompanhar tantos
nomes, títulos e termos chineses, mas eles nunca vem em uma quantidade
que você não consiga acompanhar. O terceiro livro destes três que li e
comento aqui foi o último escrito pela autora, então é nítido que do
início ao fim da série ela não faz “infodumps”, não para a história para
ficar explicando o mundo e histórias irrelevantes para o momento. É
muito como foi feito no anime, a Youko não conhece aquele mundo, ela vai
aprendendo sobre ele aos poucos, observando, ouvindo e perguntando o
que precisa saber e não entende.<br />Apesar de quê fizeram vários episódios de recap usando histórias extras dos livros.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing" id="d8d7" name="d8d7">
E falando sobre a Youko, não teve escolha.<br />A
partir do momento em que aceitou ser Imperatriz mesmo sem saber ela se
tornou imortal e deixou de ser humana. Como uma Taika, um ser que nasceu
nos Doze Reinos e se perdeu no Japão ao invés de ser uma Japonesa 100%
autêntica e humana, ela não pode mais voltar para casa.<br />Se ela fizer isso e abandonar o Reino de Kei ela será punida pelos deuses e morrerá.<br />Se abdicar do título, morrerá.<br />Se não governar, morrerá.<br />Se governar mal, morrerá.<br />Ela não tem escolha, no fim a única opção era ficar e aceitar a responsabilidade.<br />Mesmo assim, ainda assim, o estado mental e a decisão dela são importantes.<br />Não
importa se ela acredita ou é incapaz ou não, é o mesmo com todo
escolhido para o Trono. Eles podem ou não fazer um bom trabalho, depende
apenas da vontade e esforço deles, enquanto durar. Todos os escolhidos
para o Mandato dos Céus são capazes. E também cada Imperador e
Imperatriz é diferente, não há uma fórmula certinha que a Youko deve
seguir, o que me leva ao livro seguinte.</div>
<br /><h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="0fdc" name="0fdc">
The Wings of Dreams.</h4>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="0fdc" name="0fdc">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6FRaDXePnjilUlHaXRxN6yjQLmkoRbHCoZemPi9pVmy5rcghnRvE0dlahwmM2wz9A5XwtZhYd7C542js1QVtVavPgNKPgAFHRsfbyB5Quzu2LHeFK3_ovpD2XbmTlBZOmK90CUHPcO7RJ/s1600/1*cVN3f2JQM3FwulmhMx6tSQ.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="538" data-original-width="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6FRaDXePnjilUlHaXRxN6yjQLmkoRbHCoZemPi9pVmy5rcghnRvE0dlahwmM2wz9A5XwtZhYd7C542js1QVtVavPgNKPgAFHRsfbyB5Quzu2LHeFK3_ovpD2XbmTlBZOmK90CUHPcO7RJ/s1600/1*cVN3f2JQM3FwulmhMx6tSQ.jpeg" /></a></div>
</h4>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="0fdc" name="0fdc">
</h4>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="0fdc" name="0fdc">
</h4>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="0fdc" name="0fdc">
<span style="font-weight: normal;">Quem assistiu ao anime, ao segundo arco da Youko no anime, viu a Imperatriz do Reino de Kyou, a Shushou (Saishou).<br />Até onde entendo a Shushou é uma favorita do público, e não é surpresa que seja.<br />Ela
é uma imperatriz que governo a 90 anos, e por isso esse livro que se
passa 90 anos antes do início do reinado da Youko mostra a ascensão dela
ao trono com apenas 13 anos. Ser uma Imperatriz imortal de 100 anos de
idade com aparência de quase criança não é o maior destaque dela, é sua
personalidade.</span> </h4>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="0fdc" name="0fdc">
<span style="font-weight: normal;">Esse livro conta como o Reino de Kyou estava a 27 anos sem governante.<br />Para
a tristeza dos fãs da série a autora não dá detalhes sobre o que
aconteceu, você precisa ler mais da metade do livro para ver escapar que
a Imperatriz aparentemente abdicou, ou algo assim. Parece que o Reino
de Kyou se viu sem governante repentinamente, não houveram guerras,
mesmo após quase 30 anos a situação do reino não é tão ruim, apenas
depois de tanto tempo que Youma estão começando a aparecer na capital
onde a Shushou vive.</span></h4>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="8b6b" name="8b6b">
Ela é bastante inteligente e precoce e fica inconformada com a situação.<br />A
forma como a família dela foi criada foi bem pensada para seu
desenvolvimento na história. Ela é filha do mais rico mercador do reino,
vive em uma mansão, a Shushou é a mais nova de 7 filhos. Com seis
irmãos dedicados a seguir com os negócios do pai a Shoushou não precisa
se preocupar com isso, nem quer. Nessa altura ela já planeja abandonar a
casa e ficar com seu terreno público quando atingir a maioridade.
Razões sobre isso são várias, uma delas é que a Shoshou não concorda com
alguns métodos usados pelo pai, e tantos outros no reino, para
enriquecer, como usar trabalho escravo (estilo domésticas brasileiras)
como se estivessem fazendo uma caridade e várias manobras de evasão
fiscal. Podemos sentir como a Shushou tem um espírito muito correto e
reto, mesmo tendo vivido no luxo ela não vê tanto valor em bens
materiais.<br />Outro detalhe que incomoda muito ela e é fundamental é que
tantos incluindo o pai dela não tem interesse em fazer o Shouzan, a
peregrinação até o Monte Hou, para serem escolhidos para o Trono. O pai
ela está muito satisfeito com a vida e negócios dele, ser governante não
é atraente. Enquanto isso a situação do reino se deteriora e a Shushou
apenas observa as pessoas tomando medidas insignificantes e fúteis para
se proteger ao invés de tentar resolver o problema. Quem pode como a
família dela contrata seguranças. A Shushou está sempre acompanhada por
seguranças na rua, a casa é cercada por seguranças, a casa é reforçada
com grades para impedir a entrada de Youma, e a Shushou vê tudo isso
como fútil. Se houver um ataque um guarda costas pode morrer, é uma
vida, não deve ser minimizada, e basta um Youma que expire fogo para
transformar todos os bens da família com ela toda dentro da casa em
cinzas.<br />A Shushou olha ao redor e fica decepcionada com o povo de
Kyou, para ela eles não estão fazendo o que deve ser feito, estão
ignorando a realidade. Quando o diretor de sua escola é morto por um
Youma antes que possa fazer uma recomendação para ela entrar na
instituição de ensino seguinte atrapalhando seus planos de carreira
pública, é o limite para ela, algo deve ser feito para restaurar a ordem
do reino.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="b634" name="b634">
A autora deve ter percebido que a personagem tinha fãs e decidiu escrever esse livro.<br />É fácil, é simples, a Shushou vai de ponto A até ponto B sem escalas, sem paradas, sem intrigas, e é escolhida Imperatriz.<br />Foi
um livro fácil de escrever, presumo, para mostrar a Shushou sendo
carismática, seguindo seu destino, e ela fez um bom trabalho. A Shushou
foge de casa, de modo simples e planejado para fazer o que ninguém
responsável em Kyou quer fazer, ir até o Mar Amarelo no centro do mundo,
fazer o Shouzan, para ser examinada pelo Kirin e dar ao reino um novo
governante.<br />Não é uma viagem tão simples. Pelas minhas leituras
entendo que os reinos são grandes. Eles possuem mais ou menos o mesmo
tamanho, e calculo que o tamanho de uma extremidade a outra de um reino
seja de cerca 2100km. A Shoushou inicia a jornada da capital no centro
de Kyou, até o litoral ela deve ter percorrido pelo menos 600km. Não é
fácil. Dali em diante a jornada envolve pelo menos a mesma distância ou
mais, em um reino sem cidades e governantes, em um reino de Youmas. A
jornada do Shouzan é muito perigosa, deve ser feita com guias e guarda
costas que fazem a vida no Mar Amarelo. No caminho a Shushou encontra
uma pessoa que depois retorna na entrada do Mar Amarelo para
acompanhá-la, e lá contrata um daquelesguias. E por falar neles, mais
uma amostra de como o mundo é detalhado e complexo, há muita história e
dinâmica social sobre esses guias, que não vou explicar aqui, mas é algo
que deve ser comentado.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="710b" name="710b">
Os
dois acompanham a Shushou porque ela não é cabeça dura e orgulhosa e
sabe muito bem dos seus limites e que precisa deles para chegar ao Monte
Hou viva, mas isso não quer dizer que ela seja inútil, muito pelo
contrário. Ela até tem planos para a possibilidade de não ser escolhida
Imperatriz. Por falar nisso, ela não pensa sobre o que fará quando for
Imperatriz, porque o importante é ascender ao trono, é perda de tempo
pensar em como irá governar antes de ser governante. Enquanto isso ela
pensa no futuro e percebe que caso não seja escolhida ela pode viver no
Mar Amarelo caçando Youma para domesticar, sendo guia, e tudo mais. Ela
tem capacidade para isso, é competente nesse nível, uma pessoa de ação.<br />De
todos os modos a Shushou é carismática, esse livro tem boas discussões
entre ela, seus dois guias/guarda costas, e as outras pessoas fazendo o
Shouzan. Ela nem sempre está certa, há discussões onde os equívocos dela
são expostos e ela não se irrita tanto com isso, ela consegue refletir
que está errada e trabalha para corrigir seus erros. O esperado de
alguém que será uma competente Imperatriz.<br />Mas como disse, a Shushou é
uma pessoa de ação. O Shouzan não é fácil e sem imprevistos, e
eventualmente há o acontecimento que ficará registrado na história dela e
tornado em lenda, imagino eu. Os guias do Mar Amarelo durante a viagem
ficam empolgados com ela e os “sinais” de que estão “voando nas asas da
Fénix”, que é quando um grupo fazendo o Shouzan contém um novo
governante e tudo conspira a favor. Em um momento parece que o azar
atacou, mas é só uma situação para Shushou mostrar seu valor. Separada
de seus acompanhantes ela sozinha percorre o Mar Amarelo para salvar e
guiar uma multidão de pessoas.<br />Foi um trecho muito digno do objetivo do livro.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="710b" name="710b">
<br /></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="fe92" name="fe92">
Quem
quiser saber mais sobre os Doze Reinos pode se decepcionar,
definitivamente não saberão muito sobre o Reino de Kyou, mas o que diz
sobre o Mar Amarelo vale a pena.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="fe92" name="fe92">
Para quem quiser ver mais da
Imperatriz Marrentinha vela muito a pena. O objetivo do livro era esse,
mostrar a Shushou sendo a Shushou e cumpriu muito bem. O final
especialmente é perfeito, vale a pena ver. Foi uma boa risada.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing" id="b9ce" name="b9ce">
Não acrescentou, mas fiquei satisfeito.<span style="font-weight: normal;"> </span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing" id="b9ce" name="b9ce">
<br /></div>
<section class="section section--body section--last" name="f93f"><div class="section-content">
<div class="section-inner sectionLayout--insetColumn">
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="1706" name="1706">
Agora o terceiro livro, “Vast Blue Seas of the West”</h4>
<figure class="graf graf--figure graf-after--h4" id="23d1" name="23d1"></figure></div>
</div>
</section><figure class="graf graf--figure graf-after--h4" id="23d1" name="23d1"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="progressiveMedia js-progressiveMedia graf-image is-canvasLoaded is-imageLoaded" data-height="475" data-image-id="1*av3r_5t19B4xDY2QrtzR1g.jpeg" data-scroll="native" data-width="333" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img class="progressiveMedia-image js-progressiveMedia-image" data-src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*av3r_5t19B4xDY2QrtzR1g.jpeg" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*av3r_5t19B4xDY2QrtzR1g.jpeg" /></div>
<br />
<div class="aspectRatioPlaceholder is-locked" style="max-height: 475px; max-width: 333px;">
</div>
</figure><div class="graf graf--p graf-after--figure" id="d9f3" name="d9f3">
Passado
480 anos antes da Youko é também mais um livro que conta a história de
como um governante foi escolhido, nesse caso o Shouryuu, Imperador de
En.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="50b0" name="50b0">
O que eu posso dizer…<br />O
Imperador anterior ficou louco e genocida. Pelo que eu consigo perceber
lendo esses três livros me parece que a população dos reinos se
estabiliza por volta de 3 milhões. Após o reinado do Imperador Kyou a
população de En estava reduzida a apenas 300 mil com o reino
completamente devastado.<br />Quando o Shouryuu sentou no trono não havia
muito que ele poderia fazer além de tentar impedir que os que sobraram
morressem de fome. 20 anos depois a situação está começando a se
estabilizar, o reino está voltando a ficar verde, as colheitas estão
começando a normalizar. E é a partir desse momento que o Shouryuu vai
começar a governar de fato.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="5786" name="5786">
Um
grande problema que En enfrenta é que quando o Shouryuu subiu o trono
nenhum governador das Províncias (equivalente aos nossos Estados)
entregou o cargo. Todos eles foram nomeados pelo Imperador anterior e
foram coniventes com ele. Eles deveriam receber punição, o povo queria
que fossem punidos, eles temem quando ela virá. É uma situação
complicada para o Shouryuu e do jeito boa vida dele passou esses 20 anos
se fingindo de bobo, fugindo das obrigações do palácio e bundeando e
apostando pelas ruas incógnito. O povo não sabe dessas histórias mas os
administradores e governadores sim, e caem no drible do Shouryuu. No fim
todos o subestimam.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="2be5" name="2be5">
No Japão o Shouryuu tinha um feudo minúsculo, que finalmente herdou a beira da destruição.<br />O
povo dele todo queria que ele escapasse sozinho, o que para ele não
fazia sentido, e no fim todos morreram. Ele só não morreu porque o Enki
estava lá e protegeu ele. Ganhando um novo reino o principal para ele
não era o Trono, o principal era o novo povo. Ele aceitou o trono de En
não para ser Imperador, foi para ter um povo a quem ele pudesse
corresponder.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="883f" name="883f">
Por
esse motivo o Shouryuu não tem pressa, e mesmo com a vontade de justiça
de alguns ele não quer punir e cortar cabeças de ninguém. Quando um dos
governadores de província faz seu movimento e inicia uma insurreição o
Shouryuu usa as ferramentas que possui não para fazer guerra e
demonstrar sua autoridade, ele usa o máximo de estratégia e a
colaboração e pressão do povo para inviabilizar a insurreição.<br />O insurgente é um filho de governador, que usurpou o cargo do pai e se faz de campeão da justiça.<br />Há
muito o que se fazer no Reino de En, e as prioridades do Shouryuu
incomoda muitos. O máximo que ele pôde interferir no governo foi remover
o poder executivo dos governadores e colocar um observador real junto
com eles. Projetos grandes e essenciais não podem ser executados e isso
que leva a insurreição. A capital da província insurgente é cortado e
serpenteado pelo maior rio do Reino. Sem a construção de represas com a
recuperação do Reino a capital da Província e outras regiões sofrerão
alagamentos que destruirão o pouco que foi recuperado. É uma situação
limite e acredito que o Shouryuu errou um pouco em como administrou a
situação. O conflito poderia nunca ter se iniciado tomasse ele outras
decisões, mas entendo que a longo prazo era preciso que o confronto
acontecesse para o Shouryuu se consolidar no trono.<br />O governador
insurgente era um falso moralista, mesmo que a causa dele fosse justa e
tivesse lógica ele estava lutando por ela mais por ter se deixado levar
por toda a situação. Era um fanático orgulhoso, que as escondidas matou
muitos de seus críticos.<br />E por falar nisso, um personagem importante é
o Kouya, um “amigo” do Enki, uma criança abandonada que foi criada por
um Youma. A lógica dele é torna, como braço direito do governador
insurgente, Atsuyu, ele fez coisas terríveis e acreditava ou se
convenceu de que não eram tão condenáveis. Me incomoda ao final ele
escapar sem punição, o Shouryuu deixar ele ir impune e imortal e
prometer que irá fazer de En um local onde ele poderia viver em paz. 87
anos depois o Shouryuu muda duas leis básicas sobre animais domésticos
para incluir Youma. Em um Reino estável e rico, Youmas não aparecem para
atacar a população, por isso mesmo que o Kouya e seu Youma apareçam no
meio de uma cidade ninguém irá se assustar e tentar atacar, será apenas
uma pessoa andando com seu “kijuu”. Depois de tantos séculos com o Kouya
indo morar no Mar Amarelo ele até passa a ser visto como uma divindade,
sendo chamado de Kenrou Renshin. Ele aparece no livro anterior durante o
Shouzan da Shushou.<br />Mas enfim, Juuni Kokuki não é uma série preto no branco e é por isso que gosto dela.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="7fab" name="7fab">
Sabe,
uma das ideias do Atsuyu era de que o Reino ficaria melhor sem um
Imperador, um escolhido pelos céus. Ele duvida da existência dos deuses,
afinal o Imperador anterior quase destruiu o reino e não foi punido.
Como os deuses podem escolher uma pessoa como Kyou para governar um
Reino? É absurdo, e injusto.<br />Pessoalmente penso que funciona melhor assim.<br />Se
um Imperador ou Imperatriz se desviar do Caminho, eventualmente o reino
irá deteriorar, o Kirin adoecer, e seu reinado irá chegar ao fim. Um
Imperador pode provocar uma guerra civil, mas ela é limitada a seu
próprio reino. Se um Imperador ou Imperatriz invadir e atacar um Reino
vizinho, sua queda e morte virá mais rápido. Agora pense no mundo real e
em um exemplo extremo como as invasões mongóis. Nada impede um povo de
invadir outro e exterminá-lo e partir para ao próximo.<br />A demanda do
Atsuyu para que o Shouryuu criasse um cargo acima dele é absurda e muito
pior do que um mau governante. Essa pessoa poderia cometer os erros e
injustiças que quisesse sem ser punido pelos céus e nada que o impedisse
e colocasse limites.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="7d67" name="7d67">
O conflito desse livro é interessante de ler porque essas questões aparecem nos outros livros.<br />No
segundo livro da Youko o principal antagonista comete crimes com a
intenção de provocar os céus, em desafio, questionando uma punição para
ele. No fim ele entende que a Youko chegar até ele é resposta de que os
céus estavam observando.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing" id="bbf7" name="bbf7">
Novamente,
mais um livro que diz o que é preciso dizer para contar a história, o
que não chega a ser pouca coisa. Nada de deslumbramento com aquele
mundo, nada de guia turístico. O que é bom e ruim.</div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing" id="b9ce" name="b9ce">
</div>
<h4 class="graf graf--h4 graf--leading" id="156e" name="156e">
<span style="font-weight: normal;"></span> </h4>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-4999330124574993542014-12-22T13:07:00.000-02:002014-12-22T16:54:36.519-02:00Ecos do Terror - Nem Toda Música Ressoa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6m5b2fxsNFhSvJaZ77OpE91pCl7z5iuiyDy3y-ZQ-y1Q08VR_bsE0DCRKx56f5ci8Cpk3Oc_4fanVg36QzFuokfd-2q0cDcf-ye3tj6xQSpuIHowmcEQDZyH-g_dli9C3qxRZjXdpmfFg/s1600/Zankyou+Capa.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6m5b2fxsNFhSvJaZ77OpE91pCl7z5iuiyDy3y-ZQ-y1Q08VR_bsE0DCRKx56f5ci8Cpk3Oc_4fanVg36QzFuokfd-2q0cDcf-ye3tj6xQSpuIHowmcEQDZyH-g_dli9C3qxRZjXdpmfFg/s1600/Zankyou+Capa.jpeg" height="359" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="graf--p" name="5e4f">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="5e4f">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Como julgar uma obra?</span></div>
<div class="graf--p" name="5e4f">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="5e4f">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Apenas pelo seu valor intrínseco? Ou devemos considerar o seu contexto, as pessoas envolvidas e seus objetivos mais amplos? Creio que seja justo julgar das duas formas, a princípio apenas pelo que a obra nos entrega de forma objetiva, e depois caso haja interesse — <i class="markup--em markup--p-em">e ele pode surgir das mais variadas formas — </i>em se descobrir mais sobre aquela obra então podemos começar a nos informar sobre a equipe, sua história, suas expectativas. Ou seja, as duas formas são válidas, e ultimamente pensei bastante sobre isso ao matutar se a prometida derradeira obra de Hayao Miyazaki era de fato um bom filme ou não <i class="markup--em markup--p-em">— e esse é assunto para um outro texto</i>. </span></div>
<div class="graf--p">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nesse caso tenho dificuldade de julgar Zankyou no Terror apenas pela série que ela é. Por mais que eu possa tentar fazer isso e tenha concluído que ela no fim não se sustenta por seus méritos, eu assisti a série com muita boa vontade motivado por uma entrevista que o criador e diretor Shinichiro Watanabe concedeu para a produtora Funimation que distribui a série no ocidente. Na tal entrevista o Watanabe falava um pouco da história de como a série surgiu e quais suas intenções com ela, uma leitura que influenciou minha percepção da série de forma irremediável e por este motivo sou obrigado a analisar a série em um contexto mais amplo, até para ser honesto comigo mesmo.</span> </span></div>
<div class="graf--p">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="f86b">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Zankyou no Terror é uma série com supostos terroristas como protagonistas porque o Watanabe queria fazer uma série sobre terrorismo. </span></div>
<div class="graf--p" name="f86b">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="88ae">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Esse não é de forma alguma um assunto irrelevante não importa em qual local do planeta você resida. É sim um assunto sério, e por isso você tem que assumir essa responsabilidade se quiser falar sobre o assunto sem ser leviano. Por assumir essa responsabilidade e em seguida tratar o assunto de forma tão irresponsável como fez o Shinichiro Watanabe me deixou muito decepcionado, pois segundo suas próprias palavras ele teve vontade de fazer essa série a partir do questionamento de como os japoneses reagiriam em caso de ataques terroristas em seu território. Ele afirmou que isso é algo cotidiano em muitas partes do mundo que porém os japoneses ignoram totalmente, como se nunca pudesse acontecer com eles e por isso não precisam pensar a respeito estando completamente alheios à questão. Embora ele tenha refletido sobre a necessidade de tocar nesse assunto para o público japonês ter consciência de sua existência, e talvez inspirar uma autocrítica social em sua terra, toda a boa intenção vai por água abaixo pelo simples e fundamental detalhe infame de que Shinichiro Watanabe demonstra não ter absolutamente nada de relevante para dizer sobre terrorismo, muito pelo contrário. </span></span></div>
<div class="graf--p" name="88ae">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="1729">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Zankyou no Terror é tão paspalhão que seu roteiro chega a ser nocivo. </span></div>
<div class="graf--p" name="1729">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ5OuivQQUiQULf8OG4MkFlcMTWdjfnfUgAOodb35i-ucfpGIGLYlT_27qYy6VtF6fcLCbIYZGJptmV7XlUkHpy8sAxsN6d-BXnnyzyTpLDbVi_77l_7aNI_kHrQfdDzKvdG7roY6gl8bj/s1600/Zankyou+Poster.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ5OuivQQUiQULf8OG4MkFlcMTWdjfnfUgAOodb35i-ucfpGIGLYlT_27qYy6VtF6fcLCbIYZGJptmV7XlUkHpy8sAxsN6d-BXnnyzyTpLDbVi_77l_7aNI_kHrQfdDzKvdG7roY6gl8bj/s1600/Zankyou+Poster.jpeg" height="640" width="358" /></a></div>
<div class="graf--p" name="30fd">
</div>
<div class="graf--p" name="30fd">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="30fd">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A história de Zankyou é basicamente a seguinte.</span></div>
<div class="graf--p" name="30fd">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Em um programa ilegal secreto de eugenia para fins políticos bancado por altos funcionários do governo japonês em parceria com empresas farmacêuticas, crianças são sujeitas a experiências. Os experimentos são física e psicologicamente agressivos e as crianças começam a morrer. Antes que a o programa possa ser encerrado e arquivado duas das crianças conseguem fugir sozinhas e anos mais tarde reaparecem como a dupla terrorista Sphinx, espalhando bombas por Tóquio que ameaçam detonar cada vez que as autoridades falharem em desvendar seus enigmas. No fim o objetivo do Sphinx é apenas expor para a população o programa do qual foram vítimas e os seus responsáveis, usando como garantia de que serão ouvidos uma bomba atômica desenvolvida ilegalmente pelo governo japonês de quem eles a roubaram.</span></div>
<div class="graf--p" name="30fd">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="e005">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Muitos podem ver Zankyou no Terror como uma produção bastante moderna, não sem razão, pelo alto apuro técnico em seu departamento áudio visual. Sob certos aspectos encanta mesmo e se diferencia do que e como estamos acostumados a ver na maioria dos animes. Um dos objetivos do Shinichiro Watanabe era se inspirar em seriados americanos contemporâneos e emular uma narrativa ocidental, e pelo menos esse objetivo podemos dizer que ele conseguiu atingir<i class="markup--em markup--p-em"> — apesar de eu não assistir tais seriados para ter certeza — </i>e para ser justo, emulando ou não um estilo, ele é um bom diretor que faz com que você deseje que mais diretores tenham o esmero dele. Porém esse domínio da escola Hollywoodiana que o Watanabe demonstra desde Cowboy Bebop ter, aqui vem com uma pegadinha traiçoeira. Zankyou no Terror é uma cria do dele, porém não é uma obra autoral. É como tantas outras produções um trabalho colaborativo que recebe grandes e valiosas contribuições dos outros membros da equipe, e nesse caso específico é uma obra que se beneficia enormemente da rede de conexões de colaboradores de altíssimo nível que construiu ao longo de sua carreira. Em sua entrevista à Funimation, Watanabe comenta como trabalhou de aluguel para o estúdio MAPPA enquanto confiava a</span> <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">concretização de grandes partes do conceito de Zankyou no Terror para o designer de personagens Kazuto Nakazawa e a compositora Yoko Kanno, e como eles em muitos momentos pareciam entender melhor o que ele queria da obra do que ele mesmo — <i class="markup--em markup--p-em">segundo ele este é um fenômeno regular e um dos motivo dele gostar tanto de trabalhar com eles— </i>, o que talvez seja uma explicação para o Watanabe não ter escrito a maior parte dos roteiros e ao invés disso tê-los entregue a roteiristas sem nome. Como resultado você tem uma série que pode ser colocada lado a lado com seriados ocidentais, não apenas por parecer moderna, também igualmente por parecer não uma “obra”, em muitos momentos um “produto”, que frequentemente apresenta desenvolvimentos esquizofrênicos e crises de identidade.</span> <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A maioria das produções ocidentais modernas não se destacam pelo todo, elas se destacam por suas partes que se sobressaem. Zankyou no Terror se comporta exatamente dessa maneira e são justamente as partes não tocadas pelos dedos oportunistas do Watanabe que se destacam mais. Sua contribuição em Zankyou no Terror é completamente ofuscada pela de seus colaboradores. Criar bons conceitos não é tão difícil, o desafio é desenvolvê-los. </span></span></div>
<div class="graf--p" name="e005">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="6841">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Com isso em mente eu deveria é ficar muito satisfeito ao invés de lamentar, pois graças aos colaboradores pelo menos temos algo de bom e bastante bom para comentar sobre Zankyou no Terror?</span></div>
<div class="graf--p" name="6841">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmdWrawRBkwKJU9bioxZ_ppDNzv71SJP_YCrMUfvbQ1mHdqcjsHuiA4WqZ-YTFrr3IJUYvBSCfUc6noMZOR5U3yzlm3s6AiEfkzM3nKBYM22ow_8xlf6C6KN-n1YYwZgzmh-UqZMWw2TwI/s1600/Zankyou+no+Terror+-+04+-+Large+15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmdWrawRBkwKJU9bioxZ_ppDNzv71SJP_YCrMUfvbQ1mHdqcjsHuiA4WqZ-YTFrr3IJUYvBSCfUc6noMZOR5U3yzlm3s6AiEfkzM3nKBYM22ow_8xlf6C6KN-n1YYwZgzmh-UqZMWw2TwI/s1600/Zankyou+no+Terror+-+04+-+Large+15.jpg" height="360" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="graf--p" name="5f00">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Qual o problema de fato da série, de forma simples?</span></div>
<div class="graf--p" name="5f00">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="46e0">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Posso resumir em duas respostas fundamentais. Uma é que a série não foi construída partindo do princípio de sua própria premissa, e a outra é ter se inspirado demais em produções ocidentais. Esses dois problemas convergem e são responsáveis pelo resultado final.</span></div>
<div class="graf--p" name="46e0">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="ce40">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Pode parecer ousado demais eu dizer que a série não respeitou sua premissa, mas pare para pensar. A premissa fundamental era “por qual motivo o Japão poderia sofrer um ataque terrorista?”, e o que temos são crianças que foram vitimas de um programa secreto do governo e se vingam como resposta. Porém qual discussão isso propicia para o público, que seja relevante para a sociedade japonesa? Eu não consigo encontrar nenhuma, porque o motivo na série é muito particular para o Sphinx, é uma pura vingança e a dupla não tem nenhum compromisso e respeito pela população. O objetivo se tornou apenas mostrar que o que aconteceu com eles aconteceu, não era discutir os motivos e propósitos. O programa tinha um motivo para existir e um motivo para ser concluído, e qual era ele, quais foram os cúmplices? Quem lucrou? A premissa deveria estar aqui, usar esse trecho para inserir algum paralelo para o público discutir. Isso não existe em Zankyou no Terror, o Sphinx faz seus enigmas pela metade e mesmo quando mostra o rosto não tem nada a dizer, apenas agride a sociedade de um modo que o próprio governo que está enfrentando nunca o fez.</span> <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A construção da série depois da concepção é falha e isso não é tão óbvio. </span></span></div>
<div class="graf--p">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">E enquanto o Watanabe não trabalhava em explorar sua premissa seus roteiristas se esforçavam para criar roteiros com ação que emulassem o estilo ocidental pretendido por ele, o que se constituiu no segundo problema com sua ação excessivamente mentirosa, incoerente e tola. O xadrez no aeroporto, o curry de pocky e legumes inteiros, o pacote enviado para o esconderijo secreto, o tiro do sniper que faz curva, já são cenas antológicas nos anais da animação. O jogo de gato e rato entre Sphinx e policias, os conflitos de jurisdição, a atitude blasé da população, nada disso faz sentido, simples assim. Em alguns momentos como nessas cenas mencionadas chega a ser constrangedor de assistir <i class="markup--em markup--p-em">— não para todos, claro</i>.</span></div>
<div class="graf--p">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="9c1a">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em Zankyou no Terror o povo japonês que deveria ser tão ou o mais importante na série não aparece, é absolutamente ignorado do início ao fim mesmo com os episódios iniciais fazendo algumas críticas veladas sobre a sociedade. Todavia essa ainda é uma escolha válida, foi feita a opção de concentrar a narrativa nos terroristas e isso poderia ser usado para expor de forma mais clara os motivos para seus ataques. Infelizmente essa abordagem me decepcionou, pois podendo mostrar as histórias de bastidores em primeira mão, de forma mais íntima e pessoal, principalmente com o núcleo político e policial, todas as cenas e conversas com pessoas chave envolvidas na história ocorrem em salas fechadas e no escuro. Ao invés de trazer as informações à luz do dia a série fez o contrário, manteve nas sombras. Se por um lado a cinematografia da série confia na inteligência do espectador de conseguir entender sozinho o que se passa em cada cena sem precisar explicar a todo o momento, estranhamente os roteiros não parecem confiar, apenas mostrando a polícia chegando nos culpados dentro do governo e apontando-os mas sem discutir seus argumentos e justificativas.</span> <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Será que minha percepção da série é prejudicada por eu ser ocidental? Será que os japoneses conseguem ver mais contexto ali do que eu? É possível. De todo modo, no caso especial da problemática Five, a história e os flashbacks dela em relação ao Nine se contradizem de forma tão gritantemente absurda — <i class="markup--em markup--p-em">como ela queria “vencer” ele se foi mostrado que ela era imbatível ao ponto de deixar o Nine traumatizado? — </i> que eu nem sei o que pensar. </span></span></div>
<div class="graf--p" name="9c1a">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="f15f">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">E por falar em Five, ela é um caso muito especial do melhor e do pior de Zankyou. Se o roteiro é a pior parte a música é a melhor, e todas as músicas são inspiradas nos temas e personagens nos fazendo o imenso favor de contar a história não contada pela série. Cada personagem tem sua música tema que nos transmite toda sua história ou o que poderia ter sido dela. No caso da Five é marcante a associação com a canção “A Ponte de Londres”. Por um lado o uso da canção pode ser tomado como “lorota” que a equipe criativa coloca na obra para dar “corpo” e alguma “profundidade”. Para o Watanabe isso pode até ser válido, para a compositora Kanno não.</span></div>
<div class="graf--p" name="57ce">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="57ce">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Veja a letra da versão mais longa da cantiga:</span> </span></div>
<div class="graf--p" name="57ce">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqcgKFy7U-UQRo9aZJX48aFB-PPbxuKWmRqf0owJ7i7QuTA9ucLyghJpQz_103_aHDwKPzNgwZmRJrk0E5HZ2ICnoEBrN2n3vZHIATjBIIILim9Pchq3GMqzhnwgQwrG8vxDNaSo78BOGD/s1600/London+Bridg4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqcgKFy7U-UQRo9aZJX48aFB-PPbxuKWmRqf0owJ7i7QuTA9ucLyghJpQz_103_aHDwKPzNgwZmRJrk0E5HZ2ICnoEBrN2n3vZHIATjBIIILim9Pchq3GMqzhnwgQwrG8vxDNaSo78BOGD/s1600/London+Bridg4.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="graf--p" name="f09e">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Aquele que tem uma mente mais criativa e assiste a série ao escutar essa canção não pode evitar de deixar a mente viajar nas possibilidades. Se ao invés de apenas tumultuar o enredo a Five tivesse um propósito mais claro de existir, essa canção seria uma grande peça de “foreshadowing”. Em um roteiro ideal a Five poderia ajudar o Sphinx sabotando o FBI e o governo japonês <i class="markup--em markup--p-em">— de modo mais intencional — </i>servindo de alegoria viva para a metáfora da inutilidade de se fortalecer um pais com muros quando o problema/inimigo está dentro dele. Essa hipotética escolha do roteiro em seguir por essa via também fortaleceria a presença dos enigmas que fazem uso do personagem Édipo, que é vítima do que ele tenta evitar que aconteça.</span></div>
<div class="graf--p" name="f09e">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Acredito que essa canção não está ali por acaso, e que ela é mais uma demonstração de como os colaboradores compreenderam a história e personagens melhor do que o seu criador, no mínimo se esforçaram mais em extrair algo interessante deles. Em um outro exemplo envolvendo a personagem Five, a compositora Yoko Kanno compôs para ela a música tema “Hanna”. É uma música com tom infantil cantada por uma criança. O que diz sua letra? Nada. São quase todas palavras inventadas, palavras para soar bonitas e não para fazer sentido, assim como a personagem nos entregue no roteiro final. A Five fala mas sem fazer sentido, presa ao tempo e situação de seus flashbacks na instituição de pesquisa, apenas preocupada em atormentar o Nine sem nenhum outro propósito pessoal. Apenas aproveitando seu momento sem se importar com o que está ao redor dela, sem se importar com o que esperam dela.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3YeZHcdbeBXkTevn36wNPuuhh2w3Er_lIcvHasqTKpZb2hH562b-30TRZBOy_2M4iun_RA_S4vXnwOhWju7xQr41QNV-dc7QFsD7Hu4Zk5HEvm4dtXoiO_JSOwUQOGKEIAK2WPVmttvj_/s1600/Zankyou+no+Terror+-+05+-+Large+25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3YeZHcdbeBXkTevn36wNPuuhh2w3Er_lIcvHasqTKpZb2hH562b-30TRZBOy_2M4iun_RA_S4vXnwOhWju7xQr41QNV-dc7QFsD7Hu4Zk5HEvm4dtXoiO_JSOwUQOGKEIAK2WPVmttvj_/s1600/Zankyou+no+Terror+-+05+-+Large+25.jpg" height="360" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="graf--p" name="27dd">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Hanna é uma música brilhante, do quilate que não deixa dúvidas para o brilhantismo de toda a trilha sonora. E se suas palavras aleatórias não são por acaso obviamente que as letras das outras músicas tema também não o são.</span></div>
<div class="graf--p" name="27dd">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="e598">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Peguemos o personagem Nine.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Podemos dizer que sua música tema é “Von”. Ele é o personagem que tenta carregar a mensagem que a música transmite, a grande mensagem da história. Por mais extremas que suas ações sejam ele ainda é otimista, ainda acredita que o mundo pode melhorar, mudar para a melhor, se livrar dos erros que ele vê, bastando haver luz e esperança… Ele destrói suplicando para suas vítimas colaterais, “construam”.</span></div>
<div class="graf--p" name="e598">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="e598">
<br /></div>
<div class="graf--p" data-align="center" name="a5df">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Onde há o que cresça, há esperança.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Tudo o que cura, tem esperança. </i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">De laços gelados, ela aparece.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">De um horizonte frio, ela se projeta adiante.</i></i></i></i><br />
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><br /></i></i></i></i></div>
<div class="graf--p" data-align="center" name="9d96">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Onde tudo parece imóvel, tudo está calmo…</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Tudo está em silêncio, a esperança é provocada…</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Enquanto houver resistência, fluindo em frente…</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Onde venha a existir, então há esperança.</i></i></i></i><br />
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><br /></i></i></i></i></div>
<div class="graf--p" data-align="center" name="4b2a">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"> Ela ilumina tudo o que há.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"> Tudo o que é, foi e será.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"> Ela cai em sono profundo.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"> Nas profundezas das montanhas.</i></i></div>
<i class="markup--em markup--p-em">
</i>
<br />
<div class="graf--p" name="ccc2">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">É uma contradição de beleza acachapante.</span></div>
<div class="graf--p" name="ccc2">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Não existe justificativa para o que ele faz, não há desculpa cabível quando ele desde o início poderia apenas tentar contar sua história. Seria ouvido? Essa é outra questão, entretanto muito por vontade própria ele levou sua história e segredos para o túmulo. Como uma pessoa capaz de tanta destruição pode conter dentro de si tanta esperança de salvação? Fosse Zankyou no Terror uma série séria e responsável sobre terrorismo de verdade poderia ter feito do Nine um personagem memorável mostrando ele percorrer o caminho das boas intenções até o inferno.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6qGGeN80UaPEY-x7CA_GczwYdrVx0POPrpl2BnO6VUQ8T7qciqDx-ZD9D_kqp_PyQ4MfOnUdLL2Cjms4hxNgJEHMwwJNIUXgSlnyldVoVOPIiU019wDZhG9BQR0iM3Tcb9q7lcBUCkFj3/s1600/Zankyou+no+Terror+-+10+-+Large+39.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6qGGeN80UaPEY-x7CA_GczwYdrVx0POPrpl2BnO6VUQ8T7qciqDx-ZD9D_kqp_PyQ4MfOnUdLL2Cjms4hxNgJEHMwwJNIUXgSlnyldVoVOPIiU019wDZhG9BQR0iM3Tcb9q7lcBUCkFj3/s1600/Zankyou+no+Terror+-+10+-+Large+39.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="graf--p" name="dbf7">
<span class="markup--strong markup--p-strong"><i><b>Contemplem, a tolice da Juventude.</b></i></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="graf--p" name="de1c">
</div>
<div class="graf--p" name="de1c">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Junto com ele, temos o Twelve, que teve a mesma experiência de vida com o único detalhe que os diferencia sendo sua capacidade de perdoar. Twelve é como o espectador que simpatiza com o desespero do personagem terrorista, ele toma seu lado até o fim mesmo sabendo que aquele caminho não é solução para ninguém, ou pelo menos é o caminho mais cruel e ineficiente, e tanta convencê-lo a tomar outro caminho mesmo que ele seja idealista e igualmente sem esperanças de sucesso.</span></div>
<div class="graf--p" name="de1c">
<br /></div>
<div class="graf--p" data-align="center" name="85de">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Alguém me diga como eu cheguei aqui</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">da cidade até essa fronteira</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">todos os ruídos se unem para fazer</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">“harmonia”</i></i><br />
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><br /></i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"> Eu estava abandonado em uma ilha</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"> aqui eu vago sem rumo</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"> é o vento me carregando?</i></i></div>
<i class="markup--em markup--p-em">
</i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Espíritos voando na velocidade da luz<i class="markup--em markup--p-em"> </i></i><br />
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">viajando como um sonho na noite</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">esse buraco no meu coração é prova de vida</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">a vida continua</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"> e as pessoas cantam sua canção</i></i><br />
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><br /></i></i></div>
<i class="markup--em markup--p-em">
</i>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<i class="markup--em markup--p-em">
</i>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">“Is” diz praticamente tudo sobre o passado perdido dos personagens e principalmente sobre o que se passa na cabeça do Twelve. Ele não consegue guardar o mesmo rancor que o Nine, para ele tudo que eles sofreram é parte da vida deles, assim como todos que vivem sofrem. E a vida não é somente sofrimento, ela também tem alegrias, para todos, e ele quer viver essas alegrias na vida dele também. Vendo as pessoas na sociedade, ao redor dele, ele consegue admirá-los por completo, amor e ódio se complementam.</span><br />
<br />
<div class="graf--p" data-align="center" name="ae11">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i>Amor e ódio.</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i>Juntos.</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i>Eles podem fazer</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i>harmonia</i></span></div>
<i><br /></i>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i>Mergulhando de volta nas trevas</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i> não é dor, é apenas incerteza.</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i> Eu sei que o meu coração está faltando um pedaço</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="markup--em markup--p-em"><i> mas ainda bate.</i></span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Nine já estava conformado que iria morrer em consequência das experiências que sofreu e inconformado já havia desistido do que ainda lhe restava de vida. Desapegado de si mesmo. Twelve por outro lado tinha dado o passo fundamental de aceitar a si mesmo, e pôde aceitar os outros e continuar vivendo. Ou pelo menos é o que ele desejava.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">E enquanto estamos falando do Twelve não podemos deixar de lembrar da Lisa.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht2FugIbDEESDk2qE3MvSxxlP-Jfhs7M42xHzJqGgRA2ZKhkBmBFvdjxxo724qWcK34_QB53HXP3QX6Huy3y2TLvciox4z0jlkKqhh7Ijw8iH2YzcSfdJKHm-mVH6gx4zCxSCxv7_jfJGo/s1600/Zankyou+no+Terror+-+10+-+Large+12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht2FugIbDEESDk2qE3MvSxxlP-Jfhs7M42xHzJqGgRA2ZKhkBmBFvdjxxo724qWcK34_QB53HXP3QX6Huy3y2TLvciox4z0jlkKqhh7Ijw8iH2YzcSfdJKHm-mVH6gx4zCxSCxv7_jfJGo/s1600/Zankyou+no+Terror+-+10+-+Large+12.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="graf--p" name="d444">
<b class="markup--strong markup--p-strong"><i>A dualidade entre amar e odiar, se importar e a indiferença.</i></b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="graf--p graf--startsWithDoubleQuote" name="3a12">
</div>
<div class="graf--p" name="70e1">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Infelizmente ela por si não tem muito a dizer, ela tinha um papel muito mais coletivo do que individual, ela era a ponte entre as ações do Sphinx e as consequências na sociedade. E mais infelizmente ainda teve seus temas e tempo de tela para desenvolvimento parcialmente roubados pela Five. Enquanto que o Nine tinha um papel mais seco e direto, o Twelve formando uma dupla com a Lisa poderia concentrar o grosso de toda a discussão ideológica/sociológica da série. O Twelve é aquele personagem que comentei da música, porém até o episódio três ele dá a impressão de ser um personagem bastante diferente do que veio a ser nos episódios seguintes <i class="markup--em markup--p-em">— dá a impressão de que o Watanabe cuidou mais de perto da história apenas até aquele ponto</i>. Acho algo bom ele querer viver normalmente como todos os outros, ter a vida que lhe foi tirada, mas para isso ele não precisava ser um santo. Aquela personalidade aparentemente psicopata que foi abandonada casava bem com a situação da Lisa.</span> <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ao mesmo tempo que ele resgatava ela das agressões que a mãe e colegas de escola<i class="markup--em markup--p-em"> — apenas exemplos cotidianos comuns na sociedade atual — </i>a faziam sofrer ele poderia ensinar ela a ter esperanças sem abrir mão de se defender e brigar. A sociedade dá duas escolhas para os indivíduos que vivem nela, se sujeitarem ou fazerem parte. </span></span></div>
<div class="graf--p">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eles poderiam juntos buscar a terceira via, não se sujeitando nem fazendo parte, tentando mudar a sociedade para como eles queriam, como o Sphinx queria, na marra. Esse é o caminho idealista que em uma história de ficção não é feio explorar um pouco — <i class="markup--em markup--p-em">sem politicamente correto </i>— e ver até onde os personagens conseguem ir. Esse parecia o caminho que a série iria tomar pela construção dos episódios iniciais, de colocar a Lisa como um indivíduo qualquer massacrado pela sociedade que implora para ser resgatado por uma força maior do que ele.</span> </span></div>
<div class="graf--p">
<br /></div>
<div class="graf--p">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A Lisa é a voz da sociedade, é o veículo que vai nos transmitir o que sobrou como consequência dos atos do Sphinx, é quem fará o julgamento final. “22" é sua música, e enquanto que o uso de números para nomear músicas me seja um mistério não consigo deixar de pensar que possa ter alguma relação com maioridade. 22 é um ano a mais que o mínimo legal para se beber bebida alcoólica no Japão.</span></div>
<div class="graf--p">
<br /></div>
<div class="graf--p" data-align="center" name="c808">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Acordar.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Acordar no orvalho da manhã</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">campos de hortelã, observo os pássaros voar.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">A escuridão desaparece na luz.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Um sentimento mais leve amanhece com o novo dia.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Flutuando</i></i></div>
<i class="markup--em markup--p-em">
<br />
</i>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Olhando para trás agora com olhos perfeitos.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Se eu pudesse guardar esta visão.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Mas ela escapa.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Nas ondas que quebram.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">E lentamente afunda de volta para a areia.</i></i></div>
<i class="markup--em markup--p-em">
</i>
<br />
<div class="graf--p graf--startsWithDoubleQuote" name="3a12">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="adce">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Apesar do tom de conto de fadas da música, acho ela de alguma forma triste. Se você embarcar na minha interpretação de assumir que a Lisa era para representar todo o povo comum atingido pelos atos do Sphinx, por mais que ela tenha amadurecido com a experiência não podemos esperar que tenha aprendido muito. E acima disso, tão logo o Sphinx viveu ele morreu, e será esquecido. De volta ao pó, e vida que segue.</span></div>
<div class="graf--p" name="adce">
<br /></div>
<div class="graf--p" data-align="center" name="6bfe">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Acordar.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Acordo em mundo mais velho.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Estranhos sorrindo por nenhum motivo.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Nuvens de algodão doce no céu.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Brincando com as formas enquanto passam por mim.</i></i></i></i></div>
<i class="markup--em markup--p-em">
</i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em">Olhando para trás agora com olhos perfeitos.</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Se eu pudesse guardar esta visão.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Mas eles desaparecem.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Na pressa dos dias.</i></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i class="markup--em markup--p-em"><i class="markup--em markup--p-em">Uma outra vida está me chamando</i></i></div>
<i class="markup--em markup--p-em">
</i>
<br />
<div class="graf--p" name="ff70">
</div>
<div class="graf--p" name="ff70">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="ff70">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Estou enganado?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Como dizem, as pessoas não aprendem, as vezes nem pelo jeito difícil.</span></div>
<div class="graf--p" name="ff70">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Ou pelo menos, ninguém espera que a sociedade inteira vá mudar seus modos do dia para a noite.</span></div>
<div class="graf--p" name="ff70">
</div>
<div class="graf--p" name="ff70">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbXhJYB6xnYRYfe_N3Styx1GgSdmER6c_4jGCrX9x11GAqd3CtjdNn3dQHHzyPhvkpPYv80CWcu5Hm0aHHjbk0bdAfzCrTkju6S-ckZBKyXO7t7lG2UrjrYTg2HHcU2giWa-sMEwVD1I/s1600/Zankyou+no+Terror.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbXhJYB6xnYRYfe_N3Styx1GgSdmER6c_4jGCrX9x11GAqd3CtjdNn3dQHHzyPhvkpPYv80CWcu5Hm0aHHjbk0bdAfzCrTkju6S-ckZBKyXO7t7lG2UrjrYTg2HHcU2giWa-sMEwVD1I/s1600/Zankyou+no+Terror.jpeg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="graf--p" name="f13b">
<b class="markup--strong markup--p-strong"><i>Eles destruíram o mundo, e agora, como reconstruí-lo?</i></b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="graf--p" name="7af7">
</div>
<div class="graf--p" name="7af7">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">No fim das contas não havia muito o que aprender por aqui não é mesmo? Por melhor que sejam as músicas e tenham sido as possibilidades no início da série, os problemas permanecem existindo como escrevi no início.</span></div>
<div class="graf--p" name="0fd3">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="b954">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A mensagem final, se parece que existe alguma, é estúpida. A série inteira deu voltas e voltas para no fim nos deixar com o irrelevante e velado comentário de que “o governo — <i class="markup--em markup--p-em">japonês — </i>é de direita e possuiu um discurso nacionalista”. Não parece ter sido dito mais do que isso — <i class="markup--em markup--p-em">a parte dos americanos foi besteirol, esqueça. </i>Pois bem, o Japão é um país que convoca eleições para escolher seus governantes. Nas últimas eleições os japoneses elegeram um governo de direita com discurso nacionalista, <b class="markup--strong markup--p-strong">TODOS</b> os japoneses sabem disso, é assunto cotidiano nos últimos anos. Esse tipo de comentário é algo que uma série séria deveria expor na tela durante 10 segundos e seguir adiante. Se o Watanabe acredita que ele fez algum comentário aqui ele se coloca como um dos japoneses estúpidos de sua própria história.</span> <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E se o próprio autor cai nos erros que a história deveria abordar, não admira que não tenhamos nenhuma mensagem ou moral para discutir. Mesmo esperando algo de qualidade da Yoko Kanno suas músicas dessa vez superaram todas as minhas expectativas, comunica turbilhões, se ao menos o Watanabe fosse igualmente tocado… Mas isso é problema para os Japoneses resolverem, ao seu modo.</span></span></div>
<div class="graf--p" name="b954">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="graf--p" name="9f51">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Como? E o Shibazaki? Pff… não vou perder tempo com um personagem “pior” que a Five.</span></div>
<div class="graf--p" name="9f51">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="9f51">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhMjUGcsq1T2vkqj4iIQRCq_nU6yFFkbgzYS3i-F7j8R82-MR5c5tHfIDPnhDfQcyUNt_CXiKRy6EHcWOZZFVxxOXa3Nts1GUcc9G_9PIQQ0Emxn65EsMkY6v6lcexlX-kYAxKAYpfCK4/s1600/Kodachrome.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhMjUGcsq1T2vkqj4iIQRCq_nU6yFFkbgzYS3i-F7j8R82-MR5c5tHfIDPnhDfQcyUNt_CXiKRy6EHcWOZZFVxxOXa3Nts1GUcc9G_9PIQQ0Emxn65EsMkY6v6lcexlX-kYAxKAYpfCK4/s1600/Kodachrome.jpeg" height="400" width="265" /></a></div>
<div class="graf--p" name="fdc0">
<br /></div>
<div class="graf--p" name="fdc0">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">É como eu tentei exemplificar em algum ponto deste texto. É um produto, Zankyou no Terror é o que seria dos filmes Kodachrome II na era dos selfies. Você pode até comprar uma novíssima e moderníssima câmera Fuji X100T para fazer auto retratos com os amigos usando o filtro Classic Chrome. As cores podem ser um desbunde, e serão tão falsas quanto os seus sorrisos encenados. </span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-49173600193211377312013-06-03T21:22:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.348-02:00Mesquinho Vesper.5 Delirante; Gentil Proteus Sonhador.<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjptArEtAMpMabTv9IRml-ooa9Jl8p124iC4jl-iAdFqW6sVZt3zfrcC-hIEzhbyx8RZUcJ7Y78glZh3srGmRRHrHkSWgx8Ua_8NAIoYF6TSVePh2GObl_uepFa_Vkvaz8rssimPF7D5U7i/s1600/agm6b.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><i><span style="color: #666666;"><b>"Sai Nee"</b></span></i></td></tr>
</tbody></table>
<span id="goog_1099715052"></span><span id="goog_1099715053"></span><br />
Vez e outra, de tempos em tempos, surge aquela discussão sobre jogos serem arte.<br />
Sobre isso apenas digo que "jogo ser arte" é uma definição muito genérica. Arte "arte"? Que tipo de arte, de qual forma, quais características? Do que eu vou falar é de um daqueles "jogos" que se destacam e acabam servindo de exemplos para começar essas discussões.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Tem muita gente por ai fazendo jogos de todos os tipos. TODOS, os tipos.<br />
Eu como jogador casual acabo experimentando alguns desses jogos. Já escrevi por aqui (pelo menos no antigo Subete) sobre alguns desses jogos, Iji e <a href="http://raisefromyoursubete.blogspot.com/2012/05/estudo-to-moon-me-leve-para-lua-mas-nao.html">To the Moon</a>. Hoje senti a necessidade de escrever sobre mais um jogo, na verdade, dois jogos.<br />
<br />
<br />
Já faz alguns meses atrás, eu estava procurando algo interessante para experimentar, já que muitos "desses" jogos são mais um experimento, e entre um dos que achei interessante e escolhi estava um chamado "Vesper.5". <br />
Segundo o criador, ele queria fazer algo que envolvesse o tema "Ritual".<br />
A forma como Vesper.5 explora esse tema é "forçando" o jogador a criar uma rotina diária para jogá-lo.<br />
É um joguinho simples, onde você tem que atravessar um corredor até o final. Há alguns pouquíssimos elementos no cenário, que você pode tocar e ver uma imagem. O ponto é que você só pode fazer um único movimento por dia, você só pode dar um passo no jogo por dia, e são necessários no mínimo 100 dias para chegar ao final.<br />
Assim, é sugerido que o jogador crie a rotina onde ele vai dedicar 5 minutos do seu dia, no máximo, para dar o passo seguinte.<br />
<br />
Muito simples não é?<br />
Qual o propósito?<br />
Essa é a questão, o propósito é que o jogador crie o seu ritual e... só. Se tiver algo a mais, terá que descobrir no caminho, ou então no final, eu não sei, porque eu não cheguei ao final do jogo.<br />
<br />
No momento estou perto de chegar ao final de Vesper.5, já posso ver a linha de chegada, mas faz alguns dais que eu não "jogo" ele.<br />
Lá em cima eu disse que o jogo "força" o jogador a criar um ritual, e escolhi especifica a especialmente usar essa palavra para descrever. Infelizmente, Vesper.5 é um fracasso. Atingir seu pretenso objetivo depende exclusivamente do jogador, e não dele. O jogador tem que dar tudo pelo jogo, Vesper.5 não dá nada além criar essa situação onde o jogador é "forçado" a criar algo do nada para não sair no prejuízo.<br />
<br />
Como disse, faz alguns dias que não jogo Vesper.5, e tomei a decisão de não jogar mais.<br />
Estava na dúvida sobre essa decisão, algo tirou esse peso da consciência. Felizmente experimentei Proteus.<br />
<br />
Eu já tinha ouvido falar, ele é bem recente, enquanto estava pensando sobre abandonar Vesper.5 soube que ele estava disponível a alguns cliques de distância, então fui atrás dele e só encontrei coisa boa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNO1ClS7X4sn-zLcRssxXVDgUBoAoCplPvUxRqrYTOMU0a8DVyDSsebK-OjFFdYhtieSBnnCUYn4rzWnDg0FTF_ibMh_Uh0kaDoDKCKDkwJlyhEDJ7L7sJly4wk30sfAfHMbNx40c9AMO6/s640/proteus.jpeg" width="640" /></div>
<br />
Proteus tem um visual bem simples, todo pixelado, minimalista e colorido.<br />
É bonito e isso ajuda, mas não é por ser mais bonito que Vesper.5 que ele é imediatamente melhor. Pode ser mais carismático, mas não é nisso que eles se comparam e disputam.<br />
O objetivo do criador de Proteus foi criar um "Vídeo Sonho". Uma experiência que fosse semelhante a um sonho, e posso dizer que ele foi bem sucedido. Como um sonho, Proteus não tem objetivos, é aleatório, e só faz sentido se você quiser.<br />
Há alguns temas que o criar pegou como base para criar o jogo, que se passa em uma ilha gerada aleatoriamente. Os temas, ou tema, que ele escolheu foram as 4 estações. Enquanto você estiver na ilha você terá a oportunidade de ver representações das 4 estações. E só isso que pode ser dito de concreto do jogo.<br />
O que essas estações representam, é isso algo que você tem que dar uma resposta, mas somente se quiser.<br />
Ao contrário de Vesper.5 que dura tanto tempo Proteus é breve. Dura minutos, muito mais intensões do que o somatório de sensações provocadas pelos 100 dias de Vesper.5.<br />
<br />
Enquanto eu jogava Vesper.5 eu fui criando um diário sobre o jogo.<br />
A cada movimento eu salvava uma imagem da tela e escrevia o que achava. Não era muito, tudo se limitou a "todo movimento conta". A pegadinha eu fui perceber mais tarde é que, os movimentos não importam. Existem bifurcações durante o percurso, mas nenhuma te impede de ver nada. Desviam muito levemente o seu caminho, de modo que tendo um pouquinho de paciência você pode ir e voltar. Chegou em um ponto em que diante de uma bifurcação que parecia mais longa eu me dei conta que não importava qual caminho eu pegasse, daria no mesmo, eu não teria sentimento de deixar nada para trás.<br />
Essa foi a constatação mais chocante que fiz sobre Vesper.5, ele não provoca sentimentos.<br />
Pode ter algo fantástico lá no final, mas isso não muda que a experiência até lá foi vazia.<br />
<br />
Em Proteus foi muito diferente.<br />
A ilha é pequena, você consegue caminhar de uma ponta a outra em minutos. Mesmo assim eu olhava para os lados e não sabia para onde ir. Para qual direção ir? Qual direção ir primeiro? Eu queria ir para todas as direções ao mesmo tempo, não porque achava o cenário bonito, eu achava ele é interessante. Eu tinha INTERESSE em ver o que poderia ter ou não em cada centímetro daquele lugar. Parece ao mesmo tempo não ter nada e muito.<br />
Eu caminhava e na maior parte do tempo não encontrava nada, as vezes encontrava alguma pequena coisa, outras apenas tinha impressão de ter encontrado.<br />
A alma de Proteus é que ele não faz sentido, mas ele tenta se dar sentido junto com o jogador. Aquela ilha, aquele mundo, e cada pixel daquele lugar existe independente de você estar lá e o "jogo" expressa isso muito bem na forma como você vai parar lá e na forma como se despede de lá. Enquanto você está lá você tenta dar algum sentido para aquele lugar, e... isso é apenas uma impressão minha, algo que é talvez o maior mérito do jogo, "parece" que o jogo tenta dar um sentido para você.<br />
Você não faz parte aquilo, mas está lá.<br />
<br />
Ao contrário de Vesper.5 que é uma experiência extremamente egoísta, Proteus é cooperativo.<br />
Ele interage com você, te dá algo em troca por você estar lá. Eu sentia que o pouco que poderia fazer lá dava um pouco a mais de vida para aquela ilha, e ela me retribuía, de formas que não irei descrever ou explicar aqui. Essas explicações, para você leitor, não importam. O que importa foi a experiência e interação que eu tive com Proteus naqueles breves minutos, foi uma experiência espiritual.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmGalxJCrvp7RM5AUqFRH6y1IAPvfbBpZadyRz7332EpZqzU9gioQ2Mh4cw2i19KCHaKzExFEmpXSjN42zDm50dA0-ygFy5VvBjvuk8aLdE920Jc1Zqi_fTXl1T14q4nAn0ZMG7oTy5w3j/s1600/Dia+82.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmGalxJCrvp7RM5AUqFRH6y1IAPvfbBpZadyRz7332EpZqzU9gioQ2Mh4cw2i19KCHaKzExFEmpXSjN42zDm50dA0-ygFy5VvBjvuk8aLdE920Jc1Zqi_fTXl1T14q4nAn0ZMG7oTy5w3j/s640/Dia+82.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b><span style="color: #444444;">Fútil</span></b></i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Por esse motivo eu decide abandonar Vesper.5.<br />
Não havia ritual, ele era uma fraude, eu estava mentindo para eu mesmo e me enganando.<br />
Existem motivos para se realizar os ritos de um ritual, e objetivos para mantê-los. Ambos motivo e objetivo eram totalmente criações minhas para eu mesmo, Vesper.5 não tem nada a ver com nada. Vesper.5 pode ser completamente excluído que o ritual que eu estava tentando estabelecer continua inabalado.<br />
A experiência que eu tive com Proteus, as sensações e "realizações", é algo que depende d'eu E dele. O que eu experimentei não é possível sem Proteus, e o Proteus que eu experimentei não é possível sem eu.<br />
Juntos demos "vida" a algo muito particular e pessoal.<br />
<br />
Isso é algo único e precioso.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-80285404626517303892012-09-02T15:14:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.381-02:00Postagem aleatória #7 - Watashi na Casca de Noz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk5Qv7eqMo07b5Gfv9Y5DmSLBytmFMx7KA3wHBZ-70Lf6XfnzRJeqbrWk3HGNo4ilV2CZHnnR-e8tE9NetOztFJkgtyi55uCBdoi8EmUSswz6_XAUz9PD-oXceBwA8zkExQTY-k2qVpQSw/s640/3JOO8.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: large;">EU ESTAVA ERRADO!</span></b></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: black;">Primeiro leia o que <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/08/postagem-aleatoria-6-como-esse-texto.html">eu escrevi na postagem anterior</a> sobre o episódio #8 e #9.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Leu?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Agora joga tudo fora e leia o comentário do Tarcísio.</div><a name='more'></a><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><span style="color: black;"></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span style="color: black;"><i>Vienna Teng - <a href="http://soundcloud.com/mysteriousbluebox/vienna-teng-in-another-life">In Another Life</a></i></span></div><span style="color: black;"></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: black;"><br /></span></div><span style="color: black;"></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: black;">Quando eu postei aquele vídeo de Matrix, nele em um momento eu disse: "Infelizmente a totalidade de Jinrui escapa 'até' da minha compreensão... Bons animes são para serem assistidos".</span></div><span style="color: black;"></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: black;">Essa frase nunca se provou mais verdadeira do que agora.</span></div><span style="color: black;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Por mais que eu escreve e escreve sobre cada episódio aqui, por mais que eu me esforce ainda mais em escrever do que me esforçava no início, a quantidade de conteúdo e interpretação que sou capaz de trazer até vocês no Subete é limitada. Sempre vai faltar algo, algo que eu não vi na hora, algo que eu não sou capaz de ver. Você mesmo tem que assistir para poder ver tudo que eu deixo escapar, e ver coisas que só vocês são capazes de ver.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Na última postagem (e na anterior também) eu comentei brevemente sobre vários detalhes aqui e ali no episódio que eu percebi e achei interessante comentar porque vi que muitos não tinham notado. Se teve gente que não percebeu que o episódio ficou "ensolarado" quando os episódios começaram, naturalmente teria espectador/leitor que não perceberia que o Ringo Kid é o Avô da Watashi até que alguém dissesse.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Eu acabei me concentrado mais nisso e em referências, como a do Tarô (via Lobita) e a do Magritte do que nas minhas interpretações pessoais, porque elas estavam confusas. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Um dos motivos de eu estar escrevendo menos e até com dificuldades é porque Jinrui é muito exigente. Quando ele te pega e você começa a pensar não consegue mais parar, e depois de 8 semanas isso se torna algo desgastante. Este é também mais um pouco para convencer quem tem interesse na série a assistir desde já. Vocês não apenas vão perder as discussões se formando e os bons bate papos que a série proporciona, vocês não vão dar conta. Impossível maratonar essa série, é um desserviço, não vai ter anta graça e você não vai conseguir digerir tudo, as perguntas e respostas vão se acumular e atropelar. É indispensável a pausa de uma semana entre um episódio e outro, em alguns casos você pode até precisar de mais tempo para extrair mais do episódio, porque sempre tem algo a mais que você não percebeu. E além da sua interpretação pessoal, tem a intenção do autor, e agora eu volto ao início desse parágrafo...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Nas postagens anteriores, pelos motivos que escrevi acima, eu "interpretei menos" dos episódios, porém eu tinha que colocar um pouco da minha interpretação aqui já que as postagens perderiam o sentido do contrário. Por isso na postagem anterior eu citei o lado "conto de fadas" do arco dos loops.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Não era a minha melhor interpretação, quanto mais a mais verdadeira, apenas pensei naquilo em algum momento, não vi mais ninguém por aí comentar e concluí que seria bacana trazer esse pensamento para cá para ver o que pensariam.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Acabou que ficou mal escrito, mesmo que eu não me arrependa de ter escrito. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">A relação emocional entre a Watashi e o Assistente é algo que me interessa, uma relação que ao mesmo tempo parece pura e inocente, profunda e forte, que curiosamente surgiu em parte de "pensamentos impuros da Watashi". A relação dos dois é um dos pontos altos da série, a Watashi por si só é uma das grandes protagonistas dos animes que temos visto nos últimos anos, uma conta-parte a altura do seu xará Watashi de Yojohan Shiwa Taikei, uma personagem realmente interessante, com personalidade, esperta, malandra... e o Assistente sempre tão calado, espirituoso, homem de ação, tão diferente de tantos menininhos de anime escandalosos e fracos da cabeça. E aqui chegamos no ponto onde eu estava enganado...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Meias interpretações a parte, o leitor Tarcísio fez o dever de casa e nos brindou com uma belíssima interpretação do Arco dos Loops, sem rodeiros, de forma clara e precisa.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Vou colar aqui o comentário dele se me permite tomar essa liberdade:</div><blockquote class="tr_bq"><div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em !important; padding: 0px !important;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que eu acho importante em Jinrui é nunca perder de vista a ideia de "decadência". Jinrui fala quase nada em coisas positivas e durante todo o tempo dispara críticas pra todos os lados. Por isso não consigo ver a relação entre Watashi e Assistente como "amor", "reconhecimento", ou o que seja. Como a Juliana falou, é uma crítica à uniformização e à construção da personalidade com base no que os outros dizem.</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em !important; padding: 0px !important;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O personagem central é o Assistente e não Watashi. Ele estaria fazendo uma jornada de autoconhecimento, que aqui é genialmente invertida por um autoconhecimento baseado em opiniões alheias. E autoconhecimento (sobretudo na perspectiva oriental) sempre foi encarado como "olhar para dentro de si mesmo" e não para os demais. Ou seja, invertemos valores profundos e tão caros ao ser humano.</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em !important; padding: 0px !important;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assistente é resultado das opiniões da Watashi. E pior, antes ele era pró-ativo e mais autônomo, mas simplesmente teve sua capacidade de fala (instrumento de comunicação e ação) reduzida ou cortada e todos os seus impulsos reprimidos. Antes ele era voltado ao mundo, tanto que em dado momento ignora a Watashi para ir atrás de outra mulher. Agora é só um calado inofensivo que serve exclusivamente a Watashi. Acho que em nenhum momento a Watashi é necessariamente uma heroína nesta história, o que se constata desde a cena da caça ao frango no episódio 1.</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em !important; padding: 0px !important;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E de alguma forma este arco me lembrou muito do filme "Enigma de Kaspar Hauser".</span></div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Não é fantástico?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Felizmente fico muito contente de ver isso, por mais que eu esteja esgotado de pensar sobre Jinrui, vem um leitor e me recompensa com um comentário brilhante desses. Sério, parabéns para você Tarcísio e a todos vocês leitores. Poder discutir em um nível tão alto e agradável nos comentários é tão bom quanto a própria série.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Então, mais uma vez eu peço encarecidamente, você leitor que está passando por aqui de bobeira: ASSISTA JINRUI, COMECE A ASSISTIR HOJE MESMO!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Pelo seu próprio bem e divertimento, não perca essa oportunidade. E preste atenção, não estou falando para você assistir só para depois voltar aqui no Subete, nada disso, muito pelo contrário. Essas postagens aqui no Subete são apenas uma leve consequência de assistir a série, essas postagens existem por Jinrui, não o contrário.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">E agora vamos aos comentários do episódio #9, de forma surpreendente talvez o melhor e mais impressionante episódio até agora. Talvez até um clássico instantâneo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Quando eu vi que a Watashi iria se isolar em uma ilha e que teria que sobreviver lá com as fadas, não demorou eu percebi o que iria acontecer. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIOK5Bi6-Fn48eNw2Z0amzvlpvzwHPOGve5BrY9LSY_hdSpKX5ANWUx2h7yRzu1cqkgJ1AD_IwaVuM-LgP72OFg9Fz4b5mGvLDPelOBYqAqqyiDtQwqxsvX45IZj4T-ul6ZqTfiddmYrJP/s1600/P%C3%A1scoa+ilha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIOK5Bi6-Fn48eNw2Z0amzvlpvzwHPOGve5BrY9LSY_hdSpKX5ANWUx2h7yRzu1cqkgJ1AD_IwaVuM-LgP72OFg9Fz4b5mGvLDPelOBYqAqqyiDtQwqxsvX45IZj4T-ul6ZqTfiddmYrJP/s1600/P%C3%A1scoa+ilha.jpg" /></a></div><blockquote class="tr_bq">"ILHA DE PÁSCOA!</blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">E não é que o episódio fez questão escancarar a referência no momento oportuno?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Vocês devem conhecer o local. A Ilha de Páscoa é uma ilha no pacífico que faz parte da Polinésia e pertence ao Chile. É a ilha dos famosos Moais. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Seu nome original é Rapa Nui, "Ilha Grande", também sendo conhecida por outros nomes como "Umbigo do Mundo" e "Olhos Fixos no Céu" (I WANT TO BELIEVE!). Seu nome ocidental se deve a chegado do navegador Jacob Roggeven à ilha em 5 de Abril de 1722, um domingo de páscoa. Ela foi colonizada provavelmente ainda na pré-histórica nas navegações mais loucas que já aconteceram na história da humanidade. Em algum momento asiáticos do leste e da Indonésia pegaram suas canoas e rumaram em direção leste. Eles provavelmente sabiam que haveria terra, onde não faziam ideia, mas meteram a proa no mar assim mesmo. Doidos. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Graças a essa coragem e ousadia as ilhas da Polinésia são habitadas, entre elas a Ilha de Páscoa (isso só aconteceu pouco mais de 1000 anos atrás, estima-se), que é a mais famosa por vários motivos, sendo o principal deles como não poderia deixar de ser os Moais.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Por que eles foram construídos?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Muito se estudou isso. Em uma ilha minúscula, com poucos recursos, por que o povo local que o construiu se deu a tanto trabalho ao ponto de extinguir a civilização que haviam construído, porque sim, havia uma pequena civilização ali naquela ilhota que ruiu antes da chegada dos ocidentais para registrem a história da ilha. Como é um mistério, logo surgiram várias teorias doidas, principalmente aquela velha história que se repete com o egípcios e qualquer outro povo ameríndio quando o "estudioso" é um europeu ou norte americano...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Pois é... como aqueles povos ignorantes poderiam ter construído maravilhas maiores e mais precisas do que os europeus... claro que não foram eles, foram os alienígenas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Agora para para pensar que é um membro da evoluída e superior cultura ocidental que vem com essas conclusões brilhantes e convincentes. Quem é o povo ignorante nessa história? Toscos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfk5ubV-VLIXLeq9qXcCit29iHPanwjxPiVLXV5WnmI0WMMbypGWhVFpuqJe_SlCpcChJCKro_j76GeF-I9YVjl6iF643sVc-OXdAGyYH_r6PDDTbQ4_h-aANA76p803TeMdXDfhyCflqh/s1600/homemmodernoocidental.jpg" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Uma pausa totalmente aleatória, nada a ver com a postagem: "THIS IS A WONDERFUL WORLD!"</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="413" src="http://www.youtube.com/embed/VAg3qLkLPLU?rel=0" width="550"></iframe> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Pronto, fim do momento aleatório.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Voltando a "Jinrui wa Suitai Shimashita, Uma História do Apogeu e Queda das Civilizações Humanas"...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Talvez seja redundante aqui descrever e explicar o processo já que é tudo tão claro. Este foi um daqueles episódios brilhantes que você só precisa sentar e assistir, como um bom conto com uma mensagem e moral.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYAaIQ5hdhQkVaGAu-VYB_-iP2pX400h19Zu_3xPY-byfWmIEOGVU9gxacbf3Ad_q9EN4a5_j1F7aCsotwL77A9_NhCxnEqqhcMzlGDPg4UOL5-wChEfwamnd4NjXbwG3u38qWlVuKeRxw/s1600/132290399182.jpg" /></div><br />O Moai aparecer no episódio não foi apenas um pequeno detalhe ou referência, o episódio se passar em uma ilha igualmente não. Quem assistiu sabendo da suposta história conhecida da Ilha de Páscoa assistiu com um pouquinho mais de atenção procurando confirmar algumas suspeitas. Foi o meu caso.<br />A comunidade científica não estuda a Ilha de Páscoa apenas por curiosidade arqueológica, vai muito além disso. Estudar a Ilha de Páscoa e a civilização que viveu lá é uma experiência do mesmo tipo da que foi feita nesse episódio de Jinrui, permite olhar mais de perto uma sociedade para estudar como ela se desenvolve, como ela evolui e como eventualmente fracassa.<br />No caso da A Ilha de Páscoa ela era habitada sim por uma única civilização, mas não por um grupo unido. O povo que habitava a ilha era dividido em dois grupos (briga de família no início da colonização?). Obras de "Mana" à parte, esses dois grupos eram rivais e competiam pelos recursos da ilha. Não sabemos se raças alienígenas visitam o nosso planeta, todavia temos certeza de que parte da função dos Moais era puramente "decorativa". Servia como um símbolo de poder e ostentação de uma família e grupo, fazendo com que o outro grupo construísse mais Moais em resposta, criando um ciclo vicioso que levou ao esgotamento dos recursos da ilha, principalmente árvores. A Ilha de Páscoa quase não tem árvores embora deveria ter muitas. Para construir os Moais feitos de pedras vulcânicas do vulcão da ilha e depois carregá-los até o local onde eram agrupados geralmente em fileiras de cinco era necessário usar ferramentas de madeira, a tecnologia disponível no local naquela época, consequentemente levando a derrubada contínua das árvores. Só pararam de erguê-los quando as árvores acabaram.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhnj3o6qjUQfUCHr2vsWn_RaG_GVKFmt__L2a6JSCfYyFJehVUZByeGH_-yYzUvdJvalQV61sAMayAbOnYfpLy-jfCE0Z9koG-jLp1ThGoWuasGIt1vxNp-pQdQogHbI0b4sdEAeauQT_k/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.14_%5B2012.09.01_14.23.08%5D.jpg" width="640" /></div><br />Jinrui faz questão de apontar sem equívocos esse fato, veja que os Moais aparecem justamente perto de grandes troncos cortados.<br /><br />De forma reduzida a Ilha de Páscoa nos dá o retrato completo da história de uma civilização, desde a chegada de seus primeiros habitantes, como eles se adaptaram, como se organizaram, como se dividiram, como predaram, e como sucumbiram. O mesmo acontece de forma igual por todo o planeta, povos que se estabelecem em um local, começam a extrair recursos da natureza, surgem divergências e dois povos competem pelos recursos, até que eles escasseiam, os dois povos começam a se matar pelos escassos recursos até que ou um ou outro, ou os dois se extinguem.<br /><br /><div style="text-align: right;">Pearl Jam - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=D_AbA--r5AY">Do the Evolution</a> </div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLMH6EuAmJ7h_pYVqwczILed-x-50nN0na98xRBhifs9FCvjUTxJhYWGHK6oZ_Hcca3X_OfY4jT5f6Lqr859JuUT1ubMbKHKTWk4h2KDjJ2gNeGhKH9uD7b2rEsWFe6QEvBAJIZU14Hfb8/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_07.02_%5B2012.09.02_13.42.20%5D.jpg" width="640" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgquxxql8cztCTSNh1GNcEeNzSIyeknn7Z6FFnW4YWyFms-NHh2fuEMRn6-_Yox-CApQPcKPLqV-MI6XleHkf6BQGajnwb78qcNthmQCZwnxTtZm2aBS1wkIXJKoCz7SAakXILikkIm06Fw/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.47_%5B2012.09.02_11.58.58%5D.jpg" width="640" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1EFyKloMqvH59LNwrOpgGx4Oi1YEC9KX2MythVGKy4ca-NSMXSPTLfCWHjeFdVatHqe1Z8_KZqs3rqNjkcHp5A-M8Z-MD5nEaoWH3_jao53yFaqERA8UZhmH2aM5ZwN_VPTwncqYzZFEX/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_13.38_%5B2012.09.02_13.41.28%5D.jpg" width="640" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimXHXkLCOesD8p2H7_kLgREJugfl2wKlpDiL9CVdYLgIsCX3VCukn2OrfXAqTfceQtC8yGjTWGJJ8gupa0OpFZ7oLcB097KCjx3FRxYMVFUhmNYhR65RjO8aTQJlpNDNnKzQpA_piuiOWN/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_13.17_%5B2012.09.02_11.59.35%5D.jpg" width="640" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimL0D7gChTHX5ZCrtxSla67yKHPrM6ChF22YvjrLtKLN-sfT1v5Dju04QD21cAhUoJiL5Y8UuAIcA0k9vuQnC4KiawawTbW7-2Zii0t9K_0oy0ozfjGfigTIqAiXhuC5Ft2N_xjDw3goCM/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_16.04_%5B2012.09.02_13.40.52%5D.jpg" width="640" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitaSzy9BNb_n7-vywI-8gZqQJgWN1GB2zdMBZH5aQa_zv0us8Hk_PyMeb-mj8jvw1DubvxFjmJBh3IjjW7275NC8hC9ov2v9eX_Y9jrcHRPRtGl-KhbFQIttFvdOPua7g78AEJ_0ctt5Oa/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_16.34_%5B2012.09.02_13.41.02%5D.jpg" width="640" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTvkAMkjVG7BXpHUP5ajr5Ld42uPmGH2a_-MpruT3P-lKv3eTyXmiYVfeiQp_3m9Oc8yV7yGIM7bKPMb3McFqSYqamjSy33B4oESF67lHVEXXASGJKBBiGRubqs1FMDpfl78F4QTbdzPaI/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_17.24_%5B2012.09.02_13.41.12%5D.jpg" width="640" /></div><br />Aquela imagem da usina despejando lixo logo antes da era da fartura é bacana de notar como nada é criado, apenas transformado. Usa-se o que a terra nos dá para criar os bens de que precisamos, e nesse processo é gerado lixo. O alerta vermelho da produção começa quando vem a necessidade de reciclar o lixo, triste.<br /><br />E veja que essa gana de se destacar e se mostrar melhor que os outros não é nova, é algo que sempre existiu, é algo do próprio ser humano.<br />É algo que sempre aconteceu assim, está acontecendo assim, e sempre vai acontecer assim.<br /><br />Tirando as "filha da putagens" (guerra e cinismo) Jinrui #9 deu uma aula sobre isso passo a passo.<br />Cada dia retrata e explica uma etapa.<br />Mais do que ver como cada dia mostra uma etapa da evolução daquela sociedade, o que acho mais interessante notar é como tudo é voltado ao conforto. Há controvérsias sobre o que impulsiona o avanço tecnológico das sociedades, existindo a teoria de que um ambiente hostil é o que faz as pessoas se moverem para superar problemas acabando por criar tecnologias novas que se acumulam com o tempo, o que teria acontecido com a Europa, de poucas frutas e clima frio. A América tropical não passou pelo mesmo progresso pela fartura de alimentos, como não precisavam racionar e construir não desenvolveram matemática, alguns índios da amazônia até mesmo tem uma deficiência cerebral que os impede de fazer cálculos. Mas isso é teoria...<br />Acredito que igualmente a necessidade, um grande motivador do progresso científico é o conforto do comodismo. Mais do que suprir uma necessidade, as pessoas querem uma vida mais confortável. Esse episódio de Jinrui retratou bem isso. No primeiro dia as fadas cuidaram das necessidades básicas, banheiro e cama confortável. Qual o problema de a Watashi "cagar no mato"? Nenhum, o vaso sanitário não era necessário ali, realmente necessário, questão de vida ou morte não era, mas ela queria "preservar a dignidade dela" e assim começou.<br />A verdade é que o homem é apenas mais um animal qualquer que consegue sobreviver muito bem largado na natureza. Só evoluímos pelo conforto mesmo, e assim foi no País da Falha que as fadas construíram, tudo pelo conforto da sua Rainha.<br /><br />Isso eu deixo para vocês mesmos verem, não vou narrar tudo que acontece no episódio, apenas comentar.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfbDT6hIpgupXbLYBb7OA3se8_4Yv55hoGRC6fQkBu0pVvOU13K3ExKpU8Qzpf9xShZQuTdFV5Q20YI5DtlW8-KlTQ7VE0GYT_BM58e-QKPdcMS2o7Zar9D2f4sionTE1KCop747oSzTa8/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_22.56_%5B2012.09.02_10.51.05%5D.jpg" width="640" /></div><br />Algo que eu devo comentar é que esse episódio é como uma versão estendida da animação de encerramento. Isso também já foi comentado por aqui e ali, como aquela animação mostra a Watashi representando a humanidade engatinhando e sendo auxiliada pelas fadas que lhe dá tecnologia e conhecimento em troca de doces e diversão. Em algum momento a fartura é tanta que acaba gerando escassez, as fadas somem e a civilização desmorona.<br />Foi exatamente o que aconteceu nesse episódio, e a ausência do clipe de abertura além de ser desnecessária nesse caso também mostra que a série encerrou uma fase. Faltam mais três episódios para acabar. Teremos mais um arco de dois episódios e um episódios isolado, ou um único arco de três episódios, que esperamos vai ser sobre as fadas?<br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>KAMISAMA-DESU</b></span><br /><br />E no 7° dia ela descansou...<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYOL01Qrbfv3yqmk1zKRabulF05vY_z5EKkbH6u-_KeuTBaHloJ8C50BgnhR8fiZ4dMSB6DkaHEU4-0sR5qwowby70rPtCF1Xu6SvWen7hhtVT58nfCJQ1SrGZE70JgRew-AgE1rihwO48/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_17.40_%5B2012.09.02_11.07.32%5D.jpg" width="640" /></div><br />Em certo momento, as fadas incapazes de fazer doces conseguem chegar a uma planta que dá doces.<br />Engraçado a Watashi dizer que pôde voltar a fazer doces apenas pelo prazer de fazer, quando se chegou em uma época em que fazê-los não era mais necessário. Ócio criativo?<br /><br />Eu sempre pensei que os doces tinham um papel metafórico relativo a felicidade. Os doces, porque eles são importantes para as fadas, e porquê as fadas não conseguem fazer doces é um elemento da história que ainda deverá ser explicado (ou não) mas independente de qual seja o motivo é certo que tem seu valor simbólico, tem que ter, como quase tudo mais nessa série carrega um pouco de simbolismo em seu diálogo com o público.<br /><br />Então os doces na minha opinião representam a felicidade para as fadas, a felicidade a qual todos corremos atrás, porque não podemos fabricá-la ela própria, precisamos conquistar.<br />Como esse simbolismo funciona aqui nesse episódio? O que eu pensei foi que o momento em que a fada consegue uma planta que dá doces representa o início do declínio da sociedade de determinada civilização. É o momento em que a comunidade atinge um tal ponto de estabilidade que não é mais preciso correr atrás da felicidade, é possível obtê-la facilmente em seu ambiente, seja através de bem estar, seja através de bens proporcionados pela abundância da época. A felicade literamente dá em árvores.<br />Só que quando isso acontece as pessoas diminuem o ritmo e para toda o trabalho que levou aquele grau de evolução, fazendo com que a civilização estagne, mais preocupada em desfrutar da felicidade conquistada do que cuidar de preservá-la. Surgem as comemorações, o desejo de deixar uma marca para a posteridade da felicidade que se conquistou e então começa o declínio... O resultado final é o que vimos no primeiro episódio onde as garotas não sabiam como fazer nada, nem como nada funcionava, mesmo coisas básicas. Apesar de ser um exagero da situação hoje existe muita coisa básica que nós não sabemos mais como funciona.<br /><br /><br />Essa trajetória da civilização retratada aqui não abordou apenas o lado social, embora tenha deixado de lado o político, ela também tirou uma casquinha do aspecto religioso, entretanto apenas como uma referência bíblica.<br />Durante 7 dias as fadas criaram e a ilha prosperou. No sétimo dia criaram a planta transgênica que dá doces, e a partir daí pararam de criar coisas novas e foi ladeira abaixo pelos próximos 7 dias, 5 deles de dilúvio. É claramente uma referência bíblica.<br /><br /><a href="http://www.subeteanimes.com/2012/08/postagem-aleatoria-3-o-episodio-da.html">No episódio 5 eu vi algo parecido que até comentei por aqui.</a><br />Foi quando as fadas entregaram para a Watashi, depois de se despedir (hohohoho, "eu vou mas eu volto", assinado jesus), um livro e uma aliança.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5lSXvb7owhdZr-P7bGJyuCBjyOW9cRkC4OX06DXA0qxZTJmccRi40aaHeBWq4z2cYuDbqZbGk4jFyjO1dMt16f7FafWeDo1TcZ9sKTvSq58dsrrN454He8wLudaCOKGy4C4tbtcmlWaSp/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_06.58_%5B2012.08.12_11.34.22%5D.jpg" width="640" /></div><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">A CRIAÇÃO DE DEUS</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYNWPKSpWqynVBAExkFpY3imzV5jfjh5Vki-XIbChztGzZjWeDsSbevbVq4ruxW1TwX2mn3rMIcV_kDzu4OIf0Fx3Eqg8ggWsjZ2uXtdYt07diDH93Ih1s3Fy7qaiAofkU68iYOX7KdMXb/s640/7001criacao.jpg" width="640" /></div><br />Na mesma lista de itens para inventar está listado as religiões.<br />Sim, as religiões são inventadas, alguém tem que em algum momento criar suas regras, seja por inspiração de um fato ou uma ideia. Elas não aparecem sozinhas.<br /><br />Sobre a religião citada no anime, ele não fala de nenhuma em particular, e não pense em nenhuma atual.<br />A religião citada é/são as religiões antigas e primitivas. Religião foi algo necessário.<br /><br /><blockquote class="tr_bq"><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Medo da fome, de animais, de doenças, da morte e mais uma infinidade. Como o conceito de causa e efeito era mal desenvolvido nesses seres primitivos, eles atribuíam causas sobrenaturais a todos os fenômenos naturais. Como o ser humano era capaz de manipular a matéria e criar artefatos, ele calculou que o mundo era uma espécie de artefato criado por um outro ser ou seres maiores que ele, mas análogo a si próprio. E atribuiu as desgraças e felicidades que lhes aconteciam a esses seres."</span></i></blockquote><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><blockquote class="tr_bq"><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Logo alguns perceberam que esses deuses e demônios podiam ser usados de modo lucrativo. Através deles o povo podia ser levado à obediência. Mães e pais começaram a propagar esse tipo de crença e a gerar demônios aos montes, afinal, é mais fácil controlar uma criança pelo medo do que pela razão. Tanto que, até hoje, existem mais demônios que deuses. A criança ficava mais fácil de ser manipulada se tivesse medo do bicho papão e de todos os tipos de monstros que pudessem imaginar."</span></i></blockquote><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><blockquote class="tr_bq"><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Quando um líder administrava mal sua tribo, logo achava um demônio ou deus que “estava” atrapalhando seus planos. E pedia aos sacerdotes que aplacassem a ira do mesmo. Afinal, eles não podiam admitir que eram incompetentes. Tudo deveria ser causado por deuses ou demônios. Não existiam causas naturais."</span></i></blockquote>Trechos do artigo "A Criação de Deus" de José Moreira Silva.<br /><br class="Apple-interchange-newline" /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">UM RECADO PARA O JAPÃO</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI4v7HcJSFnQEKvKcXnUAWD2e-lwYrlrSUBQQNQxxDv9OYMGa-b6DUTzqPBcSLjU6wi3vm8BPtuMQkRlLPhu9DCp3MlM95Wtuvsc8qON4xR4QAK2I_rq-_LwYgo6dy-DqNHZWboMcSh3oT/s1600/268310-kazhirai2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI4v7HcJSFnQEKvKcXnUAWD2e-lwYrlrSUBQQNQxxDv9OYMGa-b6DUTzqPBcSLjU6wi3vm8BPtuMQkRlLPhu9DCp3MlM95Wtuvsc8qON4xR4QAK2I_rq-_LwYgo6dy-DqNHZWboMcSh3oT/s1600/268310-kazhirai2.jpg" /></a></div><br />Muitos observam que enquanto que muitas críticas que Jinrui faz são universais, mesmo essas também são direceionadas para o japão, o que é até natural já que a série tem origem japonesa.<br />Pensando nesse episódio e qual crítica ele faria para o Japão eu entendo esse recado.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Pato Fu - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=NuUWzNolFhw">Made in Japan</a></i></div><br />O Japão já foi visto como o país do futuro. Talvez para alguns hoje ainda seja e parece, mas para os adolescentes talvez essa visão de país futurista seja um pouco diferente de quem tem mais de 25 anos. Nos anos 1980 o Japão teve um boom impressionante, no início dos anos 1990 parecia mesmo algo futurista pois além de ter uma tecnologia muito avançada os outros países pareciam arcaicos, o que era verdade. Hoje a diferença diminui mas o que mais mudou mesmo foi que o Japão pouco avançou.<br />O Japão pode ainda ter seus problemas mas não deixa de ser um país rico e moderno, que conseguiu esse sucesso através de muito esforço. Foi merecido, só que chegou em um ponto em que se acomodaram, ou isso ou o sistema deles se tornou ultrapassado e pouco competitivo.<br />A industria japonesa hoje está quase falida ou não encanta mais. Quem brilha no momento são os coreanos.<br />O que aconteceu com o Japão? Por que ficou para trás?<br />A marca japonesa mais famosa por aqui é a Sony, e ela não era só referência de video game, antes disso ela já era uma gigante da tecnologia, referência dos eletrônicos. Hoje é só uma marca cara que parece não valer o preço que cobra. E não vale mesmo, por mais que sua tecnologia seja boa, por exemplo no caso da Sony ela faça boas TV, o preço cobrado não compensa. A concorrência faz TV tão boas ou até melhores por um preço menor. Recentemente a Sony vendeu suas fábricas de painéis para a Samsung já qeu comprava muitos painéis dela e os que fazia era mais caros, não compensava manter. Isso aconteceu porque ela ficou para trás, inovou menos, e não apenas no caso dela foi arrogante. A qualidade e nome que ela conquistou acreditou que fosse suficiente para satisfazer o consumidor, e não era, era necessário continuar agradando.<br />Sabia que o mercado de celulares do Japão é dominado pela Apple e Samsung, duas empresas estrangeiras em um país tão nacionalista quanto o Japão? É porque as fabricantes locais não deram bola, se acharam melhores, fizeram pouco caso do iPhone inclusive muitas operadores levaram anos para começar a vender o aparelho. Só agora os celulares das fabricantes japonesas estão correndo atrás de todas as outras, porque eles acham que estavam certos, tinham o melhor produto e o que o consumir precisava.<br /><br />Comodismo.<br /><br />Eles chegaram em um patamar tão grande que acreditavam que não precisavam progredir mais. Chegaram no seu apogeu e caíram. Apesar de a situação ter suas particularidades a fórmula é a mesma, comodismo e arrogância.<br />É bom ver que Jinrui está sendo reconhecido no Japão, a Watashi até está entre as primeiras das protagonistas preferidas da temporada pelos japoneses, uma figura atípica nessas pesquisas. Falta saber se estão realmente recendo as mensagens que a série carrega e se não fazer alguma coisa sobre isso.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>EUTANÁSIA</b></span><br /><br />Era realmente necessário abandonar a ilha, mas o apego ao que construíram até o final é grande demais para permitir isso, e que cortada da fada.<br />Mesmo estando errado é difícil abandonar o erro, afinal o erro foi ocasionado pelo apreço por bens, é extremamente doloroso se desfazer deles.<br /><div style="text-align: right;"><em style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: small; font-style: normal; line-height: 16px;">Sacco e Vanzetti - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=gcgYwTnBIIQ">Here's to You</a></em></div><br /><br /><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI6DXPkwuWokmL-JyVTg2c-Lxh_ZWzU7aFRLO-PYOHDSA0TWSnBMa8u_oogBjymCt8icbiaTTSju00DVQ9bXo_efQv5eRzxv_wOi4RstXGz-_5FeSXPDZgGI4Uvw7Bu4bhXoqG4ZInZX6A/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_20.33_%5B2012.09.02_13.58.49%5D.jpg" style="text-align: center;" width="640" /><br />Quando uma civilização considera que chegou ao apogeu é porque ela não sente mais falta de nada, está satisfeita com o que já conquistou e se acomoda, vai só desperdiçando com obras que em nada acrescentam.<br />Monumentos e celebração ao próprio sucesso é uma grande burrice. O sucesso só foi atingido e estabelecido com o domínio e uso inteligente do ambiente. Monumentos para celebrar esse sucesso é um esbanjamento que por definição é um desperdício de recursos. Ao mesmo tempo em que chegam ao apogeu começam a fazer tudo ao contrário e errado que contraria esse nível de evolução.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>PADRÃO-OURO</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWn4sq_BU3vMHU2sRRjcMkrvnJ2HVVT5hVrYw3MbdCMJZXBzFRNfX9RrIL78fW8veTHUkCGadXpNY11UK3wtb4bOs38WLMGqZFVBwmZvbBkFHpnNO_oNIfN3Q9M70PgcVj39ZbSWwfhJmZ/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.29_%5B2012.09.02_11.59.49%5D.jpg" width="640" /></div><br />Não lembra uma montanha de ouro?<br />A riqueza de um país costumava ser medida pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o-ouro">quantidade de ouro</a> que ele tinha em seu cofre central.<br />Por vários motivos ele funcionou em paralelo com outros padrões de valores, como o da Prata, foi revisado, e abandonado, embora os país ainda façam reservas de ouro que ao contrário de de crédito é uma riqueza real e que nunca desvaloriza.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><b><span style="font-size: x-large;">ESCOLA PARA VENCEDORES</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixy4SHYyc3HCuiOh1xE7P0x98xBjeEHPF4SO5iFW5WbWz9nypyCAl2n5_eWv10gLcj4HGlJKm8CvRg1-2eT1j2Li-sY3tpdsfEIzSyo0bGMeg3R3ovqv6Fgm3EiwSza-vsyDoOfydBBIFQ/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_02.28_%5B2012.09.02_14.03.21%5D.jpg" width="640" /></div></span><br /><blockquote class="tr_bq"><span style="color: black;">"<b>Você parece um vermelho falando</b>."</span></blockquote><span style="color: black;">Me faz pensar no que se ensina nas escolas.<br />Dizem que você é formado para se tornar um membro produtivo da sociedade. Pelo que parece se ensina a conquistar o máximo para você, não encontrar seu lugar na sociedade e contribuir para ela.<br /><br class="Apple-interchange-newline" /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>COMPLICANDO DESNECESSARIAMENTE</b></span><br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNvSz0WRbRQUjR83zJBnpjc6sZfN8Uubsg-WBZMjvQ33t07bYrE0909BemMp0gnC9HRRNpVm75bcu_5gC8P8cLGxKH5BD75_4PPmAdL2EWYc1OCKKETs80-hE3wC_Kb1otq8OoRYF-4Lug/s640/Rubenvent.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br />Na lista de "itens para inventar" é citado uma Máquina de Roldberg.<br />Esse nome vem do cartunista estadunidense Rude Roldberg que inventava essas mágicas, engenhosas, complexas, redundantes, ultrajantes, para fazer as tarefas mais simples. Ele mesmo criou um cartão postal retratando a ele e suas invencionices, batizado e compilado em um livro de nome "Professor Barrica e o guardanapo de funcionamento automático".<br /><br />Me faz pensar que a "necessidade não é a mãe da invenção", que ela é apenas a madrasta.<br />E como nós nos distraímos com a tecnologia que temos e fazemos coisas de que não precismos só porque é divertido, bem algo que as fadas fariam.<br /></span><br /><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br /></span></div><span style="color: black;"></span><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="309" src="http://www.youtube.com/embed/dFWHbRApS3c?rel=0" width="550"></iframe><span style="color: black;"> </span></div><span style="color: black;"><b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b><b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b><b><span style="font-size: x-large;">LOUCA ATÉ QUE SE PROVE E CONTRÁRIO!</span></b><br /><div style="text-align: right;"><i><br /></i><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmxOThVCDZAd9CK_OApSiy2vQb4gewa3JC_pYNzY77d8PPyNqZmEcLjsnJbUqdnxpQhzS1D3uVgk3kBeyOIY3uuYERaBqZ7t9yFoZGX0pO5LZ9P-aZLUVQbDlElmaogtItcuQvyXNxzDsP/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_14.53_%5B2012.09.02_11.57.55%5D.jpg" width="640" /></div><div style="text-align: left;"><i><br /></i></div><i>dEUS - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=TuaHvkAA5ng">Include me Out</a></i></div><br />A loucura da Watashi pode não ser algo necessariamente natural e espontâneo, pode ser uma consequência do ambiente em que ela vivia, o que acaba até funcionando melhor no contexto de Jinrui.<br />Não é a pessoa que é louca, é o ambiente que a enlouquece.<br /><br />Entrando no modo de procurar justificativas para as nossas teorias, vamos voltar a cena inicial...<br />Uma fada chega na escola e é vítima de bullying, e claramente não é recente, é uma agressão recorrente. Obviamente se admitimos que por mais que as fadas sejam reais elas são um fruto da mente da Watashi e representam a própria, assumimos que essa fada representa a Watashi, e essa cena representa algo que ocorreu com ela. Em seguida o Avô manda ela tirar férias com as fadas que estão muito estressadas. Interpretamos isso como o Avô mandando a neta que está sendo judiada, uma criança estressada, para um acampamento de férias.<br />Vamos voltar ainda mais, para antes da abertura. A Watashi se descobre naufragada e encalhada na ilha, e dá por falta da fada que estava sendo agredida na escola. Ela se afogou... sai de cena a fada que é a representação da Watashi para dar lugar a ela própria. E justificando o naufrágio, e se a Watashi se perdeu nesse "acampamento", ou pelo menos se afastou das outras crianças para ficar sozinha em seu mundo particular?<br /><br />Posteriormente no final do episódio a Watashi é encontrada pelo Avô e pelo assistente e mente sobre o que aconteceu e que foi culpa dela. Essa é uma atitude adulta ou infantil?<br />Já vimos várias vezes na série adultos mentirem e esconderem o que fizeram de errado, só que filosoficamente assumir a sua culpa é uma atitude adulta, enquanto que tentar fugir dela e não admitir sua culpa é uma atitude infantil. A Watashi sempre tenta fugir da responsabilidade pelas coisas que faz de errado, foi o que vimos a série inteira.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Cowboy Bebop - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=u1hogvKag80">Poor Faye</a></i></div><br />Podemos assumir que ela é uma criança? Porque toda aquela situação que ocorreu na ilha é conveniente para ela, um sonho infantil.<br />Uma terra onde todos a agradam, todos vivem para agradar a ela a rainha. Ela vive apenas para ser feliz e ser paparicada, tudo que é exigido dela é que pose como algo belo e puro, tudo que ela faz agrada e gera sorrisos. A felicidade do mundo gira em torno de doces... e quando tudo está perfeito é que começa a dar errado.<br />Quando uma criança tem muitos doces na mão ela não sabe o que fazer com eles, fica perdida.<br />Quando tudo está bom ela se acomoda e não se preocupa com nada, e quando consequentemente os privilégios começam a ir embora ela não sabe o que fazer, acaba fazendo arte, tenta esconder sua culpa.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>"Life" É UMA MERDA...</b></span><br /><br /><br /><center style="background-color: white; border: 0px; font-family: Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15.600000381469727px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://knowyourmeme.com/photos/363293" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #9f1c27; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><img src="http://i2.kym-cdn.com/photos/images/original/000/363/293/e2b.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; max-height: 1000px !important; max-width: 500px !important; min-height: 10px !important; min-width: 10px !important; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; visibility: visible !important;" /></a></center><br /><div style="text-align: right;"><i>Seinfield - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=uVqBzP0xdKk">Soup Nazzi</a></i></div><br />A cena do início é uma reprodução de uma cena do dorama Life, do mangá original de Suenobu Keiko.<br />É um clássico e a cena se tornou um meme.<br />A história é sobre uma aluna que é vitima de bullying na escola. Logo todos estão contra ele, abertamente, e fazem questão de fazer os maiores absurdos possíveis para ver até onde a protagonista que resolveu enfrentar a todos é capaz de ir.<br /><br />Isso só coloca mais lenha na fogueira da teoria de grande parte do que vemos em Jinrui ser coisa da cabeça da Watashi.<br />De todo modo, ainda não temos um episódio sobre ela, talvez o próximo episódio de daqui a pouco seja sobre ela, quem sabe. Na abertura ela aparece na escola com as amigas, ou assim parece. Teremos um episódio no passado (mais um flashback...) mostrando a Watashi no colégio, ou melhor dizendo na faculdade, com essas amigas e sofrendo abusos? Ou talvez praticando abusos.</span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_DAI4BG0g7vOVmy3IKpyjhnQNjQ7RXqjGhw3Di-9maFu7DUnlVsXU_j2FDMu6lboMuZN-08b9KSEOpzOCq0rf-P3wJHHI_cfnTqTDA8KRy6aAUsTITNUe9kkSJ3OLmWAvA9VbPCj43h2R/s1600/12196708.jpg" /></div><br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>O MALDITO GOOGLE E SEU CHOROME...</b></span><br /><br />Sério, eu passo mais tempo aqui brigando com essa porra de blogger do que escrevendo.<br />Cada dia pior, pra quê tanto lixo no editor? De onde saem essas tags absurdas? Quem programa essa merda de sistema merece de verdade levar uma surra.<br />Para vocês terem noção, eu evitei mexer no html e deixar para fazer isso só no final, só que chegou em um momento em que eu tentava visualizar como estava ficando e ele acusava erro em alguma tag. Como? O próprio sistema se confundiu com as tags malucas e desnecessárias que usa.<br />Lixo.<br />E sim, eu uso o Chorome atualizado só para escrever aqui no Subete.<br />Opera eterno....<br /><br /><br />De todo modo...<br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>SNAKE IS BACK ON "FOX"!</b></span><br /><span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span><iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="309" src="http://www.youtube.com/embed/L5IVOs5Pxh8?rel=0" width="550"></iframe><span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span><br /><br />E esse é só um prólogo para Metal Gear Solid 5!<br /><br /><br />Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-62009806734367108232012-08-26T15:32:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.355-02:00Postagem aleatória #6 - Como esse texto foi acabar parando "naquele" assunto? Eu ein...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9LevYC6FEy9uL0xmdmbg-fYQf62XarzwOaSqEt0bDORHbglBuxNmZ2mlMxOE4ahoZ2mNd28JfOtPU__W4YVjRXkMH-WiSxGNzIsUJw6JdaCfA4QbEEO_bhaNEbuzw5VKtsbu0TRkLWiHV/s1600/7a25b580e4e411e1be6a12313820455d_7.jpg" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br /><a name='more'></a><div style="color: black;">Pessoal, eu realmente não estou com vontade de escrever essa postagem, por vários motivos. Em primeiro lugar vem motivo nenhum, eu até gostaria de comentar algumas coisas, mas não escrever sobre tudo.<br />Essas postagens são muito descompromissadas, apenas comentários pessoais, é bacana ver que as pessoas gostam de ler e comentar, mas se eu me sentir obrigado a escrever parece que o texto saí forçado.<br />E por último esse episódio não tem muito o que comentar. Quando eu assisti a ele eu fiquei com a impressão que se não fosse pelo tempo do episódio esses dois últimos deveriam ser uma coisa só. Não são dois episódios que formam um arco, é um arco de um episódio, conseguem entender? Só foi dividido em dois porque 22 minutos é pouco para mostrar a história toda.<br /><br />Engraçado, eu resolvi começar a escrever esse texto explicando porque eu não queria escrever ele, faz tempo que estou tentando escrever e os dedos não se mexem. Escrevi que tinha desistido e olha eu aqui escrevendo em ritmo normal novamente.<br />Então vou aproveitar o embalo e ir até onde der.<br /><br /><div style="text-align: right;">Youjohan Shinwa Taikei - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=_fuL7xWEcgM"></a><a href="http://www.youtube.com/watch?v=lMQK5MbIb1E">Kami-sama no Iu Tōri</a><span class="st"></span></div><br />Esse episódio foi fácil de entender, reiniciou e continuou com os loops temporais só que agora com os comentários da Watashi para tornar mais fácil de entender. Ela mesma foi percebendo que algo estava acontecendo de errado e foi tentando entender. Por isso não vou criar nenhuma linha de tempo aqui.<br />Algo que esse episódio faz lembrar é o Agosto Infinito de Haruhi. Alguns dizem que ele deveria ter sido assim como foi esse arco de Jinrui, mais curto, com as diferenças mais aparentes para não diluir o impacto. Por um lado tem razão, por outro não. Em Agosto Infinito o objetivo era causar desespero com as repetições sem fim. Não era para você notar as diferenças ou falta delas nos episódios, não era para resolver nenhum enigma em particular (no caso o Kyon tinha que mostrar para a Haruhi que estavam satisfeitos com aquelas férias, a Haruhi só estava causando o loop por achar que os outros não estavam se divertindo tanto quanto ela). O Agosto Infinito tinha por objetivo validar o que a Nagato fez no filme, passar a sensação de desespero, desesperança e tédio mortal e revolta que ela sentiu. Sem o Agosto Infinito em todos os seus oito episódios o filme perderia força.<br /><br />Voltando a Jinrui, é importante comentar aqui sobre qual tipo de viagem no tempo e paradoxos ele aborda.<br />Em histórias de viagens no tempo sempre existem paradoxos. Aquela sensação de que o presente só existe graças aos eventos que você protagonizou no passado, que foi sua volta que te colocou onde você está lá na frente. Isso é normal devido a continuidade do tempo, nessas histórias o tempo é contínuo (Continuum Temporal<span id="taw" style="margin-right: 0;"></span>) desde que você ande dentro dos limites da sua linha temporal original. As pequenas mudanças são absorvidas por essa linha temporal, ela se adapta dinamicamente. De Volta para o Futuro é uma história assim, os personagens provocam pequenas mudanças na linha temporal, mas todas são pequenas demais para criar um universo paralelo onde você fique deslocado quando volta para o presente, as maiores mudanças acabam sendo circunstanciais. Eventos são alterados em vetores que não mudam o resultado final, é isso que permite que o pai do Marthy ainda tenha uma relação com o Biff, ela apenas muda em termos ao invés de cada um viver em um canto separado como se não se conhecesse.<br /><br />Junrui é aparentemente uma história desse tipo, ou uma variação dela, mas na prática ele explora um tipo específico de viagem temporal e paradoxo temporal, é o chamado "Boothstrap Paradox". Não sei se tem tradução para isso, então vou chamar de "Paradoxo de Condição Inicial".<br /><br /><div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUpZ42ciFFGlplZY2ngt-I1RsySgoc7hnSqXEdTknoTP1H_II2IPBWUFRSku2i2oENUmQVrqTq6bFtMVklwmonKOyItU9lJbOgptDg8M_WdSOA8D_DZwoUami2IdK31q2qsR7LA6Bzd5Z/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_17.28_%5B2012.08.26_15.02.25%5D.jpg" width="640" /></div><br /><br />O ponto central da viagem temporal de Jinrui é o relógio solar (óbveo).<br />Ele é um objetivo que pode ou não existir naquele universo. É difícil de determinar se ele sempre existiu ou se foi criado e adicionado lá. Para quem não percebeu, o "Garoto Maça" era o Avô da Watashi, o relógio que o Ringo Kid roubou da Watashi é o mesmo que ela ganhou do Avô. Como ele disse no episódio anterior ele "ganhou" aquele relógio de uma moça na juventude, e essa moça pode ou não ser a Watashi, poderia ter sido originalmente outra, entretanto quando a Watashi voltou no tempo com o relógio ela tomou o lugar dessa moça, que acabou devolvendo o relógio para o Avô.<br /><br />Um Paradoxo de Condição Inicial é assim, é um paradoxo temporal criado pela adição de um objetivo em determinado ponto do tempo que pode ou não existir, como ele existia e não existia ao mesmo tempo lá na floresta. Algumas Watashi tinham o relógio, outras não porque o Ringo Kid já o tinha roubado em um loop anterior, e assim ele se foi daqueles loops, ao mesmo tempo que o relógio foi com ele e permaneceu na floresta.<br />Um paradoxo desencadeado no passado por um objeto que só foi criado no futuro.<br />Esse paradoxo tem outra consequência, ao invés de apenas uma cadeia de eventos que é originada devido a presença de um objetivo em determinado cenário, as condições de determinado cenário podem sustentar a criação de um objeto. E essa é a chave para entender o que aconteceu com o Assistente no episódio, porque pra mim é claro, ele foi criado pelos paradoxos que ocorreram ali.<br />Quando as fadas davam para a comer Watashi a banana, eles tiravam ela da linha temporal e a enviavam de volta para o passado, só que como elas disseram aquele dispositivo tinha defeitos. As vezes a banana enviava ela muito de volta para o passado, tanto que tiveram que consertar a banana fazendo vários modelos e dar para ela voltar para o tempo certo. Os cachorros acabavam surgindo dali, sempre que tinha um loop um cachorro era criado como um paradoxo, e por favor não peça que eu explique como isso funciona, é doideira.<br />O ponto importante é perceber que esses paradoxos permitem que um objeto ou ser vivo seja criado ou adicionado a linha temporal. A Watashi estava atrás do Assistente, o objetivo dela era encontrar ele, e como ele ainda não existia de forma concreta ela ficou vagando e presa aos loops até que ele fosse materializado.<br /><br /><div style="text-align: right;">Cooking with dog - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=bcJlmhoYNfI">Omurice</a></div><br />Como era o Assistente original? Se ele existia nunca saberemos.<br />O Avô deu uma descrição bem enfeitada da aparência dele, sendo que na verdade ele provavelmente nunca viu o garoto. A doutora dá uma descrição da personalidade dele, do perfil psicológico dele, mas na verdade ela também não fazia ideia do que se passava na mente dele. Nenhuma das duas descrições era confiável.<br />Qualquer que fosse a identidade correta dele a Watashi não se importava muito com ela, ela não queria conhecer ele a princípio como ela mesma afirmou. Com o passar do tempo imaginando como ele seria ela começou a mudar de ideia. Primeiro ela pensou nas descrições do Avô, baseadas em Hércules, grande e forte e não gostou dessa descrição, ou pelo menos parte dela. Aquela forma era exagerada mas ainda assim tinha seus pontos positivos, como a atitude heroica. Acredito que o Avô visualizou aquela imagem não como uma fantasia de menino pura e simples, tendo apenas força física e não moral. Ele queria que o Assistente fosse alguém forte para proteger a neta, porque "é assim que homens devem ser". Tanto é que a Watashi gostou dessa parte, de ter alguém confiável ao lado dela que em um momento de necessidade seria capaz de tomar a frente e a proteger como nós vimos ele fazer no arco anterior.<br />Posteriormente quando encontrou a doutora a Watashi passou pela mesma reflexão. Ficou chocada com a história dele e com os "traumas" que sofreu, mas conseguiu tirar algo de bom dali. O Garoto Maça não tem a personalidade oposta ao do Assistente? Ao comparar essas duas personalidades opostas a Watashi concluiu que o jeito fechado e calado do Assistente tinha seus pontos bons, evitando falar coisas desnecessárias e desagradáveis, falando quando fosse necessário e algo relevante. Também ele seria gentil e educado.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAB5HdqLCHa1o7eI8o6jzyKR_Mwg-iFdAEbBrdzieR2VJkM3tNIYI4m9ENKMxQdusQhGDYyYRGzP9t7yPF6KW-PJFCtRoVbAH1_4DoGjFvdkYY2JQgSWGSW3q0miyIKgGWxOLhnuRCzltg/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_13.13_%5B2012.08.26_13.47.41%5D.jpg" width="640" /></div> <br />Do Garoto Maça a Watashi tirou o corpo.<br />No fundo ela gostou em partes de ser abusada. Não necessariamente abusada, claro, isso ela detestou. O que ela gostou foi do estímulo sexual. Fossem aqueles estímulos despertados de forma menos invasiva e contra a vontade ela não ficaria irritada, e estimulada ouvindo comentários sobre o próprio corpo ela começou a reparar no corpo dele também. E gostou.<br />As Watashis todas se encontrando na floresta para conversar, trocar opiniões e principalmente cozinhar é algo que vejo como bastante simbólico para a criação do Assistente. Elas estavam trocando uma "receita" de Assistente e "cozinhando" ele. Elas juntaram todas aquelas impressões físicas e psicológicas dele e o colocaram no forno. <br /><br />O Assistente como o conhecemos é um paradoxo de condição inicial, não é atoa que ele responde a dúvida da Watashi e do Avô sobre o que é o cachorro enquanto está com o mesmo no colo. "Um paradogso", e ele também é um.<br /><br />Eu não sempre digo que o cara é foda, que o cara é bom?<br />Quem mais pode dizer que sabe de onde veio?<br />Ele sabe de onde veio, porque veio, um paradogso consciente.<br /><br /><div style="text-align: right;">Nazo no Kanojo X - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=NposQszUhAk">Koi no Orchestra</a></div><br />Mas o que mais me chamou atenção nesse arco foi que ele é como um conto de fadas (sem ironias).<br />Anteriormente eu tinha comentado sobre como seria a relação entre a Watashi e o Assistente. Eles se dão muito bem juntos, e agora eu percebo que eles se amam. A Watashi não fazia ideia de como ele seria, e pensando nisso começou a fantasia como ela gostaria que ele fosse, o que quer dizer que ela começou a fantasiar com ele ser alguém de quem ela gostaria.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikgmlA9tEKmPpQfyV4gD3zCU9rAuhyphenhyphenJ_qAQWMz16w7eQUedkwwsXGXuibIxybvajMRkoBLXeHj3mxzBafFSO5dk7SAD_ByQAzrelT2TOOOIVS45ndN9StVOFPvQJdbpSp4Qw7IUvF0q7V6/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_19.56_%5B2012.08.26_14.54.50%5D.jpg" width="640" /></div> <br />Aquela história dele ter sido criado sozinho em uma vila isolada fez ela sentir que gostaria de dar a ele o calor humano que nunca conheceu e começou a desejar encontrar ele logo para poder fazer isso. Ela começou a ter a ideia de ser uma pessoa que pudesse amar ele, de fazer ele se sentir amado. E no final o Assistente não se tornou exatamente tudo que ela mais desejava? Tenho a impressão de que ele tem consciência disso e gosta dela igualmente, não é atoa que só ela consegue entender o que ele quer dizer mesmo sem nenhuma palavra. Não seria uma ligação sentimental mais profunda, puro amor?<br />Isso que escrevi é algo bastante idealizado, sei, mas que parece parece sim. <br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Assinatura em Branco</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIxo0XXKjJFmOp6UBNvlXey1TA-EF52vSHrTYBVwKb6LNIOpgdNVhjvMjgBQGJuQDnuMxcHKW7Q2s5PND3obpsV3EzS3hyphenhyphen8A0He5jm_zM2PTXI29ZTsipYcAbLxxnKIhitY7ykF7cv8gbo/s1600/tumblr_lbsbbklvFS1qeuwzdo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIxo0XXKjJFmOp6UBNvlXey1TA-EF52vSHrTYBVwKb6LNIOpgdNVhjvMjgBQGJuQDnuMxcHKW7Q2s5PND3obpsV3EzS3hyphenhyphen8A0He5jm_zM2PTXI29ZTsipYcAbLxxnKIhitY7ykF7cv8gbo/s1600/tumblr_lbsbbklvFS1qeuwzdo1_500.jpg" /></a></div><br /><div style="text-align: right;">Youjohan Shinwa Taikei - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=_fuL7xWEcgM"><span class="st">Maigoinu to Ame no Beat</span></a></div><br />Na postagem anterior eu comentei sobre a floresta ser como o reino das fadas clássico. Se isso faz sentido você decide, mas algo a mais aqui é um certo simbolismo (quantos simbolismos temos nessa história? Se é que temos algum...) com esse conceito todo de paradogsos temporais.<br /><br />Perceberam que a Watashi ficava "vendo" o Assistente correr pela floresta?<br />No início ele corria na forma do Hércules, e ela ficava imaginando se ele seria mesmo algo semelhante aquilo. Conforme o tempo foi passando, ela foi conhecendo novas descrições sobre ele de ouvir da Doutora, não por acaso sobre características não visíveis, essa visão dele correndo pela floresta foi se transformando e ficando cada vez mais visível.<br />Lembrando que também temos uma visão do cachorro caminhando pela floresta, aparentemente seguindo a Watashi.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu2PWFXLx_HnwEq0lkhFjJvOdeS5EDERZz1GjyNHqwubrVVonCx-DH7qPiQnqrk2iTKFUqpoT3uYxSDNoxxVcwCy4TKlyqrV5tZIyDtt3HBbEbRqj2XskfIcEskcUDgTpnerFq1yVaWlaN/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_09.56_%5B2012.08.26_13.36.31%5D.jpg" width="640" /></div><br />Veja que essa imagem reproduz o quadro acima, de mesmo nome que o subtítulo que eu coloquei nessa parte do texto do pintor surrealista René Magritte.<br />Magritte tem uma citação que é: "coisas visíveis sempre escondem outras coisas visíveis".<br />Citação essa que baila com uma de O Pequeno Príncipe: "o mais importante é o invisível".<br />O Assistente é o invisível que a Watashi concebeu, e mais, a citação completa de O Pequeno Príncipe é "Os olho são cegos, você precisa ver com o seu coração", que por mais que seja uma referência forçada minha (se a Watashi pode "inventar" eu também posso), não foi dessa forma que ela concebeu ele? Com o coração?<br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">A Fruta Pecaminosa</span></b><br /><br />Um detalhe que eu achei bem curioso e sacana é o apelido do Avô criança, "O Garoto Maçã".<br />Todos sabem do simbolismo da maçã como fruto proibido, então ele ser bem taradinho é uma brincadeira bastante óbvia.<br />Devo reforçar sobre tudo que reparem que a maçã não é necessariamente proibida, na história o ato de comê-la que era proibida, o peso que ela carregava era o do conhecimento. Quando Adão e Eva comeram a maçã (tudo simbolicamente, ok?) eles passaram a prestar atenção no que estava em volta deles e a refletir sobre o que viam. Não é que eles fossem cegos, eles apenas aceitavam tudo o que viam da forma que viam, não refletiam e interpretavam. Com o contato com o Ringo Kid a Watashi passou por essa mesma reflexão. Ok, o abuso dele foi ruim, mas depois pensando melhor ela refletiu nas sensações que sentiu no corpo, e refletiu sobre o corpo dele também. Foi meio que um despertar sexual.<br />Como o Ringo Kid disso, "é divertido".<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF4Y9qXNHOB-KqoO8sdbvDLfbEF1cAdHCghsU0-rENoSzCu0vIAK6RSYRfZXIbkDfEt4JMVhtBTg_M69GqrlVij3P-rJPtynOqPTaeZ-lhEV7NUruW0DopcH4kFdZsJlecHHyJk2TQG3MV/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.28_%5B2012.08.26_14.03.24%5D.jpg" width="640" /></div><br />O Ringo Kid até dá uma maçã para a Watashi, e no final as Watashis na floresta dizem que naquele momento ela pode ter uma melhor opinião sobre quem ela quer que o Assistente seja depois de "conhecer melhor o mundo".<br />Se ela pensasse sobre o Assistente de forma totalmente "pura" seria uma opinião menos madura. Antes de ela experimentar da própria sexualidade ela pode ter a impressão errônea de que é algo ruim, como criança que faz cara feia quando vê um casal se beijando porque é nojento. <br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">O Cachorro</span></b><br /><br />Bem, o cachorro é e não é o Assistente.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNlqN-u74geTM9zqS5uzPdl04Mhid1_YlhdFHvZLaIy1_1p50w9lFi13LJGRtcHLMVnUPPNSlTV306NQmRJkGSlP86GrUi0OHZ-M2dfDkDRnr2f7GIsy5q4BB03stFruUIXXGdBTiBYJSo/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.12_%5B2012.08.26_13.50.17%5D.jpg" width="640" /></div> <br />Uma dos motivos pelos quais eu pensava e queria acreditar que o Assistente era aquele cachorro é porque casa com a ideia de o cachorro ser um companheiro fiel do homem, um "assistente".<br />Minha conclusão no final é que a ambas as respostas são válidas, ele é e ao mesmo tempo não é. Talvez o ponto importante e relevante é que grande parte do Assistente é aqueles cachorros, porque você veja, nesses loops a Watashi também refletiu sobre quem ela era em "uma viajem de autodescoberta" segundo palavras próprias. Essa viagem era dela e do Assistente. Muitos questionam a Watashi não se reconhecer na floresta, mas ela se reconhece sim, e olhando para cada uma delas ela sabe os que está pensando, porque ela se conhece. No final quando todas as Watashi perguntam para ela se a Watashi já entendeu como é o Assistente elas dizem que ela sabe a resposta, insinuando que sabiam e não precisavam dizer para ela.<br />O Assistente antes de ganhar forma ele já vivia no cachorro, e também queria saber como ele era e como deveria ser, até por essa coisa de cachorro ser companheiro do homem, ele queria ser o melhor companheiro possível da Watashi. Por isso que ele está sempre lá observando. Quando o Ring Kid se despede e a Watashi reflete que ele poderia ser diferente o cachorro está lá naquele momento observando tudo. A Watashi até fala isso no final, que a sua personalidade é desenvolvida junto com a dos outros, se ele nunca conviveu com ninguém ele não tinha como ter personalidade, daí os loops, tantos deles, ajudaram a formar uma opinião sobre o que é uma personalidade e qual era a dele.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK-hWcD42V0N4FNWBQGpf5XJDniAifxlpruSFGaAnCbC29oZ3n8LBSRrHjx-45NJI2kOWj0lYoKOEpofB3qmUVmGQvEfsP9-MAMXCpzZCs1PLsosTDXH5io_06sHAGJJoE3cFkoVr5tdQ2/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.13_%5B2012.08.26_13.49.45%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK-hWcD42V0N4FNWBQGpf5XJDniAifxlpruSFGaAnCbC29oZ3n8LBSRrHjx-45NJI2kOWj0lYoKOEpofB3qmUVmGQvEfsP9-MAMXCpzZCs1PLsosTDXH5io_06sHAGJJoE3cFkoVr5tdQ2/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+08+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.13_%5B2012.08.26_13.49.45%5D.jpg" width="640" /></a></div><br />Além de observar a Watashi também vimos que ele aproveitou bastante para passear pela vila e provavelmente deve ter observado as outras pessoas por lá.<br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">Pistoleiro</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL1t_lUTr3a-u-Ugk1ZPYNCXIay7Cb1ERvS2FKaYqa655EzCJkXvEBA_FLKwxj8Kuqh9RBp98qymmloYlgeMorFm3NKYEFI3kr-FU9CCqSIrYG-7hj5YR93cXYGDJaPsSGPOmBXfbhUmjO/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_09.39_%5B2012.08.26_14.06.12%5D.jpg" width="640" /></div><br />Já se perguntaram porque que a ONU tem tantas armas em suas paredes.<br />Talvez isso seja só mais uma dica da identidade do Ringo Kid. É também uma referência ao Velho Oeste Americano.<br />O Ringo Kid diz que antes ele usava o nome de "Doc Holliday". Este foi um famoso pistoleiro e amigo do xerife Wyatt Earp. Apesar de ser um dos pistoleiros mais mortais ele era o que se pode considerar um bom moço, então dá para entender que o Ringo Kid não via tanta graça em ser ele, escolhendo mudar para um dos maiores desafetosde Holliday, o Johnny Ringo. Porque ser bandido vadio que atira sem motivo é mais divertido.<br />Como era de se esperar ele não é muito cavalheiro com as mulheres, mas com o passar dos anos foi ficando mais comportado até voltar a ser Doc Holliday, o Avô que conhecemos. Perceba o Avô polindo as armas no escritório, ele ainda ama elas mesmo depois de tantos anos, e Doc Holliday era meio intelectual. O Avô também não é um doutor?<br />A relação está completa.<br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">Shotacon</span></b><br /><br />E a Doutora?<br />Parece que ela também é alguma forma de paradogso, ela parece ser o cachorro que tomou forma humana no início do episódio anterior, só que no caso no final ela deixou de existir.<br />E... quem acha que ensinou o Ringo Kid a procriar na teoria e na prática?</div><br /><br />Unknownnoreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-83336140373380921822012-08-20T17:25:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.384-02:00Tsukihime - O pior do melhor do Type Moon<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtccUEWG2L9M3GomFOU_USkbo4H-nU_yfDzgELbJHC3XJjDVngDsakBylZobDIKZMDtZYcrrnOn7roabZFut1pgghAmCMuZGUoGTnKZNVDp2BiwT53PH9Lg4AARafnzfOH79ghkk1SQ4jo/s1600/corrente_reviews.jpg" /></div>
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<div style="color: black;">
"Quem foi o miserável?!"<br />
Foi esse o meu primeiro pensamento quando soube que me indicaram Tsukihime para assistir nesse <a href="http://genkidama.com.br/anikenkai/corrente-de-reviews/">não tão grande assim evento da blogsfera animística</a>. Logo comecei a suspeitar de algumas pessoas que poderiam saber desse meu ponto fraco e aprontar essa brincadeira de péssimo gosto, porque eu odeio Type Moon, deu "tetesto" as filosofias dos animes do Type Moon e já tinha assistido Tsukihime anos atrás e não fiquei nem um pouco satisfeito em ter que assistir novamente.<br />
Até pedi para trocar de anime, mas a outra indicação do miserável era tão ridícula... achei melhor aproveitar a oportunidade de falar mal de Tsukihime.<br />
<br />
Não vou esconder que eu não gosto, não quero gostar e ninguém vai me obrigar a gostar de Tsukihime, já formei e revisei minha opinião sobre isso, mas pelo menos tentei encontrar algo bom aqui nesse texto.<br />
Se você quer minha palavra final é essa, se já conhece a série nem precisa ler, fique com o link do<a href="http://www.elfenliedbrasil.com/"> Elfen Lied Brasil</a> para ler o texto da Beta Chitandinha Blood sobre Hataraki Man que eu indiquei para ela.</div>
<a href="http://www.blogger.com/null" name="more"></a><br />
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<div style="color: black;">
Devo admitir.<br />
É REALMENTE uma pena que Tsukihime seja uma história da Type-Moon, apesar de que nisso também tem seu lado bom por um determinado detalhe, e mais ainda que tenha sido animado logo pela deplorável JC Staff. Nem eu sou hater de negar que aqui tem uma premissa bastante interessante, ou pelo menos uma que me interessou.<br />
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Resumindo, Tsukihime se passa naquele mundo típico do Type-Moon, que segundo dizem é um mesmo mundo compartilhado pelas outras histórias, como se fossem realidades alternativas, no qual existem entidades sobrenaturais, demônios, bruxas... Os deabos em questão na história são a Arcueid, que seria uma vampira muito poderosa e um ser chamado Roa que se apossa de corpos para poder viver eternamente. Arcueid está caçando o Roa para matá-lo, ela vem fazendo isso a muito tempo, e nos dias atuais enquanto ela caminha por uma cidade japonesa em busca do Roa acaba sendo morta ao acaso pelo colegial Shiki.<br />
O Shiki estava apenas sentado de boa em uma praça quando de repente viu a Arcueid passar na frente dele e tal visão despertou algo que fez com que inconscientemente matasse a ela. Ele simplesmente pulou de onde estava sentado, tirou um canivete do bolso e a matou. Como é que ele conseguiu matar uma suposta vampira tão poderosa e de forma tão fácil literalmente transformando ela em um massa disforme de carne cortada em pedaços bem pequenos com apenas um canivete?<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><b>"</b>I have a secret that i didn't told you<b>"</b>...</span></blockquote>
<br />
Assistir a Tsukihime hoje em dia tendo assistido Fate/Stay Night e Fate/Zero é uma experiência interessante, pois é como ver o protótipo de uma forma de se contar uma história, aquele mesmo estilo que vemos de uma forma mais refinada em Fate Stay/Night e Zero. Tudo começou ali, acho que se chama Nasu o criador desse universo, que na por mais que fosse um iniciante e lhe faltasse qualidades mais técnicas já deixava transparecer suas qualidades tão destacadas. Entretanto se quiserem saber mais sobre isso recomendo irem no Fórum do Subete e procurar o Shiokazu e amigos, aquilo lá é um antro da Type-Moon.<br />
Então dito isso, na medida em que vi as qualidades da Type-Moon se apresentando em forma mais pura eu posso dizer que gostei. Infelizmente depois de assistir Tsukihime essa segunda vez fica novamente claro o porquê d'eu não gostar, d'eu não concordar com as histórias da Type-Moon, uma constatação agravada e reforçada pela adaptação monótona do JC Staff.<br />
<br />
<br />
Sabe, como eu disse desde o início desse texto eu não queria gostar de Tsuhikime, e não gostei mesmo, mas enquanto assistia por eu não lembrar mais dos acontecimentos haviam momentos em que eu queria gostar, momentos em que eu chegava a torcer para Tsukihime ficar bom. Por mais que eu não goste de tudo e de todos os envolvidos nessa série, uma boa história desperdiçada é sempre algo a se lamentar.<br />
O primeiro episódio de Tsuhikime é excelente, excelente mesmo, e isso engana o espectador com a falsa promessa de uma série que vá seguir o mesmo tom e coerência ao longo de seus episódios.<br />
<br />
Como Tsukihime é bastante simples e os elogios serão pontuais, vou dividir essa crítica em três partes, os três grandes problemas da série:<br />
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<span style="font-size: x-large;">Hype Moon</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWgVSEuFZuGu4SXDms84r7HIVuKLhg1p19omr1TpVI7QHbNUQAqZvZP8Ed3BzOfvWExUJsGFttbDeeppI__wuLEhI4FduDCobgXF4pv8-q4IX6ePXgwPPgUt14pUhy2i8GD4SGS1Biku_m/s1600/akiha_tohno%2520tsukihime.jpg" /></div>
<br />
Como acima mencionado, o primeiro episódio é muito bom.<br />
Fazer picadinho da Arcueid foi apenas um curioso detalhe naquele dia da vida do Shiki.<br />
A muitos anos ele morava com os tios, e naquele mesmo dia ele saiu da casa deles pela última vez para ir a escola, tenso por se mudar naquela tarde para sua nova velha casa junto com a sua irmã Akiha que a muito não vê. Mesmo para o Shiki que tem todo aquele jeito quieto, caladão e introspectivo, o climão pesado na casa da família é tão bizarro que ele fica desconfortável ao ponto de dar saidinhas durante a noite e em uma dessas ele se depara com a Arcueid que voltou dos mortos toda sorridente para cima dele.<br />
<br />
A forma como o episódio é apresentado é perfeita, ele apresenta todos os personagens e a interação de todos eles é precisamente calculada de acordo com quem eles são, o que eles querem, e principalmente o que eles escondem.<br />
Desde o início sabemos que o Shiki não é alguém normal, ele tem a habilidade de ver linhas por sobre tudo que se cortadas destroem qualquer objeto ou ser vivo. Sabemos que ele ganhou esse poder em circunstâncias não esclarecidas e isso faz com que o silêncio na casa dos Tohno grite ensurdecedoramente para afastar a todos de seus mistérios.<br />
Na escola o Shiki está aparentemente sendo vigiado por uma mulher chamada Ciel que obviamente hipnotizou ele para crer que a conhece transformando essas cenas na escola em um grande show de ilusionismo que se você não prestar atenção não irá perceber.<br />
E temos a Arcueid que inesperadamente não tenta dar o troco por tê-la matado.<br />
Tudo isso é muito bem apresentado de forma subjetiva, ninguém fala demais, você recebe todas as informações importantes subjetivamente, justamente por perceber o cuidado de todos em não entregarem seus segredos.<br />
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Quando a Arcueid aborda o Shiki é apenas para pedir ajuda dele para caçar e matar o Roa, já que ele tem aquele poder tão oportuno que talvez possa matar a alma do Roa de uma vez impedindo que ele reencarne novamente e também por ter uma dívida por tê-la matado sem motivos.<br />
A partir daí Tsukihime se mostra que não é uma história de ação, não é uma história de caçar o monstro da semana e sua extrema seriedade começa a fazer sentido. Tsukihime é uma história apenas sobre o relacionamento conflituoso dos personagens, e esse é o seu ponto mais forte. O brilho de Tsukihime é acompanhar o encontro casual e inconsequente o desenvolvimento do companheirismo, da amizade e posterior amor entre o Shiki e a Arcuied.<br />
A partir dessa parceria firmada a contra gosto pelos dois por um objetivo comum, já que a livre existência de Roa põem em risco a vida de tantas pessoas que é melhor erradicar o perigo ao invés de remediar a tragédia, a série se desenrola e se sustenta sobre dois pilares.<br />
Um deles é formado pelo Shiki, a Akiha e o casarão do Tohno e o outro pilar é composto por Shiki, Arcueid e Ciel. Os dois giram em torno de passados obscuros, a negação desse passo e a aceitação da pessoa que você não gosta de ser.<br />
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Infelizmente assim que Tsukihime apresenta todas as suas qualidades, ele começa a jogar na sua cara todos os seus defeitos, falácias e mau gosto.<br />
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<span style="font-size: x-large;">Type Moron</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJTCZTTBsRVKPjUnR738fGKFRRIA7FVHDdONvlGfL5jsSPXWuKi8qdTBtUv8vCsp2VB5sCtjn5Fpbcfx4Ql-be9Wr2owmqf7rBxYroZ7H67-55KTDC0lmpjT6IgvT59_fSO1U8jYm2viga/s1600/ciel+tsukihime.jpg" /></div>
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Como já disse mais de uma vez nesse texto, Tsukihime é uma das primeiras histórias do Type Moon, uma das primeiras histórias comerciais do Nasu, portante não é surpresa que tenha uma qualidade irregular e que essa irregularidade fique MUITO aparente.<br />
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Sendo sincero, Tsukihime tem 12 episódios mas poderia ter apenas 3.<br />
No segundo episódio a Arcueid explica para o Shiki que está atrás do Roa, porquê está atrás dele, que ele é perigoso e porquê está pedindo ajuda dele. Além de ele ter uma dívida com ela por tê-la matado ele tem aquela habilidade que foi capaz de matar ela que é tão poderosa em instantes. Agora enfraquecida ela vai ter que depender dessa habilidade.<br />
Apesar de não ser uma pessoa comum e ter certeza de que a pessoa de que está falando com ele foi morta por suas próprias mãos no dia anterior, o Shiki fica em dúvida se o que ela diz é verdade, se é mesmo uma vampira, já que ela não parece em nada com uma. Algo que ajuda ele a se convencer disso são os zumbis que a Arcueid persegue. Passeando pela cidade eles encontram alguns e os matam. A Arcueid explica que o Roa ainda está fraco e principalmente sabe que ela está na cidade, por isso está se escondendo e usando aqueles zumbis para pegar sangue e energia de outros para levar para ele.<br />
O que a Arcueid faz quando os vê?<br />
Mata na hora.<br />
E ela está fazendo isso a tempo...<br />
<br />
A primeira conclusão que vocês devem tirar disso é: "LOIRA BURRA!".<br />
Porra, se os zumbis vão voltar para o esconderijo do Roa, SIGA ELES CARALHO!<br />
Não há nenhuma explicação para ninguém naquele antro de retardados não ter percebido tamanha obviedade, por favor, não tente defender esse furo grotesco do roteiro. Bastaria seguir o zumbi e matar o filho da puta. Mas... epa, achei uma justificativa para isso!<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Arcueid está morta".</blockquote>
Mas não... essa é uma história da Type Moon e como vocês sabem as pessoas não morrem quando são mortas nas histórias da Type Moon.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/29/Type-moon.svg/500px-Type-moon.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="245" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/29/Type-moon.svg/500px-Type-moon.svg.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: start;"><b>Type-Moon, impedindo os personagens de morrerem<br />quando são mortos desde Dezembro de 2000.</b></span> </td></tr>
</tbody></table>
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O que quero dizer é que por mais que a Arcueid seja uma vampira, seja poderosa, seja a protagonista da história, ela foi morta pelo Shiki, fato.<br />
O poder do Shiki é justamente matar a vida, seja material ou imaterial. Ele MOEU a Arcueid, COM UM CANIVETE! Ela morreu! Por que todos que foram cortados pelo Shiki morreram definitivamente e não ela? Não tem lógica nenhuma. Se esse roteiro fizesse algum sentido a história não aconteceria.<br />
<br />
Esse é ainda um detalhe menor infelizmente, o maior problema não são os furos do roteiro, são as justificativas que não convencem e o desenvolvimento superficial por mais que tente parecer algo sério.<br />
É estranho que uma história que tenha como o seu ponto central a relação entre o Shiki e a Arcueid dedique tão pouco tempo aos dois. Não aconteceu nada de muito marcante entre os dois e o pouco que aconteceu foi contraditório. A Arcueid sofre por estar a séculos sem beber sangue humano, esse é um dos motivos dela estar enfraquecida e faz parte dos pilares da série, de negação do eu.<br />
Shiki nega o criminoso que é, assim como a Akiha nega o vagalume que é, no fim os dois conseguem se aceitar, menos a Arcueid que não aceita ser vampira e não bebe sangue. Muito poderia ter sido evitado se o Shiki cortasse o dedo e desse para ela chupar. Afinal você não precisa beber o sangue todo das pessoas não é? A Akiha é até mesmo mostrada fazendo isso, bebendo um pouco de sangue da empregada, então pra mim essa recusa da Arcueid parece muito forçada e sem sentido, principalmente pela justificativa que ela dá para o Shiki, se "ele seria capaz". Capaz do que? Matar para sobreviver? Talvez não, por mais que a natureza te exija isso, só que não é necessário matar ninguém naquela situação.<br />
<br />
Esse é o meu problema com o Type-Moon, eles tentam forçar algo sério e profundo que na maioria das vezes não me convence, e justamente por tentar ser sério e complexo, acaba se revelando simples parecendo idiota.<br />
Essa "idiotice" está por toda parte onde se tenta dar alguma suposta profundidade aos temas e personagens. Veja o exemplo da Ciel, tipico caso de poeta quando calada, e insuportável quando começa a falar.<br />
A Ciel é uma agente da Igreja, que já foi hospedeira do Roa, sendo morta e liberta para Arcueid. Totalmente hipócrita, é tanta hipocrisia nas falas dela que eu chegava a temer ficar surdo ouvindo aquilo. Não há sentido, razão ou circunstância que faça ela ser tão agressiva e grosseira com a Arcueid, afinal ela já provou que não faz mal a ninguém, pelo contrário, ela está fazendo mais do que a própria organização eclesiástica da Ciel é capaz de fazer caçando o Roa. Comportamento injustificável.<br />
Cada cena da Ciel expõe uma contradição, quanto mais explica mais ela se compromete.<br />
Se ela foi morta, como está viva?<br />
Se ela é um morto vivo, não é de forna nenhuma um ser puro como posa, por que ficar discriminando a Arcueid que afinal é o único mostro puro e com pedigree ali?<br />
Se matar é um pecado tão grande, por que ela finge que não vê quando o Shiki mata?<br />
Se ela não tem nem capacidade de peitar a Arcueid, como ela pretendia matar o Roa sozinha?<br />
Se ela estava vigiando a Akiha por suspeitar que ela fosse o Roa... como ela não notou que todos os zumbis estavam indo para a direção oposta, ela é cega?!<br />
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É tanta falha meo deus, tanta falha...<br />
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Pior que mesmo quando acerta Tsukihime falha, pois como já disse, é idiota.<br />
Desculpe se você acha as "filosofias" (affe..) disso aqui bonitas, mas elas não são, são é retardadas.<br />
Todo aquele papinho de assassinos, homicidas... vilões que só sabem grunhir e matar... tudo muito limitado, tudo muito superficial. É isso o que mata Tsukihime, é querer forçar uma história profunda com personagens que nos momentos chave são tão unidimensionais.<br />
Qual a profundidade da história da família Tohno? O pai não fez buceta nenhuma, a Akiha só sabe repetir "irmão", o Shiki só rola no chão gemendo. Todo mundo ferrou com a vida de todo mundo e ficou feliz por isso.<br />
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No fim o Shiki acaba como um grande idiota. O que ele deve para qualquer um, principalmente para a família Tohno? Nada. Eles obliteraram toda a família dele caralhos, e uma família que era exterminadora de demônios. Por qual motivo os Tohno fariam isso se não por mexerem com coisas obscuras com propósitos ruins, algo que deveria fazer a Ciel ser inimiga deles? Não faz sentido o Shiki querer compensar ter tomado lugar do outro Shiki, pelo contrário. São os outros que devem a ele, e o Shiki maluco ficaria maluco E mataria ele de qualquer jeito, é ridículo.<br />
Até a história da Princesa da Lua que deveria ter alguma importância acaba jogada. Muito limitada aquela história do Roa ter corrompido a Arcueid...toda essa história por causa do golpe mais velho de todos os tempos, mais velho até do que o golpe da barriga...<br />
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E tenho que mencionar a idolatrada Aoko (a bruxa misteriosa que fabricou as balas que o Kitsurugu usou no Kayneth em Fate Zero):<br />
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Na minha opinião ela é uma fraude como personagem.<br />
É aquele personagem supostamente sábio e guia mas que só aparece de relançe para transmitir uma informação ou presentear um personagem com um objeto importante.<br />
Por que ela deu o óculos para o Shiki se aparentava não saber o que estava fazendo? Foi ela quem foi até ele, ela não fazia ideia do poder das linhas? Tinha que saber pelo menos parte do poder daquilo para ter dado os óculos, e ainda mais ter dado instruções específicas, mas tudo que ela faz além disso é se limitar a ficar ao lado dele com olhar de paisagem. Eu posso defender essa atitude dela como não querer se intrometer, ficar apenas por perto para o Shiki ter com quem falar e não interferir nas decisões dele, só que ela se contradiz ao dar instruções específicas e ao repreende-lo uma vez.<br />
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Falando em contradições e coisas mal explicadas... porque afinal o Shiki matou a Arcueid? <br />
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E para coroar, problemas compartilhados com a fantástica...<br />
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<span style="font-size: x-large;">JC Staffa</span><br />
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<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibaDd32ltGxRZM3Nq2rBW-R4h-Ebsy2yoUJDEjQcrgM1-9Q-qh4OBHqhkWNwqWqrRICSVrrO6OB9WCZUBERw7lDWY5XWG9jzgY5R_eMqH6L0ufQBfVo9SEFCaPo1981xtmDvdmbZdz2VaH/s1600/hisui+tsukihime.jpg" /></div>
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Tsukihime é mais uma adaptação comum de Visual Novel para anime, se ele sofre é por ser ele mesmo, o que é, não necessariamente ser mal adaptado como alguns tentam justificar que a adaptação do JC Staff é ruim e que o jogo é muito melhor. Eu discordo, Tsukihime é insuportável em vários momentos justamente por lembrar uma VN ruim..<br />
Para ser um melhor anime ele precisaria ser um pouco reescrito, o estúdio responsável precisaria recriar algumas cenas para ficarem mais naturais, o que igualmente desagradaria aos fãs.<br />
Assistindo Tsukihime transparece o formato de Visual Novel do original, incluindo um básico clichê onipresente que acaba me deixando desgostoso, que são os únicos dois amigos do protagonista Shiki. É aquele esquema, ele chega na escola, não fala com ninguém, não interage com ninguém, não sabe de nada que se passa no mundo. Chegam seus dois amigos e falam por ele. Exatamente isso, "falam por ele", porque eles verbalizam informações sobre o protagonista para o espectador, algo natural de se ver em uma Visual Novel, e que em um anime é algo bem safado e preguiçoso. Isso compromete o anime não apenas em como a história é apresenta mas também enfraquecendo seu elenco de personagens. É nítido que esses dois amigos não tem identidade própria, eles só existem para fazer exposição do protagonista. E que amizade é essa que o cara nunca dirige palavra para eles? São sempre eles que vão falar com o protagonista e parecem não ter mais nada para fazer da vida além de serem simpáticos com ele?<br />
Como um demérito adicional está a permanência daquele interesse amoroso por um motivo absolutamente besta e retardado da amiga.<br />
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Esses dois personagens deveriam ter sido cortados da animação, como não foram eles acabam apenas tendo o privilégio de estarem lá em uma das cenas/episódios mais constrangedores da história contemporânea da animação japonesa, o encontro no parque de diversões.<br />
Sem surpresa informa a vocês que Tsukihime também tem um harém. Akiha, Arcueid, Ciel, mais uma amiga ciscando em volta do Shiki, todas juntas no parque de diversões. A interação entre essas quatro mulheres é algo que eu não tenho palavras para descrever, você tem que ver por si só, e foi não por acaso o único episódio de que eu me lembrava e lembrava porque tinha odiado da primeira vez que eu assisti.<br />
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Cenas assim me deixam incrédulo de ver como essa série transita entre o maduro e o infantil.<br />
Ao invés de se concentrar no que tem de bom, nao Tsukihime, perde tempo com essas besteiras colegiais levando-as a um novo nível.<br />
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O que mais posso dizer aqui sobre as falas do JC Staff?<br />
Que a arte é fraca?<br />
Que a animação é fraca e até tem umas falhas bem óbvias na animação de algumas cenas?<br />
Que todos os figurantes são animados estáticos E olhando para a Arcueid. Tudo bem, ela é bonita e se destaca, mas também não é assim de parar o trânsito!<br />
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Única coisa que se salva são as músicas melancólicas e soturnas.<br />
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E é isso ae, não tem mais muito a ser dito aqui.<br />
Tsukihime é até um anime interessante, por incrível que parece eu recomendo, sério, assistir ele. Se você assiste animes de romance shounen e adaptação de visual novel não deve estranhar muitas das coisas estranhas sobre a série. No entendo se você já passou dessa fase de não assistir mais qualquer porcaria e ter um padrão de qualidade mínimo é provável que compartilhe muitas das minhas críticas aqui.<br />
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Curiosamente há um boato circulando de que Tsukihime pode ganhar um remake.<br />
Seria interessante ver Tsukihime reescrito e reanimado pelo Ufotable. Há uma boa história aqui que se melhorada em alguns pontos seria ótima de assistir. O que comprometeu esse anime foi a falta de experiência tanto do autor quanto a falta de capricho do estúdio que animado.<br />
Quem sabe Tsukihime não veja a luz um dia desses?</div>
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<img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijioxnRfFuPKnoI7QJZDPvZd8hhZWKuWXEP2QCjWm4c4clcDoql_sRn3QRewQsS3Rl7IzJaaDoJmqqJ32o6gllkslcDSjyq89z0wYkF4I67uu7Ldu2iujq8vU8Tl0RVIOY0apeQysf9Qz4/s640/typemoon31-640x480.jpg" width="640" /></div>
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<a href="http://forum.minnasuki.com/"><span style="font-size: x-large;">HATERS GO HATEAR NO FÓRUM</span></a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com23tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-64067001338309994742012-08-19T15:06:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.359-02:00Postagem aleatória #5: momento de decisão, e você precisa fazer uma escolha.<div style="text-align: center;"><br /><object width="550" height="309"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/EuGfrICkYCY?version=3&hl=pt_BR&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/EuGfrICkYCY?version=3&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="550" height="309" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></div><br />...não encontrei fotos de jujubas coloridas para colocar aqui, e é domingo de tarde...<br /><div style="text-align: center;">><a href="http://goo.gl/JUoVe">O</a> <a href="http://goo.gl/Bh0MT">blog</a> <a href="http://goo.gl/jgTAQ">que</a> <a href="http://goo.gl/5vBrP">você</a> <a href="http://goo.gl/PoIyw">merece</a> <a href="http://goo.gl/dSQBI">aqui</a><</div><div style="text-align: left;"></div><a name='more'></a><br /><br /><span style="color: black;">Internet afora quando eu li que as novels de Jinrui wa Suitai Shimashita estavam sendo animadas fora de ordem, também li que o motivo disso foi para apresentar as histórias mais leves primeiro. Pense sobre isso, quer dizer que aquela insanidade alucinante das galinhas é considerada uma das histórias mais leves da série? Que disseram foi que iriam deixar para o final as histórias mais "hardcore".<br />O que esse Hardcore quer dizer no contexto?<br /><br />Eu pelo menos vejo uma clara linha nos episódios já exibidos de Jinrui.<br />Todas as histórias tiveram uma boa carga de crítica social, e individual também. Aqueles episódios eram críticas, sátiras, ou seja, falavam sobre assuntos mais palpáveis. A cada arco esses episódios foram tomando mais liberdade para falar sobre o assunto que queriam e se apoiando mais na fantasia como vocês puderam ver no episódio 4 e no último o 6.<br />Aparentemente não parece ter muita diferença da liberdade e fantasia usa nas galinhas, mas eu digo que sim. Podemos comprar a ideia de que no futuro caso nossa espécie falhe em se manter uma outra espécie se tornará a dominante no planeta, estou certo? Por outro lado não podemos ver a história das sondas que voltam para a Terra em forma humana e com inteligência da mesma forma realista. Eu acho que é a isso que se refere o hardcore das próximas histórias, imagino que seja porque iremos ver cada vez mais as fantasias criadas pelo autor de Jinrui wa Suitai Shimashita<br /><br />Acima você tem um link para assistir sua paródia, se achar crítico e acalmar sua consciência.<br />Abaixo você tem o link para o restante deste texto sobre Jinrui e instruções sobre como assistir a série.<br />Eu só posso te dar a escolha, a decisão é sua. Algo sobre o que teremos menos referências, tornando a compreensão mais difícil e incerta já que estaremos esmiuçando não algo que vemos todos os dias e que podemos revisar para ter uma melhor base de dissertação, não temos como ver ou saber o que vai na mente do autor e suas reflexões filosóficas.<br />Todavia de forma nenhuma isso torna Jinrui menos divertido, talvez um pouco menos cínico, mas pelo contrário, continua muito, muito divertido assistir e refletir sobre a série.<br /><br />Esse episódio foi simplesmente soberbo.<br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>O Poder do Sol na Palma da sua Mão</b></span><br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRiKwszXtyy6LFzY_ovAEn1cW_AlpaaNoHI7TOR4stU3qsCFa2Lnd60Js8kUM8QAnK06KvIYbUj8mBqRrHi_nFDiJrGi8ANCUeZFtZap1rQMLLvk6PwvntaIAqUCIg9RWRkCHLekbxLesk/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_03.57_%5B2012.08.19_14.54.01%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br />A muito muito tempo atrás, quando os seres humanos ainda eram caçadores coletores, o conhecimento deles acerca do mundo era apenas o suficiente para a manutenção de suas comunidades familiares. Apesar de o mundo lhes ser um mistério de uma coisa única eles tinham certeza, de que todos os dias o Sol iria morrer à direita e nascer novamente à esquerda.<br /><br /></span><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: black;">Legend of Zelda: A Link to the Past - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=wkH2zETKqws">Overworld</a> </span></div><span style="color: black;"><br />Esses dois períodos de Sol morto e vivo são conhecidos ainda hoje como Noite e Dia, e por muito tempo foi tudo que eles precisaram saber para o modo de vida que levavam. Durante o dia claro saíam atrás da caça, e durante a noite por não poder vê-la eles se escondiam para não se tornarem caça.<br />Com o tempo, conforme a comunidade crescia e se tornava inviável tanta gente se deslocar de um local para o outro eles tiveram que começar a se fixar, e parados em um local eles passaram a observar outras mudanças no mundo ao redor. Além do clima que mudava com o tempo perceberam que as plantas mudavam e conseguiram associar esses dois fenômenos corretamente identificando as estações do ano. Isso permitiu a eles começar a cultivar alimentos agrícolas, e lá se vai mais uma passagem de tempo... Com o domínio da agricultura que tornou possível as pessoas se estabelecerem definitivamente em uma região a população começou a crescer exponencialmente em ritmo imparável. A próxima necessidade foi dividir as tarefas por excesso de pessoas para executá-las, e uma vez feito isso essas tarefas precisavam ser sincronizadas para cada um não fazer o que quisesse a hora que quisesse e assim surgiu a necessidade de se dividir os dias em períodos de tempo.<br />Como fazer isso de forma precisa sem ferramentas?<br />Com o Sol.<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggp9TxiaACbQH5XWgvIIPuVSyH-yjmORXW5Tjh7IQ1A79sWkvs18zDRJIAe61nutw77eMBnB_Gb0idgVnMFWOXV8q8EFnxSJE19YfjVNnvRlurPXc8A7SlnyaDYAuozjsViAL8FNThdnIr/s640/69in3.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br /><div style="text-align: right;">Legend of Zelda: A Link to the Past - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=sslj06K-Nlw">Dark World</a> </div><br />Verdade seja dita, os antigos humanos já usavam medições de hora pelo Sol a muito tempo, muito antes quando ainda eram nômadas, mas deveriam fazer isso de forma simplificada apenas para saber quanto tempo ainda tinham de Sol e saber quando voltar para a "caverna" sem ser surpreendido com o cair da noite. Mas do que estou falando aqui é de uma medição mais precisa e sistemática, falo da criação das horas e as duas civilizações mais antigas e mais notórias por seu domínio da medição do tempo com o uso de instrumentos são a Babilônica e a Egípcia. Não se sabe qual delas inventou o Relógio Solar moderno, mas ambas o usaram em torno da mesma época.<br /><br />Um Relógio Solar pode ser de dois tipos, de Luz ou de Sombra.<br />Um Relógio Solar de luz geralmente fica dentro de alguma construção, que possui uma abertura por onde a luz do Sol entra e é concentrada, as vezes com o uso de espelhos, sobre marcações com as quais se mede a hora do dia. Eu nunca um vi desses, e é muito provável que ninguém aqui também tenha visto um.<br />O do tipo de sombra é o mais comum e consiste em nada mais que uma haste chamada gnomôn projetando sombras sobre uma superfície com marcações de horas devidamente alinhadas com o eixo da Terra. Como vocês podem ver na imagem abaixo o primeiro gnomôn usado era nada mais que o corpo da própria pessoa que queria medir a hora.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnOCHZRSCXtpVauCFmlG0rDRguyX7G0cpB8LKoLjJSlnBOUpZOPMbxtAbWxk2omT1CXmKeCyBzY8Es0V0rHseUGOnDRLkP4WQnEpF44twUQr8q2-BQDmiuVUhmO77qPULXpchaTQGfyomH/s1600/Rel%C3%B3gio+de+Sol+analem%C3%A1tico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnOCHZRSCXtpVauCFmlG0rDRguyX7G0cpB8LKoLjJSlnBOUpZOPMbxtAbWxk2omT1CXmKeCyBzY8Es0V0rHseUGOnDRLkP4WQnEpF44twUQr8q2-BQDmiuVUhmO77qPULXpchaTQGfyomH/s1600/Rel%C3%B3gio+de+Sol+analem%C3%A1tico.jpg" /></a></div><br />VIVA! MAIS UM MARCO TECNOLÓGICO HUMANO!<br /><br /><div style="text-align: right;">Being John Malkovich - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Z5O1d2gwc18">Future Vessel</a></div><br />Mas infelizmente como tudo, os humanos tinham que estragar... Hoje em dia não se usa mais relógios solares, a não ser em enfeites de jardim e em praças públicas. Nós temos mais e melhores formas de medir nosso tempo, certo? A invenção dos relógios a engrenagem e mola, e depois portáteis, foi outra revolução, outro marco.<br />Posteriormente o próximo marco foi a criação do relógio com alarme. Não precisávamos mais ficar constantemente monitorando as horas por causa dos compromissos, o próprio relógio nos lembrava da hora.<br />Atualmente relógios são tão banais e são tão onipresentes que os relógios eletrônicos tem outros luxos como além de nós lembrar da hora eles também nos lembram do que fazer naquela hora. Olha só, eu tento usar o meu telefone como uma ferramenta. Aproveito o recurso de agenda dele para sincronizar todos os compromissos já que é conveniente por eu trabalhar muito com computador e internet, mas eu tento não extrapolar e ficar tão dependente dele. Mesmo assim é fácil imaginar os excessos. Começou com o relógio e depois foi crescendo, não que a ferramenta seja o prolema, o problema é o uso que fazemos dela, ficamos muito mal acostumados com a existência do relógio e muitos de nós tem uma fraca noção do problema, muitos de nós tem dificuldade em armazenar informações, muitos de nós nos tornamos esquecidos.<br />Isso já foi abordado por Jinrui logo no começo do primeiro episódio, as pessoas se acostumaram a ter ferramentas e tecnologias para fazer seu trabalho e esqueceram como fazê-los com as próprias mãos, Jinrui trata muito e fundamentalmente disso, como o próprio apogeu da civilização pode levá-la a ruína, e como tecnologias passam de ferramentar para complementar o potencial humano e passar a substituir seu potencial.<br />No caso aqui deste episódio específico é explorada explicitamente a desorientação temporal e de uma forma também um pouco filosófica.<br /><br />Perceberam como o episódio ficou claro e ensolarado quando as fadas começaram a mexer com o tempo?<br />Em primeiro lugar uma iluminação diferente denota/denuncia uma realidade diferente, alterada. Foi dito que ela entrou no reino das fadas e tem muitos significados nisso tudo. Mas o que eu quero apontar é a associação entre o Tempo, o Sol e o Relógio. <br />A partir do momento em que as fadas começaram a manipular o tempo, sempre levando a Watashi para cinco minutos no passado a iluminação muda.<br />O que ilumina aquele mundo? O Sol.<br />O que mede a hora? O Relógio, no caso o relógio solar.<br />Vê? A Watashi tem um compromisso e usa um relógio para poder chegar no local na hora certa, ao confiar no relógio ela cai no jogo temporal das fadas. É impossível ela escapar dessas perversões temporais das fadas, mas não por elas controlarem o tempo como você poderia pensar, elas talvez não precisassem disso para deixar a Watashi tão perdida. O que desorientava a Watashi não era a mudança no fluxo do tempo, porque ela não vê isso acontecer, ela olha ao redor e não vê o tempo se dobrando ao redor dela. Nem eu vejo o tempo, nem você, ninguém vê. O que nós vemos é uma sequência de eventos que usamos como referência, essa é a medida mais confiável de tempo, determinar o que aconteceu antes e o que aconteceu depois do presente. A partir do momento em que a Watashi amarra aquele relógio no pulso ela cai em uma armadilha. Em determinado momento dos loops temporais ela vê o Avô na carruagem e olha para o relógio tentando determinar a hora. Isso é um erro, o relógio é um sistema falha baseado em uma medição superficial, e sobretudo, ela usa como referência o Sol que as fadas controlam.<br /><blockquote class="tr_bq"><b>Como a Watashi poderia medir o tempo através do Sol se ele era controlado pelas fadas?</b></blockquote>Não é ao acaso ou apenas para deixar o episódio com uma aparência estranha que ele fica tão ensolarado, o Sol representa o controle das fadas sobre o tempo, ele é o maior referência da passagem do tempo na natureza. E a Watashi tenta usar esse mesmo Sol manipulado para determinar o tempo... em vão. Veja como ela fica o tempo todo recorrendo ao relógio para tentar entender porquê tudo parece tão confuso, posteriormente perdendo ele e é quando ela passa a observar melhor a sequência de eventos e a prever o que virá a seguir.<br /><br />O episódio brincou muito com isso, com a noção de continuidade e progressão reversa do tempo. De certo modo a Watashi estava vendo as horas corretamente, medindo as horas consideradas pelas fadas. O relógio mostrava o tempo correto lá no reino das fadas, e ele estranhamente seguia para frente.<br />O que determina o passar do tempo? O tempo em si ou a continuidade dos eventos? Para as pessoas é a progressão dos eventos que serve de referência para a passagem do tempo, porque medir o tempo é muito difícil, não é algo fácil de compreender e determinar, é preciso de referências. Então você vê, o tempo sempre seguir para trás, sempre um pouco mais para trás, e os eventos tinham continuidade. No meio dos loops a Watashi pede um relógio para o Avô e ele vê que ela já está com ele. Ela apenas não prestou atenção que já tinha pedido o relógio, não foi um erro do tempo, foi um erro dela, ela lembrava que tinha pedido e pegado o relógio, tanto que entendeu a confusão do Avô, ela apenas se esqueceu disso na hora, mas o pedido e o recebimento do relógio já tinha acontecido, então podemos dizer que o tempo voltou realmente? Ou ele continuou caminhando para a frente?<br />No reino das fadas a Watashi sempre se encontrava com outra ela, e lembrando dos encontros anteriores ela evitava fazer as mesmas perguntas e falar as mesmas coisas, procurava sempre informações novas. Isso não criava uma continuidade na conversa entre elas? O mesmo para a doutora. A cada vez que a Watashi voltava um pouco mais no tempo, elas tinham mais tempo para conversar, e por isso a doutora falava mais para ela sobre o Assistente. Assim a conversa ia ficando cada vez mais detalhada, o diálogo ia crescendo e se aprofundando.<br />Continuidade.<br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Não Quero Ser Watashi</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="612" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJt6hlIHDyRLtYrJGZZk_r0rLiXhyphenhyphenycA3X3f9IjZcrQgTkYGVhJTLzD49N_UUs-PzbaSd2IAYooBqdjSf6tHRCun7rXibpquq7GwiBU56TO-jm1jy20skEQeSK3MMD_pzqXSkVqUbRaR9N/s640/Being+Watashi.jpg" width="640" /></div><div><br /></div><div>Se formos assumir essa teoria como plausível, ela nos permite interpretar os outros episódios de forma completamente diferente, com destaque para aquele livrinho das fadas.<br />Se as fadas além de não serem exatamente reais, se elas forem sobretudo uma criação da mente da Watashi, vamos pensar novamente sobre o que é dito ali.<br />As fadas seriam como amuletos de sorte, quanto mais fadas você tiver perto de você mais sorte você tem e menor a probabilidade de se machucar por um acidente. Você sobreviveria mesmo em um acidente grave e fatal, é o que é dito ali. Se as fadas forem de verdade isso acontece porque elas auxiliam você, protegem. Isso se elas forem reais por qualquer motivo que seja. Mas e se elas não forem, o que te protege então?<br /><blockquote class="tr_bq"><span style="font-size: large;">Nada.</span></blockquote><br /><div style="text-align: right;">Being John Malkovich - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=JfCrj7hxLY8">Puppet Love</a></div><br />Essa é a resposta, nada, porque não há nada do que você precisa ser protegido.<br />Se as fadas forem ilusões da Watashi então mais fadas não significa mais sorte, elas significam que a Watashi está mais pirada no momento. Se a Watashi enxerga o mundo de forma maquiada pela sua loucura, então os perigos não são da forma como eles aparentam. No livro é dado o exemplo de cair de um prédio. Perceba que na descrição do livro todas as formas como a Watashi sobrevive na queda são através da manifestação de fantásticos poderes, isso quando há fadas suficientes, quando não há esses poderes vão diminuindo até desaparecer e ela simplesmente se espatifar na queda. Isso acontece porque o prédio não é um prédio de verdade, é só um exemplo de uma altura qualquer e principalmente da altura APARENTE, não a altura real.<br />Se as fadas indicam o nível de loucura da Watashi no momento, mais fadas por perto significam que a visão dela está menos confiável no momento, o que quer dizer que ao invés de no alto de um prédio ela pode estar simplesmente em cima de uma mesa. Ela sobrevive da queda do suposto prédio porque ela não caiu toda a altura de um prédio, não de verdade. Seguindo essa lógica quanto menos fadas por perto mais real e verdadeiro é o cenário que a Watashi está vendo no momento, o que faz com que o perigo seja mais real.<br />Essa apresentação fantasiosa e ilusória do mundo faz bastante sentido se você não deixar de reparar na forma como a Watashi escapa da queda, voando, um signo clássico e indissociável de estar sonhando.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicP9vZ7-jASklEf49wximNjB971GgWJFYikPEymWZ0U0h9tNIGPVbiqRBLVP6Ai56U84-w7ADLic-TxYliwDbTxymSka6nrCnUk3laK_V0g6WXwAcauIOZdmYz1OcRXRmG8V4szex5oBSo/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_01.01_%5B2012.08.18_13.50.21%5D.jpg" width="640" /></div><br /><div>E esse episódio tem outro detalhe suspeito e macabro.<br />A Watashi não se reconhece.<br />Por favor, ela tem espelho, sabe como é a própria aparência, por mais que seja estranho, improvável ou impossível ter duas delas ela não se reconheceu? Imediatamente não, mas depois de interagir tanto com suas duplos? Ela fala especificamente de uma "mulher estranha", como se fosse diferente dela, fosse uma outra pessoa totalmente diferente que em nada lembrasse ela.<br />É como se ela estivesse em estado de negação.<br />Mesmo no final do episódio ela apenas reconhece que "aqueles devem ser alguma arte da fadas". Ela parece não reconhecer que aqueles são ela mesma por mais que entenda o que estava acontecendo.<br /><br />Isso reforça teorias de que muito da natureza das fadas é fruto da mente da Watashi, como alguma personalidade dissociativa bizarra.<br />Alguns levaram isso mais longe vendo explicação para a própria construção da aparência e modelos dela, ele seu jeito normal é muito adulto e idealizado. Ela tem ao mesmo tempo a inocência de uma criança e o linguajar de um adulto, por isso que tantas pessoas na série usam palavras incomuns que parecem complicadas.<br /><br /><div style="text-align: right;">Being John Malkovich - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=LU19Rqy1s9Y">Dance of Despair and Disillusionment</a></div><br />E como é enervante ver ela apenas notar casualmente que está entrando em uma dimensão paralela...<br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Tudo em excesso faz mal</b></span><br /><br />Depois de eu tanto dizer que as fadas me assustam, após esse episódio vocês devem ter começado a concordar comigo não é?<br />Porém, entretanto, todavia, devo fazer uma defesa delas.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjveKH_bznXCMgGdTXeDRrPBQKjzrf3rSJYKbwkn70nwK3USP452X5E6ruYKhVtOttkV24jnM1nb2I73roTTcF3qC6CNPMNKtW2I19SlyqnWG0VSD5_Kant8y-_2ezaS9kqYF50GG_jHxVG/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.25_%5B2012.08.19_14.48.34%5D.jpg" width="640" /></div><br />É aquela velha questão, praticamente a mesma que eu discuti no meu texto "<a href="http://www.subeteanimes.com/2011/07/kyuubey-o-principe.html">Kyuubei, O Príncipe</a>".<br />Bem e mal, ganho e prejuízo, prazer e sofrimento, eles tão relativos a pontos de vista. Não há mal absoluto nem há bem absoluto. Mesmo que os defensores da justiça vençam os vilões, para os vilões é um desfecho legitimamente ruim porque eles também tem seus sonhos e direitos.<br />As fadas fizeram mesmo algo de errado nesse episódio?<br />Elas só queriam doces e deram o jeito delas para conseguí-los.<br />Alguns podem criticar as fadas pelo que elas fizeram com a Watashi, mas eu pergunto: elas não respeitaram a vontade dela?<br />A Watashi disse claramente "não me clonem", e as fadas não a clonaram. "Multiplicar" é diferente de "Copiar".<br />Ok, eu entendo perfeitamente o que você pode dizer agora, que na prática dá na mesma, que eles fizeram contra a vontade ela, que causando sofrimento da mesma forma não é? Só que eu devo alertar você que da mesma forma que eles são uma espécie totalmente diferente com uma lógica e senso de moral diferente e diversa da nossa, a recíproca é verdadeira. Ao manipularem o tempo para multiplicar a Watashi as fadas estavam respeitando a vontade dela! Como eles poderiam saber que esse método seria pior e mais desagradável para ela? Foi ela mesmo quem disse "desde que vocês não me clonem".<br /><br /><div style="text-align: right;">Braid - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=MWpEcxRD_wI">Maenam</a></div><br />A primeira cena da banana é chave e emblemática.<br />As fadas poderiam fazer a Watashi voltar no tempo de qualquer forma, deveriam haver vários métodos, mas escolherem justamente aquele. Uma banana.<br />Em primeiro lugar, é uma comida, comida é bom, em tempos de escassez é muito bom! Eles tentaram fazer um agrado para ela.<br />O segundo ponto, o gosto. Melhor do que comida em tempo de escassez é comida gostosa!<br />Nessa primeira cena da banana infelizmente ela não tem gosto, foi uma falha e então vem a imagem que muitos, eu acredito, se negaram e entender. Foi bem óbvio, bem claro, ali bem na sua frente, mas ainda assim teve gente por ali que não entendeu, eu achei isso surpreendente.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjiMimHmEq5Yj2XRjhwWhnLOml_itMrtJmjBER6ksdaCZlrERrG-owzwXUQNOb7IBi6mS8_ScbVu9F4BTZNFx9iMPgIylWgv-o-dyhsF4-BoaqXk0W7YmcgOs9RR-Bk70Kqfr8Rw3gFPn0/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.26_%5B2012.08.19_12.55.05%5D.jpg" width="640" /></div><br />Exatamente o que vocês estão vendo, as fadas estão jogando bola com o crânio de uma fadinha.<br />Qual o contexto?<br />É fácil de imaginar que aquela cabeça era da fada que fez a banana, e ele foi punido pelo seu erro sobre o gosto dela. É uma hipótese razoável, entretanto não é este o ponto essencial nessa cena, o importante é que as fadas mataram uma delas e estão se divertindo com isso.<br />Anteriormente a Watashi disse que as fadas se reproduzem praticamente espontaneamente enquanto estão se divertindo, e seja como for devemos entender que eles tem uma visão diferente da morte. Inclusive pelo primeiro episódio podemos assumir que morrer de fome é uma morte bem mais cruel e dolorosa na opinião delas, o que é ter a cabeça cortada senão uns 3 segundos de surpresa no máximo com um pouco de sorte?<br />Então por tudo isso complica ficarmos demonizando as fadas, se elas são capazes de se matar com tanta alegria como podem entender o mal que causaram para a Watashi no episódio e que nem foi tanto mal assim? No episódio do mundo dos mangás por mais que tenham prometido que se a história dela fosse cancelada ela morreria no final ela acabou voltando ao mundo real em segurança.<br /><br /></div><div><div style="text-align: right;">A Perfect Circle - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=93ByMEx50Zc">Counting Bodies like Sheeps</a></div><br /><br /><em style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-style: normal; line-height: 16px;"><span style="font-size: x-large;"><b>Todos os caminhos levam a Roma</b></span></em><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-ph846Fm0w-UMxLqORV4mksUPLveBuqGxzY1bswzNIqMMxRQ45Ph5BQEc3rNrn7Pw5DW51tUYR_2RqUyvMTGllfv1cWTQKVSfZ3IuIziiY-IZKzeg-SazpOb02Mq_x4T8gRrr1GqWvKHn/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.49_%5B2012.08.19_14.51.53%5D.jpg" width="640" /></div><br />Essa é manjada...<br />Quando entramos na fantasia do autor entramos naquela questão de referência e significados variáveis de pessoa para pessoa. O autor tinha uma ideia quando escreveu a cena, quando você assistiu interpretou ela de uma forma diferente, e as duas interpretações são igualmente válidas. O autor escreveu baseado em suas experiências e opiniões pessoas, e a história chegou a você atingindo suas próprias experiências e opiniões pessoas.<br />Por isso que não posso afirmar que eu tenho certeza de qual era a intenção do autor com aquela carruagem, algumas intenções parecem óbvias, mas não todas, alguns significados são muito obscuros e por isso mesmo que eu preciso preenchê-los com peças que se encaixam. Mas não se encaixar na fantasia do autor, essas peças tem que se encaixar na minha fantasia. No meu caso a carruagem complementa a ideia de nos tornamos reféns da tecnologia. É improvável que no cenário da série eles pegariam algum item de alta tecnologia, teria que ser algo mais antigo e rústico, mas precisava ser tão antigo assim? Tecnologia de dois mil anos a partir da data atual? Não pode ser coincidência.<br /><br />Meu ponto é que a carruagem vem complementar o relógio solar, ser outro objeto de baixa tecnologia para enfatizar que ele está lá, e apontar um outro problema da dependência tecnológica talvez?<br />Há um velho ditado que diz, "Todas as estralas levam à Roma". Essas estradas romanas foram muito famosas, tanto que até hoje são lembradas por ligarem todas as províncias do império à capital. Não importava aonde você estivesse, se pegasse uma estranha romana você iria acabar chegando em Roma. No mundo da minha mente, bem lá no mundo, isso me faz associar esse simbolismo com a desorientação da Watashi, afinal ela está perdia no tempo, entretanto acabam sempre indo parar no mesmo lugar. A estrada romana é o túnel temporal que as fadas criaram, e a Watashi está perdida nele.<br />Interessante.<br /><br /><br /><i>Um adendo via Lobo Paranoico:</i><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibZxuVh7FFqOuALIQAJ7aMyWRkXvNDbcq_dDFIJJSs1ASfvaMFuK7DmbM7xFdsQ-4AMw3OZ_Xa5cMsgYWGM-_3d_Gyn_ZdiIXZBFyK3yKjKpI5mlBxoziESioln4q4LluskR_8gKlGGusc/s1600/maj07.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibZxuVh7FFqOuALIQAJ7aMyWRkXvNDbcq_dDFIJJSs1ASfvaMFuK7DmbM7xFdsQ-4AMw3OZ_Xa5cMsgYWGM-_3d_Gyn_ZdiIXZBFyK3yKjKpI5mlBxoziESioln4q4LluskR_8gKlGGusc/s400/maj07.jpg" width="232" /></a>Ela disse que quando assistiu ao episódio se lembro da carta de Tarô "A Carruagem".<br />Até que faz sentido.<br />A Carruagem é representada como sendo puxada por duas esfinges, e o Avô cita que normalmente as carruagens são puxadas por dois cavalos mais ele só tinha um. O nome do cavalo é "Daimos", mas eu suspeito de um engrish aqui, e na verdade o nome do cavalo seria "Deimos", que na mitologia grega é o "Pânico". Sugestivo não? Ele também menciona um tanque de guerra chamado "Merkava", que em hebreu significa "Carruagem". Será que ele estaria enfatizando uma carruagem chamada Carruagem?<br />Esse simbolismo da carta de tarô não fica estranho aqui.<br />Quando algo é confuso e você precisa juntar suas peças e refletir como elas se encaixam para solucionar uma situação isso é chamado de enigma. As esfinges representam enigmas, e a carta da carruagem em específico representa uma batalha externa por um objetivo, em especial uma batalha que precisa ser vencida com confiança, convicção e clareza de ideias.<br /> Para a Watashi nessa situação a batalha é contra o domínio das fadas e comparecer no seu compromisso, e do que mais ela precisa para assim que não confiança, convicção e clareza de ideias?<br /><br /><div style="text-align: right;">Boogiepop Phantom - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=qC3kMo8nbc4">Angel in the Dark</a></div><br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Não obrigado, estou de regime</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5rHEcFQSLaU1_6eYIX9_VXDQF_Rb249RQNimewuUoQBjo6JkVIx2p-YDrJBcFRf2GRbWaHdsqQXBGOABVYqsx9mxcHFwSpamDaxHPOB5LIfUqQ2ZRaF9zXYpmJiG0wfWJhChHR8ndQTI7/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.30_%5B2012.08.19_14.23.49%5D.jpg" width="640" /></div><br />Não importa qual seja o folclore, se você se deparar com uma fada e for convidado ou atraído para o reino delas, nunca, em hipótese alguma como ou beba nada do que ver ou lhe for oferecido. Morra de fome se preciso, mas não coloque nada na boca.<br />Se você comer ou beber por lá você se torna suscetível a magia das fadas e pode ficar preso, o efeito colateral mais clássico é a desorientação temporal. Você não vê o tempo passar e se desconecta do fluxo temporal do mundo exterior. Caso consiga sair de lá, ao voltar para o mundo exterior uma quantidade de tempo muito maior terá passado.<br /><br />É engraçado que aqui em Jinrui, depois se cair na armadilha das fadas comendo a banana, a Watashi seja conduzida para lá justamente para cozinhar para elas.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Contando ovelhas para dormir</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin7-T4CI_JLbvNMsaiHWHYWKDNa3qgPfb2fqqTrKxsVDUnvfoZNefOkUK0Mv6a4vwixjlGkxXrmD1x7QbLC0HRvtUjV2-uXYtchPCsspGVX4-QRrD__6S-RwES7so0TJ3fhLa28Asi_flA/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_06.15_%5B2012.08.19_14.18.29%5D.jpg" width="640" /></div><br />Sabe, aquela historinha infantil de contar ovelhinhas para dormir?<br />Será que é uma referência no nome do albergue onde a Watashi deveria encontrar com o Assistente? "Ovelha e Oliva.<br />Será esse ovelha uma referência a sonhos?<br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">Companheiro de caçadas</span></b><br /><br />Eu ainda não citei que o Assistente é o cachorro, ou um cachorro, porque isso é meio que na cara, tanto que nem precisa discutir, por mais que até não seja verdade. Entretanto há algumas pistas que eu gostaria de apontar.<br /><br />As armas que o Avô está polindo:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5iEizzk78g9BD3lTqFHffbPDYqeoON68Y7KfQYSc1PUAfzEWBgl3UUe-r8xfMozk5lqsgpIQPZCSonUwsSRI1Isa9MGWDX5dB-mW5QsaELxzqpn0l1gCuTTW0SqF-YLhrAOrvPk8X_UN_/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_09.40_%5B2012.08.19_14.18.45%5D.jpg" width="640" /></div><br />Ele fala "meu assistente" enquanto está polindo armas.<br />No episódio 1 sabemos, embora não tenhamos visto, que ele participou da caçada por comida.<br />Foi uma caçada a moda antiga, homens, armas e... cães.<br />O "meu assistente", deixa implícito o significado de companheiro de caçada.<br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">Criaturas territoriais:</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhht4VykzmhOBakTNRMEOvxbmN_Gg38ByXG0ENoPJiICBkYSlEcVjy027cyk_apdmDbPRcLZiRoLSdmg-Rf-Z4i8cdo3h7sWjTfYskoCRv_uHXdFYK4M-sVGO2yF58lwtVua4qb0zv1tCAI/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_03.09_%5B2012.08.19_14.20.49%5D.jpg" width="640" /></div><br />Todos sabemos que cães são territoriais e adoram mijar no território dos outros.<br />Quando a Watashi disse em pensamento, desagradada com a vindo do Assistente, que ela é uma criatura territorial "COMO UM GATO", ela não queria se referir a isso? Por mais que ela seja crítica ele guarda essas críticas para ela, não fica de picuinha e criando caso. Por que ela iria cismar com uma pessoa que nunca viu, ainda mais uma de confiança do Avô? Talvez seja porque esse assistente não é humano, se ele for um cachorro o desagrado dela fica mais fácil de se aceitar, e não deixe de notar que no início do episódio ela viu um cachorro a distância, parou de andar e ficou olhando para ver o que ele iria fazer ou para onde iria ir. Talvez ela não goste ou até tenha medo de cachorros, o que deixa mais suspeito a possibilidade de o Assistente ser um cachorro.<br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">É só um cachorro...</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLCIDjJG4tDVk7pzc6VVIvEDEWfqSEv22pDBG4GH1aIPFt34qNaoi_WUXKl4fKA55RgCqU0OLBVlt4L3LtLzQCXVQ5T9vj9YhAMuhO4PsFG30n33ihVldba1kZ9bqQ9yk1OYrX99qI2sMJ/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_22.05_%5B2012.08.19_14.45.23%5D.jpg" width="640" /></div><br />Se o Assistente é do Avô da Watashi, é de confiança, passou tanto tempo no hospital... porque ele não vai buscar ele ao invés de passear de carruagem?<br />Talvez justamente por ser APENAS um cachorro. Se fosse um humano ele teria que ir pessoalmente buscar ele, e também se ele está tão bem ao ponto de voltar a trabalhar por que ele precisa de um enfermeira acompanhante? Ele não consegue voltar sozinho? Mesmo sendo tão novo ele sempre pareceu bastante safo.<br />O que é sacanagem com ele, já que toda vez que a Watashi se estabacava no chão ele aparecia para ajudar. Lembra do latido? É ele vendo ela cair e correndo para ver.<br />Além disso como a Watashi sabia qual a roupa e aparência dele...?<br /><br /></div><div><div style="text-align: right;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=cq_VeUMtyzU">Wolf Song</a></div><br /><b style="font-size: xx-large;"><br /></b><b style="font-size: xx-large;">Escorregar no tempo...</b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge6pEktGRt8PnlCaONnvAyzZTgG_DaxOaGYEN9ywfhUnWpQcwpE95TnP7HGIkLsNzNF7OfNrAJjj_ShBEPbx19DIHeDRhOk5dwD-HpdUBciShlmQTgC7dTs6x2ymnioM_JzVmo2SRpnRXq/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+07+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.35_%5B2012.08.19_14.52.14%5D.jpg" width="640" /></div><br />Boa.</div></div></span><br /><br />Unknownnoreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-31429887137040181372012-08-12T15:06:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.338-02:00Postagem aleatória #4: o episódio da semana foi bom? Ah... é Jinrui Suitai wa Shimashita, deixa pra lá.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQKd2vaSAdfYFxDKQ7NDS0UFwW0Z5PUq8cJFTlO1PBLvfO8bjKdZT3EkHN9vIe42PuI5SDioriei9W6cL9NNvWBxbh9nSNE9JPADzpKCLauymdp30ZdWALs4o9tDYR7mN8LaPJ9jeh7SwB/s1600/halolz-dot-com-portal2-nyancatspacecore.gif" /></div><br /><span style="color: black;">EU JÁ SABIA!</span><br /><a name='more'></a><br /><span style="color: black;">Só queria dizer isso para começar, muito bacana ver que os monolitos e a garota robô do episódio anterior eram mesmo as sondas Pioneer e Voyager.<br /><br />Sobre o episódio, ele foi um bocado estranho, na verdade o anterior já foi deveras estranho não acham? Mas tem um bocado de coisa interessante sim.<br /><br /><span style="font-size: x-large;">Para dar um passo adiante é necessário dar dois passos para trás?</span><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL3Ti37ERIWyXHHQfOW5tulxmwmDV6SMUDlA4CC8eSJmTY1k3GJwC31Fst6rO3-mG5EOJ70VSFbJmImKUqNGwwbTMqmIvKIxBUicBQ-V6NRk6lICa2JBltDzii62ylgyViOjjPYNJgEfUM/s1600/be1c75b6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL3Ti37ERIWyXHHQfOW5tulxmwmDV6SMUDlA4CC8eSJmTY1k3GJwC31Fst6rO3-mG5EOJ70VSFbJmImKUqNGwwbTMqmIvKIxBUicBQ-V6NRk6lICa2JBltDzii62ylgyViOjjPYNJgEfUM/s400/be1c75b6.jpg" width="183" /></a>Repararam no local onde a Watashi e o Assistente entraram na escavação? No episódio anterior nós vimos uma instalação altamente tecnológica, mas de repente neste episódio vimos outras áreas mais... arcaicas. Sem aviso eles caíram em um reino medieval esquecido, como assim?<br /><br />Me dá a impressão de que aquele domo enorme é algo que os humanos da época construíram para viver em um local isolado e seguro do mundo exterior, que por algum motivo poderia ser perigoso ou improdutivo, e que ali eles poderiam viver e cooperar melhor juntos. A instalação já os daria o básico para viverem, em todo caso eles poderiam simplesmente esperar parar ver se a situação de fora melhorava, mas então vemos seu interior e temos um ambiente de baixa tecnologia. Por que?<br />Tirando conveniências de portas automáticas e mais outras banalidades nas camadas mais externas do domo, o seu interior não tem facilidades aparentes. Quer dizer que os humanos estava vivendo em construções de pedra e tendo que plantar e colher a sua própria comida? Eles escolherem viver lá desse modo? Por que?<br /><br />Essa reflexão minha é totalmente baseada em teorias e achismos pessoais, todavia não pude deixar de reparar nisso.<br />É um contraste interessante ao primeiro episódio (que agora sabemos se passar cronologicamente após este) que assistimos, onde os homens falharam em uma simples caçada armada e as mulheres foram incapazes de depenar uma galinha. Não é curioso ver que em algum momento desse declínio que a civilização vive as pessoas tentaram voltas as raízes e exercitar sua capacidade de trabalho manual?<br /><br />Lá dentro a Watashi encontrou registros sobre a construção e propósito daquele domo/cidade.<br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhja6SF-CMT_YctRiGTPyFDq87eh_OX3ev_-vD5Chi2XwHw1unFu-4LgARHgl8EBAZ8OpQOnLRQUoNogbtqDZasheXp1IbCrOXjtFG0FTC07otG5sG3-BrNzeZllHWpyGWLdNTiboD3_lgT/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_20.28_%5B2012.08.11_22.08.04%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;">Segundo os registros a construção foi feita, entre outros propósitos, com o objetivo de ser isolada das ondas eletromagnéticas do exterior. Isso pode dizer muita coisa.<br />As fadas podem ter orientado a construção com interesse próprio em se protegerem daquelas ondas;<br />Os próprios humanos poderiam temer as tais ondas, por qual motivo não sabemos;<br />O mais provável no entanto é para ter uma estadia mais tranquila, sem interferência de tanta informação externa circulando lá dentro, como rádio e TV.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>A Vila - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=HHo9o-qmz8I">Tema</a></i></div><br />Eu acho mais provável a terceira opção, já que distrações do mundo moderno atrapalhariam o suposto propósito das pessoas se trancarem lá, entretanto a primeira opção também parece ser verdadeira, olhem mais atentamente a esta cena:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZAzMAeiF1_YmE2-eOQeuzNBkzY7HExY5TZw5TTl2kmsTh2KQeb0MdVJuvU-PH0n8Y0M-vD3aVspCIrHO2D4hbT8QHKY3T3fig8WoUySiIOrGPFh7DztKlKTsH4dbMi4kw584Z0GTOuh_v/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.17_%5B2012.08.11_21.39.43%5D.jpg" width="640" /></div><br />A fada está toda animada falando com a Watashi.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVwgnEY3mP454R8BvfEzgGeSrvScneovI0GZTlbrMDoldWSotiw2UT-aM0ulLoEGxWCfPbYtXbQadZqx-Dj8NG7DXITQuR9S3bBPjERuZD1ZhccYkbgA1gTvTAAJOIXo7Hw2tQ9qHvEgH-/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.55_%5B2012.08.11_21.39.13%5D.jpg" width="640" /></div><br />Watashi fala pelo rádio com o avô.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmGvhmCbBYePvFweZTTMDwhLndP1qmcmhcpRe5hk4Zi6egjereEceOaFvHgvqGuQNWg349CHYeOMB1rA22jFy5ZL3Z4wxdjkgn9OkabwZVeJdInnJXY7YVl6ZYkmzHYvpbGTdXb76Dwb8W/s640/%255BHorribleSubs%255D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%255B480p%255D.mkv_snapshot_12.46_%255B2012.08.11_21.40.03%255D.jpg" width="640" /></div><br />A fada fica toda depressiva e fraca.<br /><br />Faz sentido para você?<br />No episódio anterior essa mesma fada estava "protegida" na forma de anel e só voltou a forma normal dela depois que a bateria do rádio havia acabado.<br />Percebo um padrão.<br /><br />Voltando ao objetivo das pessoas que habitaram aquele domo, pelo menos elas tentaram.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>So ronery...</b></span><br /><br />Sinto que finalmente essa postagem sim vai ser curta (mentira...), porque hoje eu só quero falar do casal do ano no mundo da moderna arte visual japonesa, mesmo que eles não sejam ainda um casal de verdade e esteja limitados o ship do público.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZXZAOPEJt9HqY-rqM1JLFGW-xbChbW6R-mmCCs-hA6a9E5KPfSUfv_RQ4QP3uwEhfSyhsIFu3iCA2lQzGOz7mNhnJRGVftMR2dK3dwygOPRWCIOmdIN4VRq3TIBccK44yawW2v4B2t4px/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_23.17_%5B2012.08.11_21.43.02%5D.jpg" width="640" /></div><br /><div style="text-align: right;"><i>Amélie Poulain - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=iOXEstOp4PI">La valse d'Amelie (piano)</a></i></div><br />No texto do episódio anterior eu falei de forma muito resumida sobre as sondas Pioneer e Voyager porque o objetivo não era dar uma palestra sobre as duas sondas. Enquanto eu procurava informações sobre elas eu li a respeito da Anomalia da Pioneer e optei por deixar essa informação de fora pois no momento não parecia relevante, mesmo que eu tenho lido várias das possíveis explicações teorizadas sobre a anomalia.<br />Foi com surpresa e satisfação que vi esse detalhe ser usado no episódio, e muito bem usado.<br /><br />A Anomalia da Pioneer é uma perda de aceleração e desvio na trajetória originalmente prevista que foi detectado tanto na Pioneer 10 quanto na 11 e somente nelas. Como a astronáutica é uma ciência muito precisa, assim que essa anomalia foi detectada logo os responsáveis começaram a pensar no que poderia estar causando-a. Muitas hipóteses foram levantadas e ainda não há um consenso, a último hipótese que se acredita ter uma alta possibilidade de estar ccorreta seria que o próprio calor gerado pelos componentes internos da Pioneer, concentrado em sua frente, tem agido como um "farol". A emissão de calor mesmo que pequena criar uma força na direção contrária que no vácuo do espaço é suficiente para afetar sua velocidade. Seja verdade ou não é uma bela coincidência que a explicação atual para a anomalia seja justamente o calor nas entranhas da Pioneer (isso é tão poético...).<br />Algo que não me surpreendeu mas que me impressionou foi a bela amostra da capacidade dos animes de moetizar tudo, a capacidade incomparável dos animes de transformar coisas em gente.<br />A princípio o visual dos dois personagens parece uma apelação moe não é verdade? Só que tem justificativa para por exemplo a Pioneer não apenas ser moe (e o que não é moe nesse anime afinal?), há uma justificativa bastante plausível para ela ter orelhas de gato:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-OKPBQCi2-ZzUQ7oVD9krRvM7kQkS9NFgtc-KFEN8kWOs9kgDIixEjDpouKFOmLgW5N35C2mEgSE0DUpuO7fNKo2VLvnP-_qONSLfVKem9CgeFBsHjggYahjGAHxoQfT37Q71vABdmA-d/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_19.39_%5B2012.08.11_21.43.42%5D.jpg" width="640" /></div><br />Bem ali, duas orelhas E um rabo.<br />O mesmo vale para o Voyager, dá para forçar uma anteninha no cabelo:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Z7t2BbKuNUQwzDuyTVxJyFPTdbh1-vO_S8I53G-FDzC5CLv1PNPAXy3f0yXL-T3ElmZ-2WPqMO7y7KVlzSYhwfcB5J2nq4y9zutvpWjWe0yA3pnMCqq5hVrwtjLGBC1aE_W6P84XHBLB/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_19.29_%5B2012.08.12_10.47.14%5D.jpg" width="640" /></div><br />Fantástico não concordam?<br /><br />Em Jinrui as duas sondas não ganharam apenas aparência humana, elas também ganharam sentimentos humanos. Basicamente a Anomalia da Pioneer foi transformada em medo.<br />As sondas Pioneer e Voyager não tinham por objetivo encontrar vida, elas deveriam apenas coletar alguns dados dos planetas do sistema solar externo e do limiar do sistema solar. Depois de passar por Urano elas, principalmente a Pioneer não tinham muito mais a fazer, quase nada mais para encontrar. De todo modo qualquer novo dado acrescentado seria lucro e acho engraçado como Jinrui fez uma perversão bem esperta com a Pioneer que ao contrário do nome não estava tão empolgada em ser pioneira. Ela seguiu com a missão dela toda orgulhosa não querendo decepcionar os humanos que a construíram, mas fazia isso com muito medo da responsabilidade. A falha na trajetória dela foi como o Voyager acusou intencional. Ela é uma máquina cheia de rotinas redundantes de controle de erros capaz de se auto recuperar, se ela não corrigiu o "erro" foi por escolha própria e pior, além de desacelerar ela desviou o trajeto programado para ir correr atrás do Voyager. E ele também é vítima da mesma brincadeira com seu nome, um viajante que não gosta de viajar e queria voltar para casa.<br />Extremamente bela a imagem do Voyager sozinho na vastidão como que contemplando o pequeno pontinho que é o planeta Terra, daquela mesma forma que ela é vista no vídeo <a href="http://www.youtube.com/watch?v=tRjVDOgGJ8Y">O Pálido Ponto Azul</a>:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZCugdaQeYCqk4cApEHabNPrFGX_fsb2XARwEOSTSQaMb_WR-7L-JNpriaJygi3X-JUVW2uqmHZqxFHSDXNgpHBM6Ew55x6UyLd4pY2RqXk9d4MHNApZc-y052hKB55h271y0ZrATef8u0/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_19.51_%5B2012.08.12_10.29.36%5D.jpg" width="640" /></div><br />Quando os humanos na Terra conseguiram contato com o Voyager ele não pensou duas vezes em aproveitar a oportunidade de voltar para casa, e a Pioneer se enganando foi atrás dele aproveitando a mesma oportunidade com a desculpa de fazê-lo voltar para a missão.<br />Muito bem bolado.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Amélie Poulain - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rblk4FNsUdg">Comptine d'un autre été (piano)</a></i> </div><br />obs: a Pioneer no final do episódio fala como ela descobriu que as leis do universo variavam, que o sistema solar é um local quente... e supostamente ela chegou em um local frio. Além de ser triste ela ser lançada para um vazio gelado isso parece se referir a quando ela ultrapassou a zona chamada "Heliopausa" que é até onde o vento solar vai e até onde o calor do som consegue esquentar. A partir dali é só gelo. Se ela chegou até lá então acabam as dúvidas sobre a série se passar em um futuro distante.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>3 x 4</b></span><br /><br />E nesse ponto creio ser seguro identificar com precisão quais das sondas são eles dois.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="484" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5MrJFcskmcMfv2Ic7CdFS6U5Nr1rVFWUkkfQHhuuoxu74d_GtYU9frfQDb6DpVjIOLndHpJnet3FqX0NZKapLnlijaihmvL_RyTfTNR_MuUWj0fk7H7pbY25jcDfFH3TXyiE-MwFaI_Qu/s640/Pioneer_Voyager_trajectories.jpg" width="640" /></div><br />A Pioneer não pode ser a #10 porque ela foi para uma direção oposta as duas Voyager.<br />Então minha conclusão é que a Voyager do anime é a de #2, baseado no fato de que a Pioneer #11 está seguindo ela mais de perto, sendo ela também a Pioneer do ano.<br />Pioneer 11 e Voyager 2.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Criança levada</b></span><br /><br />Pergunta: você também faria o mesmo que a Watashi fez e ajudaria o casal a escapar?<br />A Pioneer e o Voyager, depois de ajudar o pessoal das Nações Unidas fornecendo seus dados eles voltando ou não para a missão (o que seria impossível, eles não tem recursos para colocá-los de volta em órbita) ou teriam seus dados apagados e desligados, ou seja morreriam, ou teriam seus dados ressetados. Para o Voyager não havia problema em ter seu sistema reiniciado além de perder a personalidade que se formou durante seu tempo de vida, mas para a Pioneer era pior porque significaria voltar a mentalidade original dela de cumprir com a missão e novamente passar pela experiência que a fez se desviar do curso.Foi justamente por isso que ela não corrigiu o "erro" da anomalia, para não seguir obedecer ao protocolo e poder acompanhar o Voyager. Quer saber, na verdade todas as alternativas eram bem ruins para eles.<br />Era uma situação complicada e fácil de entender a Watashi ter embarcado naquela fuga clássica de amantes.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC1jgeHDKyhsKDZs2rjmL-XVGXoH9cTzGTkNlL4EHgAImSiXI10jnZC5vBqmUlMrfY0Y6jyFAgp6nawaI_44yC0gGY3G2QWncI3bCkS6Mx4fBVnXyFg4XnuY1kUNbw9UUnS3lM03Z1EOWf/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_20.50_%5B2012.08.11_21.42.31%5D.jpg" width="640" /></div><br />Depois de pensar um pouco nas explicações dadas nesse episódio tudo ficou claro.<br />As pessoas da vila e das Nações Unidas conseguiram de alguma forma ter acesso a um satélite ainda operacional, que a princípio eles revelaram estar usando para ter um pouco de eletricidade extra. A informação nova parcialmente dada neste episódio foi que através desse satélite eles conseguiram entrar em contato com uma das sondas Voyager. Eles simplesmente devem ter explorado o que o satélite era capaz de fazer e ao que ele tinha acesso e descobriram isso. Pareceu um bom negócio para eles ter acesso as informações do passado enviadas junto com a sonda mais as que ela acumulou ao longo do tempo, que poderiam ser aproveitadas para a construção do Monumento da Humanidade.<br />O que intriga é se nesse ponto as fadas já tinham interferido com a Voyager porque ela tem energia (gerada por um mesmo "Gerador Termoelétrico de Radioisótopos" semelhante ao que o robô Curiosity recém chegado em Marte leva consigo) para até o ano 2035 segundo estimativas. Jinrui se passa antes do ano 2035? Não acredito que seja de forma nenhuma possível, então como conseguiram contato com a Voyager? Como ela ainda estava operacional? Provavelmente essa pergunta não tem resposta, muito provavelmente essa é só uma licença poética e momento de suspensão de descrença da série. No entanto se algo é certo nessa história é que foi esse contato com a Voyager que amedrontou as fadas fazendo elas começarem a se esconder no episódio anterior.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>System Shock 2 - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=6Jpg3o6IGBU">Ops 1</a></i></div><br />Ao se aproximar da Terra é seguro dizer que as sondas foram modificadas pelas fadas, transformadas naqueles monolitos e ganharam vida própria.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrZO5H_sAduVku6t3OedwULrZ78MV7hNGcDOedto7Y9s_slLpzGz-MFYjPUc0Vp1aCREB1MCSo1iq11V6j0pbGoHnkrz7jfUOUrSkrWIcxqzJE3B2f7iJiiFYJ9mOLcaCwt_KIqEDKxIFM/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_02.58_%5B2012.08.05_17.30.09%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrZO5H_sAduVku6t3OedwULrZ78MV7hNGcDOedto7Y9s_slLpzGz-MFYjPUc0Vp1aCREB1MCSo1iq11V6j0pbGoHnkrz7jfUOUrSkrWIcxqzJE3B2f7iJiiFYJ9mOLcaCwt_KIqEDKxIFM/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_02.58_%5B2012.08.05_17.30.09%5D.jpg" width="640" /></a><br /><br />As fadas pegaram a Pioneer e deram um corpo humanoide para ela, da mesma forma que fizeram com o Voyager. Veja o monolito dele: <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRouWc3MtZfUQE7Of2B51SydDp4pMGT7oZLD8XZom_MBszK-D9bFTtmwJAZHO8AqFpGpdr4DulMd3wdaEh6q_BUByS446kmxfGyXzTPOoxYNodqyfPRw_eGchF_FsF1a_WOIzLw-XAqOLX/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_14.32_%5B2012.08.05_17.43.42%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRouWc3MtZfUQE7Of2B51SydDp4pMGT7oZLD8XZom_MBszK-D9bFTtmwJAZHO8AqFpGpdr4DulMd3wdaEh6q_BUByS446kmxfGyXzTPOoxYNodqyfPRw_eGchF_FsF1a_WOIzLw-XAqOLX/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_14.32_%5B2012.08.05_17.43.42%5D.jpg" width="640" /></a><br /><br />Por que será que é maior? Seria apenas porque a Voyager é maior que a Pioneer? Mas o importante não é isso, é que tem um esqueleto, humano, pregado pelo peito ao monolito. Seria vudu? Sabemos que o Voyager voltou para a Terra primeiro, e vendo ele voltar a Pioneer o seguiu. O que aconteceu quando o Voyager chegou por aqui? Provavelmente caiu vítima das fadas porque foi levado na forma de monolito para dentro do domo onde ficaria isolado de qualquer comunicação.<br />Como isso acontece? Muito do que acontece provavelmente é por motivo "foi feito assim, ponto". As fadas seguramente querem se divertir E garantir a própria sobrevivência. Se as ondas eletromagnéticas emitidas pelas sondas são prejudiciais a elas e se elas puderem fazer algo quanto a isso elas farão. Da mesma forma que fizeram com os frangos no segundo episódio? O que intriga são alguns detalhes de como isso foi feito, no texto anterior eu levantei a hipótese de as sondas terem sido encontradas por alguma raça alienígena e terem sido mandadas de volta, e pra mim essa seria uma explicação para o esqueleto.<br />E se alguma raça alienígena inteligente recuperou o Voyager e seu disco com informações sobre os humanos e usou essas informações para criar um corpo humano e enviar de volta? Isso explicaria o esqueleto, apensar de que é muito fantasioso e foge do que é mostrado de fato no episódio. Talvez a explicação seja ainda mais macabra, talvez esse antropomorfismo seja causado pela combinação dos poderes das fadas com os seres humanos, talvez eles tenham adquirido aquela forma humanoide para facilitar a interação com os humanos. Será apenas coincidência que tanto a Pioneer quanto o Voyager ganharam vida daquela forma DEPOIS de entrar em contato com a Watashi? Pare para pensar, qualquer outro animal que é cultivado pelos humanos para alimentação poderia ter tentado dominar o mundo usando aquela fábrica ou qualquer outro instrumento, mas de todos eles foram as galinhas. Justamente as que tinham fugido da Watashi e das outras mulheres quem tentaram isso? São muitas coincidências que se acumulam.<br />Ela ajudou os dois por simpatia, mas é muita coincidência que ao fazer isso ela tenha destruído o gerador de energia da cidade. Ela sabotou o fornecimento de energia elétrica, todas as máquinas pararam de funcionar, não pode ser ao acaso, veja que no primeiro episódio três meses após eles ainda estão racionando energia. Já sabemos que as fadas não gostam de eletricidade, magnetismo, isso deve ter deixado elas muito relaxadas. <br /><br />Essa suspeita me leva a um ponto mais específico.<br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Estão aqui:</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnHqAtWouQat0Fs-1Ri4TF3dbhd0mHdFJ3hgVpPn_21tjPODQZgsrmNyNm-RWUXuZpWE_bC_FQuzje-DMtUXKYdXJ0Wb_p-v0VaQO1GGgha28FHQxsVLK9EQEleYxb2vYkDc1mwFVh60XX/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.37_%5B2012.08.09_09.13.27%5D.jpg" width="640" /></div><br /><b><span style="font-size: x-large;">Não estão aqui:</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0iSXSTE0-d10er7QXwtEewi6THcLrPILHtFTjoh6TPKdKDjzZoDrZRN6B12DdGEIXHCvjMP4mGkmvn264JQXaXM2bIRv1DjW7aDeIgx5rUEVAxULQB8lPGDO57nhacVN6q-7s6nhuL-Lc/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.45_%5B2012.08.09_09.13.41%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Estão aqui:</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnHqAtWouQat0Fs-1Ri4TF3dbhd0mHdFJ3hgVpPn_21tjPODQZgsrmNyNm-RWUXuZpWE_bC_FQuzje-DMtUXKYdXJ0Wb_p-v0VaQO1GGgha28FHQxsVLK9EQEleYxb2vYkDc1mwFVh60XX/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.37_%5B2012.08.09_09.13.27%5D.jpg" width="640" /></div><br /><b><span style="font-size: x-large;">Não estão aqui:</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0iSXSTE0-d10er7QXwtEewi6THcLrPILHtFTjoh6TPKdKDjzZoDrZRN6B12DdGEIXHCvjMP4mGkmvn264JQXaXM2bIRv1DjW7aDeIgx5rUEVAxULQB8lPGDO57nhacVN6q-7s6nhuL-Lc/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.45_%5B2012.08.09_09.13.41%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Estão aqui:</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnHqAtWouQat0Fs-1Ri4TF3dbhd0mHdFJ3hgVpPn_21tjPODQZgsrmNyNm-RWUXuZpWE_bC_FQuzje-DMtUXKYdXJ0Wb_p-v0VaQO1GGgha28FHQxsVLK9EQEleYxb2vYkDc1mwFVh60XX/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.37_%5B2012.08.09_09.13.27%5D.jpg" width="640" /></div><br /><b><span style="font-size: x-large;">Não estão aqui:</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0iSXSTE0-d10er7QXwtEewi6THcLrPILHtFTjoh6TPKdKDjzZoDrZRN6B12DdGEIXHCvjMP4mGkmvn264JQXaXM2bIRv1DjW7aDeIgx5rUEVAxULQB8lPGDO57nhacVN6q-7s6nhuL-Lc/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.45_%5B2012.08.09_09.13.41%5D.jpg" width="640" /></div><br /><b><span style="font-size: x-large;">Sorry, I can not compute these data:</span></b><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy92dp0g80OmLq12Lwpdgqh-u-001Bt9XzosN9kSufUjYy679WNnhf4ABWkiHGDyw2ZHxuXzANxHN4Knykuy5RT0wrT71KYGWbuFqA-geRpoKSuCHyj5aOHAVxvK9GBwqULxFD0mR_eLHB/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_03.33_%5B2012.08.11_21.35.21%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Can't see shit captain:</b></span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOVm5E8XWx7C7O_ZVXaeABbxtKFwUAKcmNr-WGfhZLS_NoT9Bz3QKZVNe8TzkZKDRKNU5TovqQXbgSsXi9W-ZCsklALqz7ijC1V84gYEroPvXCZX8OeaPsTqdcjeto3miF7wiQaAwx8rNo/s1600/fadastodaparte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="1019" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOVm5E8XWx7C7O_ZVXaeABbxtKFwUAKcmNr-WGfhZLS_NoT9Bz3QKZVNe8TzkZKDRKNU5TovqQXbgSsXi9W-ZCsklALqz7ijC1V84gYEroPvXCZX8OeaPsTqdcjeto3miF7wiQaAwx8rNo/s1600/fadastodaparte.jpg" width="600" /></a></div><br /><br /><blockquote class="tr_bq">"<b><span style="font-size: large;">Se nós formos embora, cuidado com doença e fome, e com acidentes... Leia o manual</span></b>".</blockquote>Lembram disso?<br />Foi quando as fadas deixaram aquele "manual" do episódio anterior explicando como a presença delas significa boa fortuna e a ausência de calamidades, ou seria melhor dizer, "vulnerabilidade a seleção natural".<br />Essa história é tão infernalmente sagaz... não percebem todo o simbolismo de as fadas deixarem um livro e um anel com a protagonista? Se não manjaram vocês precisam frequentar mais a igreja e ler mais a Bíblia, sério.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5lSXvb7owhdZr-P7bGJyuCBjyOW9cRkC4OX06DXA0qxZTJmccRi40aaHeBWq4z2cYuDbqZbGk4jFyjO1dMt16f7FafWeDo1TcZ9sKTvSq58dsrrN454He8wLudaCOKGy4C4tbtcmlWaSp/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_06.58_%5B2012.08.12_11.34.22%5D.jpg" width="640" /></div><br /> Tudo fruto da imaginação da Watashi?<br />Com toda certeza não.<br />As fadas são apenas uma ilusão parcial (IMO), elas realmente existem mas não são todos que podem vê-las, a Y (Yumeria?) por exemplo não as vê. Não nego que existe uma relação especial entre a Watashi e as fadas, a dúvida é quem afinal tem poderes sobrenaturais ali, se não seria a própria Watashi, afinal elas ficam muito a vontade com essa garota, inclusive MORANDO NOS CABELOS DELA, BRUXA!<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Pixies - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=qrdpliMfoAM">Where is my mind?</a></i></div><br />Acredito ser determinante para matar essa charada saber se o Avô vê ou não as fadas. O Assistente eu tenho certeza que vê, mas o Avô não, eu suspeito que ele finja ver para fazer o jogo da neta. Talvez a Watashi seja um pouco desequilibrada e ele inventou esse cargo de mediadora especial para poder deixá-la ocupada e fazer ela não parecer uma louca desocupada. Como ela diz nesse mesmo episódio, "ter um avô com conexões tem suas vantagens".<br /><br />Talvez por ela ser meio desequilibrada e esquizofrênica e ele ter que inventar uma mentira dessas que ele estava irritado quando foi buscar ela de Jipe. Ela se perdeu por dias e tudo que precisava fazer para sair lá de dentro ela pegar o elevador.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg19eGSazVNrCFOXe8akGMpdv7b29WGkMt4bGYgOK4q5nPSeq6Z3ruihOz0Z1COv4Z_B-rQhLPu4yQre4knEJdQfgLI-0nduhw1rtZChTYsacHGlPk27uoWZa4wRviC0xk6CPqr3nBUppB6/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.29_%5B2012.08.12_13.23.35%5D.jpg" width="640" /></div>Qualquer um ficaria irritado com algo assim.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>Não sou Tokuku, mal ae...</b></span><br /><br />Tirando a referência a Casshern logo no final/início do episódio eu não tenho certeza de mais nada.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4qB_symkZvNTm2mPtoNoiYhtXRjtAdY9MIe_IRTzxrHSIDnqgA3OhZP9L_TCYJjvfuVEBVXuBYwuq-VZp-gGkf1PD365rKEJ9h71jlslu-5QhYxT2AJPE9WkqMWIb84j4l4iBcCl6Dl5Q/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.05_%5B2012.08.12_13.50.14%5D.jpg" width="640" /></div><br /><div style="text-align: right;"><i>Jaspion - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=sYSL4-3TKkM">Tema</a></i></div><br />Eu não sei o que aconteceu no restante do episódio, do que estava falando, apenas suspeito que foi tudo uma grande paródia com Tokusatsus, Super Sentai e RPGs estilo de Dungeon Crawler.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFJLBlJxsrtUJ6bsEj_As0lnFjiidXwf1CUUR4VTzfgaNKQPLSqgSL6gaTt-X7Ptc2NGHNuHHeNLleH16ptbojoGmMy0VWGF_WIjy6ygzFXBiOuVzjPKIamu-IUnsjvi7OvyC-hsRTwSAm/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.43_%5B2012.08.11_21.35.55%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFJLBlJxsrtUJ6bsEj_As0lnFjiidXwf1CUUR4VTzfgaNKQPLSqgSL6gaTt-X7Ptc2NGHNuHHeNLleH16ptbojoGmMy0VWGF_WIjy6ygzFXBiOuVzjPKIamu-IUnsjvi7OvyC-hsRTwSAm/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.43_%5B2012.08.11_21.35.55%5D.jpg" width="640" /></a></div><br />Assistente como sempre calado é um poeta, esse cara manja muito por favor, apreciem!<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcMHEH1z4izNCtdzEbkFxPtTZNkx2WwAtT9ApPYoBn14DgQdvOp6NefnGyGryq99g5AIK-kXh5slzn1VbIwfbRfO-I307_RdmDPELGhkS-0LNil79h6GYHHklsjaN2JOh7lfAjmDEqZ5_M/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_09.30_%5B2012.08.12_14.08.13%5D.jpg" width="640" /></div><br /><div style="text-align: right;"><i>Final Fantasy - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=K4M5ivckBPQ">Clash over the big bridge</a></i></div><br />Pelo visto ele é mais um dos viciados de Dragon Quest e olha só, ele tem um raro escudo do Lion Man!<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRlAGpt2KX-Nz1VKhccOEn4fZCPJMqUSQtWt84lzWlMfkffJ3zse76Mqtn_BkmS-KzOHnZsnEFb1maFB7XN7c-Epd8sXCBdaQvUJXX4KDKSvPGHravqVduB6HOMm4dfpCmu2Stzh596Pe2/s1600/Lion-Man.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRlAGpt2KX-Nz1VKhccOEn4fZCPJMqUSQtWt84lzWlMfkffJ3zse76Mqtn_BkmS-KzOHnZsnEFb1maFB7XN7c-Epd8sXCBdaQvUJXX4KDKSvPGHravqVduB6HOMm4dfpCmu2Stzh596Pe2/s640/Lion-Man.jpg" width="640" /></a></div><br />Aquela discussão entre o Voyager e a Pioneer foi bem besta, bem típico daqueles confrontos furados entre heróis e vilões da TV com seus monstros e armas feitos quase que de sucata por falta de orçamento.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwoqE4R5bu0RFX1sLdQb-uhTKd6BI78i0F47DOKtzl3Nd0IG6R1UYTMESGV3Iuf3FAFWPuzeAF4ssvI538jAuundMLjXEZLzMN-RQpW_jw1M7mdsFJDIPbkDJ7KEZ0f5glce6B7yt7ZtE/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_06.27_%5B2012.08.11_21.43.59%5D.jpg" width="640" /></div><br />Lá dentro do domo na parte medieval aconteceu a épica luta entre as versões gigantes dos monstros, com direito a um Nautilus digno das fantasias medievias.<br />Talvez o Voyager ter se transformado em um inocente gato seja uma piada com a falta de periculosidade e sensação de ameaça dos monstros dessas séries, ao mesmo tempo em que o gato doméstico é um predador ameaçador, o felino mais evoluído. Sim, entre todos os felinos o gato doméstico é o mais avançado da família.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Jaspion - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=TGGxexO5uYo">Gigante Guerreio Daileon</a></i></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-UevK6-vSn6xqAxrt4Fc9iRuM3OdPKhpuZ6Ibd8BLDRFwtTJnYRXlzcNTTSJLC40Mz7E6ydLhJpFeZIIzyv-yjV4RYakTIFBuSoXbBfuk0fmD2nnJ_1ZWajDOmcTnzy7a9X0zGDN2Umh5/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.30_%5B2012.08.11_21.44.50%5D.jpg" width="640" /></div><br />Sei que tem alguma coisa inteligente que eu poderia escrever sobre as fadas poderem se transformar em geleia e praticamente serem moldadas e darem vida para qualquer coisa, mas eu não sei ao certo o que dizer sobre isso e prefiro esperar por episódios futuros.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihxhuns9ZvTDIFboZl_vSgYIGJwmSR8SEDnpAD_0YOx11LuwK_3cz9i-8Y3PpRuMUXzWCGq_2pIt54BqBoqkKwQ3sNxTbkjopc0cm_X3jHPOJYB4NsYxfC0sqY7ZR7FLAbvL3E4PkVXSB2/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_02.37_%5B2012.08.11_21.34.34%5D.jpg" width="640" /></div><br />Mas não será que elas são uma forma de vida simbiótica super adaptável?<br />No episódio 1 a Watashi disse que eles se reproduzem sozinhos se ficaram juntos e estiverem se divertindo.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZWQ_DcDbOrRPAwVNrY9ctCV4zPAYjVPo7udxU85dK7S7C6LGzmrczU5nCGEpvlhEf6ZeK__o4vjxe7RNKo8a7hkyJfbD2BfjVPrQHQ5tWoVfrsxHU4PFcZZA0znk95rab4lADai0q10Lf/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.52_%5B2012.08.12_14.17.37%5D.jpg" width="640" /></div><br />Só deixo a imagem do filme da batalha com aquela típica solução e ataque final mirabolante cheio de tecnologia e executado de forma coordenada pale Genki de Minna Ganbare!</span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimBkPRYq6MiwZ9pBJcQ3svyJkJf0KhgBUCBRwu1M8bWQuT4JbyKLlwgGQIVNwkVDFyLoSMa33gMoZoeR88LVNX-BKWSsyjFkeYDbTF0Nc4YClp9dmkQ0dSmzsnDjnwJPrnYBIhWpRteNL8/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+06+%5B480p%5D.mkv_snapshot_13.37_%5B2012.08.11_21.40.19%5D.jpg" width="640" /></div><br />"Burn!"<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Jaspion - Daileon (Satan Goss Version)</i></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><object height="413" width="550"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ksw5PDMG59w?version=3&hl=pt_BR&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ksw5PDMG59w?version=3&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="550" height="413" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-18161165809040292182012-08-05T18:12:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.320-02:00Lá e de volta outra vez, tarde demais. Sim, mais uma da série "não tão desnecessariamente longa e nem tão longa assim".<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZMX4RZ1x818qQMC2SQIHZNX7-UTS4VyH59NFA8NPPj_sdHn5C7JKzfqXjJ0IBvQpuHmOJfKePYz8fxLRyDGecVn_E7izKgXtF4hwCjBY0kVow4gonNZ9ifMsEflbRvbu-i7VYVIylCEPt/s1600/Pioneer+Placa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZMX4RZ1x818qQMC2SQIHZNX7-UTS4VyH59NFA8NPPj_sdHn5C7JKzfqXjJ0IBvQpuHmOJfKePYz8fxLRyDGecVn_E7izKgXtF4hwCjBY0kVow4gonNZ9ifMsEflbRvbu-i7VYVIylCEPt/s1600/Pioneer+Placa.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Este homem se chama Carl Sagan, ele é seu amigo.</b></td></tr></tbody></table><br /><span style="color: black;">Este homem se chama Carl Edward Sagan (1934-1996), foi um dos melhores seres humanos que já viveu neste planeta e se você ainda não o conhece deveria se envergonhar.</span><br /><a name='more'></a><br /><div style="text-align: right;"><i>Hero Core - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=o77P_qQpRZU" target="_blank">Title</a></i></div><br /><span style="color: black;">Como vocês estão vendo eu estou gostando muito de assistir Jinrui wa Suitai Shimashita ao ponto de sentir a necessidade de escrever sobre os episódios. O motivo disso é sua melhor qualidade: fazer pensar.<br />Eu assisto aos episódios e fico pensando no que eu vi, pensamentos que vão muito além do anime e fico com vontade de compartilhar isso. Ou pelo menos colocar esses pensamentos "no papel". <br />A princípio estabeleci que seira mais adequado escrever sobre a série a cada dois episódios por causa do roteiro em mini arcos de dois episódios, só que depois de assistir ao episódio #5 eu fiquei com vontade de escrever logo sobre ele, apenas sobre ele, mesmo que só para dizer "ei, olha só que coisas interessantes eu encontrei nesse episódio, vocês também viram?" mesmo que o texto acabe ficando bem menor que os anteriores (isso importa afinal?). Isso acontece porque Jinrui ser uma sátira muito boa, uma sátira que faz crítica da nossa sociedade em geral e até mesmo da mídia onde ele existe, e especialmente, principalmente, sobretudo, por um detalhe muito particular dele, o tom em que faz essas críticas. Apesar de ele mostrar aspectos das pessoas e suas relações que quer criticar, ele faz isso sem apontar dedos, sem acusar e condenar, ele apenas tenta levantar uma discussão. Reencena situações de forma a expor suas contradições e nos permite sentar para discutir com ela.<br />Por esse motivo o episódio #5 me deixou com grande expectativa, o chamado hype tão na moda hoje em dia. Esse episódio além da critica abriu espaço para uma reflexão filosófica.<br /><br />Daqui a alguns dias quando eu assistir ao episódio 6 posso acabar vendo que nada do que eu escrevi aqui foi correspondido. Não acertei nenhuma teoria, o foco/debate do roteiro foi outro completamente diferente e com pouca relação com o que eu escrevi aqui, resumindo "nada a ver". Todavia só por ter permitido eu refletir e teorizar tanto, tanto sobre os segredinhos do mundo da série quanto sobre os temas abordados, isso já é uma grande vitória da série.<br /><br />Então me perdoem por escrever mais essa postagem, se você não tem interesse nenhum em discutir o que é mostrado na série pode fechar a janela e ir para outro site, não se incomode de ler.<br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>O que ela encontrou lá...</b></span><br /><br />Algo que me deixou muito satisfeito ao assistir ao episódio foi reconhecer a identidade da garota com orelhas de gato. "Pion", aquela voz de máquina, seu companheiro "Oyage"... uma coisa se ligou a outra e voilá! A garota é a Sonda Pioneer 11, e o esqueleto que foi encontrado no prédio pela Watashi e o Assistente é a Sonda Voyager 1 ou 2.<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxtAQ8fOm-CCmxk8C1doEnQPNq4lnIGZgl_Eg-4ns34Lwy-5ihRC7KtJddpT_z0D0eL9UdpLiZGU-QS-dgwbZPlXUharqRdKGQQ8FQd1jDjsVugCtBsA3XaK2J5CkXuryYpdb0HDL8uXz_/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.09_%5B2012.08.05_17.43.57%5D.jpg" width="640" /></span></div><div><span style="color: black;"><span style="color: black;"><br /></span></span></div><div style="text-align: right;"><span style="color: black;"><i><i>Hero Core - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=r4571EW71YE" target="_blank">Natural Caves</a></i></i></span></div><div><span style="color: black;"><br />A corrida espacial no século passado que levou a humanidade a alcançar a Lua diretamente e outros planetas indiretamente foi algo que apesar ter ocorrido em um curto espaço de tempo se deu por pequenas etapas.<br />Descoberto e dominado o método de escapar da atmosfera terrestre começamos a enviar máquinas para explorar o espaço. Essas máquinas que examinam o ambiente ao seu redor, coletam dados e os enviam de volta são chamadas de sondas. No início o objetivo era apenas fazer um foguete subir. Depois subir de forma controlada, subir um satélite, subir levando uma sonda... Depois fazer a sonda chegar na Lua e entrar em sua órbita Tudo se fazia pela primeira vez, era necessário tentativa e erro para ter certeza do que funcionava. Uma vez dominada as técnicas para se colocar as sondas em órbita e controlar seu voo espacial o campo de pesquisa foi expandido para o sistema solar inteiro. Quando no espaço se deslocando em alta velocidade é preciso apenas de um pouco de combustível para corrigir e mudar a trajetória da sonda, ela percorre o caminho todo com a força do impulso que a colocou no espaço, e é possível usar a gravidade dos corpos (aceleração gravítica) pelo caminho para dar impulso.<br />Da parte dos norte americanos, dois dos maiores programas de sondas daquela época foram os Pioneer e Voyager. O programa Pioneer nasceu daquela forma que descrevi acima, como uma sonda lunar que logo teve seu uso expandido. Deveria custar bem caro fazer uma sonda lunar e enviá-la para a Lua para desperdiçar o investimento depois que ela coletasse os dados lunares. O programa Pioneer começou em 1958 com vários erros e acertos, e em 1965 anos antes de alcançarem a Lua ele entrou em sua segunda fase de exploração dos planetas do Sistema Solar Interior. Em Agosto de 1969 o programa foi interrompido com a perda da Pioneer E e retomado em 1972 em uma nova fase com as sondas Pioneer 10 e 11, dessa vez para explorar os planetas do Sistema Solar Externo, e é aqui que eu queria chegar.<br />Assim como aconteceu no início do programa, depois de alcançados os Gigantes Gasosos o investimento era muito grande para se abandonar as sondas e as diretrizes foram alteradas para continuar usando elas pelo tempo em que sobrevivessem no espaço. Em 2003 a Pioneer 10 parou de enviar sinais mas continuou seu caminho e hoje é o segundo objetivo feito por seres humanos mais distante do planeta Terra. Em 14000 anos ela ultrapassará em definitivo toda e qualquer influência do nosso Sol saindo oficialmente do Sistema Solar, e em 2 milhões de anos caso não tenha se tornado pó ela chegará no sistema da estrela Aldebarã.<br /></span><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: black;"><i>Hero Core - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=6_BCGgvDLbM" target="_blank">New Caves</a></i></span></div><span style="color: black;"><br />Essa não é a Pioneer que aparece em Jinrui. A que vemos no anime é a Pioneer 11 que foi lançada para a direção oposta. Essa eu não faço ideia de para onde está indo, se está indo para algum lugar, e quanto as sondas Voyager, sondas com a mesma missão da Pioneer se diferenciando apenas por serem mais avançadas tendo sido lançadas em 1977, elas Voyager 1 e 2 estão indo em direção relativa perpendicular em relação a Pioneer 11.<br /><br />O que tudo isso tem haver com o anime? De que tantos detalhes importam? Por que aquelas personagens são essas sondas de que estou falando, afinal as sondas reais tem uma aparência semelhante essa:<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Pioneer_10_Construction.jpg/467px-Pioneer_10_Construction.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Sonda Pioneer 10</b></td></tr></tbody></table></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="color: black;"><br />É por causa do cientista pop, o ilustre Carl Sagan, uma das duas pessoas que Isaac Asimov conheceu que tinha um intelecto maior que o dele segundo palavras do próprio.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Hero Core - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Y8-nLIVv20Y" target="_blank">Light Factory</a></i></div><br />Sagan era um intelectual honesto, ela amava conhecer e amava ajudar as pessoas a conhecerem as maravilhas que descobria sobre o universo (incluindo a Terra nele). Ele trabalhou desde o início do projeto espacial da NASA como consultor e conselheiro, trabalhou junto com os astronautas do Projeto Apollo, chefiou as missões das sondas Mariner e Viking para Vênus e Marte.<br />O cara era foda e amado por todos, ele era como uma criança de ouro com um bilhete dourado para o melhor parque de diversões do mundo, fazendo uma comparação com seu crédito dentro da NASA. Quando o lançamento das Pioneer 10 e 11 estava se aproximando e a mídia estava cobrindo o novo programa, um jornalista chamado Eric Burguess sugeriu que elas levassem alguma mensagem sobre os seres humanos para o caso de em seu caminho pelo espaço elas serem encontradas por alguma raça alienígena inteligente. O Carl Sagan gostou da ideia e recebeu permissão da direção da NASA para criar (às pressas) duas placas com alguma informação relevante sobre nós. Elas são as camadas Placas da Pioneer, que você pode ver o Carl Sagan segurando na primeira imagem dessa postagem.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGUyW1WOMm5YoFnO4FNQ4Z0LDz9De8ZlEmp2hK0TpdBEx-fAlNrE_bCrssLPzim0rhQizANfDgAJgdZxIJMNLWhFJ60tF4JHwBQ9zznNd2EGZCVJGtkAsKyJjI9BoO53wCiDL7Nd5B76Cx/s1600/desenho-placa-sonda-pioneer.jpg" /></div><br />A placa idealizada por ele em parceria com Frank Drake e desenhada por sua esposa Linda indicam a localização da Terra em relação a um conjunto de pulsares, um casal de humanos com suas dimensões médias ao lado da Pionner em escala, o Sistema Solar e a Terra em destaque.<br />É graças a Eric Burguess, ao Carl e Linda, e Frank que temos hoje esse episódio #5 de Jinrui.<br />A partir de agora é tudo teoria minha, como eu disse lá no início antes de começar a escrevê-la tudo isso pode até estar tudo errado, pode até não ser o que acontece na história, mas o episódio é tão interessante que isso não importa. O que importa é que para eu, como espectador, tudo isso faz muito sentido.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Hero Core - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rZ5J3Dw1NPo" target="_blank">War Factory</a></i></div><br />Jinrui pega o caderninho de anotações das perguntas para serem respondidas até o fim do mundo e responde a seguinte questão: "as Sondas Pioneer e Voyager serão um dia encontradas por outra espécie inteligente?".<br />Em Jinrui elas foram encontradas e enviadas de volta para nos estudar. Só que infelizmente isso confirmou nosso maior temor. Quando finalmente fomos encontrados, preferíamos que não tivessem porque não temos nada de bom para mostrar. Independente de como sejam outras civilizações que estão por aí afora, independente de como seja a civilização que nos encontrar e vier nos visitar, como eles são não interessa, o que importa é como nós somos, o que teremos para mostrar. E do jeito que as coisas estão feias por aqui não temos muito para mostrar, pelo contrário, temos muito que não queremos mostrar.<br />Carl Sagan além de um grande cientista era sobretudo um grande humanista. Foi pioneiro em manifestar preocupação pública sobre os rumos da nossa civilização, do que estamos fazendo com o planeta e a nós mesmos. Parte dessa mensagem foi expressa brilhantemente em seu famoso texto "O Pálido Ponto Azul".<br />Como já mencionado em 1977 foram lançadas as duas sondas Voyager, elas também carregando uma mensagem nossa, dessa vez mais refinada.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="324" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit6FuJy9xTNBLt8pmjCJQMQ2mEYTkIQk2paUGWRaWTpddoaMZn5Fn22Tytu3F02BUcbPndt85ZEvVoKB6LjYDXJpJy76onNGKp-nfSHDDWRlrgnA9s7fGh4bJy4P-NVJ5VN0fdfF2IDgHN/s640/Voyager+Golden+Record.jpg" width="640" /></div><br />Ao invés de uma plaquinha tosca as Voyagers levam um disco de outro. De um lado temos algumas informações semelhantes as Placas da Pioneer e instruções sobre como extrair o conteúdo gravado no discos, uma seleção de imagens e músicas.<br />A sonda Voyager foi autora da fotografia mais famosa do planeta, a "Planeta Azul", e quando ela já estava beeeeeeem distante em 1990 o Carl teve a ideia de fazer ela se virar para trás e fotografar o caminho que percorreu, ela estava tão longe que era possível enquadrar todos os planetas, a primeira foto panorâmica do sistema solar.<br />Para alguns é uma imagem linda, para outros pode ser assustadora.<br />Veja:<br /><br /><object height="450" width="600"><param name="movie" value="http://www.youtube-nocookie.com/v/tRjVDOgGJ8Y?version=3&hl=pt_BR&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube-nocookie.com/v/tRjVDOgGJ8Y?version=3&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="600" height="450" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object><br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Sword and Sworcery - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=s-FmhiZXCH8" target="_blank">And We Get Older</a></i></div></span></div><div><span style="color: black;"><br /></span></div><div><span style="color: black;">Agora para e pensa nessa possibilidade de uma civilização mais avançada chegar por aqui (ela tem que ser mais avançada para chegar aqui), como vai ser? Uma confraternização? Dificilmente, nesse estado em que estamos. Pouco ou nada teremos para compartilhar, ao invés disso tudo que poderemos fazer é chorar para que compartilhem um pouco de conhecimento e isso é meio deprimente. Se nossa sociedade continuar evoluindo assim é muito provável que a vinda dessa civilização extraterrestre se torne uma esperança de sobrevivência para a nossa.<br />O que me deixa com tanta expectativa para o próximo episódio de Jinrui é isso, se irá abordar um pouco disso.<br />Indiretamente já aborda, querendo ou não, lembre do Monumento da Humanidade que está sendo construído. Como observei no texto anterior se eles decidiram fazer esse troço é porque desistiram de salvar a humanidade, sabem que vão se extinguir e estão trabalhando para deixar alguma marca que mostre que nossa espécie viveu no planeta. Só que eles nem sabem o que colocar ali naquele monumento para a posteridade. Nem os humanos sabem mais o que eles fizeram de bom no passado, e mesmo que eles terminem o monumento ele irá realmente representar o que os humanos que viveram lá foram? Todo mundo quando faz uma capsula do tempo guarda nela objetos que elas querem lembrar, querem que as pessoas lembrem quando pensem sobre ela, só as melhores partes. <br />No fim esse monumento é apenas os humanos fazendo mais cagada, tudo que uma espécie alienígena inteligente que chegar aqui vai descobrir é que "A Humanidade Entrou em Declínio".<br /></span><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: black;"><i>Hero Core - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=D45eKbXj7OA" target="_blank">Old Base</a></i></span></div><span style="color: black;"><br />Agora chega, vamos falar do episódio.<br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;"><b>O Mundo Assombrado Pelas Fadas</b></span><br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgudv6oFXOQQ5WN3hwJ2yCL11LuUdSv0wKW5zASk9nm7nWxepCDHxR3w1r9xWIOz3Nx3gTaRGqorhJS0MSz1bwc_oeSXVY0JW-GJ3h1yDviOVwH-5tQkjjdy2iYF2cQSShGPgOtMCTbbfJe/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_09.27_%5B2012.08.05_10.54.15%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br />Mas que diabos é isso?<br />Por essa expressão, não é exatamente isso que a Watashi está pensando?<br /><br />Sempre gosto de repetir, por mais que as fadinhas sejam as coisinhas animadas mais fofinhas desde a Hina de PapaKiki eu tenho medo delas. Elas tem algo de macabro, veja a cena onde a Watashi ignora uma delas... aquela expressão esculpida... a boca aberta... os olhos vazios de sentimentos e empatia....<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrB-KaQTD3c2tze7QpPd6w9BRcfT5wNcF-JmU4h1yOiqAKYS3hQDLO7lVZrXXKmmNq_GyeJAzPO9f3ixe1lyFJ7V8E2Tb8OAQtc6bDKgxlfYAiXwZtwqUc1So6lLYL0yvExjUGBMLf9si/s1600/fadamedo.JPG" /></div><br />Afinal, qual o papel das fadas ali? Qual a história delas? Como assim elas são a espécie dominante e estão ajudando os seres humanos em parceria?<br />Em texto anterior eu já havia comentado sobre essa teoria exposta na animação de encerramento. Sobre como ela sugere que a humanidade (isso só no anime) se ergueu com a ajuda das fadas, que foram as fadas que deram conhecimentos e tecnologias para os humanos, para que eles pudessem produzir coisas gostosas para elas. Em algum momento as fadas foram embora e sem elas a humanidade se perdeu. Aquele livrinho que a Watashi ganhou reforça essa ideia. Enquanto tem fadas por perto tudo da certo (quanto mais fadas mais forte a fantasia), o que nos faz lembrar do episódio #2 e a forma como a Watashi sempre escapava das armadinhas da fábrica por aparente sorte, mesmo quando o seu cabelo não a ajudava.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Sword and Sworcery - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=cPa-GNSIj8s" target="_blank">Lone Star</a></i></div></span></div><div><span style="color: black;"><br />Essa parte de fantasia da história me fez pensar em um simbolismo deveras interessante. É como se elas fossem uma intervenção divina, uma "mão invisível de deus" que esteve sempre ali nos influenciando até que em certo ponto da história escapamos da influência dela.<br />A grande dúvida é como isso aconteceu, o que nos fez sair do controle das fadas.<br />Nesse episódio as fadinhas estão se escondendo das ondas eletromagnéticas.<br />O que emite onda eletromagnética? Máquinas.<br />Há um festival para esbanjar a maravilha da eletricidade cheio de eletrodomésticos emitindo EM, mas ele não deveria ocorrer porque não havia eletricidade disponível por lá, de repente eles conseguiram através de um link com uma satélite.<br />Justo quando as ondas chegam por lá eles captam sinais de rádio? Seria das sondas?<br />Se apenas o sinal enviado por elas e simples eletrodomésticos é capaz de incomodar tanto as fadas, então como elas poderiam nos dar alta tecnologia? Isso é contraditório, e ao mesmo tempo parece responder a pergunta do porquê as fadas sumiram. É como se elas fossem mesmo seres mitológicos que dependem da crença das pessoas para existirem, e convenhamos, fadas tradicionais não são exatamente isso? Suponha que a mente humana tenha poder para em coletivo dar vida a uma fantasia, e entre as fantasias que ganharam vida estão as fadas que são seres amistosos e nos ajudam? Está explicada a sua intervenção divina, só que isso com o próprio tempo se volta contra elas. A medida que os humanos vão ganhando mais e mais conhecimento das fadas e eles começam a criar mais e mais tecnologias por conta própria, isso inevitavelmente pode ter levado a uma "era da razão" tornando as fadas dispensáveis e fazendo elas e outras fantasias e seres mitológicos desaparecerem. Sem as fadas e sem rumo com muito poder em mãos os humanos começaram a destruir o planeta. Isso não seria problema nenhum para o planeta e os humanos se não fossemos dependentes de boas condições ambientais para poder viver.<br />Quando a humanidade estava já em ruínas e a tecnologia perdida, os humanos voltaram para uma era de obscurantismo e começaram a fantasiar trazendo de volta as fadas. Isso daria motivos para essa relação estreita entre fadas e humanos, porque a existência das fadas depende dos humanos.<br /><br />Além das fadas e seus efeitos explicados nesse episódio há outras referências que reforçam essa intervenção superior na evolução intelectual humana, os monolitos.<br />Isso inevitavelmente remete ao livro 2001 de Artur Clarke. Nesse livro há um monolito, não por acaso uma sonda alienígena, que chega na terra e encontra os hominídios primitivos. Essa sonda interage com esses hominídios e podemos dizer que ela os educa. Mais tarde, muitos milênios depois, no final do livro um dos astronautas que estão investigando o monolito é capturado por ele, por essa sonda, para estudo. No anime as sondas Pioneer e Voyager foram encontradas e enviadas de volta para nos estudar, e ao mesmo tempo caem monolitos do espaço. Não tem como deixar de pensar em uma referência a 2001 aqui, referência essa que reforça ainda mais a ideia da humanidade ser uma espécie cultivada.<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrZO5H_sAduVku6t3OedwULrZ78MV7hNGcDOedto7Y9s_slLpzGz-MFYjPUc0Vp1aCREB1MCSo1iq11V6j0pbGoHnkrz7jfUOUrSkrWIcxqzJE3B2f7iJiiFYJ9mOLcaCwt_KIqEDKxIFM/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_02.58_%5B2012.08.05_17.30.09%5D.jpg" width="640" /></span></div></div><div style="text-align: right;"><span style="color: black;"><i>Hero Core - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=9ZBTAGet04Q" target="_blank">Guardian Zone </a></i></span></div><div><span style="color: black;"><br /></span></div><div><span style="color: black;">Isso cria um conflito de interesses no anime.<br />A humanidade está definitivamente perdida ali, por mais que a Watashi tenha cabeça ela parece não ter nenhuma força de vontade para evitar o fim da humanidade. A sobrevivência dela vai depender de ajuda de uma outra espécie e agora há as fadas e os monolitos, os dois podem influenciar e guiar os seres humanos com seus próprios interesses, qual dos dois vai conseguir? Tem que ser ou um ou outro.<br />Com as fadas os humanos se salvam através da fantasia.<br />Com os monolitos a humanidade se salva através da ciência, entretanto... perceba, a Pioneer veio em busca do Voyager. Voayager veio antes em alguma missão e desapareceu. Já nesse episódio a Watashi encontrou o esqueleto dele pregadão "como um aviso". Não deve ser coincidência que ele estava justamente lá onde as ondas de rádio não conseguem funcionar e ele ficaria isolado, tem que ter o dedo das fadas nisso. Estou falando, elas são assustadoras.<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRouWc3MtZfUQE7Of2B51SydDp4pMGT7oZLD8XZom_MBszK-D9bFTtmwJAZHO8AqFpGpdr4DulMd3wdaEh6q_BUByS446kmxfGyXzTPOoxYNodqyfPRw_eGchF_FsF1a_WOIzLw-XAqOLX/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+05+%5B480p%5D.mkv_snapshot_14.32_%5B2012.08.05_17.43.42%5D.jpg" width="640" /></span></div><br /><br /><br /><span style="color: black;"><span style="font-size: x-large;"><b>Soon...</b></span><br /><br />Algo que tem me intrigado, é que a série claramente não segue uma ordem cronológica.<br />No primeiro episódio as pessoas estavam nas últimas, passando fome e nos episódios seguintes não vimos isso, vimos todos trabalhando e em alguns casos até esbanjando/desperdiçando. Isso explica o cabelo senciente da Watashi não ter aparecido nesses últimos episódios, sendo assim, é muito provável que vamos ver como ela teve o cabelo cortado. Se as garotas mencionaram o acontecido no primeiro episódio é porque é relevante, histórias não costumam fazer premonição em vão.<br />Será que veremos a Watashi de cabelo curtinho a partir do próximo episódio?<br />Está na moda.</span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG1342zhkOgzirs1TZc_deO1AbAqj8GbvO_R9s2jxR6NX-quURGSoxZTdLcDiQJgZLQdfhL9jieyvaOhHLQo-n8j3XZ1BwKRrNsnSr6Vj4reTNzcaocSQd5H-x36XQX56Cop3C0UqvHoGD/s640/208390land_0.jpg" width="640" /></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-19613964721785272832012-07-29T12:50:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.323-02:00Postagem (aparentemente) não tão longa quanto a anterior sobre como Jinrui faz o que chamam de "cuspir no prato que comeu".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwgSL6fyJoN-2C5V_hsObGh7T1FvmaEG9l8W4Kn7C3AcSF7kmgN9Tywlz4XgsFt7idPooMWAVcI2pCIiGQuaJMEtuJpXRR9SyaWxkVKEyvwFMAIExUP-Jsh4iMkDixOmYF8biSewg_u8AJ/s1600/615px-More_of_Longcat%2521.jpg" /></div><br /><span style="color: black;">Eu não medi, mas estou com a impressão de que esse texto é tao longo quanto o anterior.</span><br /><br /><a name='more'></a><br /><span style="font-size: x-large;">I Gonna Catch You</span><br /><br /><span style="color: black;">O episódio começa com uma situação extremamente atípica e premonitória.<br />Uma sala completamente branca, tão branca que nem é possível distinguir suas paredes, e vazia. A protagonista (vou chamar ela de Watashi mesmo, que quer dizer "eu", a forma como ela se refere; Se ela tem nome ele não é relevado) está presa nessa sala com o Assistente e uma nova personagem e diz que aquilo que estamos vendo é o final do episódio e vai contar o que aconteceu até chegar ali para entender a situação onde se meteu.<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2c_ISkLlqMPkhPgxX3kn12ZMQOJ67er5Uw_7t2W3JrXvr6Pv0d8T5klhlFcDLRiXy8IpehTDO8RpMYQjlWDcsSSd_hS1wB6FEfZyKt8yR2i40HNsP516_Bl4M6mzPru8pTmRpriFFO45i/s1600/a5838a46.jpg" /></span></div><span style="color: black;"><br />Esse é um recurso narrativo muito tradicional e largamente conhecido: o caminho percorrido é mais interessante do que o destino final.<br />Há muitas histórias onde seu atrativo não é o destino dos personagens, mas sim o que eles fazem para chegar até o seu destino, o clímax é o meio não o final. Esse início do episódio #3 reforça isso levando a técnica um pouco além, apresentando uma situação inusitada para atrair a sua atenção e fazer querer ainda mais saber o que levou àquela situação. Mesmo que você não goste do caminho até ali irá ficar nele até o final.<br />Essa introdução é ótima porque além de funcionar no roteiro do episódio também já introduz algo que vai ser discutido no episódio seguinte. Toda a situação é bem interessante e se sustenta sozinha, precisava mesmo daquele início para ter certeza de que parte do público não iria deixar de assistir até o final? O que esse episódio fez foi simplesmente um Cliffhanger, que ao invés de vir no final do episódio foi colocado no início. Jinrui está sendo muito bem narrado em arcos de dois episódios, você sempre parece que precisa julgar dois episódios juntos por vez porque eles juntos são uma coisa só.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;">Se está feliz é isso que importa.</span><br /><br />Uma nova personagem é apresentada, a Y, e logo Watashi nos diz que ela é uma idiota?<br />Vejamos... ela gastou 3 meses de vale refeição que economizou para comprar um carro esportivo.<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg60M2IBGz_KXgkh32Qc3WKfFiYmDip2cznfy_oq_kbG-dwKBl5lY5jCznTQ-fDXKUAeMiKp2uJ5SfRVZHkSV5JKuHu7ZTEOssABbfD2K_Ul3gHWG2w3cqtLy9vnVllXtUBSUSi97MWk-aa/s640/%255BCR%255D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%255B848x480%255D.mkv_snapshot_03.31_%255B2012.07.29_13.04.55%255D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br />Naqueles dias, os carros que são baratos, ou a comida que é muito valiosa?<br /><br />Esse é só um pequeno exemplo de como as pessoas priorizam mais a diversão do momento do que o bem estar, uma boa alimentação, sabe, o que realmente é importante. Devo dizer que isso não é algo "grave", afinal a Y por mais que pudesse investir aqueles vale refeição de outra forma não era obrigada a isso. Um carro no fundo também tem sua utilidade, é em primeiro lugar uma ferramenta, se ele é um modelo esportivo isso é apenas um luxo. A Y também poderia não precisar de todos aqueles vales, eles poderiam estar sobrando para ela. Se ela ao invés de comprar o carro ela doasse os vales excedentes isso seria altruísmo, não um melhor investimento, ela estaria igualmente deixando de usar os vales em benefício próprio, e nem todos precisam de "tanto". Ter mais comida na mesa ou mais dinheiro no banco é bom, mas isso não quer dizer necessariamente que a quantidade que você tem é insuficiente.<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh__DOyy1lVgfgKvNr28iRd4YQfVT3rDZmYE3yxZIIx3QzFDDZDUHHMB6sXScvjvd0AuEofAKtOaw2Utea9PJmKplzn6erYcK5m9uSy4tgDdIVQlAhBWYWtD5vsIr3rfPC1PqzTGdiJFBtt/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_03.01_%5B2012.07.29_12.16.01%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br /><span style="background-color: white;">A Y tem comida suficiente para ficar satisfeita, para ela compensa mais poder passear com seu carro do que ganhar peso.</span><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;">Um trabalho para todos, um trabalho de nenhum</span><br /><br />Y revela estar trabalhando no grande projeto do que sobrou das Nações Unidas, um Monumento da Humanidade. <span style="background-color: white;">É algo ou alguma coisa que sirva para transmitir para a posteridade a história da raça humana.</span><br /><span style="background-color: white;">Quem ela foi, o que fez, para onde foi, tudo que ela teve de melhor para que não se perca na poeira do tempo. Ou seja, eles já desistiram de tentar evitar a extinção da raça humana, afinal se estão fazendo algo para deixar registrado que a humanidade existiu em algum momento no planeta é porque eles não tem mais como evitar a extinção. Ou não tem ou não sabem como.</span><br /><span style="background-color: white;">E se é algo que não precisa ser feito, não tem propósito, nem sabem como fazer (estão escavando as ruínas da civilização exatamente para descobrir o que a humanidade fez de bom que eles já não se lembram mais), é um elefante branco.</span><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK-jjzvVzX-kZwsR4qa7SEQFjohPtxVb28GJkt698VSK1UXzwTub9EA1BGyq-Ha64asXgrIDnB1DUdGNtXnWukpJw06b0N9trWheS-0grfN6mzyLPPTnYnFVu8RiV6y8x2O74XD4rrbUky/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_04.00_%5B2012.07.29_13.05.22%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><span style="background-color: white;">Algo que inventaram apenas para mostrar serviço.</span><br /><span style="background-color: white;">Por causa disso o projeto do Monumento fica passando de mão e mão até que chegou nas mãos da Y, e não vai sair, não vai.</span><br />Por que?<br /><br />Preguiça.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyz_Mue2T_V2Jj5dDTBoUnnN65xvbqs5a66NG44SbFzONTaHTZGT_Ml-b7jwDfWkIQqIiie8_ltPG6vJH9aLnxjipG-wItzTOrODBIkIkjQe9dPEHFuQhkZpTfwZaoOrdEuggd1Sb9YS23/s1600/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_04.51_%5B2012.07.29_12.59.05%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyz_Mue2T_V2Jj5dDTBoUnnN65xvbqs5a66NG44SbFzONTaHTZGT_Ml-b7jwDfWkIQqIiie8_ltPG6vJH9aLnxjipG-wItzTOrODBIkIkjQe9dPEHFuQhkZpTfwZaoOrdEuggd1Sb9YS23/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_04.51_%5B2012.07.29_12.59.05%5D.jpg" width="640" /></a>Simples e simplesmente isso.<br />É trabalho público. Funcionários públicos só tem interesse em ganhar seu pagamento no final do mês, é um emprego estável e sem exigências de desempenho. São pessoas pagas para fazer um trabalho que eles não querem mas que alguém precisa fazer para o governo funcionar, pelo menos em teoria. Se as coisas não dão certo e não andam é por esse motivo, não tem nenhum mistério, é por falta de comprometimento. Quem se candidata para um emprego público faz isso em busca de estabilidade financeira, ninguém se candidata esperando realizar alguma grande obra.<br />A Y fala em nome dela, mas serve para todos os outros (no anime por exemplo o professor que passa seu tempo construindo barcos em garrafas). O trabalho precisa ser feito, só que ela não tem nenhuma vontade de trabalhar naquilo, não há pressão. Se fosse uma empresa privada ela teria que fazer o trabalho mesmo não querendo e não gostando dele. Mais tarde ela vai passar o trabalho para outro trouxa quando não precisar mais dele de muleta, pois o Monumento da Humanidade é um daqueles grandes projetos que ficam na promessa que as pessoas usam para fingir que estão fazendo algo importante e ter acesso aos recursos da empresa até que alcancem o seu objetivo. O próximo responsável fará o mesmo, porque enquanto ele for um projeto o povo tem a esperança de que ele possa melhorar algo em suas vidas, se ele for completado o povo se dá conta da inutilidade e desperdício da obra e começa a criticar.<br />A única ressalva nisso é que como a Watashi aponta, a Y é um prodígio. A maioria pelo menos é um pouco idealista no início e se esforça um pouco, ela não, já parece até veterana.<br /><br />Enquanto disfarça trabalhar na tarefa que recebeu ela já sonha alto em se apropriar do bem alheio.<br />O governo se apossando dos bens da população, e a Y tirando vantagem de seu cargo para isso, típico.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;">"OMG... why?" e a celebração da Moderna Arte Visual Japonesa</span><br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPEi1Mmhaqes-qww1kttrGSpam_mUwd1ZxrV0ZikP36dgF_7KY_uDY2zTb5DzDhn52R07TSr5Khu9MF_6Yl-QKxAtn13HcIuFqVGFFd4-lgJDNm8ph3UnhioIjWfZLJgyJIMIb0oLuIwR2/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_09.11_%5B2012.07.29_15.47.42%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br />Essa parte pode tanto ser muito longa quanto muito curta, é um longo trecho do episódio esmiuçando um único ponto. Há aqui uma grande crítica ao fangirlismo, ao mesmo tempo que não é exatamente isso. O principal não é as meninas fissuradas nas histórias da moda, o principal ponto sendo apontado da parte dessas fãs é que todo o tempo em que elas se dedicam a esse hobby é tempo que elas não contribuem para a sociedade.<br />Quando políticos japoneses criticam otakus e hikikomoris é disso que eles estão falando.<br /><br />Você tem aqui um mundo decadente, onde o trabalho e esforço de cada um será decisivo para determinar se no final a humanidade vai sobreviver ou não, onde cada recurso que a população restante tem acesso importa, e ao invés de ter esse pessoal trabalhando pela própria sobrevivência tantos deles perdem tempo em bobagens e desilusões.<br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiANZehDpx9LbWIPaT2BphJA95pqUpJP5tCJPu5KCCh8wjnUhoxpGmXlRC72qNRsVG4zAKQ4tEbzoE_94HkNW0YC2DLON5W_WFxn-1t4gFrUI5zhnPmEu9UkCejtWS-rm3gv_5CkpaC-EkB/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_16.53_%5B2012.07.29_15.49.26%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"><br /> É a geração perdida.<br /><br />Isso é um fenômeno em tempos de crise. Pegue por exemplo essa crise financeira atual, na verdade crises dos últimos anos. Vários setores da economia sofreram e ainda sofrem, um dos únicos que consegue escapar é a industria do entretenimento. Cinema, jogos, quadrinhos... as vendas desses produtos de entretenimento quase não sofrem, em alguns casos eles tem crescimento. As pessoas ficam deprimidas, ou tem tempo sobrando por terem sido demitidas, nessa situação a diversão do entretenimento rápido é um remédio fácil e barato principalmente. Quando você vê desenvolvedoras de jogos fechando é mais por má gerência por nunca se vendeu tanto jogo, também nunca se vendeu tanto ingresso de cinema, nunca se vendeu tanto One Piece, e o mais importante em observar esse fenômeno é notar que são todos produtos baseados em venda de fantasias. Não importa que a história contida naquela mídia seja mais ou menos fantasiosa, mais ou menos realista, tudo gira em torno de escapismo.<br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrOK7kes67N2r6hYRPN-EHVIwi1Y-1cmLoHr8HnUnX5ip6Y7583LZudPaJu8NHmtEAbjxs6G885DfIhXCY24_6skgqpy4DwDBZEY1JTlZjWkOHgvBwOkeOAwjoEbZludti10EaOcI_wpZ-/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_09.40_%5B2012.07.29_15.47.51%5D.jpg" width="640" /></span></div><span style="color: black;"> Por que não sair de casa para se divertir ao ar livre ou fazer algo mais produtivo?<br />Esse é o problema mais importante sendo criticado na minha opinião, mesmo que isso não seja dito ou mostrado diretamente no episódio, apesar de que só é um problema como tudo na vida em excesso, o perigo é quando o entretenimento se torna escapismo e pode ser difícil definir o limite entre os dois.<br /><br />Da parte da crítica das garotas tem essa cutucada de elas se emocionarem tanto com romances de contos de fadas enquanto deveriam dar mais <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJC9xMtLrt2Vtcz1cNCzH9pDDam8CIBbFbypKgG1xISolBkMjJVpmoojgTeuLXjRovBfKC908vmJbNW70p-36HTvikCI3fw6ZJO9gdZv_9XU-HUbmR9_QvBnanx_B0ImOrGwoJ29P5Bbmx/s1600/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_15.01_%5B2012.07.29_15.48.24%5D.jpg" target="_blank">atenção aos seus "príncipes" reais</a>, uma deturpação do romantismo clássico das mulheres. Já sobre a parte do yaoi nem vou tentar entender, simplesmente não tem o que entender, é um grande mistério. O máximo que posso dizer sobre isso é que quem não tem por exemplo uma conta no tuíter (ou grupo de amigas fujoshi) para ver todo dia comentário de shipp homossexual dos seus contatos femininos perdeu toda a graça do episódio. Quem convive com isso teve uma epifania assistindo. Foi sensacional o retrato que o episódio fez desse grupelho danado.<br />Mas não se iludam ein, se as fujoshis foram criticadas aqui é porque elas estão na moda. Otakinhos e suas waifus estão no mesmo nível.<br /><br />A melhor parte do episódio é como ele mostra a criação de todo o mercado de mangá desde o seu início.<br />Alguém desenha algo novo que faz sucesso e estabelece padrões e paradigmas de um novo estilo. A partir do momento em que o conceito foi concebido e colocado em prática ele se torna público, uma fórmula. Imediatamente outros artistas começam a criar obras aproveitando o novo nicho para suprir a demanda criada. Surgem rivais que melhoram a formula e exploram seus limites atingindo um público maior, novamente forçando o crescimento da demanda por novas histórias.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF2leuX2vlmFzayKLpQTI1Rb0jZzLCEg5s-Ti1HZtGhtn4Ug4nJTC_2OV2k5fBr7iWXoPGO3SNxecUMNcwwY_Mtm62sB-FWm4_mxy2ZRgbIkQj8nzYriZTsSBhQjDxd0vTltzyxeMW_cPc/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_16.10_%5B2012.07.29_15.48.58%5D.jpg" width="640" /></div>Eu nem precisaria explicar aqui porque todo o processo é muito transparente e bem explicado no episódio, vários animes e mangás já retrataram o mesmo processo apenas nunca antes de forma tão didática. Mas note como a criação das novas obras parte do público e não do autor. Essas histórias se aproveitam dos desejos de seu público e sugam deles tudo que podem. O leitor pede, o autor escreve, e tudo que ele escreve é na medida para atender o desejo do leitor. Tudo que é criado pelas ideias próprias de seus autores acabam sendo definidas como obras de nicho (dentro do nicho).<br />Valor autoral zero.<br />Mesmo assim os autores se tornam ídolos, e é tudo uma farsa, esse tipo de autor é como aquele estereótipo de roqueiro dos anos 70 que montava uma banda sem saber muito o que estava fazendo para aproveitar a onda do momento e ter vida de estrela, cheia de festas, mulheres e dinheiro.<br /><br /><div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9j9oq92zAPIK8jhkvvtXgPt3-bbJ7CL6l8yHAsQNbRk34jdd40cBj38pZrHij9P1bRaDusndu8HJEaUz_iaHnOfXzT1aKz71y1b_1VH9HZafF4sAuNHEvMsManTv6JBf_8wCLpCqG8raa/s320/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_17.12_%5B2012.07.29_15.49.36%5D.jpg" width="320" /></div>Só que não... alguém acredita que um autor de mangá bem sucedido tem uma boa vida de luxo e extravagância dessas? Tá doido? Eles passam o dia todo ralando no estúdio. Isso é fantasia alimentada inclusive por muita gente que sonha em ser um grande autor, infelizmente, só para quebrar a cara depois mesmo que consiga realizar seu sonho.<br /><br /><br />Pelo menos uma coisa Jinrui não mente tanto ao mostrar isso, meio que desfazendo a "farsa" das grandes feiras.<br />Elas não são um festival para celebrar aquela cultura, muito pelo contrário. O público e os fãs já fazem isso naturalmente. Quando o grande evento parte da própria industria é por interesses próprios, pelo menos fazendo uma forte generalização. A Y discursa de forma espalhafatosa para expor pelo exagero as reais intenções por trás de todo aquele movimento, explicando como e porque as grandes feiras surgiram como uma necessidade para sanar problemas de distribuição. É inegavelmente mais fácil fazer o público ir até um mesmo local para comprar, e também quem quiser vender seu material amador do que ficar responsável por uma gigantesca e complexa rede de distribuição.<br />Mesmo generalizando totalmente e exagerando muito esse ponto de vista não deixa de ter um pouco de verdade. Talvez toda a inocência dessa celebração existe somente na cabeça do fã.<br /><br />PS: eu queria muito falar sobre o boiolismo abordado nesse episódio, mas não...<br /><br /><span style="font-size: x-large;">Onde está o seu Bakuman agora?</span><br /><br />O segundo episódio deu continuidade a desconstrução da industria de forma perfeita.<br />Se por um lado Jinrui é suspeito para falar desse assunto por fazer parte do meio, por outro ele tem credibilidade para poder falar desse assunto justamente por fazer parte desse meio.<br /><br />Ao assistir ao episódio #4 eu fiquei muito satisfeito em não ter lido nem assistido Bakuman, e agora excluí totalmente essa possibilidade no futuro. Para que eu vou querer ler Bakuman? Não tenho nenhuma pretensão em ser um autor de quadrinho, e por mais que muitas situações retratadas nesse mangá sejam válidas para outros locais eu não me importo muito em saber. Já foi o suficiente ter assistido a esse episódio de Jinrui, porque apenas ele é melhor que Bakuman inteiro.<br />Sim, afirmo e repito: Jinrui wa Suitai Shimashita, seu episódio #4 resumiu de forma brilhante sobre tudo que Bakuman fala acerca do mercado, e de quebra abriu os olhos de muita gente que assiste animes picaretas da moda. E veja só, fez isso se dando ao luxo de usar um dos recursos narrativos desvendados ali usados para prender o leitor/espectador, o que eu citei no início dessa postagem, o cliffhanger, que manteve você curioso para saber como a história iria terminar por mais uma semana.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEJz3Ox_Eq1JFK-ttnoWb_cBy6BV1rbN-sexP83nbyseA_-Iea-LoWSquoyBVj3gYMaaXSjKGGWPQ4S4tyidZROn7loP3-KC4CW3on16GOG1-uZaZ2t_g2BtXV3F6n89diJRxgHcedc8Ks/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_08.53_%5B2012.07.30_19.33.39%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEJz3Ox_Eq1JFK-ttnoWb_cBy6BV1rbN-sexP83nbyseA_-Iea-LoWSquoyBVj3gYMaaXSjKGGWPQ4S4tyidZROn7loP3-KC4CW3on16GOG1-uZaZ2t_g2BtXV3F6n89diJRxgHcedc8Ks/s320/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_08.53_%5B2012.07.30_19.33.39%5D.jpg" width="320" /></a></div><br /><br />Parecia piada pronta: "uma garota comum, uma garota viciada em boiolismo e um menino inocente estão trancados em um quarto...". <br /><br /><br /><br /><br /><br />Além de dar continuidade a discussão do episódio anterior eu sinto que esse episódio também mostrou um pouco do "outro lado".<br />Eu disse, teorizei, que o episódio anterior mostra um tipo de obra que é criada no sentido "leitor -> autor". Nessa ordem de relacionamento.<br />Já neste episódio parece ser um pouco ao contrário, as obras citadas parecem partir mais no sentido "autor -> leitor". O autor ainda tem muita preocupação em satisfazer o leitor, mas em primeiro lugar ele satisfaz a si mesmo, escrevendo a história que ele gostaria de escrever. Na teoria ele deve escrever uma história que venda, ele recebe algumas orientações, mas parece ainda ter alguma liberdade para fazer as loucuras que quiser e <a href="http://images.wikia.com/bleach/en/images/a/a9/TiteKubo.jpg" target="_blank">pirar com a reação dos fãs</a>.<br /><br />Praticamente todos os clichês tiveram sua verdadeira natureza exposta como o mero truque que são para prender atenção do leitor e gerar um pico de vendas.<br />Mudanças de personalidade.<br />Reviravoltas sem justificativa ou sentido.<br />Elementos novos adicionados a esmo para trazer novidade.<br />Mudança de proposta/gênero.<br />Personagens pouco populares são descartados apesar de sua importância.<br />E por aí vai, praticamente resumiu Medaka Box.<br />No final muitas obras se perdem e ficam ruins por causa disso, porque se preocuparam muito em manter o interesse do leitor e uma média consistente de vendas. É revelado como por trás das cortinas os editores não se importam com nada disso desde que a porcaria da história venda, <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9gkSzhRvgvDwBd6u866SebB-s9puw912vBwFk7qVVSbXZ1_exrjLwlvVHK6lMkLwsmFgQS_Tl03uu1UAgSs7oqXApQf4MF1EmrzGbxUJi3yLiR718-IjmLbHCAxGFuiI1UGxC39rnkB9m/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.39_%5B2012.07.30_19.39.21%5D.jpg" target="_blank">como o editorial também contribui para a pirotecnia do roteiro</a>, que uma mitológica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBDEcEZtabXjIQcqnuL0ruXnAzK6qI45LUlnQAd9vEgvnqlcU5Cov5K3ZJ5IUcXYkgvSoUzH8RVL_Kf3Zc0pYiG4B3V_XLicZ6wYsa9RMCTYzkRWYfMTE35saRXom3UUNo3tz1PlCLDSdR/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.12_%5B2012.07.30_19.36.14%5D.jpg" target="_blank"> Shounen Jump não tem coração sendo na verdade uma organização mercenária</a>. Enfim, mostrou mais do mercado por dentro que o fã não vê ou não quer ver.<br />E tudo isso vale para os animes também, assista ao episódio e compare com o que aconteceu com Guilty Crown. Roteiro cheio de idas e vindas, reviravoltas bombásticas a cada seis episódios que não levavam a lugar algum criando incoerências que foram se acumulando cada vez mais até chegar em um final remendado.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlRriEH1RQqhBVWZeTb5lxqgIJdbMhwyBw-udw76eKZQZmyM7OynRj3iBTTxZRM5r5uFAmgY6oAwtkmAsficzRBhP0iCGzCk59GAW5ANSHaDWvYVYr76RBk5cSZY6w9PELUL1Zx2scjQMU/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.14_%5B2012.07.30_19.37.47%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlRriEH1RQqhBVWZeTb5lxqgIJdbMhwyBw-udw76eKZQZmyM7OynRj3iBTTxZRM5r5uFAmgY6oAwtkmAsficzRBhP0iCGzCk59GAW5ANSHaDWvYVYr76RBk5cSZY6w9PELUL1Zx2scjQMU/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.14_%5B2012.07.30_19.37.47%5D.jpg" width="640" /></a>Entretenimento não é arte, é só isso mesmo, diversão.<br />Diversão a qualquer custo.<br /><br />E ainda foi um pouco cruel com o "romantismo" por trás da profissão de mangaká.<br />É normal tratar um bom autor, um autor de sucesso como ídolo, mestre e gênio. Só que eles são bons apenas naquilo mesmo, as vezes nem tão bons assim, apenas conhecem os truques certos para a história vender, e principalmente eles não podem fracassar. Fracassar e ser cancelado não é uma opção, pode significar um futuro terrível.<br />Tantos autores se dedicam tanto em chegar até ao mercado profissional que apostam todo o seu futuro. Por mais que um Eichiro Oda seja um gênio, e se ele tivesse que abandonar os mangás e trabalhar em uma outra coisa diferente? Ele daria conta, principalmente, ele seria admitido pelo mercado? Ele conseguiria competir com tantos candidatos que dedicaram suas vidas a terem um bom currículo profissional? Esse foi um lembrete bizarramente cruel, que os mangakás são só pessoas comuns ganhando o seu pão, que coisa.<br />Chega a dar um calafrio quando a Watashi encontra as fadas pelas primeira vez atrás da página e eles dizem sem pestanejar que se o mangá que eles estavam encenando fosse cancelado a coisa iria ficar feia...<br /><br />Algo interessante e pessoal sobre esse episódio foi eu ter feito uma nota para ser mais crítico com Mawaru Penguindrum.<br />Eu não fiz uma resenha dele, pelo menos não ainda. Como ele foi um anime de qualidade e sucesso controverso e havia questionamentos sobre se ele sobreviveria ao teste do tempo, pensei em fazer uma resenha apenas um ano após o término de sua exibição. Esse mês eu vou assisti-lo mais uma vez, e novamente daqui a seis meses para ter uma melhor opinião. Mesmo antes disso enquanto assistia pela primeira vez já se notava que ele é um anime fortemente baseado em cliffhangers, o que não é necessariamente um problema, ele é um recurso narrativo que tem seu propósito, pode ser usado. Na época eu gostava porque nunca se adicionava informação demais com aquelas cenas instigantes, tudo era introduzido bem aos poucos para não descarrilhar o roteiro por causa de excessos.<br />Em uma segunda opinião de qual forma isso foi bem sucedido?<br />Muitos animes do passado usavam muito esse recurso narrativo e são considerados clássicos, hoje em dia é até bom ver um anime que tenha um pouco disso, te faça ficar com expectativa pelo que acontecerá a seguir.<br />Fugi do assunto...<br /><br /><span style="color: black;">PS: Qwerty pira. </span><br /><br /></span><span style="color: black;">Pensar em Penguindrum dessa forma me faz pensar na necessidade do uso dos cliffhangers para segurar o espectador. No caso de Penguindrum é uma série que podemos seguramente chamar de cult e quem hoje em dia assiste a uma série cult que demora a se revelar com tanta oferta e facilidade de acesso a outras séries? É comum as pessoas perderem o interesse no meio da série e abandoná-la, e seus criadores não querem isso.</span><br /><span style="color: black;">Nesse sentido Jinrui se permite um pouco de autocrítica integrada em seu roteiro, afinal por mais que tenha um conteúdo interessante, apenas seu conteúdo é o suficiente para te prender, te convencer a assistir do início ao fim? Muitos batem o olho e passam longe. Fazendo uma comparação, Jinrui é como o tabuleiro de xadrez. É algo muito bem pensado, calculado, repleto de possibilidades e por isso mesmo é um jogo pouco popular, perdendo em adeptos para um jogo bem mais simples como Damas. É por isso que Jinrui parece tão louco, fosse de outra forma mais comum e tradicional seria chato, pouco interessante, e esse é o preciso motivo de existir do pão suicida do primeiro episódio:</span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy7U0wVLUoDH4CPNlECAAx4163QiFKA8KZiBmekvS64zv-6ghk3bDYsGnsCu7UtGZlHA6EF0iz5jrdnPojWaHQ7d4MeUul22dCRJH-9W4B78mTs5KmPxU7nmTonlqb95XIV1qZ97BU6o03/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_21.50_%5B2012.07.31_11.19.39%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="color: black;">Parem para pensar nisso por um momento.</span><span style="color: black;">Pensem no que acharam daquele primeiro episódio e qual tinha sido a opinião de vocês até a cena final, o que vocês tinham concluído até ali sobre a série, se tinha visto motivos para continuar assistindo até antes de aparecer o pão e ele se matar.</span><br /><span style="color: black;">Eu ainda me lembro que estava achando um bocado estranho com um ritmo irregular. Tinha "coisa ali", mas ainda não tinha me fisgado, faltava algo. Esse algo foi o pão.</span><br /><span style="color: black;">"O que raios aconteceu aqui?" foi a pergunta de todos e para ter essa resposta tivemos que assistir ao segundo episódio, e se não fosse pelo suicídio do pão a maioria nunca teria visto a cena das galinhas.</span><br /><br /><br /><span style="color: black;">Depois de fazer uma reflexão sobre o que foi mostrado nesse episódio e a própria série, eu chego a conclusão de que preciso elogiar a forma delicada como Jinrui abordou toda a questão.</span><br /><span style="color: black;">É fácil criticar e ser arrogante, se sentir melhor que outros, mas Jinrui não me pareceu fazer isso. Chega um momento em que a Watashi reconhece que precisa apelar para os truques da Y para deixar o mangá delas interessante, elas precisam vender a história que tem para contar e nesse momento a série se vê refletida no espelho. </span><br /><span style="color: black;">Jinrui wa Suitai Shimashita é uma história interessante que está tentando se vender.</span><br /><span style="color: black;">Dessa forma quando o episódio revela todos os truques e vícios mercadológicos a série não tira o corpo fora como se fosse inocente, ao invés disso ela se inclui no meio dos outros que estão sendo criticados, isso porque o que está sendo feito ali é menos criticar e mais expor esse círculo de interesses, a sutil diferença entre paródia e sátira.</span><br /> <span style="color: black;">A revista é a plataforma onde as histórias são vendidas, sua função é vender suas séries, então não faz sentido criticá-la por isso, seus responsáveis estão apenas fazendo a sua parte.</span><br /> <span style="color: black;">O autor é um profissional, logo é natural que ele queira ter sucesso em sua profissão e ser reconhecido por isso.</span><br /> <span style="color: black;">O leitor é um consumidor de entretenimento, ele pagou para ser entretido e quer que a série entretenha ele, senão ele vai criticar o produto em todo o seu direito.</span><br /> <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguXPMkcCnYkro3zNB7PKxbWytFoR9m8OXX2peaAt0zqfjwn4poWQgmChnqzDKfps1mISoyCTB6Jsw3KMQfeQMoohrClMmq6scAgsKL67s-xsSIxpiTy2bYGZxVOSDoM1IfGyja3ZRWCi7D/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.33_%5B2012.07.31_11.27.29%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="color: black;">É uma relação de trocar de interesses até saudável.</span><br /><span style="color: black;">Daí a razão de tantas obras comerciais vazias e modinhas.</span><span style="color: black;">Se colocando na situação dos outros dá para criticar uma produtora em crise financeira por se "vender" e fazer uma série descartável mas com vendas garantidas? Me faz lembrar do Terry Gillian que teve que dirigir o filme Irmãos Grimm declaradamente apenas pelo dinheiro para poder fazer o filme que queria, o obscuro Tideland. Ele apenas fez o necessário para seguir em frente.</span><br /><span style="color: black;">Precisamos mesmo crucificar seguimentos do mercado?</span><br /><span style="color: black;">Parabéns para o autor, um tapa da cara da sociedade e na minha também.</span><br /><br /><br /><span style="color: black;"><br /><span style="font-size: x-large;">As Fadas estão espiando você...</span><br /><br />Acredito que todos concordam que essas fadinhas são muito fofinhas e engraçadinhas.<br />Realmente é um acerto tremendo a representação das fadas, são muito bonitinhas e as vozes são puro carisma.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQNi7ClBWlATsi1FJZ9egPSh8y3Nmv0cnW30RyaXElS-eONeVgma7bmTtG5P64gcYQ73X-acMUXygklq7rq11w8g1GqlC_eD2GkPkb5ixfx93-i1IW2QIm7_63xwk2ojaHlchQcE3AFVz0/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.23_%5B2012.07.30_19.36.32%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQNi7ClBWlATsi1FJZ9egPSh8y3Nmv0cnW30RyaXElS-eONeVgma7bmTtG5P64gcYQ73X-acMUXygklq7rq11w8g1GqlC_eD2GkPkb5ixfx93-i1IW2QIm7_63xwk2ojaHlchQcE3AFVz0/s320/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.23_%5B2012.07.30_19.36.32%5D.jpg" width="320" /></a><br /> <br />Quando a Watashi descobre as fadas atrás da parede e falando com elas faz pensar que o mangá vai terminar, a reação delas é de derreter o coração...<br /><br /><br /><br /><br />Só que em seguida vem cenas como essa:<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRAVw4_PD3Xog8Kyp1Ny5bDOZ_VggCZFZV8E7L1zZemZFx8wgBjbtLdqfmuStaYsztkoZXUSPDhAXXn1wSKQL4dFthMQLCavgpB8lrY7rpDVnXbXrPlX5SMgEt6iidlTyToK4664jIT26b/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.49_%5B2012.07.30_19.37.14%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRAVw4_PD3Xog8Kyp1Ny5bDOZ_VggCZFZV8E7L1zZemZFx8wgBjbtLdqfmuStaYsztkoZXUSPDhAXXn1wSKQL4dFthMQLCavgpB8lrY7rpDVnXbXrPlX5SMgEt6iidlTyToK4664jIT26b/s320/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_11.49_%5B2012.07.30_19.37.14%5D.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="color: black;"><br />Só eu acho elas macabras?<br />Elas passam uma sensação de impotência tremenda, no fundo quem manda naquela budega são as fadas, todos os outros estão a mercê delas, por mais que elas sejam boazinhas.<br /><br /><br /><br />Já parou para pensar quem é que estava lendo aqueles mangás? No meio do episódio quando descobrem o ranking de popularidade os personagens ponderam que mais gente deveria estar na mesma situação que eles, e alguns mangás foram cancelados. No fim vimos que ser cancelado não significava necessariamente morte para eles, mas mesmo assim e algo preocupante. A fadas tem poder demais e perceba a analogia: os seres humanos são apenas uma diversão, entretenimento popular.<br />Por que as fadas ajudam, ajudaram, os humanos? Certamente foi por interesse, e será que foi por não terem nada melhor para fazer? Apenas acharam conveniente "brincar" com os humanos e fazer eles fazerem coisas divertidas e gostosas para eles? Certamente que os humanos não podem contar com as fadas, são totalmente dependentes da boa vontade delas para ajudar, e elas não parecem querer ajudar, quando foram excluídas de toda aquela nova diversão proporcionada pela Y eles foram atrás de uma diversão para eles, e por algum motivo não podendo escrever e desenhar suas próprias histórias abduziram e escravizaram humanos para encenar histórias divertidas para eles.<br /><br />Assustador.<br /><br /><br /><br /><span style="font-size: x-large;">Associação dos Pena Cinza, agora sob nova direção!</span><br /><br />No final quando tem a referência a Haibane.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIz6uUxotTh11d3AA31l7XkfsoQMm7cUPi7p9bmIs97aQXMY6vt6QQq_PG-Qc_EjngzWyBQxnfw4C8ByNQF0YBXGtqb4nie1YZaijFu0DLv9ycokAONcbjDm6B3fHTHZEz7_w17ShT3kj3/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_20.49_%5B2012.07.30_19.43.11%5D.jpg" width="640" /></div><br />Essa é a cena de abertura de Haibane Renmei, com a Rakka caindo pelo céu de cabeça para baixo. No original ela não está sozinha, há um corvo com ela e esse corvo representa uma pessoa que conviveu com ela e se importava com ela, aparentemente ele tentou salvar a Rakka e não conseguiu.<br />Na história interpretamos que ele compre o papel de uma oração pela alma da Rakka, para que ela possa se encontrar. Na cidade de Guri há o folclore de os corvos serem mensageiros de portadores de coisas esquecidas. Não dá para ignorar Jinrui representando a simbologia dos corvos naquele mundo e do corvo da Rakka com as fadas entregando uma carta para a Watashi, a referência é escancarada.<br /><br /><br />É como se a Watashi morresse e fosse para o limbo? O mundo real e atual é esse limbo? Em Haibane Renmei algumas pessoas que morrem ainda com problemas que precisam resolver vão para Guri serem confrontados com o mesmos erros para que possam superá-los. Estes erros que os Haibane possuem e precisam consertar são erros da personalidade deles, bloqueios espirituais podemos dizer assim, eles precisam se mudar. Isso me faz pensar que a Watashi precisa fazer o mesmo.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYapJvRl7R45-fx69qLAj-htaSxzHN41kiiOMV4nMNQD7pfIm2U3OMCXC8Me2JV-fAgjUM61kvyizUE1XkbEJkbBxjE-SIIcYP7bqGsVvkdfsXzmq6KTYAccLPN1_0ZMUCTzBSZAmwSUrS/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_03.29_%5B2012.07.29_13.05.02%5D.jpg" width="640" /></div>Quem é ela?<br />Ela é só uma observadora e comentarista para fazer a ponte com o espectador? Duvido muito que a série vá ficar apenas nisso, em algum momento ela deve atacar a Watashi e de qual forma?<br />Não seria a Watashi um símbolo da humanidade decadente? Ali todos são, então qual aspecto da humanidade ela representa? Seria de potencial desperdiçado e comodismo? A Watashi é bastante acomodada, já deu sinais disso no primeiro episódio ao mostrar que havia se trancado em casa por causa dos cabelos cortados e depois foi se encolher em um beco quando as velhas começaram a caçoar dela. Nestes dois episódios nós vimos no primeiro a Watashi observar de fora o problema crescendo e depois se deixando levar. Neste ela mostrou uma imensa dificuldade de "entrar no clima", repetindo aquele velho ditado "quando em Roma...". Por mais que ela seja inteligente e observadora ela se limita a apenas observar, ela não age mesmo em uma situação de perigo de vida. No início ela apenas se limitou a ficar parada lá e esperar, e a forma como ela se animou com a flor ilustra o quanto pequenas distrações podem fazer ela se acalmar e se acomodar decretando a situação como não muito ruim. É uma situação igual ao do pote de balas de goma do primeiro episódio. Se ela apenas tivesse um pouco de açúcar e de aromatizante, tudo ficaria bem... não há espaço para Pollyanas aqui.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHXck3moTujhSKe4zWPZZqEntzOVZLKn7uWKzZVwPXd46384u37Mn7TmNtNehTVR9P54AD1J3sMD0RaKG4konO_wGxztn4yvF-DbgY8jzYRSpr2ePGX5a4MXmi4jV8p-NYT6L9a0uRkAo8/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.45_%5B2012.07.30_19.31.27%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHXck3moTujhSKe4zWPZZqEntzOVZLKn7uWKzZVwPXd46384u37Mn7TmNtNehTVR9P54AD1J3sMD0RaKG4konO_wGxztn4yvF-DbgY8jzYRSpr2ePGX5a4MXmi4jV8p-NYT6L9a0uRkAo8/s320/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.45_%5B2012.07.30_19.31.27%5D.jpg" width="320" /></a></div>Isso é um erro. <br />Por mais que seja um modo de se levar a vida, é uma forma de viver condenada a extinção. Por mais que a Watashi não esteja contribuindo de uma forma mais evidente para o declínio da humanidade ela está sim contribuindo para a decadência da humanidade ao não produzir.<br /><br /><br /><br />E algo meio perturbador sobre ela, no início do episódio anterior, o de #3 ela diz que a Y "aprendeu a fingir um sorriso social apropriado para o momento".<br />Essa afirmação tem muitas implicações.<br />Em primeiro lugar, a Y não sabia ou conseguia "fingir" esse sorriso? Vamos lembrar que ela é uma jovem recém formada e independente, isso quer dizer que ao entrar para a vida "adulta" ela precisou aprender essa forma de fingimento para melhor se integrar na sociedade, ela perdeu a inocência de criança dela? E se a Watashi diz isso quer dizer que ela ainda não aprendeu ou se acostumou a fazer o mesmo, fingir esse sorriso, implicando que ela inda não é totalmente "adulta" em todos os significados da palavra? Por isso ela é a nossa personagem crítica do mundo?<br />Uma segunda reflexão, esse sorriso é errado? Não é melhor sorrir do que fechar a cara? Você não é obrigado a sorrir, mas isso não é de forma nenhuma reprovável se você não estiver realmente mentindo, e afinal, quem é a Watashi para afirmar que aquele sorriso que viu era fingido? Ele poderia muito bem ser sincero.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-pTVuTmYv1IKBeqqow4OgDZIPaCvaQkSVE3jSFos0sMYVk3z5gUctGV4iI7LFCeCkKoFgpL2TBARVMFeQ7r6ENGdMeOHi0EKtKygpWHnHlr1r9pl7LflDUPh0cTaFS2pK7lqvxt61UxSm/s640/%5BCR%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+03+%5B848x480%5D.mkv_snapshot_03.48_%5B2012.07.29_13.05.10%5D.jpg" width="640" /></div><br />A Watashi tem uma visão de mundo bastante cínica.<br /><span style="background-color: white;">Quando a Y se senta a mesa e "aceita" uma xícara de chá a Watashi diz em pensamento que ela "não tem vergonha". </span><span style="background-color: white;">Vergonha do quê meu deus do céu! A garota foi convidada para entrar na casa e ficar a vontade, isso é o mínimo que você pode oferecer para uma visita.</span><br />Isso reforça ainda mais minha suspeita de que a série tem algum episódio especialmente guardado para a Watashi, se não tiver é altamente provável que exista nos livros oficiais.<br /><br /><br /><br /><span style="background-color: white; font-size: x-large;">Sempre para a esquerda, sem parar! </span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAayEKHJ1osp7uiOIFc5UOn3iwcUl8h9QcZgS74u4BVzXLS9zldcBaNJJbMlIU1qflnIsD5E5y7DTJYivh8Nz4DZAB6P_MCdyfYyRkB8QFj0CyoWVYr7V64mHSsB5cJ-lPWKnTB9ovFymx/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_02.39_%5B2012.07.30_19.11.31%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="background-color: white;">As personagens ficarem presas dentro de um quadrinho é um conceito vencedor, entretanto ele poderia ter falhado. Felizmente o episódio conseguiu desenvolver isso bem de forma até simples.</span><br /><span style="background-color: white;">Algo muito bacana que ficou estabelecido foi que algo precisa acontecer em quada quadro. <br />Em um mangá cada página e cada quadro dela é importante, algum acontecimento ou interação o melhor que for tem que ser retratado nos quadrinhos, a história tem que se mover o tempo todo, constantemente, ela não pode parar.</span><br /><span style="background-color: white;">O leitor está com o mangá em mãos para virar páginas, as mãos dele não podem parar.</span><br /><span style="background-color: white;">Mantenha a história e as mãos do leitor em movimento.</span><br /><br /><span style="background-color: white;"><br /></span><br /><br /><span style="background-color: white; font-size: x-large;">Quem quer ler um mangá sobre esporte e jogos de tabuleiro? Isso é muito chato!</span><br /><br /><span style="background-color: white;">Eu tenho que concordar com isso.</span><br /><span style="background-color: white;">Um mangá sobre um jogo de tabuleiro é sim por padrão MUITO chato, MUITO mesmo. Quem vai querer ler ou assistir algo sobre isso? Jinrui tem razão ao dizer isso, só que se alguém gosta de uma história sobre esporte ou jogo de tabuleiro, e se uma história baseada nesses jogos é interessante não é necessariamente pelo jogo em si, o atrativo são os jogadores, a história deles, personalidade, seus objetivos e estratégias. É isso que faz essas histórias serem tão legais.</span><br /><br /><div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP80mEiVlatOyN5Tt2cuaEHBbtD6HIJr2oz0gVp2ZERqfQhhAIDS1coFvTVTf32ehD8tX927rQyTsf-Ouy6SAlYGT4KJ7_omkP6GWWtQtjazuFobdncJBM86-LLQCYKl75YhEb5byDqvWQ/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.50_%5B2012.07.30_19.12.17%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="background-color: white;">Então não fique brabo por Jinrui ter criticado essas histórias, eu quase fiquei até perceber que ele parece apontar para isso. Viu como a Watashi e a Y estavam jogando xadrez? Elas simplesmente sentaram e começaram a jogar quietas e caladas. Sem o leitor conhecer as jogadoras, a rivalidade entre elas e suas estratégias o jogo não tem graça. É preciso ter aqui também algum momento impactante para fazer o leitor virar a próxima página.</span><br /><span style="background-color: white;">Embora eu já tenha comentado sobre isso mais acima.</span><br /><br /><span style="background-color: white; font-size: x-large;">Assistente manja das putarias.</span><br /><br /><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlDX7LC7woVBJwkJDWSFB4oFzlzAowx29V_5ZPiaT5M6UE1jUoj_vsOa144CKjoPZfVYvoIXZkozXs_oUBCCZWGaZ25JtzNIbMDpJpNiQPt8dl44F6DWi4XjlLcwZrUsBfkLXcb_V393lz/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.02_%5B2012.07.30_19.35.18%5D.jpg" width="640" /><br /><span style="background-color: white;">Tem que ter fanservice, tem que ter, sempre, sem exceções.</span><br /><span style="background-color: white;">Perceba a competência do Assistente em usar a hora de descanso para inserir na história a clássica cena do banho, e melhor, um quarto fofo de menininha com duas moçoilas de pijama. Esse garoto sabe o que faz.</span><br /><span style="background-color: white;">Eu não sei se ele acompanha a série, mas me fez ter vontade de dar uma olhada e Pajama no Kanojo. </span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8M2SfMqFHXiKRP4QwLdZa8YwaOfpMV_808fRGxlyda5E8USvn7OGJECtTXmrq1PI5OBNbqW_ZkX3HbGdoU0ifJ20W1fFurVHxrstfUd6SPxT1s2vcH8mnY8jLUuAIL6ckaJ3zpoG0TpNq/s640/8118a0ab4c07a91814ac5df70cbbaad5.jpg" width="446" /></div><br />A dúvida é se vai ter fanservice ou romance entre os personagens.</span></div><div><span style="color: black;">No episódio anterior a Y pensou que o Assistente era namorado/capacho da Watashi, o que é pura ilusão. Eu não sei quais sentimentos eles tem um pelo outro, mas parecem ser somente um relacionando inocente de irmãos.</span></div><div><span style="color: black;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJn-LbNGaWNH2pKUDaxTsHg-981o5avhBh06KxFR-KevOFwE5-5XtjDCeuNwJn8i3dhDUuzuvoatFJxVlmboqGpmZJedHMjZXiPNVfISEFq2UhKvlh-mBKtopYccEsCkvKY6l468BA2L97/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.45_%5B2012.07.31_11.33.28%5D.jpg" width="640" /></div><div><span style="color: black;"><br /><br /><span style="background-color: white; font-size: x-large;">Acha que me engana safado?</span><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><br /></span></div><span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcM29rBe3Ti9o6QJ5CUUx4WBsiTgPVg2hVzlD-gfqMEWn63SZNx18URpls80P-ff4_jhbc1eSOigQkosir-oKwN8Uvm2ZUIoBhKedo-f2IlfnrfCliW-24ecVrAGG4lkE2CqXk_BMW3DZG/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_20.09_%5B2012.07.30_19.42.04%5D.jpg" width="640" /><br /><span style="background-color: white;"><br />Alguns mangakás podem ter problemas dos mais diversos, todos os problemas de saúde que possam atrapalhar a produção do seu mangá. Alguns até morrem... há infinitas justificativas para algo dar errado e ele não poder trabalhar em paz e terminar o capítulo da semana, mas não... não para o Togashi.</span><br /><span style="background-color: white;">Ele é só um vagabundo fanfarrão. </span><br /><br /><br /><br /><span style="background-color: white; font-size: x-large;">O pior deles</span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwVj49LnhTDJT5eI4SeMGu6KKCAEOqC6Y8GjPDMxgcxbJGlmau-HkB7fuw2msFMnq_E5zgBoOmVnbw21_78NSHemLZGC8a20FXtDN6Wq8y39BsENawajWURe9LUnjf7sSLXXXHkmv1qt8i/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+04+%5B480p%5D.mkv_snapshot_13.19_%5B2012.07.30_19.38.26%5D.jpg" width="640" /><br /><span style="background-color: white;"><br />Clássica referência ao protagonista do peor e mais homossexual e enfadonho dos animes da série Gundam.</span></span><br /><br /><br />E aqui minha mão cansou, qualquer coisa a mais completem por mim (apesar de que depois eu posso até atualizar, já está atrasado mesmo), só terminho dizendo que Jinrui parece por esses 4 episódios mais bem feito na animação dos personagens e atuação dos dubladores do que Natsuyuki, sério. As músicas também, muito boas e bem usadas nas cenas.<br /><br />Tanta resenha para terminar e postar aqui, cansa só de pensar nelas...<br /><br /><div style="text-align: right;"><a href="http://forum.minnasuki.com/thread-790.html"><span style="font-size: x-large;"><b>TÓPICO OFICIAL</b></span></a></div></div>Unknownnoreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-13066703033035657002012-07-13T22:42:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.316-02:00Postagem desnecessariamente longa e sem objetivo dizendo muito e nada sobre Jinrui wa Suitai Shimashita, não leia, acredite, você não vai querer ler, é chato, é longo, eu estou avisando, não leia. Se ler vou cobrar mínimo de 70 linhas de comentário.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOkNLiN5kvdAL52u0K1n8cJ-46vFkIwdf_JLERqpvNHgC5d9oigIj8FIh3pQFXhC63CO2yT55xLW-RJKD7kW_KLW7vyH94QSrAzlY8AGUAk1DHK35zAGGrnX8ObuSXMwBZJRs5SH2-GCEv/s640/longcat-vs-tacgnol-battle.jpg" width="640" /></div><br /><a name='more'></a><span style="color: black">O primeiro episódio de Jinrui é como um psicopata.<br />Está lá, inocente e calmo, você não suspeita dele se esforçando para ignorar as impressões "erradas" que tem sobre suas ações porque é feio suspeitar. Até que ele te ataca no final e você finalmente aceita a verdade que tentou ignorar.<br />E Jinrui se trata muito disso, de falsas impressões, afinal quantos de vocês que desconheciam o teor do material original não pensaram se tratar de apenas um anime moe INOCENTE? A pessoa que puder afirmar o contrário é um privilegiado, e no meu caso eu só peguei os episódios disso para assistir porque por acaso vi que foi o Kow Otani quem fez as músicas da série (ele e Masumi Ito são casados?). Foi uma aposta arriscada afinal da última que apostei nessa carta terminou com muitos mortos e feridos.<br />Felizmente dessa vez não me decepcionou.<br /><br />Sendo breve, apenas um pequeno sumário de informações importantes.<br />Jinrui é adaptação de uma série de livros, algo que hoje em dia é comum.<br />A informação importante que eu consegui e que devo passar para vocês é que esses livros não estão sendo adaptados em ordem cronológica. Como fizeram com o anime de Haruhi, esse primeiro episódio mostra o conteúdo de um livro lá pelo meio da série, e provavelmente o conteúdo do primeiro livro que fala das fadas ficará para o final para manter o mistério.<br /><br />E é só isso que precisam saber, o resto é irrelevante, é assistir e comentar.<br />E sobretudo, pensar.<br /><br />Jinrui aparenta ser uma daquelas boas séries tão raras de vermos por aí em qualquer mídia, aquelas séries feitas para se pensar e refletir. De forma simplificada ela é uma paródia, a-p-a-r-e-n-t-e-m-e-n-t-e.<br />Eu não gosto de paródias:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDck6MEU6UVkrQzxbm7Q3I_qPvZrKgAHDbM6H7YsywKFoppH9ran_Q-3Lp6CYrEzZ3kCZ-v6wRAfYVPSst8K63U7XK85W2WF95SBZLXTokVeFCNfYkd0Pdh4YVJksFgczg7wNWYNXrizXD/s1600/Par%C3%B3dias+2.0.jpg" /></div><br />No caso de Jinrui faço uma exceção já que o que ele não faz uma paródia, o que ele faz é uma SÁTIRA (aqui é o momento em que vocês me contradizem, ganharam 10 linhas grátis nos comentários). Uma sátira de nós mesmos, eu e você, e nossa civilização contemporânea em geral.<br />A princípio parece apenas um recorte de cenas desconexas e sem muito nexo, e aí que mora o perigo, não é apenas isso, por mais que a direção do primeiro episódio seja mais frouxa. Toda cena e fala é uma insinuação e cutucada sobre algo, ao ponto de em alguns momentos ser quase uma encenação de teatro do absurdo sobre essa sociedade igualmente absurda. Isso e um pouco mais, já que tem também a fantasia que existe no mundo da série que a primeira vista não conseguimos perceber seus efeitos.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">O Nível de Evolução Tecnológica do Homem é Inversamente Proporcional Ao Conhecimento do homem</span></b></div></div><br /><br />Jinrui, uma série cujo título é "A Humanidade Entrou em Declínio" e trata da decadência e fim da civilização do homem começando já mostrando a que ponto de ignorância as pessoas chegaram.<br />A protagonista que apensar de ser uma ser só uma garota sem nada demais é uma mediadora das Nações Unidas e tratada como mestre aparentemente apenas por ser um pouco menos ignorante que as outras pessoas, é enviada para uma vila vizinha de onde mora para ajudar com o problema de escassez de comida que chegou a um ponto "selvagem". Enquanto os homens saíram para caçar a Mestre fica encarregada de cuidar das mulheres da vila e fazer um jantar com as galinhas que não estão mais pondo ovos.<br />A Mestra e as mulheres fracassam.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1BOxxAMZRHN57OqefZxz985GCBGd718lrNEjjY6Ud4uKO3dKSqYhxLwPr9_04T5Cg0WTdZtn44jRUEosFzREwltB78a22O_KaslzacCmDUreKGH3SqjgzrvHnYFNyR1T77EA1h87xL18h/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.58_%5B2012.07.13_20.47.56%5D.jpg" width="640" /></div><br />Essa pequena situação é um bom exemplo de que avanço tecnológico não significa de forma nenhuma mais conhecimento. Esse início de mês você viu o Grande Colisor de Hádrons finalmente conseguir enxergar algo que se acredita ser a partícula fundamental que dá a energia de todo o Universo a sua massa. O "algo" que dá forma a tudo que existe e fazemos parte. Na mesma semana também vimos pela primeira vez a invisível matéria escura. Sim, ela foi vista praticamente a olho nu.<br />São avanços fantásticos na trajetória de conhecimento da humanidade, mas entretanto é apenas mais uma nota que se acumula desde o início do século vinte. Se quiser você pode meter a cara e estudar tudo isso, entender em parte, mas irá conseguir compreender e tirar algo de útil disso, algo prático? É pouco provável, porque são tecnologias de um nível que para qualquer interação e uso exigem outras tecnologias de ponta. Não é algo que apenas com seu conhecimento e mãos possa ser manipulado. Até o início do século XX as tecnologias eram acessíveis, como por exemplo os veículos motorizados que eram simples e o próprio dono poderia muito bem entendê-lo por completo, modificá-lo e repará-lo, mas e hoje? Carros atuais se tornaram muito complexos, você não mais modifica as partes internas, você apenas compra novas e as substitui. E enquanto você estuda para não ficar para trás e desatualizado, os conhecimentos simples ficam negligenciados. É a dependência do mundo moderno.<br />Voltando ao episódio, é isso o que vimos ali.<br />As garotas tinham as galinhas, vivas, e queriam transformá-las em galinhas assadas, e não conseguiam entender como isso era feito. Você sabe exatamente o caminho que a sua comida percorre até a sua mesa? Como ela é processada? Como as galinhas são criadas e levadas para os mercados para serem vendidas? Sabe cozinhá-la? A quanto tempo você não vê mais um aviário vender galinhas vivas?<br />Igualmente os homens que saíram para a caçada eram estúpidos e não conseguiram capturar nenhum animal.<br />É o fim da cultura de subsistência (vishe x2).<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOwfonj2vitpIMdpvcB1MVR1fBprvzWpKHXnIIUCgd2CurGctetQgTez0m2wNzTSxCHAyNkrxQCdRUBY6GycjxqkWGnO4WBR3uQtRh6QCdOVrb1IbpCQ_LBZB3IYWKLXXDHzb8OrOZZu5p/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.23_%5B2012.07.13_20.48.20%5D.jpg" width="640" /></div><br />E uma vez capturado o animal, como matá-lo?<br />A Mestre sabia exatamente o que deveria fazer, mesmo assim por falta de costume, hábito, excesso de nojo e ausência de contato com a natureza, não conseguiu simplesmente pegar as galinhas e partir seus pescoços.<br /><br />O Homem se torna a cada dia cada vez mais um animal domesticado.<br />Quanto mais nossa civilização cresce, mais diminuímos.<br />No final até mesmo formas de vida inferiores se tornam mais aptas a sobrevivência do que nós.<br />Assista Arjuna.<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">A Sabedoria Está na Simplicidade, </span></b></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">e a Eficiência na Concisão</span></b></div><br />As pessoas tendem a complicar tudo desnecessariamente, principalmente os seus problemas, e tornar isso um espetáculo.<br />No início dos tempos as pessoas se uniam em conselho apenas para delegar tarefas. Sabia-se o que deveria ser feito, apenas não por quem, já que se vivia em comunidade e nesse caso poderia-se dividir as tarefas para quem tivesse as habilidades mais adequadas para cada uma delas.Ou seja, assumir responsabilidades.<br />A medida que a população cresceu o motivo de se reunir em conselho mudou sutilmente pelo excesso de pessoas para desempenhar as funções necessárias na comunidade, piorando com o tempo, até que se tornou necessário indicar até mesmo pessoas para fazer o papel do conselho. E assim nasce a política, um bando de gente, não envolvida diretamente com os problemas que precisam ser resolvidos, competindo em discussões obre qual a melhor forma de resolver os problemas de que eles não tem conhecimento.<br />E as pessoas adoram isso.<br /><br />Depois da Fuga das Galinhas, bom filme, o povinho da vila se reúne para discutir o que fazer.<br />A resposta é óbvia não é? Basta sair pro mato para recapturar as galinhas, mas não, é um problema de toda a comunidade, ninguém pode agir precipitadamente, deve-se discutir com todos o que fazer, como fazer, quem fazer. E assim perde-se tempo, com as pessoas que causaram o problema ou não conhecem o problema querendo se mostrar úteis e mais sabidas que as outras exibindo suas arrojadas ideias.<br />É o debate político.<br />No fim, todas as ideias sugeridas são tão contra produtivas e dispendiosas que ninguém quer assumir e terminam tendo que ou não fazer nada e passar para a próxima questão, ou fazer o que já deveriam ter feito sem nenhuma necessidade de discussão, nesse caso se a solução for apresentada de forma "neutra" para que todos possam concordar com ela sem abrir mão de seus egos e sem parecer que estão apoiando um rival político.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQZi8-Q9FymLKzx-yJQetk2c0pyTKUHxdmH5ukE6zVflwCuyVmSENjLG7XTCt0rmSrHjIlPRVBJoQbI6-KUHOti6oFWHWR34boEHQQtdrA2B_fj9jlcdokgLEgaUKH3rA07Ql-TZ2URaC/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.53_%5B2012.07.12_12.54.10%5D.jpg" width="640" /></div><br />E quem é que acaba encarregado de fazer o trabalho?<br /><br />Sempre quem está na base da base da hierarquia, sempre os menos capacitados para o trabalho, afinal, se a solução é simples, o trabalho é simples, não é preciso ninguém capacitado para a função. Resultado: ou o trabalho não fica pronto, ou fica pela metade.<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">"Ocultação, Manipulação, Persuasão", Repita o Mantra</span></b></div><br />A tarefa sendo executada (recapturar as galinhas), é um pequeno manual de execução de obras públicas.<br />Os trabalhadores só estão lá porque foram mandados, e o importante não é desempenhar bem sua função, apenas passar a impressão de. O objetivo é ser bem visto como um membro ativo e produtivo da sociedade.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFVa5NKggwlFspBAR80ny-xe_G7lRb_ruAVw3goxcnba5g-2tZtJvJeDKXPceqUFDJPYH-0_v3BMiR4QgAdzY4iZNclU3pNnZaDtJRICuKTEUi7aSburrFD8P0ScM6vArv-omvjbnR0Qxp/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_13.35_%5B2012.07.12_12.52.25%5D.jpg" width="640" /></div><br />Naturalmente, em caso de falha os motivos, e a incompetência, deve ser escondido a todo o custo.<br /><br />Primeiro a falha não é relatada. (O Elefante Branco é lindo, aplaudam)<br />Segundo inventando um motivo externo para a falha na tarefa. (Os materiais apresentaram defeitos, já entramos em contado com o fornecedor)<br />Terceiro convencendo os outros responsáveis por desempenhar aquela tarefa a sustentar a versão oficial. (Bati meu ponto e fiz minha parte, fale com o coordenador do projeto)<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">O Bom Combate</span></b></div><br />"Eu tenho o hábito de reparar nas derrotas da vida e suspirar.<br />Aaah..."<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgItWD77Nte-cEUk7XtH8IIInJcqr8yjxO0IMbeJrsWeXRQQOX470OY_8zibY_pi15EAu0DMqenoS58jumiLlRFS94r-KpYWnfaeVE82OsKjycD-X4IHhPZwFTbL4kYqKapgeWkqBInnUry/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.22_%5B2012.07.12_12.50.17%5D.jpg" width="640" /></div><br />Você vê isso e acha que é só a personagem pessimista que é assim?<br /><br />De forma nenhuma.<br />Perceba que mesmo a Mestra que aparentemente vê as coisas de forma positiva, ou apenas as saídas à francesa, faz o mesmo. Para início de conversa ela passou uns bons meses trancada em casa com vergonha da sua falta de cabelo, porque que cabelo é algo MUITO importante nessa sociedade onde o importante é parecer e não ser, e mais importante ainda é parecer bonito.<br />No mercado da cidade as velhas ficam se vangloriando do cabelo curto dela, vendo as derrotas dos outros como suas vitórias, ao mesmo tempo alfinetando a falta de sinceridade nas relações entre as jovens senhoritas. A Mestra tem sua dignidade brutalmente agredida e não tem como se defender, pois tudo que importa é a sua imagem, algo que ela não pode esbanjar com o cabelo curto. Não importa qual roupa ela vista, "não combinam". De nada serve tudo o mais que ela tem, inclusive o que vai dentro daquela cabecinha se ela não estiver coroada por uma longa cabeleira. Sua única alternativa é se encolher em um canto acuada, uma atitude ainda mais derrotista que a da personagem pessimista.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJPDVgWlFmuyX3dqEww6TcY5zSFLCEdJMf8XBLRSXLJZu7uMJafTu-rHqINwPVxuEbFPHa-Bde5TymmqTWcvKnGVDaOET_eGIvOda-ZzMpdlwb4ZChhVmU7JB2Qc6_3tF_iq6dUnE6FVIB/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.06_%5B2012.07.12_12.51.21%5D.jpg" width="640" /></div><br />A salvação dela sem nenhuma surpresa é um produto milagroso.<br />Não atoa o segundo episódio faz vários jogos de palavras com as formas de se escrever cabelo em japonês, que pode ser escrito como "Kami", mesma palavra que usada para representar Deus.<br />É uma referência de várias camadas de profundidade e significado.<br />Nesse segundo episódio a Mestra é salva milagrosamente por uma força superior, que ela não compreende, e adequadamente credita e agradece a Deus. O que não compreendemos...<br />E enquanto continuamos orando pela ajuda divina, continuamos não lutando com nossas próprias forças, nunca encontrando soluções, apenas fugas e conformismo.<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">Pessoa Jurídica</span></b></div><br />Com os robôs, trabalhadores humanos se tornam dispensáveis.<br />Nesse episódio nós vemos uma fábrica completamente automatizada em um nível tal que sua estrutura é ilógica para a navegação de pessoas por seus corredores.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjko9D7jXNOSNYKfUkVW4uyDRXaIOW40K-Hl_DS9snT1zWQsmjTevXOTSw_crLMnvwrGKuXF_Wt6fbfxDqMhx78aO7cRea-jIkKznAcUPahnXcgIaY2fDgHLx3bu4PRKadZxaOFn51GJV8a/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.51_%5B2012.07.12_15.18.18%5D.jpg" width="640" /></div><br />Humanos são apenas empregados como representantes necessário para fazer o que a fábrica/Corporação, ainda não é capaz de fazer sozinha, ao menos não de forma legal.<br />Não são os "donos", COE, ou outros altos cargos quem fazem uso da Corporação, é a Corporação que faz uso dessas pessoas, por isso eles não tem um real conhecimento de seu funcionamento e práticas e efeitos. E elas são substituíveis como peças de reposição.<br />Quem já não viu um COE de uma grande empresa "cair" e ser substituído por outro, muitas vezes gente que vem de fora, até de outro ramo? Como uma pessoa de fora pode compreender como a Corporação funciona por dentro? É porque ela não precisa compreender, ela é dispensável, a grande Corporação é um organismo capaz de se sustentar sozinha, o elemento humano é apenas uma peça de que ela necessita para interagir com a sociedade e mercado.<br />O representante da FairyCo nada sabe sobre a Corporação, apenas repete o que foi instruído a dizer. Ele só precisa dar voz ao discurso da Corporação, a forma como ela quer ser vista pelo público, o representante nem mesmo conhece como é a Corporação por dentro, porque ele não tem acesso, ele não precisa ter acesso a ela. Nesse momento você se lembra dos representantes mundiais especializados em evangelizar sobre a Corporação formados em cursos a distância que quando precisam responder pela Corporação não tem nada a declarar. Eles nem precisam mentir porque nunca sabem da verdade.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje9GDmqvMCX3gXoUIo57WRR1CzlaMdbZ-t7VRxn1jtBOIbVB5Bb0Dd1sCFIP3Ef_c5jd-tirBTQuI8kNQity9szHXbVfiF082KaW6yNDSPnwk5hwNT290juB5DyOvZ-dDm5be1nsGiAWkc/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.13_%5B2012.07.12_12.53.00%5D.jpg" width="640" /></div><br />Mais revelador é o encarregado da fábrica, igualmente iludido como os representantes com a diferença de permanecer em ignorância voluntária. Quem ainda toma decisões e dá ordens é a própria Corporação sozinha, um organismo com inteligência artificial que cresce na direção de onde aponta seu sucesso comercial. Seu administrador não faz muito, é apenas uma pessoa público usada para exibir o sucesso da corporação, e como a principal e vital função dele no cargo é desfrutar do sucesso da Corporação ele não se importa muito para a forma como ele é conseguido.<br /><br />Em alguns casos pode ser pior, a pessoa lá pode ser ainda mais hipócrita como no caso do episódio, que no anime era o diretor da UNESCO, o responsável por um órgão que deveria primar pelo desenvolvimento responsável. E isso não é raro de acontecer, pessoas de alto escalão divididas em funções conflitantes em área, natureza e ideologia. A única coisa que importa para ele fazer é emular o comportamento da Corporação e só almejar o sucesso, quando confrontado com a lei cobrando suas responsabilidades, reparações, e punição pelos crimes, ele entre em modo de "Controle de Danos", esconde o que pode, coloca a culpa em todos os envolvidos abaixo dele na hierarquia interna e se apresenta como paladino da justiça, moral e bons costumes, aquele quem mudou as práticas legadas de seus antecessores frequentemente conseguindo até mesmo uma promoção pelo seu bom desempenho e conduta.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgroSJnv0qtluJa7UHqLEPNxjYsFfBeHgLOiXCA59DA4egrono5O_QTUrZJKQhawpwlixKLTV2k1GeU6pft5CkqZePSHYTnb2WVPVKQztTOq6nep-ZduI6LkvQIRkH1ydWPff7mEh-_jwJR/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_19.11_%5B2012.07.12_15.16.23%5D.jpg" width="640" /></div><br />Posteriormente quando as galinhas são derrotas e seu plano de dominação mundial falha é somente para outro tomar o lugar e iniciar seus próprios planos de conquista e dominação. O Status Quo permanece.<br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">O Juiz</span></b></div><br />Não se engane, a justiça é travessa.<br />A justiça é apenas uma ferramenta de controle da injustiça, existindo apenas para manter a escrotidão dentro de limites "toleráveis".<br />O Juiz não busca a justiça de verdade, a igualdade, impedir que injustiça ocorra. Ele não luta para o bem da sociedade, ele apenas corta as cordas daqueles que se destacam muito. Não existia problema nenhum na fábrica funcionar e no que estava fazendo, o problema todo foi começar a chamar atenção, o que deu início a uma "inspeção para avaliar a dimensão do problema" em na determinação de "medidas corretivas". Se os responsáveis não se submeterem serão obliterados, caso colaborem poderão continuar com suas atividades com ajuda para maquiar seus erros mais óbvios e ganharão gratificações.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMQagzPqM0Kp2y59Xp5y7Bb8Z0OcrGdfCVkqOVr-B9yE_VkK7Otrra8Vdh6StxBXqv1Ci-dxiC_AUhUGVdg2QoJbM49alUsxU0KOUIDGWsG5DQ3sxHklrLKCuCQHdljeYiCOvt2WoiKMDW/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_07.42_%5B2012.07.12_13.12.38%5D.jpg" width="640" /></div><br />Desde que a percepção de escrotidão da opinião pública permaneça sobre controle, está tudo bem.<br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">End User Product</span></b></div><br />Para a Corporação, e consumidor, o que importa é o produto final que ela vende.<br />O resultado.<br />Se ela vai vender uma bebida com um gosto específico, ela só precisa fazer uma bebida que tenha aquele gosto, não necessariamente uma bebida que seja feito com aquilo de onde vem aquele gosto. Mais importante é maximizar os lucros.<br />É muito mais barato e igualmente satisfatório para o consumidor se o produto for feito com ingredientes "semelhantes". Como todos os ingredientes naturais são mais caros por terem que ser cultivados se usa ingredientes artificiais que vão simular a consistência, textura, odor e paladar. Para evitar pensamentos indesejáveis do consumidor, faz-se uso de mascotes bonitinhos. Jinrui deu como exemplo um pão. Não importa do que seja feito o pão que você come, o mascote pão é um pão, ele grava a imagem do pão, o original, na sua mente ocupando lugar que poderia ser preenchido por pensamentos indesajados sobre o pão que você comprou.<br />Ele é bonitinho, e tem uma canção que lista todos os ingredientes clássicos que o compõem, pelo menos o pão original, não o que você compra.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwhtkpvpgP6OhC5tDxWBNZoKzZr_oArW1v7fF3xNRq18yu2MIgRfK4T1XclaU2bMKxd5m-shcgTou4lBVAdbyfunXW3_gBgvRK2C0MxWN7tfda8wWQrTy1CoQZoQo3Bn1SnJCBZM4C9xMm/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_20.34_%5B2012.07.12_12.55.09%5D.jpg" width="640" /></div><br />O mascote finge que diz a verdade e você finge que acredita nele enquanto o sabor te agradar e estiver se divertindo, porque diversão não se reflete, se desfruta.<br />Não preciso nem dar exemplos do mundo real, basta pensar em qualquer mascote, qualquer um, relacionado a comida.<br /><br />Infelizmente a verdade é triste, exatamente como ensinado pelo clássico cult Soylent Green em 1973:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhERO9jZo-Q5PuZ-XtwEufMQho-dQNdbGxINhC_B4xgdR8VOdBZaSldRp5ggbVTNZvYzHgx8Woy-6Y98ZZa2ud3rS6QGQg8jY_spMNkqIpPLCqsGgwUFCtZM0PhK-yWYrjoXT8YjcTV90NF/s1600/soylent5.jpg" /></div><blockquote class="tr_bq">"Sardinha enlatada é gente".</blockquote>Todos aqueles produtos da fábrica são feitos das pessoas que antes trabalhavam lá, humanos e fadas.<br />Será que você ainda não entendeu?<br />Se antes esses produtos industrializados eram feitos com ingredientes artificiais, "semelhantes ao original", "igual a fruta", hoje de forma politicamente "correta", "ecológica" e "renovável", eles são feitos de restos de animais. A chamada ração orgânica.<br />Muitos alimentos industrializados deliciosos e supostamente saudáveis que você compra são apenas isso, resto do resto que foi triturado, misturado, e condimentado.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRfOkCGZAhXaIXvGJy1WTlqlPySsQe7C_mJbPOvY2MKIEIFZu-Ewy-R3n7rYFuzDIMgMkCaid4iH45UmXb6RWiP_-KRhVuBaUdzMcoEzVihnLf-OPLPYmaJaHug3zwFrB1ZcQyNhbV8z09/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.31_%5B2012.07.12_12.55.43%5D.jpg" width="640" /></div><br />"De onde será que tudo isso veio?"<br /><br />Ninguém sabe (é lixo), mas é gostoso.<br />E isso se estende até para os não comestíveis.<br />As pessoas ficam usando esse procutos sensacionais e milagrosos e só metem os benefícios, nunca os custos. Quando vai ver já cresceu um tumor e nem sabem porquê.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAV94Fv-ai_JK4YoccNIu2CvRUPSxEXnFrUjppXvSgvho9aVpHTp07VXzMCN7bLO1GChK7H7Y_HnEVHxlfDQmaPL6m68ylbmZp2XE9pguc5WvTiQJrCeRdAyMnTxDsglZbwLWvz03TodV1/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_20.41_%5B2012.07.12_15.16.57%5D.jpg" width="640" /></div><br />No caso de Jinrui entretanto esse efeito adverso é intencional (nem tanto entretanto assim).<br />O que acontece com o cabelo da Mestra parecer ser o que acontece com tudo o que as fadas beneficiam: adquirem conhecimento.<br />E pior ainda, é um conhecimento totalmente deturpado.<br />Aqueles óculos mágicos além de terem uma crítica simples sobre promessas de produtos e contratos dá uma dia de que o conhecimento que as fadas dão é somente o conhecimento que elas querem que seus beneficiados tenham. Os beneficiados podem ter até uma visão melhor do mundo, mas ela é através das lentes da fadas, e para ver isso é só prestar atenção quando o óculos mostra o REAL significado por trás da fala da fadinha. Agora pense naquela mesma fada dizendo que não sabia de "nadinha" do que acontecia naquela fábrica e tente imaginar a "tradução literal" do óculos.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmvTB8iRA6ZImpjCI4IQAzduzgGdmfKG0WMLIcWwp_aWSqz_HqY4k1Tu220UzSajZrokuM2Ab8o9rLwwY2DYNpMDg45WxTtkqCdegsbTSCq98O8WRBWd29YoFT4Hzmq-sFWm3Z3MFX-q7/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.43_%5B2012.07.12_15.13.25%5D.jpg" width="640" /></div><br />O perigo é que a magia das fadas é invisível, você não perceber que ela está lá na frente dos seus olhos.<br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">Cada Clique é um Furo, Paparazzi</span></b></div><br />A fotografia desde sempre é algo fantástico que revolucionou nosso modo de lidar com a memória. Podemos eternizar momentos de nossa vida exatamente como eles são. Sem mais tentar reproduzir o momento através da pintura, sujeito ao filtro do artista. Podemos pegar a mesma luz que nossos olhos veem e registrá-la em uma tela, sem distorções.<br />Com as câmeras fotográficas e filmadoras portáteis passamos a poder registrar o cotidiano nosso e de outras pessoas, um fenômeno popularizado durante a década de 1990 com o advento de uma ferramenta pessoal muito poderosa, o telefone celular. O celular é um link entre nós e outras pessoas, podemos nos comunicar e ver a distância. Ele armazena e transmite nossas informações pessoais e principalmente hoje em dia ele as captura. Aqui está o ponto controverso, ele tem a capacidade de capturar informações de outras pessoas sem o consentimento delas.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaOtHCB0abItgqfN548bff4obW59ZdKaVcPqYvBNnY4sCmwSfsQVaXHjqxoQrRXEDsFDVUOYxQwHm6zxOs8tjxn372AuDoR-14HR1mI-Im5oq9QM7UHHosGLfWWmM9hsFQnlY7Qyywpulr/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.34_%5B2012.07.12_12.54.38%5D.jpg" width="640" /></div><br />Em muitos países o uso de câmeras silenciosas em público é uma infração ou até mesmo crime.<br />Antigamente as câmeras faziam barulho porque eram mecânicas, suas partes móveis produziam ruído. Hoje as câmeras são digitais, muitas sem partes móveis e continuam fazendo os mesmos barulhos. Isso é uma imposição artificial para evitar que você tire fotos dos outros sem que eles percebam.<br /><br />Em Jinrui a filmadora do assistente produz esse ruído quando é acionada, algo que sobressalta o representante da FairyCo como se estivesse sendo baleado, uma reação natural e espontânea já que uma foto no momento certo pode ser fatal.<br />O que o assusta não é o registro em si, é que ele não pode controlar o que será registrado, e o registro pode escapar da imagem que ele tenta passar. A lente da câmera tem essa habilidade mágica desfazer ilusões. Fotos não mostram impressões, apenas fatos. Uma foto bem tirada pode revelar a verdade que se tenta fabricar. Ela também pode ser usada para fazer justamente o contrário, fabricar um fato, mas é necessário montar um cenário.<br /><br />Através da câmera o representante não parece tão dono de si.<br /><br />Cinegrafistas amadores são a maior arma de destruição em massa da sociedade.<br />Por isso as galinhas entram em desespero quando são fotografadas. O maior inimigo de um Master Plan é a exposição pública. "Inocente até que se prove o contrário".<br /><br /><br /><b style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;">Sobrevivência do Mais Apto, a Lei da Selva, O Ciclo da Natureza</span></b><br /><br />Não posso deixar de mencionar. Quem realmente dava as ordens lá dentro daquela fábrica me fez passar mal de tanto rir. Foi algo tão absurdo, surreal, ao mesmo tempo fazendo todo o sentido, que eu quase perdi a sanidade. Simplesmente não estava acreditando que estava realmente vendo aquilo, e aquela voz...! Sensacional, o momento do ano até agora, dane-se todas aqueles jams gays de Apollon.<br /><br />Em primeiro lugar, quem está no topo da cadeia alimentar em Jinrui são as fadas, isso é claro.<br />A abertura muito bacaninha sugere como elas trataram os seres humanos como animais domésticos desde o início dos tempos, como ajudaram e inspiraram a fazer e criar de tudo, a verdadeira força por trás do crescimento da civilização humana, com o único propósito de se divertirem e... fazerem doces.<br />Como a Mestra diz no primeiro e segundo episódios, as fadas se reproduzem quando estão se divertindo. Com tanta diversão ao longo de tanto tempo, a população de humanos e fadas cresceu exponencialmente e o açúcar antes abundante se esgotou. É o fim dos recursos naturais devido ao consumo e desperdício sem limites. A época de mais fartura de uma civilização é também a época do início de seu colapso e declínio, as vezes rápido outras lento.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFQUXMvSAyhPWjmbX4juKlHEka4oi-TiKhyphenhyphen8hMj2VSDpA1OzU3brPWx3-kUX4G7UN6Feao4bPOHCtC4yi4J3inXNQorzWZ4o5jdadRL3wGB891AI5A9M5Mv-nCVBo_Fb7Gwb0qtgcgZyCY/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.29_%5B2012.07.12_15.12.58%5D.jpg" width="640" /></div><br />Nesse trecho junto as críticas ao mundo real entra a fantasia da série por meio das fadinhas.<br /><br />Quando a Mestra pergunta se a fadinha sabia alguma coisa sobre a fábrica e as galinhas comandando e ele nega pode ser no mínimo uma meia verdade. Talvez ele, aquela fada em específico não estava envolvido, mas outras fadas sim. Mas aposto que ele só fingiu ignorância.<br />Pergunto, se as fadinhas só querem se divertir e comer doces, na falta de comida elas que deram conhecimentos para o Homem se erguer irão morrer de fome junto com ele? Se o homem não consegue mais satisfazê-los, por que não investir em outro animal? É justamente isso o que elas fazem.<br />Repare no primeiro episódio quando a Mestra diz que só tem a oferecer para as fadas balas de goma feitas somente de farinha. Elas ficam inconsoláveis ao ver que a situação não tem previsão para melhorar e pela manhã quando a Mestra acorda elas não estão lá. Onde elas foram? Atrás das galinhas, deram raciocínio para elas e mostraram a fábrica para fazer mais alimentos para os humanos para que eles pudessem voltar a esbanjar fartura em doces. Tudo obra delas, de forma indireta mas ainda são as verdadeiras responsáveis por tudo.<br /><br /><br />Quanto as galinhas, elas passaram a ser um predador.<br />Animais se matam uns aos outros de forma simples, inocente e sem rancor. Cada um tem seus rivais diretos na natureza e competem pelo alimento. Quando uma espécie adquire raciocínio ela começa a escolher suas caças pelo paladar e lançam uma campanha contra seu predador. Foi isso que as galinhas fizeram.<br />Como a Mestra disse nos dois episódios era uma luta pela sobrevivência.<br />Quando os humanos foram incapazes de matar o que deveria ser seu alimento, eles perderam sua posição de predadores e passaram a ser a presa.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL6aH8WHKO5K8nVoJYjKFgwYWxajE3SP3zwdyUkobhBS6kMZaRZk99dwNRZpVfEc6rLEzS4qW5Ycz0W04oQlFPmW_GLrS_EQEjAC3w1yX6Vhz-MDBvES4xucvQ1rkoG8AucuJjt8bxl-fy/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_03.47_%5B2012.07.12_12.50.42%5D.jpg" width="640" /></div><br />"Galinhas no galinheiro".<br /><br />Fugindo as galinhas ganharam o direito de viver, e conquistado esse direito passaram a lutar para mantê-lo. Entretanto o comando da fábrica não precisava ser necessariamente das galinhas, foi uma questão de sorte e oportunidade para elas, que aproveitaram muito bem.<br />Poderia ter sido qualquer outro animal, e qualquer outro se voltaria contra os homens que os cultivaram no passado.<br />Poderiam ter sido as sardinhas enlatadas, bastaria as fadas darem raciocínio para elas, apesar de que sem membros ficaria complicado "escrever as ordens para os capachos".<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTro9Sy3aaKkkTwV5Bk-CFcp2ffho48-wwsg-st20ZNaD4Kvdh-iPQO-oo-1D1lTodiIE3YeceBrkSfkf8BQ87kQNyWE7Bl_9zbd0MPxKPyvEg0-YEWs8E-Dh27sQgpqy9J4AwJ04tCeK1/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.58_%5B2012.07.12_12.51.32%5D.jpg" width="640" /></div><br />O que as galinhas faziam lá com a fábrica não era nada de diferente do que os humanos antes delas faziam.<br /><br />Apenas produziam alimentos industrializados para quem quisesse comprar.<br />Os humanos ocasionalmente capturados como matéria prima junto com o lixo seriam como qualquer outra matéria prima desde sempre, processados e enviados na forma de produtos para um mercado distante onde os consumidores não teriam nenhuma ideia do processo de fabricação e onde o fabricante não precisasse assumir responsabilidades comerciais.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmbrX92VrtLuFQE92b1-ZWxQAOBRp-FaYYedKD-JfJPvPv8SENuw6AVxBWIG0ApNGDfGrwVY3QXBSMtYWflCADwJRLjjIXAbnYObp81t_bXuzAn-EDKKJKFrX8OpTt5aA8HDbQmY7v-Utv/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_16.46_%5B2012.07.12_15.14.38%5D.jpg" width="640" /></div><br />No início existe um pouco de resistência por aquele novo produto no mercado de procedência incerta, mas com o tempo alguém prova, vê que é gostoso e ele é aceito e se torna popular.<br /><br />Isso é algo onde não existe um julgamento moral certo, é apenas a lei da natureza.<br />Pobres galinhas.<br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">Excessos Até nas Melhores das Intenções</span></b><br /><br />Como um garoto que foi ensinado apenas o bom e o bom:<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVWytiby89PyE3Ws74E7QfqQr398AaTdUReqZO-sEHwPzM4P0GUTMEAfL9Y0wFyupjgJkPd2mAWP1JfqPd9zl8dzuzcQpjzJVcG2RzyTmubM3AHnrQHMkm5ggvaAIfkLMKc_RLYKWbD5T_/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_19.02_%5B2012.07.12_15.20.03%5D.jpg" width="640" /></div><br />Escreve uma história com tanta escuridão quando é pedido para desenhar algo divertido?<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjACpGhIEEXxGFNHtcRyy-ufQziPQq4YDItoA9d8TYZ2b18YZ2aL7wRCldruhcaIGanaaLRfHs6ohyaYSmZ09NmAlpKJmfEaKnec6aNECWhSvf07FTwbuT44aYffPApr4o6UZyx833BhyphenhyphenQe/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.20_%5B2012.07.12_15.18.08%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjACpGhIEEXxGFNHtcRyy-ufQziPQq4YDItoA9d8TYZ2b18YZ2aL7wRCldruhcaIGanaaLRfHs6ohyaYSmZ09NmAlpKJmfEaKnec6aNECWhSvf07FTwbuT44aYffPApr4o6UZyx833BhyphenhyphenQe/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.20_%5B2012.07.12_15.18.08%5D.jpg" width="640" /></a></div><br />É o mal do politicamente correto.<br />Os seres humanos tem uma ficção com o conceito e ideal de bondade insistindo que esse é o caminho ideal. Infelizmente não adianta maquiar a realidade, isso só vai ajudar a desviar o caráter das pessoas. Durante quase todo o tempo garotos como o Assistente parecem puros e inocentes, inofensivos, mas não tem como saber o que passa na mente das pessoas, ele pode muito bem ter pensamentos obscuros, alguns bem ruins. E não consegue ver a gravidade deles porque não foi ensinado a saber diferenciar o certo do errado.<br /><br />Se ele só aprende o que é certo, não aprende a julgar de forma imparcial as coisas e situações entre certo e errado, então ocasionalmente ele vai pegar as coisas que deveria ter como erradas como sendo certas. Sua capacidade de julgamento é limitada, e daí as ações do Geoff que matou os amigos parecerem divertidas por muitos motivos. Ele pode pensar tem todos os motivos "certos" para justificar as ações do Geoff.<br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">O Que é Bom é Para se Homenagear </span></b><br /><br />A trama das galinhas de dominar o mundo escravizando os humanos é como se fosse uma continuação macabra do filme Fuga das Galinhas.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwn5hWd08b5Xlp85RbP8xL05JM9U-T3JOrFdjjyVOtKR4O-gD_DLBNdZESSgF6ixBMVaF2xytmd4cQxfDzCcHGLxO5r2MAAPgWvanDBwHjS5M-BmCTHd4k0lUeBJX_EI7QIhBDKFgYIIvY/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.08_%5B2012.07.13_22.08.30%5D.jpg" width="640" /></div><br />As galinhas fogem, só que voltam para se vingar, não por acaso elas fazem isso com o uso de uma máquina de processamento de comida toda mirabolante que nos faz lembrar da máquina com que o aviário do filme pretendia modernizar seu negócio vendendo tortas de galinha.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAclNaKS3YozRvHfuiY7EeulAdbMVVPgstgG5mrF4LjqVm8COxd_oMYoMEMIdHyonB4ZwGTwxzCqq1_19Okd-IPpaBYCbML59PD1y08-UyONQt9t2FKXH9QpcCm9BgLR_fB8pd-g3_JLil/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_16.39_%5B2012.07.13_22.11.23%5D.jpg" width="640" /></div><br />Isso e mais algum filme, talvez um spagetti de que não estou bem lembrado, mas tenho vagas lembranças.<br />Repare na forma como as galinhas caem uma a uma do "telhado".<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUsR-1hX-rrEm3_aahtbszW56J-0LDxCs2c6GEpRuYON3ivVNdCM9fcXks_u7AAyOsWQiMnHpeIf4WVpYZi-T4sRJnGf40wHsRjUoPKsPWBNXa6daR6tIGTU9ThGUABS_FfWwDxg_aU7eJ/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_17.00_%5B2012.07.13_22.09.27%5D.jpg" width="640" /></div><br />A sequência, todas elas, das galinhas voando são uma referência ao Cowbow Bebop em dois episódio.<br />A cena delas caindo do precipício é uma reprodução das memórias do protagonista Spike vendo a carta picotada com o convite de fuga para a Julia caindo pela janela.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN7U_hQ5JG7m4UWV_N-0d_fjb52JeDzo5HmzGpg5iJ0VtSbzfz6E2-RpEJc9kV-0akjba0HAUumCYjY4MDYxbwZm68diCZAMklraBkx37q9TbGOWn5p56Q-wqNwLPwU8lhY0fiYkIyekXT/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_17.38_%5B2012.07.12_15.15.09%5D.jpg" width="640" /></div><br />Cenas das galinhas pulando em câmera lenta com as galinhas pulando ao som de música clássica são uma homenagem a cena final do episódio da lagosta esquecida no freezer.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxKsyhoozJjTxym31gfrSOdW_e1QPFGQvY0YdhDoWhZX58ROPRnxu8jN64kKUh0IesLfbvn_-Jv4i9O_3mcZe00S6fWcVls3pK6_GQ-5gTTUWrO2Pd_adApMzwSQ01yF6fOJPUDGqlJpak/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.30_%5B2012.07.12_15.13.56%5D.jpg" width="640" /></div><br />E novamente as galinhas atravessando o vitral são das mesma cena quando o Spike relembra de seu passado ao cair pelo vitral da igreja.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixn4SoOPWzOoZMSptL9M6jAfgp5m-KcWuKIGAMV8F5cKuF8BRcf0huDCu8SJQ-7k0U_dQGITrHBDJI3wxv710zap3ihyy1JU8jFUpAuhpixI8Zy_RH-Rq6p19VjtykN0v3CjVrD3LYo9C7/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_22.58_%5B2012.07.12_15.17.16%5D.jpg" width="640" /></div><br />O suicídio das galinhas escolhendo pularem a serem capturadas faz uma referência ao filme Telma e Louise.<br />No filme as personagens homônimas fazem a mesma escolha, morrerem a serem presas saltando de um precipício.<br /><blockquote class="tr_bq">- Devemos saltar?<br />- Eu não sei voar.</blockquote>Pois é, galinha não "avua".<br />Essa é uma fala clássica deste filme.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNkBLO4-8rrC2PSGIHsa56SBQwMo-_V3B5v3C0_C1AmSBYXkmPoR5TiDtG8acPqEHGIOKckTtqikU5K6ocA5-y60IDC_lDIzp8HhGnD8bOSMBjWN6qDkWp3tXwf3N6qbmWn8LBv1B8k4N5/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_17.57_%5B2012.07.12_15.15.40%5D.jpg" width="640" /></div><br />Larvas não sabem Triforcar?<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTAEB9NvePAL2Un4Ecix_aMQNAGZfNUu28SLRwHx2cjqF2zJu124vLoMEsM4bfdkB649eZ23hIi3WNgIG9hJA3qkOhAKCdVHVAuaYDVRXJJzPEx-dlmD9yJnYFlu9ouJ1z1WuRZUPe2gE8/s640/%5BHorribleSubs%5D+Jinrui+wa+Suitai+Shimashita+-+02+%5B480p%5D.mkv_snapshot_16.59_%5B2012.07.13_22.10.30%5D.jpg" width="640" /></div><br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: x-large;">Tem Mais!</span></b><br /><br />Mas eu cansei de escrever, completem aí por mim.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><a href="http://forum.minnasuki.com/thread-790.html"><b><span style="font-size: large;">TÓPICO OFICIAL</span></b></a></div><br /><br />Unknownnoreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-2869822404378826142012-07-13T19:33:00.000-03:002016-02-15T19:43:07.905-02:00Últimas Batucadas - Sakamichi no Apollon<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDtMNPH2Ez0mm17eak4Sbf5t-_k-frxMuCgaFy4xfv3c_hbZC9cVVm54D8OHgEQO_siSTy_H3hUMKIwsz5PPycW9Z3AlLLI1iakEaWLnQmAV5AifJmTE_RY8-xiGO7G38iSKn71lxXj2mz/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+11+%5B480p%5D.mkv_snapshot_16.48_%5B2012.07.13_19.14.52%5D.jpg" width="640" /></div><br /><span style="color: black">Definitivamente gay.</span><br /><a name='more'></a><br /><span style="color: black">É isso aí, é esse o veredito final de Sakamichi no Apollon.<br />Além disso, o que mais eu tenho para falar sobre a série? Você pode muito bem pegar o<a href="http://www.subeteanimes.com/2012/04/primeiras-batucadas-sakamichi-no.html"> texto sobre o primeiro episódio</a> e está tudo lá, a série seguiu aquele mesmo ritmo e qualidade até o seu final.<br />A animação é de primeira, as cenas onde os personagens tocam seus instrumentos (ah-ham) foram sempre desenhadas e animadas nos mínimos detalhes de um modo a fazer espetáculo. A cena do dueto no festival escolar do episódio 7 vai ficar famosa, apesar de ter outras até mais interessantes.<br /><br />O destaque de Apollon entretanto não foi a música, por de mais qualidade que ela seja, o destaque foram os personagens e a forma como a relação deles se desenvolveu. Foi uma novela bem realista como era de se esperar de um josei/seinen (voz de menininha - "mas é shoujo, mimimimi").<br />É extremamente gratificante assistir uma série com um roteiro calcado na realidade, ou algo que podemos dizer coerente, algo que realmente convence. Para o azar de Apollon nem todo público tem paciência, gosto, ou tem capacidade de apreciar uma obra em suas sutilezas. Não é por acaso que Apollon está no NoitanimA (primeira vez que escrevi o nome certo, perceberam?) honrando a proposta original do bloco.<br />Em se tratando de romance pé no chão dificilmente teremos um melhor que esse este ano, foi tudo na medida. Muito divertido assistir o choque de sentimentos cruzados entre os personagens. E novamente não é todo o público que vai ter capacidade de apreciar o romance apresentado aqui a exemplo do casal Jun e Yurika. Há várias contextos da época importantíssimos na relação dos dois que não foram sequer apresentados para o público, então imagino que um bocado de gente possa ter perdido parte do conteúdo ali já que eu mesmo tenho a impressão de que não estou apto a captar tudo.<br /><br />Nota 10? Não, nota 9, porque Apollon não foi perfeito.<br />É triste mas vacilou no final.<br />O episódio 11 começa parecendo o contrário do que é, piegas. O Kaoru não se faz de bobo e impede que o Sentaro fuja e tudo ia bem até a metade do episódio quando começam a desnecessariamente brincar com truques emocionais de morre não morre, vai não vai. Era mesmo necessário o acidente? Era necessário esconder a vítima do acidente? Durante a cena e depois quando a Ritsuko passa a notícia? E depois que o mal entendido é desfeito que falta de consideração foi aquela com a Sachiko como se "graças a deus é só ela quem vai morrer", porque ela ia morrer, ela sofreu um traumatismo sério segundo os médicos só para acordar logo após como se não tivesse sido nada grave.<br />E no final, bye bye Sentaro.<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgplCiy-SGKaY0KKplGzIOFVQWojt45u4Jq0nnrve0X9Aa6DhrwX7wL9MUbPqCXruz-w7ibvwczEP1ot-FmfBbXCH0x9JEprnofZGbd_01jm1UK6qr46Oz7XPsb282_kycRuF0BZmhmHG72/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+11+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.58_%5B2012.07.13_19.23.20%5D.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: small;">Esses miseráveis não te merecem garota.</span></b></td></tr></tbody></table>Isso foi desnecessário, e ao que parece o problema foi causado por falta de tempo. Se tivessem mais um episódio a série teria ficado perfeita, mas como não tinham tiveram que correr com essa parte e o final. Segundo dizem no salto temporal do último episódio cortaram um bocado da vida do Kaoru. Ele não ficou exatamente sem notícias da Ritsuko todo aquele tempo, ele escrevia para ela sempre sem receber resposta. Um outro detalhe importante é que quem estava se casando na foto que a Yurika mostrou para o Kaoru era aparentemente a Sachiko, e o reencontro entre Kaoru e Sentaro não foi assim tão dramático e o final não deixou nenhuma ponta solta com os três amigos voltando a ficarem juntos, e aparentemente o Kaoru comprometido com a Ritsuko.<br />Ao invés disso, por falta de tempo, o anime deixou tudo isso no ar apenas nos proporcionando um espetáculo final, aquela JAM na igreja e amigos... que coisa mais homossexual. Não, falo sério mesmo, eu fiquei impressionado com tudo aquilo enquanto assistia, veja só como a cena se dá.<br />O Kaoru está no hospital onde trabalha e vê na televisão o Seiji, então vai para a janela e fica com olhar perdido pensando no amigo gay que realizou o sonho dele. Em seguida começa a pensar nos "sonhos não realizados" quando a seguir topa ao acaso com a Yurika, uma mulher grávida (simbolismos implícitos) que vem trazer notícias sobre o sonho dele convidando a correr atrás do seu sonho. No original o Kaoru (na posição de príncipe) está com o coração apertado pela (princesa) Ritsuko, no anime é pelo (príncipe) Sentaro que e o Kaoru (na posição de princesa) fica todo abalado quando tem notícia dele correndo direto para onde ele está.<br />Ele chega ao local, uma igreja, com vários closes da Cruz lá acima e os fachos de luz entrando pela janela abençoando os dois, com as crianças observando e aplaudindo em aprovação enquanto os dois liberam todos os sentimentos reprimidos um pelo outro através de uma música chamada "gemendo".<br />Sério Kaoru...<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXrixekn2rElE7NMqQ3hSwAF2uNXESeNbTeiup0DX7_Sst8KzhX75riFvLMg186JjK8hnvOs2dp2N4w_DzxUnkg7RA4OxHXW8jW7Ej7fAx3Bb1NrpGNLLNhifkUw6VuTS9gPGvRkV5ZegI/s1600/tumblr_kpdhknRBq11qzma4ho1_500.jpg" /></div><br /><br />Enquanto isso a mulher que ficava entre os dois reaparece com cabelo curto, estilo joãozinho em um visual masculinizado feliz por ver o casal junto.<br />É brilhante, Sakamichi no Apollon é o melhor anime yaoi transgressor netorare de todos os tempos!<br />Bromance tem limite.<br /><br />Sinceramente, foi lindo demais. Me senti violentado por esse final e gostei.<br />Foi a forma como eles encontraram de encerrar a série, não dava para abordar o restante que ficou de fora no tempo que tinham disponível, apenas ficou um pouco estranho esse clima um pouco mágico, pelo menos na minha opinião.<br /></span><br /><div style="text-align: right;"><a href="http://forum.subeteanimes.com/thread-620.html"><b><span style="font-size: large;">VÁ DIZER "EU JÁ SABIA" NO TÓPICO OFICIAL</span></b></a></div><br /><br />Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-84300922957456387482012-07-08T17:24:00.000-03:002014-11-30T17:50:13.219-02:00[Resenha] Nazo no Kanojo X - Uma temporada em pecado.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKNlYlittUBUZ8NHvmkwX1ejmO_F_tMtPXwKmwbd0FLbB3J1fLV_Vj1EgrHgiaekXb1fPGYkQMRajUafZoZgIjA2HjpsQd4ntfOx8bySs6-h7Agam2NnD1p8qO5tbDveSS_C4jyn5D0GM/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+12+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.49_%5B2012.07.08_16.48.19%5D.jpg" width="640" /></div>
<br />
<span style="color: black;">Nazo no Kanojo X foi uma das boas surpresas da sua temporada, já tendo méritos apenas pelo fato ser exibido.<br />No início da temporada onde ele foi exibido eu comentei que aquela era a temporada dos amores estranhos. Tínhamos <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/04/impressoes-da-temporada-de-abril-2012.html">Sankarea</a> que gira em torno do amor de um garoto por zumbis, <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/04/primeiras-depressoes-tasogare-otome-x.html">Tasogare Otome</a> sobre o romance entre um vivo e um fantasma, e por fim <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/04/segundas-impressoesestudo-nazo-no.html">Nazo no Kanojo X</a> sobre um casal que tem um laço especial através da... baba.<br /><br />Zumbi x Fantasma x Baba, qual seria o melhor casal e namoradinha da temporada nessa trinca de ouro?</span><br />
<a href="" name="more"></a><br />
<span style="color: black;">Por mais inusitadas que sejam as situações de Sankarea e Tasogare, é Nazo com o tema mais mundano quem causa o maior estranhamento e furor pela maior facilidade de projetar as situações apresentadas ali para a vida real e ser uma série que brinca com a descoberta do amor pelos mais jovens. Não atoa causou "revolta" por aqui. Por isso que só por ter sido animado e exibido ele tem méritos. De todo modo, fo<span style="background-color: white;">sse APENAS um anime bobo com um fetiche bobo só para aparecer não seria nenhuma surpresa, já vimos coisas "piores" vindas do japão. Quando a série é "escrota e vazia" nem vale a pena zombar, só que Nazo no Kanojo X não é nem um pouco vazio, ele tem ideias, tem sentimentos e quer falar sobre eles e para isso precisa de muita coragem para enfrentar o inevitável bullying do público.</span><br />Infelizmente apesar de parecer contraditório faltou um pouco de coragem no anime.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS13Z0DmG_Q8Oe2LMwmgUtTSY9agLs10nhdCWDjoegdHnsLL9eHq2jlwvQ4Eb6AUh41mejLNjVt2-IrcZnG5oVu87ZnHPx4Tl94S8hLOtluxC2J7s5D-sMVT_MuAKt90oU7qWCzNeVMfFE/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_00.22_%5B2012.07.08_16.43.12%5D.jpg" width="640" /></span></div>
<span style="color: black;"><br /><span style="background-color: white;">Nazo no Kanojo X é sem dúvidas uma das das séries mais bem acabadas daquela temporada.</span><br />O traço antigo dá um charme especial ao anime e é muito bem executado. Tirando o ponto controverso da representação visual da baba em cores exageradas (deve ter gente até agora nauseada), a direção de arte da série foi bastante boa, não confiando apenas no traço para ter seu visual retrô, as cores usadas combinaram muito bem e tem um aspecto sem dúvidas agradável.<br />Não sendo uma série exigente de quadros de animação não há muito o que se falar aqui. A animação da série acompanha a qualidade da arte fazendo bom uso do orçamento nos locais certos como em alguns fanservices discretos. O principal são as expressões faciais dos personagens usadas nos momentos certos, só que isso é algo que já vem diretamente do mangá sem tirar nem por, então não chega a ser um mérito, apenas fizeram o correto.<br />O conjunto se completa com a boa produção sonora.<br />Tanto a abertura quanto o encerramento são bem humildes e nostálgicos. Particularmente a letra da abertura é soberba transmitindo com perfeição sobre o que a serie fala. Sobre a dublagem do pequeno elenco da série o destaque absoluto é a voz única da estreante que dá voz a Mikoto.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlAJnADKQuLSV0OlTDCWfRStndOULIbqHcstu2UVWBpVEm06lEucZRth3DxGS69aRdZg6kVSRiyW8FZ2snmU1cb6_qpspMGIFv-7WIXXrDnLuqiMG3PH8Z85hOl_M7Y1VSwXMUMLdVu3Ya/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_03.05_%5B2012.07.08_16.43.00%5D.jpg" width="640" /></span></div>
<span style="color: black;"><span style="background-color: white;">É uma voz incomum para uma menina em um anime e grande parte do sucesso da série pode ser creditado a sua voz. Fosse qualquer outra Nazo no Kanozo X teria falhado. A interpretação do pequeno elenco está no mesmo nível, só que a voz da Mikoto se destaca tanto que os outros acabam completamente ofuscados, por melhores que eles sejam.</span><br /><br />Já me adiantando na nota do anime, eu daria nota 8.<br />Nazo no Kanojo X é mesmo um anime muito bom, só que eu não poderia dar uma nota maior para ele tanto pelos seus méritos próprios quanto pela qualidade de sua adaptação do mangá. Sim, como adaptação ele se sobressai, não tiro a razão de quem diz que é uma das melhores adaptações de mangá que se tem por aí, foi realmente um trabalho bem feito. Pouco mudaram, mas o que mudaram foi sempre para a melhor, inclusive fazendo alterações bem espertas na ordem de alguns capítulos para poder encerrar o anime sem ficar em aberto. Para quem não leu o mangá saiba que aquele final mostrado ali é na verdade o começo. A Mikoto pede para visitar o túmulo da mãe do Akira logo depois que eles começam a namorar. Enquanto que no anime ficou adequado, se for pensar em como essa cena se encaixa no desenvolvimento da Urabe o anime é insatisfatório ao deixá-la em segundo plano todo o tempo, porque é nos cortes que a adaptação peca.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwogsy1RgbVYfjY0Eic741uXxTT6RD3zOvBfombtsxZ4ZNsBZy_3MonFCHK8PokeKOQ8oDjV7w0XUdxmn9JOJ81pWYllbYlql0m-qAP-gsq-C4uvA0eA4mTFjjGDt_8lMom-WKnnZxWVwg/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+12+%5B480p%5D.mkv_snapshot_06.19_%5B2012.07.08_16.47.45%5D.jpg" width="640" /></div>
A diferença é bem sutil, no anime quem prevalece mais na relação é o Akira, enquanto que no mangá o Akira e a Mikoto estão em igualdade tanto na relação quanto na atenção do roteiro.<br /><br /><span style="background-color: white;">Por melhor que seja o anime de Nazo no Kanojo X e <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/04/interpretando-corintios-13-com-nazo-no.html">por mais que ele fale de amor</a>, essa atenção exagerada para o Akira, por mais que ele seja o protagonista, faz com que a série cometa vários pecados.</span><br />Por um lado temos a Mikoto muito misteriosa, sendo o principal atrativo da personagem podermos imaginar o que ela pensa, e por outro temos o Akira com todos os seus pensamentos expostos.<br />A personalidade do personagem já é muito transparente, ele é daqueles tipos que não conseguem disfarçar o que estão pensando e sentindo e fazem escândalo, algo que sozinho já é irritante depois de alguns episódios por causar a impressão de que ele não amadurece (e isso não acontece mesmo por causa do ritmo lento) sempre com medo da namorada. Essa característica somada a exposição do roteiro através dos seus pensamentos reduzidos dos monólogos mentais que ele tem no mangá (que é uma base da série, colocar sentimentos em palavras) somado a falta de atenção com a Mikoto a longo prazo pesa como um ponto negativo por provocar afastamento emocional no espectador. Por mais que eu reconhecesse os sentimentos vividos pelo Akira em muitas vezes eu acabava discordando das suas reações. E isso é decisivo para o espectador gostar ou não da série.<br />No meu caso eu gostei o suficiente da série para ser tolerante e continuar assistindo e lendo o mangá, porque comigo esses momentos de discordância só cresceram com os capítulos posteriores do mangá, mas muita gente não terá a mesma paciência e abandonará a série por causa disso e eu entende tanto os motivos delas tanto quanto entendo os sentimentos do Akira.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv34I5ZgCEdUk8L_NzO_tbLFKb2ilbl_vKwlBrVst7ILi5-dh6Rz0zpYJ_Ahhb66z19SuGCqfpuF4btxF5BtyFD2nqufMl_SxiE9SM8cSPTwb92oVkMNKjrPK9IIGU24ov5oNxIPm_xzAF/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+09+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.26_%5B2012.07.08_16.46.16%5D.jpg" width="640" /></div>
Nazo no Kanojo X acaba sendo aquele tipo de série que só funciona com quem está em sintonia com ela, e mesmo assim dá muita margem para crítica do conteúdo por mais que o autor seja bem intencionado.<br /><br />Segundo dizem, o próprio autor confirmou a suspeita de que a série é direcionada para um público mais novo para ensiná-los a não banalizar o namoro ao dizer ter sido essa a sua intenção. Ok, isso é muito bom, mas ele seria capaz de cumprir essa missão em uma série feita PARA GAROTOS? Por mais que as lições sobre valorizar a namorada sejam inocentes sempre haverá pessoas para interpretar isso como mensagens machistas e retrógradas. Felizmente pelo mangá, por mais que o Akira "vacile", ele consegue escapar disso, algo que infelizmente a adaptação do anime não conseguiu - IMO.<br />Por ter se encerrado em poucos episódios o anime deu destaque apenas aos capítulos focados no Akira deixando de lado os da Mikoto. Pego de exemplo o episódio em que a Mikoto muda de penteado e o Akira fica com ciúmes. É normal sentir ciúmes, eu simpatizo com o sentimento, mas não com a reação do Akira o que suspeito que muitos devem concordar. A atitude do Akira soa um bocado infantil. Como o anime tem poucos episódios impossibilitando de ter uma evolução do personagem ele fica marcado por essa infantilidade, enquanto que no mangá nós vemos o outro lado da moeda com a Mikoto indo mais de uma vez na casa do Akira destruir qualquer revista sobre modelos que encontra em seu quarto por um ciúme igualmente infantil (por hora, já que ambos fazem isso por impulso incapazes de tolerar aquele novo sentimento).<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCZOuci28PkAAi1a-J9MA1D43_56rZNQAGw2fHDMGIhGPzHjKqO8YaOIx1T2cljSluP9eKxoxOo_B6Qiw4wwIWZDcsDOKjQVrRsi44U5OCLx5XvCXsfN8wPYunxbgtzG7wU_D_xu_Fi5tD/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+12+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.38_%5B2012.07.08_16.47.33%5D.jpg" width="640" /></div>
<span style="background-color: white;">Essa adaptação transforma um mangá que é feito para meninos e meninas em algo apenas para meninos que por mais que seja esforçado em ser fiel acaba potencializando as limitações do original.</span><br /><br />E se completo Nazo no Kanojo X já é desprezado por alguns garotos, o que pensarão as garotas?<br />A maioria das situações do anime nascem de um sonho do Akira ao invés de por uma interação entre ele e a Mikoto. Isso acaba com a graça para metade do público alvo, porque por mais que a Mikoto seja misteriosa (projetando as garotas em geral aos olhos dos garotos), o inverso também acontece. Qual mistério há no Akira? Nenhum, e ele acaba sendo visto apenas como um garoto super ciumento e sem pegada.<br />Isso acontece apenas por omissão do anime, por cortar um dos capítulos iniciais tão essencial para todo o desenvolvimento da série. Nesse capítulo omitido, depois de já ter repetido o quanto garotos pensam tanto em sexo a Mikoto tem um sonho erótico com o Akira mostrando que ela é só uma garota normal que pensa nas mesmas sacanagens que qualquer garoto. A partir desse capítulo vemos que ela começa a brincar com o Akira, o que é o motivo por trás de muitas de suas ações ao longo do anime. Por exemplo, você acredita que a Mikoto se aproxima da Oka apenas para ter almoço grátis? Ela faz isso para ter com quem conversar sobre intimidades e trocar experiências e conselhos. Por mais que ela pareça acanhada ela presta muita atenção em tudo que a Oka diz.<br />Dessa forma o anime se limita muito a parte do "namorada misteriosa" quando o mangá vai um pouco além disso, ao mesmo tempo que ele também se auto censura na questão do sexo. A ideia geral por trás de Nazo no Kanojo X é dizer para os menininhos e menininhas que namoro vai além de sexo, só que o original em momento nenhum deixa de abordar o ponto. Ou vocês acreditam que no fim tudo que o Akira mais quer "penetrar o coração do Mikoto"? Vocês sabem muito bem o que ele quer, ele pensa sobre isso o tempo todo, fantasia sobre isso o tempo todo, e a Mikoto também, só que o anime consegue a incrível façanha de não citar a palavra proibida em nenhum momento. Mais puritano impossível, e estranhamente bizarro em uma série que não tem pudores com tantos fetiches inusitados.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ7rpCVEH-4WWTiXw-8xF6h1IwhfPgAzWHAVyT-ZTqMHkz9mH-uVsnpWIC_h9blBVgqYfVUfT0q7xFLdUBmeD1pL8FChRmiOEWtzLz62WQRSfZB4zRDsKn6h9HHjxXM_YdisA7Bqps7rPa/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+11+%5B480p%5D.mkv_snapshot_03.25_%5B2012.07.08_16.47.20%5D.jpg" width="640" /></div>
<span style="background-color: white;">Ironicamente o anime acaba dando mais atenção para a Oka, apresentando com ela uma relação de casal mais mundana e saudável aberta para fantasias sexuais, uma relação mais desinibida que a do casal principal que ao contrário deles que mal se tocaram começou já com um beijo.</span><br /><br />Esse permanente (e forçado) ar misterioso e solene (forçado) acaba por fazer da série repetitiva e cansativa carecendo de variações de tom.<br />O original já tem uma omissão grave que é a falta de humor. Sempre se levando a sério ele esquece de representar os episódios divertidos que acontecem entre casais. Sempre que acontece algum mal entendido os personagens sempre agem da forma mais série e sofrida possível quando em muitos momentos poderiam resolver tudo simplesmente rindo juntos. Quem acaba tendo o azar de sofrer com isso é a excelente trilha sonora. Nos primeiros 3 episódios é um espetáculo, depois de ouvir a mesma música repetida até 3 vezes em um mesmo episódio a vontade é de tirar o som e assistir só através das legendas. Aquelas músicas dos sonhos se tornaram um torturante pesadelo!<br /><br />Apesar de ser um problema menor, não poderia deixar de mencionar a forma com os personagens escondem seus relacionamentos da família e sociedade por nenhuma razão aparente. Apesar de isso permanecer por um longo tempo ainda no mangá, pelo menos lá nós vemos eles escondendo essa informação. No anime não temos nem essa oportunidade já que muito do círculo social e familiar deles é cortado.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpZ2KZK8xQ9Ie30MJcleRS2ZYmMDL-A_1KFc4GBWmbD_LoMImvaYx-lyvtMUXyC1Bk8EGmYcD6wGaLodMF0WKdGCmC3qkHolwueX7sSGopwZfPSnWFogoHK4sst5dvqZJptxkq5X-DdOMP/s640/%5BHorribleSubs%5D+Mysterious+Girlfriend+X+-+13+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.46_%5B2012.07.08_16.48.58%5D.jpg" width="640" /></div>
<br /><br />Nazo no Kanojo X é bom, melhor do que esperavam dele, só que por tudo isso, por mais que tenha boas intenções ele acaba vivendo no pecado e infelizmente está condenado a viver eternamento no limbo a espera de uma segunda temporada com um melhor desenvolvimento que nunca virá.</span><br />
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<b><a href="http://www.subeteanimes.com/2012/04/segundas-impressoesestudo-nazo-no.html">CONFESSE SEUS PECADOS NO TÓPICO OFICIAL</a></b></div>
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Unknownnoreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-79916169975278775422012-06-30T12:30:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.377-02:00From Up on Poppy Hill - Miyazaki e família em "Quero ser Didi Mocó"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2HTmkqMFG3NiVyfTLEaezauG9BddXcS9vHpMvDS51YFVlfsOo0hMbHUtPHGV-OgvhEAzUaMYcBDyg79iebtc9ZjPMUvY_uSYYF81v86W4Im80QPlVvr5xn5th-QhAUkxFNgZe3dF1LmFE/s1600/kokurikozakakara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2HTmkqMFG3NiVyfTLEaezauG9BddXcS9vHpMvDS51YFVlfsOo0hMbHUtPHGV-OgvhEAzUaMYcBDyg79iebtc9ZjPMUvY_uSYYF81v86W4Im80QPlVvr5xn5th-QhAUkxFNgZe3dF1LmFE/s640/kokurikozakakara.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<span style="color: black;">From Up on Poppy Hill é um filme de época daquele jeitinho do Ghibli que você adora. Se você gosta dos filmes do estúdio com todo aquele seu clima característico terá uma hora e meia de diversão. Caso não seja nenhum fã pode também assistir tranquilamente, poderá gostar.<br />Entretanto, este é "apenas" mais um filme do Ghibli, o que faz o que eu disse em minha resenha sobre Arrietty continuar válido: assistiu um, assistiu todos.<br /><br />Só que nesse caso tem algo mais aqui, o caso é um pouco "pior".</span><br />
<a href="http://www.blogger.com/null" name="more"></a><br />
<span style="color: black;">O filme já começa com o seu ponto mais alto que é a abertura. Enquanto você já conhecedor dos filmes do estúdio imagina se este será mais um bom filme como tantos outros que você já assistiu do Ghibli é presenteado com uma ceninha bastante carismática que soa quase como uma homenagem do estúdio para ele mesmo. É aquela clássica cena do início de uma nova manhã com a protagonista levantando da cama e fazendo o café da manhã e os outros moradores da casa levantando enquanto ela arruma a mesa para todos comerem juntos. <br />A música é muito agradável e a letra fala exatamente do que estamos vendo, sobre como é um bom dia poder levantar de manhã cedo e começar a trabalhar nas tarefas domésticas, ajudar com que todos possam sair de casa de barriga cheia e satisfeitos.<br />Esses tipos de coisas.<br /></span><br />
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<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim9ue4Brs3TAybc4_RHB3oviecc6xBV7ZTpbwvmQmpPt67PGMljX5ZEDamezOQlJYrH2Jmoby5vL4WwKB4WDHGLAvk0FX5kv1P4-P87PWAHoDj8AGZstMWEfdlFepMIsrk6u0PZnO4pWvE/s1600/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.03.07_%5B2012.06.30_10.37.56%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim9ue4Brs3TAybc4_RHB3oviecc6xBV7ZTpbwvmQmpPt67PGMljX5ZEDamezOQlJYrH2Jmoby5vL4WwKB4WDHGLAvk0FX5kv1P4-P87PWAHoDj8AGZstMWEfdlFepMIsrk6u0PZnO4pWvE/s640/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.03.07_%5B2012.06.30_10.37.56%5D.jpg" width="640" /></a></span></div>
<span style="color: black;"><br />Tecnicamente o filme é maravilhoso belamente desenhado como sempre. Apesar de que nesse departamento eu não tenho certeza se ele é tão bom quanto Arriety foi.<br />Aquele último filme tinha um cenário bem mais limitado, se passava praticamente todo dentro de uma casa e um quintal, era sobre os detalhes destes dois ambientes, tudo era muito vistoso algo que casado com a atenção aos detalhes dos cenários que sempre marcou as obras do estúdio nos proporcionou um espetáculo poucas vezes visto. <br />From Up tem um cenário de várias locações mais convencional e segue a mesma linha do estúdio com uma cidade (não uma metrólope) perdida em algum lugar da história recente, mar e ladeiras. A direção de arte e a harmonia das cores agradam muito (melhor, são perfeitas) porém nenhum cenário se destaca dos demais, nenhum deles chama a atenção e fica marcado no filme, até porque não acontece nenhum evento marcante neles. <br />Se tem algo que marca nos cenários todavia é o uso de CG (mais "visto" nos barcos) que é tão perfeito que pode até ser desconsiderado, isso porque, tem mesmo CG ali? Fico em dúvida se havia ou não o uso deles durante o filme ou se alguns detalhes foram desenhados na mão mesmo, só vendo o wireframe para ter certeza.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgupqSUfjQbQWYdt9wYpEMpKBpmYmCSI0l1R4lyzJaCiNMDHjqXK1hwcDm8yPjGIOkNHcxaRadBSA1g1i_wbrOeMEgd79HGp-JG7bEG3hd06GxITnLMXRVg_2wJ_s_ih2g9ABhVctbMgZdD/s1600/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.02.53_%5B2012.06.30_10.37.46%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgupqSUfjQbQWYdt9wYpEMpKBpmYmCSI0l1R4lyzJaCiNMDHjqXK1hwcDm8yPjGIOkNHcxaRadBSA1g1i_wbrOeMEgd79HGp-JG7bEG3hd06GxITnLMXRVg_2wJ_s_ih2g9ABhVctbMgZdD/s640/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.02.53_%5B2012.06.30_10.37.46%5D.jpg" width="640" /></a></div>
<br /><br />Se estavam lá o estúdio está de parabéns, é um feito impressionante.<br /><br />Ainda assim se algo poderia ser melhorado nos filmes do estúdio é o número de quadros de animação. Isso aumentaria os custos e não seria possível sem diminuir a qualidade da arte do filme e simplificando do traços dos personagens. Vários estúdios concorrentes vem fazendo isso em especial o Madhouse nos filmes do Mamoru Hosada e o A-1 Pictures. Os traços dos personagens são simplificados para permitir mais quadros de animação tornando seus movimentos mais suaves. Sacrifica-se de um lado para melhorar de outro e por mais que seja "feio" simplificar os traços daquela forma, a fluidez dos movimentos torna muito agradável assistir aqueles filmes e por isso assistir este filme do Ghibli parece em alguns momentos com assistir um Stop Motion. (Enjoy your keyframes ftw!)<br />Mesmo o filme como um todo sendo bastante parado não tendo nenhuma cena exigente de quadros e animação, em alguns de seus momentos mais contemplativos a baixa quantidade de quadros incomoda como é facilmente percebido na abertura onde se dá destaque aos movimentos corporais da protagonista. Essa é uma área onde o Ghibli tem perdido para a concorrência de jovens animadores querendo mostrar seus capacidades em animação.<br />De todo modo continua sendo um filme de alta qualidade técnica e visual honrando o bom nome do Ghibli.<br /><br />Quanto ao departamento sonoro ele é de alta qualidade como esperado em uma produção atual para o cinema. Efeitos sonoros e mixagem de som agradável, de alto nível. Infezlimente não temos aqui um caso raro como foi Arrietty com sua sonoplastica propositadamente distorcida e desproporcionada para emular o modo de ouvir o mundo dos pequeninos "serumanos", mas nem seria possível. Destaque para a cena do passeio de bicicleta.<br />Ainda assim se tem algo que melhorou foi definitivamente a música.<br />Por mais que as músicas de Arrietty compostas pela Cécile Corbel fossem bonitas em muitos momentos elas me pareceram forçadas nas cenas tentando artificialmente passar um ar de encanto e deslumbramento. A forma como elas invadiam as cenas em volume máximo muito me incomodou. Em From Up elas são bem mais discretas, fazem o seu trabalho sem se esforçar para chamar e desviar sua atenção das cenas. Incluindo o uso exagerado "daquela música que todo mundo conhece" todas tem o clima característico da época, agradabilíssimas de ouvir e simpaticíssimas, embora por consequência eu não me lembro de nenhuma outra além da música da cena inicial. Apesar de isso ser normal é uma pena não ter outras cenas marcadas pela música, são sempre delas que nos lembramos e nos fazem não esquecer do filme, como por exemplo Kiki Delivery Service que tem uns 3 ou 4 momentos que ficam marcados e nítidos para quem assistiu justamente pelas músicas.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4XY21AmE0bC9eqc1GBVJ-lDjtxoXicXoGE8dE3IC5jxa_xJlGw_b0_Fj3npQHYMnfvL3KEKkoGOtErSWwrhDShy0ys6ZsuX4Tk1tnCpwBsq7KXORqUTDmSYHNqq6WFSVy0DmfJ40Qepnp/s1600/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.24.25_%5B2012.06.30_11.35.36%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4XY21AmE0bC9eqc1GBVJ-lDjtxoXicXoGE8dE3IC5jxa_xJlGw_b0_Fj3npQHYMnfvL3KEKkoGOtErSWwrhDShy0ys6ZsuX4Tk1tnCpwBsq7KXORqUTDmSYHNqq6WFSVy0DmfJ40Qepnp/s640/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.24.25_%5B2012.06.30_11.35.36%5D.jpg" width="640" /></a></div>
<br /><br />E agora, encerrando os rodeios, do que se trata o filme e o que eu achei dele?<br /><br />From Up se passa em uma cidade costeira na primavera de 1963. <br />20 anos após a Segunda Grande Guerra, e após a Guerra da Coreia o Japão finalmente entrou em um período de paz e tendo terminado sua reconstrução inicia então um período de progresso o que vai comemorar sediando os Jogos Olímpicos no ano seguinte. Lá vive a protagonista Umi Matsuzaki. Ela vive com os dois irmãos, a avó e mais duas mulheres em um casarão que um dia foi um antigo hospital no alto de uma colina, a Poppy Hill do título. Todos os dias bem cedo ela hasteia bandeiras de sinalização em uma trave de frente para o mar enviando mensagens para o seu pai marinheiro. Ela faz isso apenas por tradição porque seu pai morreu durante a Guerra da Coréia e esse gesto, essa teimosia da Umi de insistir em se comunicar com o falecido pai do qual ainda não superou a perda dá o tom do filme.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br />From Up on Poppy Hill é a teimosia animada do Miyazaki.<br /><br />Preciso fazer uma hipérbole aqui para me justificar.<br />Por que de julgar o filme questionado seu roteirista?<br />Eu sinceramente acredito que por si só o filme já me permite refletir e chegar nas conclusões a seguir. Adicionar o Hayao Miyazaki na equação não é apenas possível e permitido, é algo necessário para uma melhor compreensão. Isso acontece porque ele não é apenas um velhinho famoso, não apenas por ser um mestre, é por ser um cineasta veterano com todo um legado por trás dele com uma assinatura cinematográfica. É possível ver a evolução de suas crenças e convicções evoluindo através de sua obra, então para entendermos como ele chegou aqui, agora, ajuda bastante revisar seus filmes anteriores. <br />A história original de From Up on Poppy Hill não é dele, ela é adaptada de um mangá, porém se ele escolheu animar essa história é porque compartilha de opiniões e mensagens contidas no original ao mesmo tempo que acrescenta as suas. From Up on Poppy Hill nos diz sim muito sobre quem é o Hayao Miyazaki hoje, porque por mais que defenda-se o mestre pelo filme ser dirigido por seu filho e produzido por outros, como roteirista ele tem muita responsabilidade sobre o conteúdo do filme.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix7GBDrx54Ul5QvuRPcVNKC0_4CPWoRmzVXQJwlWgWG_SmLVgVmRuM3Uj4dc92IJTD4NM0GkkCltFZ9EPhOXNQ8l7ry0vHM01CreM2TeYBa8Xyt4z-Ws8AeeF30BvyGVOSzk5gpDpUNHN6/s1600/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.07.26_%5B2012.06.30_10.40.22%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix7GBDrx54Ul5QvuRPcVNKC0_4CPWoRmzVXQJwlWgWG_SmLVgVmRuM3Uj4dc92IJTD4NM0GkkCltFZ9EPhOXNQ8l7ry0vHM01CreM2TeYBa8Xyt4z-Ws8AeeF30BvyGVOSzk5gpDpUNHN6/s640/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.07.26_%5B2012.06.30_10.40.22%5D.jpg" width="640" /></a></div>
<br /><br />Por tudo isso From Up foi pessoalmente uma experiência muito interessante e divertida de assistir. Foi quase como se eu estivesse assistindo uma resposta para as acusações que fiz contra ele sobre Arrietty. From Up on Poppy Hill soa como uma carta resposta contra todo os seus detratores e na posição de um deles digo que esse gesto só contribui para condená-lo.<br /><br /><br />Voltando ao filme é complicado descrevê-lo sem apelar para meus comentários sobre o que achei porque ele não tem muito conteúdo. Basicamente o filme gira em torno de um conflito na escola da Umi sobre a decisão do corpo docente de demolir o Pavilhão Latino, uma construção histórica no terreno da escola que abriga os clubes escolares, e o drama do interesse amoroso que surge entre Umi e o menino Shun Kazama que faz parte do clube de jornalismo.<br />Na minha opinião fica claro que o filme é sobre o conflito entre o novo tentando soterrar o antigo naquela fase de transição em que o japão vivia. O motivo dos que querem demolir o Pavilhão Latino é justamente este, se livrar do antigo para dar lugar ao novo, supostamente melhor e mais evoluído. Se desfazer das antigas tradições que estariam prendendo a nação a um passado retrógrado e abraçar a modernidade. Pessoalmente acho esse argumento bobo e superficial, algo assim não é necessário especialmente quando você tenta forçar os outros aceitar sua ideologia. Se eles decidiram seguir por aquele caminho, ótimo, tudo bem, fiquem a vontade para pegar seu caminho mas faça isso criando o seu próprio, não tomando que é dos outros. O grupo de estudantes que defende o Pavilhão Latino usa esse argumento como defesa, entretanto por mais que a tradição que eles representam e projetam tenha seu valor as outras pessoas não veem isso de modo fácil, tanto os que são contra como os que são neutros na questão. A solução para o problema é óbvia para qualquer pessoal racional: há espaço pra os dois.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br />Apontar esse óbvio é a única tarefa da "heroína" aqui.<br />A Umi nesse núcleo do filme tem apenas esse propósito, lembrar para as pessoas dos Clubes do Pavilhão que eles precisam além de falar mostrar as suas qualidades, e para isso bastaria limpar o lixão que o lugar se tornou convidar os outros alunos para visitarem. Entre as pessoas que ouvem ela dizer isso está o Shun, e consequentemente por ele ter sentimentos por ela ele leva a sério o que a Umi diz e passa a ideia na reunião diária dos Clubes. Pedindo com jeito eles conseguem atrair mais pessoas para ajudar na reforma do lugar e em pouco tempo mudam a opinião pública local conseguindo maioria dos votos pela manutenção do Pavilhão. <br />Infelizmente isso não basta porque não é apenas a opinião dos alunos que está contra e ameaça o Pavilhão Latino e toda a sua história, é a própria sociedade japonesa em transformação quem impõe essa condenação e assim a decisão de seguir com a demolição é mantida. Os personagens são obrigados a apelar para evitar a demolição do Pavilhão e a forma como isso é feito me decepciona um pouco porque não há discussão.<br /><br />Veja só, quando uma autoridade decide algo, a única forma de impedi-la é apelar para uma autoridade superior. Shun junto com o líder do conselho estudantil, Shirou Mizunuma, e a Umi vão até Tóquio apelar para o secretário de educação distrital. A Umi entrou nessa viagem de gaiato por convite do Shirou e não ficou explicado porquê dele fazer isso. Ele apenas teve um palpite pela ideia dela de reformar o lugar ter dado tão certo, mas o problema é que lá diante do secretário ela não faz nada para convencer ele a visitar a escola e revogar a decisão do diretor, nem ela nem o Shirou. Ela apenas conta que o pai morreu na guerra como forma de iniciar um diálogo apelando para a simpatia e o secretário adota a causa deles por sentimentalismo. Não houve nenhuma discussão sobre a situação, ela nem começou.<br />Indo embora de volta para casa o Shun diz que "nem todos os adultos são más pessoas" pelo secretário ter sido tão amigável com eles. Qual o propósito dessa fala em um filme que não tem nem um único adulto "ruim "em seu elenco? O diretor que é tão má pessoa (e careca) tem apenas uma única fala em todo o filme, e é justamente um "muito obrigado, senhor" para o secretário (bonachão) de educação.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br />Isso não é justo, não está tentando chegar a nenhum acordo, apenas vender o seu peixe.<br />Tudo que diz respeito a essa discussão no filme parece uma necessidade de se auto afirmar, como a exemplo das assembleias entre os estudantes cheias de poses e discursos tentando passarem-se por adultos engrossando a voz.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br />O Pavilhão Latino, tão clássico e antigo que aos olhos de todos é apenas uma construção bagunçada e mal conservada, e ela é justamente isso, ao receber uma camada de tinta para mostrar sua beleza é um reflexo de seus ocupantes que estufam o peito para dizerem orgulhosos que o que fazem lá não traz nenhum resultado. Não contribuem em nada, mas pelo menos estão se esforçando, e eles tem esse direito de se esforçar inutilmente. Eu concordo que é errado destruir aquele lugar e tudo o que representa e querer acabar com aquele modo de vida daquelas pessoas, só que a defesa delas desse direito parece falha por mais que se deva respeitar a todos.<br /><br />Esse "diálogo" do filme vem do original e do Miyazaki pai. É impossível eu não associar essa defesa como uma defesa dele mesmo e dos filmes que ele faz, tentando justificar valores que ele tenta ensinar dos quais poucos se importam e respeitam. Eu respeito ele por seu apego pelos valores antigos porém discordo da teimosia dele em se negar a deixá-los morrer ou se transformarem. Tais valores antigos são resultado de valores ainda mais antigos, eles não são canônicos nem imutáveis. O que o Miyazaki parece querer não é preservar é viver no passado. Isso é impossível se você tentar fazer isso no meio da cidade em transformação, e não apenas isso, é a ordem natural das coisas. Valores antigos são passageiros, tentar salvá-los onde eles devem mudar é um esforço em vão.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br /><br />A outra frente de discussão do filme é o romance entre os protagonistas Umi e Shun, apesar de incompleto.<br />Durante todo o filme o romance só passa pelo estágio do surgimento de um interesse amoroso entre os dois. A forma como esse sentimento entre os dois protagonistas nasce e progride é bastante satisfatória, é bem natural como se espera em um filme do Ghibli sem glamurização da dança de acasalamento, a controvérsia é o significado da relação. Dando continuidade ao que eu escrevi no texto de Arrietty sobre a figura parental nos filmes do Ghibli, aqui também ela é extremamente idealizada. O pai é sempre perfeito e a pessoa a quem os filhos devem se orgulhar e se inspirar e a esposa honrar. Miyazaki (os dois) leva isso a um novo nível em From Up on Poppy Hill brincando com nossas expectativas. Essa foi a discussão que me pegou no filme porque a princípio parecia subversivo e ousado.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br />Algo muito interessante de se reparar nesse filme é o progresso do romance. Eu já disse em outros textos que os romances nos filmes do Ghibli eram tão bacanas porque o amor entre o casal ia surgindo aos poucos através da convivência e experiências que eles passavam juntos, e no final quando ficava óbvio para cada um que gostava do outro não era necessário dizer isso, no final eles apenas davam continuidade a relação que havia surgindo entre os dois.<br />É algo natural.<br />O mesmo acontece aqui em From Up.<br />Quando o filme começa a interação entre o casal já havia começado antes mesmos que eles percebessem. A existência um do outro era algo que existia em suas cabeças e eles fantasiavam imaginando como poderiam ser (não se preocupe se não entendeu, esse é um detalhe do roteiro do filme que se eu explicar de forma mais simples se torna um spoiler para quem não leu). O destaque do romance do casal em From Up é que a certa altura do filme essa interação é interrompida e por isso fica mais nítida. O romance entre o casal se dá através de gestos sutis que só os amantes percebem que estão lá e suas reais intenções. Quando eles cessam apenas eles mesmos notam. É um bom diferencial na execução do filme e algo que a direção consegue retratar muito bem. Fica explicito apenas para quem está prestando atenção a forma como os dois se comunicam através de pequenos gestos, mesmo quando eles tentam disfarçar suas reais intenções para o bem e para o mal, algo que nem o mais travado Stop Motion consegue atrapalhar.<br />Por outro lado a direção tem seus baixos como os momentos muito juvenis do início com o Shun saltando do alto Pavilhão, algo bem desnecessário. Eu não consigo entender e ver o Shun fazendo uma molecagem daquelas por mais que tenha sido o Mitzunama quem possa ter tido a ideia para atrair atenção. E se foi ideia dele, a ideia era atrair a atenção de quem? Dos garotos? Só iria piorar a imagem deles, e caso fosse das garotas esse esforço não deveria parar por ali. Por fim a forma como a Umi é a única que vai socorrer ele e o modo como aquela foto é tirada é algo artificial demais que não condiz com toda a sutileza do romance que vemos se desenrolar dali em diante.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br />Em todos os momentos em que o filme tanta dar uma sacudida no romance, sair de algo calmo e natural para criar um momento de impacto ou fora do comum ele falha, a sensibilidade vai toda embora.<br />Os personagens tropeçam e caem passando vergonha, ao mesmo tempo parecendo um velho tentando emular o frescor da juventude e um jovem tentando parecer maduro.<br />Não convence.<br /><br />Mesmo contrariada a Umi se encanta pelo Shun e os dois e se esforçam o máximo que podem para disfarçar isso, interagindo como se não quisessem nada. Eles não querem brincadeira, então deixam o tempo passar para ver se outro é tão interessante quanto parece e se não estão sentindo apenas um encanto passageiro.<br />Com a convivência com a Umi o Shun vê uma foto do pai dela que ela mostra a ele, e ele reconhece o homem da foto como o próprio pai. DAFAUQ! Aquilo queria dizer que o pai da protagonista foi um marinheiro infiel que teve filho com outra mulher e talvez quem sabe ainda estaria vivo vivendo com outra família? Foi aquilo que a cena me disse para minha surpresa, mas não era bem isso infelizmente e a partir daí o filme entra em um controverso jogo de quebra de expectativas hora insinuando que os dois são irmãos, hora que não são.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br />Se até aquele momento ambos o Shun e a Umi se aproximavam um do outro sutilmente, o Shun começa a sutilmente se afastar da Umi atormentado pela dúvida (e certeza) dela poder ser irmã dele. Ele começa a investigar a história do pai dos dois e descobre o que afinal aconteceu na época e dessa vez eu fiquei surpreso foi com a forma como Miyazaki(s) jogou um balde de água gelada nas expectativas de quando o mistério é revelado. De um pai que não é perfeito, é um ser humano comum e perfeitamente normal, falho, o pai da Umi se revela ser uma figura iluminada. A mãe da Umi que arriscou ser deserdada pela família por praticamente fugir de casa com ele fez a escolha certa. Ele não apenas foi um esposo fiel apesar do mal entendido, ele era uma pessoa de grande coração, o amigo leal que apesar de ser o mais bonito admirava o mais feio, um homem imaculado que pegou para criar uma criança que de outra forma seria condenada ao terrível e cruel destino viver em um orfanato... sem pais. <br />Por mais que esse esforço do Miyazaki em ensinar coisas boas para as crianças seja algo elogiável eu gorfei vendo tudo isso. É de uma ingenuidade, idealismo e simplicidade absurdos. As pessoas não se tornam bons seres humanos em seus filmes, ou eles são ou eles não são, e todos sem exceção nascem perfeitos em seus filmes embora um ou outro se desvie um pouco do caminho da luz e se tornem antagonistas, mesmo que inofensivos.<br />Pra mim não dá mais, por mais que tudo isso seja muito nostálgico essas mensagens do Miyazaki são para o público de Ponyo, não para qualquer um que cresceu assistindo os seus filmes. É hora de seguir adiante e voltar apenas quando eu tiver meus próprios filhos, eu certamente farei eles assistirem todos os filmes do estúdio, mas eu enquanto jovem adulto não tenho nada a ganhar.<br /><br />E não, não é somente birra minha, é crítica.<br />O ideal do Miyazaki é lindo, só que não é livre de críticas.<br />O romance de From Up poderia ter sido genial, fosse o pai da Umi falho seria um filme marcante no currículo do Miyazaki e do estúdio, na forma em que se apresenta não é.<br />Em um ponto do filme o Shun revela sua descoberta para a Umi e nenhum dos dois sabe o que fazer com esse conhecimento. O Shun assume a responsabilidade e pede para eles se afastarem antes que tudo se torne muito pior para eles e a Umi entende isso, entretanto ela não pode ignorar o que já sente. É apenas por se amarem que eles decidem se afastar, dói saber que eles são irmãos e claro, por mais que o amor seja forte incesto é simplesmente errado e eles não podem juntar as trouxas em hipótese nenhuma. Vão apenas continuar se amando a distância e é isso que eles prometem, mesmo que cresçam, se casem, tenham filhos,<br />fiquem velhos e nunca mais se vejam sempre irão se amar e foda-se com quem estiverem casados.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br /><br /> É uma decisão corajosa e arriscada para a felicidade deles, superar sem esquecer e o roteiro pisoteia em cima de tudo isso ao revelar a "verdade" sobre o pai dos dois. E como o romance dos dois termina? Lindo, com beijo no final? Definitivamente não!<br /><br />O filnal de From Up on Poppy Hill foi ao meus olhos digno de um filme de horror.<br />Ele termina da mesma forma como começou, com a Umi hasteando as bandeiras no quintal. Antes ela fazia isso para o pai sem saber que o Shun a observava e respondia lá do mar, agora ela faz isso para ele. Ela troca o pai pelo Shun e é aí que eu detesto o modelo familiar do Ghibli. Por mais que seja o padrão universalmente aceito de modelo familiar eu sempre fico com a impressão de que a esposa é rebaixada na relação, limitada apenas a honrar o esposo ao invés de ser igualmente respeitada. É isso que a Umi ganha no final, não um amor, um esposo. Ao invés de chorar e ansiar pela volta de um homem, quietinha e comportada em casa, ela chora e ânsia por outro. Trocou um homem por outro, apenas isso.<br />É bonitinho, mas entediante, bem triste essa vidinha.<br /><br />Há até uma cena de sonho da Umi depois de descobrir que o Shun é seu irmão, ela sonha e chora nos braços do pai.<br />Perceba, ela hasteava a bandeira pensando no pai. Quando começou a se envolver com o Shun e descobriu que ele observava ela do mar ela começou a hastear a bandeira pensando nele, isso foi explicito e exposto para não deixar dúvidas em uma cena quando vê a imagem dele enquanto hasteia a bandeira, e a partir daí começa a esquecer o pai. Quando Shun se afasta dela e ela percebe que pode perder ele a primeira coisa que ela faz é correr para o colo do pai.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzcZog4VUrKzlf-iyDu5G51_YWjAdfoXP8XaCeA33iXwLIsqAIo4JT5O5qYy5Pxs3JtKiDDDfGFp8cZwbdzFSywAh366V39GcX59JN7FDmydQ4pOJsRuIe8fmcjP-J0rqvopC6WRpWw_Ch/s1600/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.57.38_%5B2012.06.30_10.53.21%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzcZog4VUrKzlf-iyDu5G51_YWjAdfoXP8XaCeA33iXwLIsqAIo4JT5O5qYy5Pxs3JtKiDDDfGFp8cZwbdzFSywAh366V39GcX59JN7FDmydQ4pOJsRuIe8fmcjP-J0rqvopC6WRpWw_Ch/s640/%5BQTS%5D+Kokuriko-zaka+Kara+(BD+H264+1280x720+AAC+5.0ch).mp4_snapshot_00.57.38_%5B2012.06.30_10.53.21%5D.jpg" width="640" /></a></div>
<br /><br />Eu fico pensando, os filmes do Ghibli sempre foram assim? Ou se tornaram assim?<br />O que aconteceu com as famosas heroínas do Ghibli? Desde quando elas passaram de mulheres com força e vida própria admiradas pelos homens para se tornarem apenas mulheres merecedoras do homem que conquistaram?<br />E também fico pensando, isso é paranoia feminista minha? O que isso tem de errado? O que me incomoda tanto, se afinal eu sou homem e supostamente deveria ver a situação pelo lado do esposo? Mas se eu me incomodo com esse retrato, algum problema deve ter. Talvez seja o contrário, o problema esteja no esposo e não na esposa, fosse o homem da família alguém merecedor, que conquistou esse direito de ser a referência do lar ao invés de tê-lo apenas por ser, eu consideraria justo. É um prestígio conquistado de forma muito fácil para ter valor.<br /><br />Igualando Miyazaki ao Pavilhão Latino, tem seu charme e valor, mas nada dura para sempre.<br />Foi bom tê-lo conhecido, mas a vida segue.<br />Ciao.</span><br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-1648726298819794802012-05-12T13:48:00.000-03:002014-11-30T17:50:13.169-02:00Young Animator Training Project 2011 - Wasurenagumo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYvnnekP0n4_GqMM_YuUA4lrEWe388PDEOA_puMWpDMMIgFGB8JV5IMo_YttV0GQCbjDFmhlwIVlmy5MjILP0QpvH9AeHC7afv8nlrLzd1OiOIYkXdPrtrtLxVidVHWU9D9vOxemKqXcc7/s1600/wasurenagumo_pic_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYvnnekP0n4_GqMM_YuUA4lrEWe388PDEOA_puMWpDMMIgFGB8JV5IMo_YttV0GQCbjDFmhlwIVlmy5MjILP0QpvH9AeHC7afv8nlrLzd1OiOIYkXdPrtrtLxVidVHWU9D9vOxemKqXcc7/s640/wasurenagumo_pic_3.jpg" width="500" /></a></div>
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<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1516095412967779188" name="more"></a><span style="color: black;">A não muitos meses atrás questionava-se o futuro da animação japonesa.<br />Será que não entraria em alguma crise que quebraria o mercado? A questão ia muito além das preocupações econômicos, com queda nas vendas e lucro e concentração de ganhos por poucas empresas, havia também a preocupação com a qualidade artística, a originalidade, a criatividade. O próprio Hayao Miyazaki é um dos preocupados que vocalizam com essas questões, e enquanto que ele exagera em muito do que diz, no fundo tem sua razão. Afinal, não se diz que os filmes do Ghibli são tão mágicos e que raramente se vê filmes e animações para a TV que podemos chamar de mágicos? Por mais que animes feitos sobre medida para otakus gastadores, animes família também vendem, só que está cada vez mais difícil encontrar esses animes e é onde a questão criativa encontra a econômica.<br />O que nem todo mundo sabe é que o Miyazaki é o Hideo Kojima das animações japonesas. Todo filme dele jura que será o último que vai dirigir, mas sempre volta, ou no mínimo supervisiona de perto os trabalhos. O Miyazaki, e não só ele, outros fundadores do estúdio Ghibli já tentou mais de uma vez encontrar um sucessor para assumir a direção dos filmes do estúdio, mas por infelicidade os pupilos acabaram morrendo. Um que era tido como um sucessor da competência do Miyazaki fora do Ghibli era o Satoshi Kon, também falecido. Nos restou apenas o Mamoru Hosada, e será que ele será a próxima vítima dessa maldição.<br />Paralelamente as discussões levantadas pelo Miyazaki, o governo japoneses tomou algumas decisões bastante polêmicas sobre o mercado de animação que repercutiram no mundo todo de forma negativa. O que foi pouco divulgado entretanto é que por mais que isso tenha sido visto de forma negativa, mostra que o governo tem preocupação com o futuro da industria, tanto que criou um projeto anual para patrocinar projetos de animações originais que possam servir de exemplo para a capacidade da animação nacional e também inventivas novos talentos, é o "Projeto Novos Animadores".<br /><br />O projeto entrega U$400 mil para 4 episódios únicos, e a edição original de 2010 já deu frutos nos proporcionando a pérola "Ojisan no Lamp".<br />A edição deste ano começou muito bem e no seu segundo episódio temos mais uma pequena pérola, Wasurenagumo (não me perguntem o que esse nome quer dizer).<br /><br />A história mostra uma garota chamada Mizuki Henmi na loja de livros antigos de um homem chamado Shu Suzuri.<br />Não nos é dito muito sobre eles, fica no ar a impressão de que a Mizuki gosta do Shu, apesar de que por ser tão mais jovem que ele, apenas uma colegial, é certo de que o Shu não dá atenção para ela.<br />O episódio gira em torno de um livro antigo e raro que o Shu conseguiu adquirir para um cliente, um livro mitológico que supostamente aprisiona um demônio. A Mizuki não acredita nisso, e podemos afirmar que o Shu também não, entretanto por descuido da Mizuki enquanto tira a poeira do livro o selo que lacra suas páginas se solta e a partir daí a Mizuki começa ter a impressão de que tem algum bicho escondido naquela pequena livraria. E realmente tem, um demônio realmente saiu do livro e se trata de uma menininha aranha.<br /><br />O tal livro conta a história de um aquela de aranhas demonicas na capital da época e como um monge as derrotou.<br />Ao quase matar e afugentar a aranha rainha, ficou para trás um de seus filhotes, que por pena o monge não matou e deu abrigo.<br />O livro narra como esse monge criou a pequena demônia como se fosse uma filha, até o dia em que pessoas começaram a desaparecer e ele descobriu que era ela quem estava matando.<br />As últimas páginas do livro estão em branco e não contem o final onde diz como a história terminou e como a pequena demôninha foi aprisionada nele, e sem sabe o que fazer o Shu começa a cuidar da menininha aranha dentro da livraria, mesmo que a contra gosto da Mizuki.</span><br />
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<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaiTnxvQQPzbwcqRWFEDtpuHq9L4NuEWxsp5EwaKbVA6QrFr3-T4nHIxeopMxjDkWpOLixTx6SQC47tgGXHsT-8zvfsGCaXgDan3YkbuF9flWRoUJcnqdGV5QnasXa6p21GH-7_proCjk3/s1600/wasurenagumo_pic_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaiTnxvQQPzbwcqRWFEDtpuHq9L4NuEWxsp5EwaKbVA6QrFr3-T4nHIxeopMxjDkWpOLixTx6SQC47tgGXHsT-8zvfsGCaXgDan3YkbuF9flWRoUJcnqdGV5QnasXa6p21GH-7_proCjk3/s1600/wasurenagumo_pic_1.jpg" /></a></span></div>
<span style="color: black;"><br />O episódio começa logo com a história do monge, e depois que ela acaba e vemos a verdadeira cara do anime logo ficamos encantados.<br />400 mil para um episódio de apenas 23 minutos é muito dinheiro, logo o visual é muito caprichado. A arte em si tem um muito bom gosto, é realmente algo bonito, tanto os personagens quanto os cenários, e com tanto dinheiro puderam esbanjar nos quadros de animação. Os personagens se movem muito, com detalhes, principalmente a Mizuki. Muitas cenas chegam mesmo a impressionar, em cada cena mesmo nas mais caricatas os animadores estudaram com atenção como uma garota de verdade se moveria e desenharam com exatidão. A animação ainda se dá ao luxo de não suar ângulos banais, na parte final passada dentro de um antigo casarão a câmera é posicionada em muitos locais pelos corredores para mostrar a Mizuki de todos os ângulos possíveis. <br />É um deleite para os olhos, é o tipo de animação que vale muito a pena ser assistida só para poder apreciar o visual, temos poucas oportunidades de ver algo tão caprichado.<br /><br />Mesmo assim, por mais que o visual se destaque, não tem como ignorar o roteiro, é aqui onde Wasurenagumo se torna uma animação digna de aplausos.<br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVGaCE9BnThcZf9TxAE9cYSazy3HvZ-JZBeAZ0Us2onrCiE9NtazJFV95YPXLAHc2_B3FSj4iTNTqQpF_19yYivlpXVdr2MuI36JWBnZXp3eUf35V02Tgx6wQy7xG4VMgfPQf5-49WRlP_/s1600/wasurenagumo_pic_2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVGaCE9BnThcZf9TxAE9cYSazy3HvZ-JZBeAZ0Us2onrCiE9NtazJFV95YPXLAHc2_B3FSj4iTNTqQpF_19yYivlpXVdr2MuI36JWBnZXp3eUf35V02Tgx6wQy7xG4VMgfPQf5-49WRlP_/s1600/wasurenagumo_pic_2.gif" /></a></span></div>
<span style="color: black;">
<br />Criar um pequeno demônio, que sabidamente come humanos... não é uma ideia responsável não é?<br />Quem é adepto da moexcelência vai chorar em êxtase com a aparência da pequena aranha, é simplesmente linda, é um fato.<br />Ela normal, sem fazer nada, simplesmente parada já é bonita, mas ela vai além, ela é engraçadinha, até quando está mordendo a cabeça da Mizuki a forma como ela é desenhada é encantador. Poucas vezes vi uma personagem em anime tão bonitinha assim, fantástico, até mesmo se você for uma pessoa muito bruta vai se render a pequena aranha.<br />Msa claro, ela é um demônio e não tem como essa história acabar bem, isso fica claro desde o início pela história relatada no livro. <br />De um modo ou de outro, Shu e Mizuki não podem manter a bichinha e vão atrás de um colega de profissão mais experiente em busca do que fazer com ela. Um senhor de uma outra livraria tem a informação que o Shu precisa e entrega a ele um mapa indicando onde levar a bicha, e sem ele saber passa informações adicionais para a Mizuki, informações que nós não sabemos qual é e aí que Wasurenagumo merece nota 10.<br />Eu já contei mais do que eu deveria sobre essa história, e a partir de agora deixo para vocês mesmos assistirem como essa história termina, apenas posso dizer que é fantástico, genial, brilhante, e que até que enfim alguém levou uma ideia até as últimas consequências.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYvnnekP0n4_GqMM_YuUA4lrEWe388PDEOA_puMWpDMMIgFGB8JV5IMo_YttV0GQCbjDFmhlwIVlmy5MjILP0QpvH9AeHC7afv8nlrLzd1OiOIYkXdPrtrtLxVidVHWU9D9vOxemKqXcc7/s1600/wasurenagumo_pic_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="http://www.joeydevilla.com/wordpress/wp-content/uploads/2012/04/mind-blown.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.joeydevilla.com/wordpress/wp-content/uploads/2012/04/mind-blown.gif" /></a></div>
<br /><br />É isso que destaca esse projeto, o que faz ele ser relevante, não é a qualidade visual.<br />Bons animadores tem aos montes no japão, mesmo que um animação não seja tão bom hoje ele ainda pode melhorar e fazer sua parte com dignidade dentro de uma equipe. O que o Japão precisa, e nos precisamos saber que ainda existe, são bons "realizadores", gente como o Miyazaki, o Kon e o Hosada, alguém que saiba conduzir um projeto, saiba criar um bom roteiro, extrair seu potencial mesmo quando os patrocinadores precisos por determinados resultados para agradar ao público, é preciso de gente corajosa.<br />No universo dos mangás é mais fácil encontrar gente assim, tirando os desmandos de algumas revistas especializadas os autores geralmente tem mais liberdade para desenhar suas histórias, só que no universo da animação, por raríssimas vezes ser um trabalho independente de equipe e patrocínio os autores não tem essa liberdade. Raramente alguma empresa se dispõe a bancar um trabalho autoral e quando faz isso é com o risco calculado. Nesse contexto, ainda temos alguns heróis para nos entregar boas animações? Esse projeto mostra que sim. <br />Eles não apenas existem, eles tiveram a oportunidade de mostrar seu valor tornando mais fácil para eles entrarem para a industria e ter a confiança dos patrocinadores.<br /><br /><br />Se esse projeto do governos japonês for uma amostra do potencial da animação japonesa, então ouso afirmar que não precisamos mais dos velhos mestres, que eles se aposentem em paz quando acharem que chegou a hora de entregar a animação japonesa para os jovens.</span><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-23453622144472426612012-05-06T19:51:00.000-03:002014-11-29T01:42:19.327-02:00[Estudo] - To the Moon. "Que me leve para a Lua! Mas não me deixe aqui sozinho!"?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQZSNyWvCoThc-YgLNip7bMemE_Ys12Iv1klzDo93iirVmMZ7LC8tQb4f-SZHNzxdPzjXfCQZ63isrtk8xwidtF2lgZoHiZswCZHzjP7HKfaJ52sA0p1X3XUb1slI1O5IPH_vksyUAeyyU/s1600/To_the_Moon-launch-poster-lrg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="1251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQZSNyWvCoThc-YgLNip7bMemE_Ys12Iv1klzDo93iirVmMZ7LC8tQb4f-SZHNzxdPzjXfCQZ63isrtk8xwidtF2lgZoHiZswCZHzjP7HKfaJ52sA0p1X3XUb1slI1O5IPH_vksyUAeyyU/s1600/To_the_Moon-launch-poster-lrg.jpg" width="600" /></a></div>
<br />
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1516095412967779188" name="more"></a><span style="color: black;">Jim Carey e Kate Winslet são dois atores Hollywoodianos que creio serem bem conhecidos por aqui. Os papeis mais famosos deles são no filme O Máscara e em Titanic.<br />O Jim tem mais filmes no currículo e os mais famosos são os de comédia. Quem não lembra dele por suas caretas? Já a Kate tem uma quantidade maior de filmes mais sérios, mas de todos os filmes dos dois, por mais que eu adore O Show de Truman, o filme que eu mais gosto dos dois é um em que eles atuam juntos.<br />Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças.<br /><br />Este filme é um romance, bastante realista por mais que alguns detalhes dele possam fazer parecer que não é.<br />É um dos melhores filmes sobre um relacionamento que eu já assisti, com muito provavelmente a melhor lição a se tirar de uma vida a dois, e algo curioso sobre ele é que o roteiro é sobre o personagem do Jim tentando esquecer a personagem da Kate. Não apenas esquecer, apagar completamente as memórias que ele tem dela, e sim, no filme isso é possível.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_yU-YHqMPfKkwtLoX11bwi3QBhVj0S1yRHddMcSQY_wLsAqr-VeqFl-4F6JMif2Dxq2vhEMEvfgU1Jr_jhGEZbr8dc7pCdIU9zsLW-4_IEVWFdY9L12jAFcNbvVQvY4qV8jWyeoLUYSyu/s1600/Materia+Brilho+Eterno+de+Uma+Mente+Sem+Lembrancas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_yU-YHqMPfKkwtLoX11bwi3QBhVj0S1yRHddMcSQY_wLsAqr-VeqFl-4F6JMif2Dxq2vhEMEvfgU1Jr_jhGEZbr8dc7pCdIU9zsLW-4_IEVWFdY9L12jAFcNbvVQvY4qV8jWyeoLUYSyu/s1600/Materia+Brilho+Eterno+de+Uma+Mente+Sem+Lembrancas.jpg" /></a></span></div>
<span style="color: black;"><br />No filme, Joel e Clementine se conheceram casualmente, se sentiram atraídos, começaram a namorar. Apenas um caso comum. Depois de alguns poucos anos o encanto inicial passou, o clima começou a desandar, o amor acabou e eles se separaram. Depois disso Joel ficou tão na fossa que contratou os serviços da Lacuna, Inc, uma empresa que oferece um serviço de "Amnésia Seletiva" apagando memórias específicas indicadas pelos pacientes para dar o troco na Clementine ao saber que ela fez isso sobre ele.<br />No início do filme Joel não sabe disso, as memórias são apagadas das mais recentes para as mais antigas e isso é feito em casa com o paciente sedado para que a lembrança dele contratar o serviço não interfira no procedimento. É só quando ele chega nas memórias da consulta na clinica que ele lembra; Sonhando ele vê memória por memória da Clementine ser reencenada e se desfazer. No início são as memórias tristes do fim do relacionamento, mas quanto mais ele volta no tempo mais lembranças felizes deles juntos ele vê e se arrepende de vê-las desaparecer. Por mais que ele queria esquecer dos momentos ruins ele quer lembrar muito mais dos momentos felizes.<br />A partir daí tem início uma fuga dentro da própria mente do Joel arrastando as memórias que ele tem da Clementine para dentro de outras memórias não relacionadas com ela tentando salvá-la com um método de memórias cruzadas para evitar que ela seja apagada de sua mente.<br /><br />Como cinema esse é um filme maravilhoso.<br />Ao assistir você terá a oportunidade de experimentar o que chamam de magia do cinema. É um filme belamente construído e executado e apesar de não parecer ele tem uso mínimo de efeitos especiais. Muita coisa maluco que se vê no filme é feita em cena, com truques de cenário, iluminação e lente de câmera.<br />Só que o destaque mesmo é o roteiro, que não vou comentar agora para não estragar.<br /><br />To the Moon é praticamente uma versão em video-game dessa ideia, só que ao contrário. Ao invés de se apagar memórias a magia da história de To the Moon é criar memórias.<br /><br />Verdade seja logo dita para não criar mal entendidos. To the Moon é muito mais uma história interativa, apesar de você não poder interferir quase nada, do que um jogo. Não tem o que "jogar" aqui, é um adventure, você apenas vai controlando os personagens da história, apenas dois, para fazer a história se desenrolar.<br />To the Moon é apenas uma história sendo contada para você, e uma magnífica.<br />Como eu disse, a história de To the Moon lembra o conceito de Brilho Eterno com uma pequena grande diferença. Ao contrário de Joel que é uma pessoa sã e sadia que quer mudar suas memórias para continuar vivendo, John, o protagonista de To the Moon é um velho a beira da morte que não quer apenas esquecer. Diferente de Joel que só quer esquecer de seus erros, John quer tentar outra vez, ele quer refazer sua vida para que possa morrer feliz, ou assim acredita, mesmo que seja apenas um sonho.<br />A empresa da história trabalha com essa possibilidade de dar um último desejo para as pessoas, uma outra oportunidade delas viverem no final de suas vidas.<br /><br />Eva Rosaline e Neil Watts são uma dupla que trabalha para essa empresa, e são eles dois que você irá controlar durante a história.<br />Eles chegam na casa do velho John onde ele já está desacordado na cama mantido pelo seu médico, entretanto isso não é problema, seu desejo já é conhecido do momento em que ele fechou o contrato pelo "tratamento" e você precisa apenas arrumar seu equipamento e começar a trabalhar.<br />Se você quiser saber se vale a pena para você jogar esse jogo, basta simplesmente jogar ele por 10, 15 minutos no máximo que será o bastante para descobrir que a resposta é sim. Veja as imagens do jogo, é algo simplório, o que no mundo dos jogos indie significa refinamento exponencial onde realmente importa, na máxima exploração do seu conceito. Apesar do visual simples ele é soberbamento criado e detalhado. Você vai se surpreender em como cada cenário tem um detalhe essencial para o todo, e não somente você, a Eva e o Neil também apesar de eles já estarem mais acostumados por causa do trabalho deles. Caso você demore para perceber isso jogando, tudo bem, porque essa dupla também vai certamente te conquistar. Todo o jogo To the Moon é apenas um meio para contar essa história, então é ela que mais se destaca, a história e os personagens.<br />Mais do que uma dupla Eva e Neil são amigos e você vai sentir essa relação de longa data deles, na forma como conversam, se provocam, brincam um com o outro. Todos os diálogos deles são bons e naturais, e nisso vem algumas cenas inesperadas que é melhor eu não comentar muito para não estragar a surpresa, mas espere para ver a cena do "A Wild Squirrel Appears!".<br /><br />Eva e Neil serem tão bons personagens e carismáticos é crucial para To the Moon funcionar.<br />Por mais que a história em si seja boa, ela pode ser estragada pela forma como é contada. Isso não acontece aqui, não há o que melhorar. Em grande parte isso acontece pela Eva e pelo Neil serem suas ligação com essa história. É através deles que você vai passar pela história, formar sua opinião e enlouquecer no momento de tomar decisões difíceis.<br />E as decisões que eles devem tomar são sobre como realizar o pedido de seu atual cliente, John Wyles.<br />John é um velho viúvo que vive em uma casa no alto de um morro a beira mar. O desejo dele é ir para a Lua.<br />O motivo? Nem ele mesmo sabe, ele apenas deseja, ir para a Lua.<br />Ele não faz nenhuma ideia do porquê deseja isso, o que fará quando chegar lá. Ele apenas tem esse desejo que prestes a morrer sente que tem que realizar a qualquer custo. Como ele não pode ir em vida, irá mesmo que seja na morte.<br />Eva e Neil coletam algumas informações básicas pela casa e por informações da empregada e seus filhos que moram na casa e entram no sonho do John. Chegando lá, conversando com a projeção da mente dele eles explicam o procedimento. Eles não vão levar ele até a Lua, não vão reconstruir a vida dele para que ele chegue na Lua, muito pelo contrário. Quem vai fazer isso é o próprio John.<br />O procedimento consiste em usar a força do desejo como molde e usar as memórias como matéria prima para criar o novo contexto. Eles irão voltar cada vez mais nas memórias do John, porque eles não podem voltar tudo de uma vez, tem que fazer isso em saltos, e com as informações coletada ao longo memórias de vida dele irão plantar alguma informação em suas memórias antigas de infância que alimentadas pela força do desejo irão redesenrolar as memórias de uma nova forma em um caminho que o leve até a Lua.<br />E então, você começa a presenciar as memórias de John Wyles.<br /><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;"><object height="315" width="560"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/sqkJuSV-23U?version=3&hl=pt_BR&rel=0"> </param>
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<embed src="http://www.youtube.com/v/sqkJuSV-23U?version=3&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="560" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></span></div>
<span style="color: black;">
<br /><br />A jogabilidade consiste em hora você controlar Eva, hora o Neil, assistir a memória da vez, coletar detalhes importantes da cena que possam criar um link para uma memória anterior e usar isso como um memento para partir para a memória seguinte.<br />É bem simples, porém é aqui que o jogo fica "difícil".<br />Acredite em mim, não será nada fácil você simplesmente assistir o jogo acontecendo na sua frente. Apesar de não requerer nenhuma habilidade motora ou lógica para jogar To the Moon você vai precisar levantar as defesas do seu coração e defendê-las como se sua vida dependesse disso! É extremamente recomendado jogar em um ambiente isolado para o caso de você ter problemas em ser visto chorando em público.<br />Caso você tente evitar que isso aconteça simplesmente passando pelo jogo sem nem prestar atenção na história, por mais que o jogo seja curto e possa ser terminado em menos de 4 horas, peço encarecidamente que vá fazer alguma outra coisa e esqueça que To the Moon existe. Esse jogo não merece ser jogado dessa forma.<br />Não é uma simples história que você irá presenciar se desenrolando na tela, é a história de uma vida, e uma história linda.<br /><br /><br />Pela falta de informações de antemão sobre o John, Eva e Neil estavam um pouco curiosos sobre ele devido a algumas coisas estranhas que viram na casa.<br />Durante o procedimento algumas dessas coisas ficam claras, e eles inevitavelmente são afetados pelas descobertas. Eles precisam entender o paciência para poder fazer direito o seu trabalho, mas a história que presenciam acontecer é muito impactante, é uma vida cheia de momentos muito marcantes, e como o desejo de ir para a Lua surgiu naquela vida se torna um mistério cada vez maior.<br />E além disso há um grande obstáculo para realizar o procedimento e para eles mesmos: River, a falecida esposa do John.<br />Todas as coisas estranhas, muito estranhas que eles viram na casa, presenciando as memórias do John descobrem ser vindas dela. Alguns detalhes que eles interpretaram no início como meio macabros na verdade eram apenas tristes. Os anos finais da vida da River foram bem duros para o velho John, e aparentemente o desejo dele de ir para a Lua pode ser um desejo de fuga daquela realidade. Novamente impressões erradas, e é aqui que To the Moon brilha. É simplesmente uma das maiores histórias de amor que eu já vi, uma onde realmente podemos sentir o amor que o casal nutre.<br />A doença que está matando o John nesse exato momento não é nada para alguém que teve que conviver a vida toda com uma pessoa doente. A River tinha uma doença, que nem é dita o nome, mas vendo fica bem óbvio qual é, e foi um homem que realmente amou sua esposa na saúde e na doença, vemos a história dos dois para provar isso.<br /><br />Então, To the Moon é apenas uma história de amor, como tantas outras, cheia de momentos de fazer chorar. Qual o ponto?<br />O que faz To the Moon se sobressair e se tornar relevante entre tantas outras histórias é ser um jogo. Por mais que você não possa mudar a história em nenhum momento o fato de ser um jogo, você ter que controlar os personagens para a história acontecer, isso faz muita diferença na percepção que você tem da história. A história em si é uma coisa, que você pode conhecer e ela te provocar sentimentos e pensamentos, só que estando em um jogo ela ganha uma camada adicional de debate.<br />Eva e Neil são parte muito importante nessa qualidade, isso porque eles também interpretam a história da vida daquele homem e expressam seus pensamentos entre eles e para você jogador. Você acaba sendo o terceiro membro da equipe deles, ouvindo suas reflexões e participando do debate, porque por mais que você esteja entretido com aquela história de vida que está vendo ser contada você se lembra que você vai apagar aquela história. Uma história tão bonita merece ser apagada? A vida do John teve muitos momentos difíceis, foi uma constante luta, então vale a pena apagar tudo aquilo por um desejo que ele nem sabe qual é direito? A escolha é dele, é claro, ele tem esse direito, mas é o certo? Não é um erro ele jogar tudo fora para trocar por uma vida de ilusão feliz? A River é um obstáculo para realizar o procedimento, a existência dela é muito marcante nas memórias do John, mas a verdade é que por mais que ela dificulte o procedimento ela é um maior obstáculo como um dilema moral. Mais do que ser um entrave na máquina para mudar as memórias do John, ela é um entrave na consciência da Eva e do Neil.<br />A pergunta não é se o John é capaz de jogar tudo que viveu com a River fora, é se você jogador é capaz disso. Em algum momento você vai se questionar se quer ir até o final da história para ver isso acontecer.<br /><br />Jogue e faça sua escolha, mas tem uma questão mais importante aqui, que é sobre a escolha do John, afinal ele já decidiu jogar a River para fora de sua mente. <br />Por que?<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdNuz9wY2Z3twC8P77TC1fqd9in5XwWQSq_7xNeOOPeo0z3VbhJzjwbalKQ3EnvIcrV-ls8jBV5cX9Snb_pfBcvrhsgay2-oaC1UhXmF4_lek9enHsS8WIfJG4-ZxuAc3Kxuf75QOSZ4um/s1600/To-The-Moon0001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="455" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdNuz9wY2Z3twC8P77TC1fqd9in5XwWQSq_7xNeOOPeo0z3VbhJzjwbalKQ3EnvIcrV-ls8jBV5cX9Snb_pfBcvrhsgay2-oaC1UhXmF4_lek9enHsS8WIfJG4-ZxuAc3Kxuf75QOSZ4um/s640/To-The-Moon0001.jpg" width="600" /></a></div>
<br /><br />Eventualmente depois de vermos todas as memórias que precisamos da vida do John e superadas algumas dificuldades tecnológicas o procedimento tem início, depois de muita discussão entre a Eva e o Neil divididos pela ética profissional.<br />O procedimento é realizado, o John começa sua trajetória para ir para a Lua, com um pequeno truque da Eva: ela faz isso sem sacrificar a River.<br /><br />Voltando a ser criança o John tem o sonho de ser um astronauta e ir para a Lua, e impulsionado pelo desejo ele se dedica a vida toda a isso, eventualmente conseguindo entrar na NASA e sendo um astronauta fazendo parte de uma missão lunar.<br />É uma nova vida, com novas realizações e novamente conhecendo novas pessoas, e uma dessas pessoas é a River. Ele não conhece nem viveu com ela da mesma forma como originalmente, mas a Eva conseguiu fazer ela continuar existindo e ela aparece nessa nova vida do John, se tornando também uma astronauta de modo que os dois puderam continuar juntos.<br />No final nós vemos finalmente o John no ônibus espacial indo para a Lua, ao lado da River.<br /><br />Valeu a pena?<br />O John conseguiu ir para a Lua, mas a River estava lá, isso não quer dizer que ela era mais importante para ele do que a Lua?! Por que então ele queria ir para a Lua? A River ter aparecido na nova vida compensou? Afinal, aquela NÃO era a River.<br />A Clementine que vemos em Brilho Eterno fugindo na cabeça do Joel não é a Clementine de verdade. Existem três Clementines no filme, essa que ele tenta salvar, a Clementine que ele tenta esquecer, e a Clementine que está no mundo acordado, a verdadeira.<br />A Clementine que vemos na mente do Joel em suas últimas e piores lembranças dela é uma, o que ele de pior vê nela. As coisas podem ter acontecido daquele jeito, mas aos olhos dele foi tudo piorado, exagerado.<br />A Clementine que ele tenta salvar, se reparar é sempre alegre, divertida, carinhosa, otimista. É o que de melhor ele vê nela, é a quintessencia de seus melhores momentos, uma amada idealizada.<br />Sinto que o mesmo acontece aqui em To the Moon.<br />Quando eu vi o final pela primeira vez eu formei uma opinião, dividida. A seguir repensei e mudei de opinião passando a achar o final triste e trágico. Conversei com outra pessoa e mudei de opinião outra vez e o final se tornou um pouco mais otimista. Agora que eu escrevo isso minha opinião do final está mudando um pouco...<br />O cerne da questão é que na nova vida do John, onde ele consegue ir para a Lua, a River que está com ele não é a River. Inicialmente somos inclinados a pensar que ele mudou a vida que os dois tiveram juntos, mas não é bem assim, principalmente que ele fez isso sozinho, não contra a vontade dela, apagar ela da vida dele não é nenhuma injustiça, ele não impôs nada a ela, afinal ela está morta. A River NÃO está lá. A River daquela nova vida é apenas uma ilusão fabricada, e tudo não parece perfeito demais? A vida dos dois, por mais que eles não tenham se tornado um casal oficial de fato foi completamente feliz, sem conflitos, sem dramas, sem tristezas. A River daquela nova vida é perfeita, a River perfeita que ele idealizou.<br />Essa é a parte mais triste e infeliz da história, não que o John tenha se enganado sobre ir para a Lua, o trágico é que ele foi lá com uma cópia fajuta da River. Ele não precisava disso, ele não precisava dela lá, e perceba, ele não casou com ela pelo que parece, nem mesmo teve um relacionamento amoroso. Por mais que nas imagens daquela nova vida eles tenham trocado muitos olhares não parece ter passado disso. E quer saber por que eles não foram mais íntimos naquela nova vida?<br />É porque o John não precisava disso, ele não precisava da River.<br /><br />Eu disse que Brilho Eterno tem uma das melhores lições que já vi em um romance, e no final essa lição é que sim, o amor acaba, "e daí?".<br />Fazendo um pouco de spoiler, o Joel não consegue evitar que as memórias da Clementine sejam apagadas, e por ela também ter apagado as memórias do Joel eles deveriam seguir com suas vidas como estranhos sem mais se conhecerem. Entretanto algo na história faz com que eles sejam informados do que eram e do que fizeram e o Joel vai atrás da Clementine e pede para voltar a ficar junto com ela. A Clementine pergunta por que ele quer isso, afinal já tiveram sua oportunidade de viverem juntos e se amarem e não deu certo, por que tentar novamente para acabar do mesmo modo? <br />A resposta é que não há outra alternativa.<br />O amor acaba sim, sempre acaba, e por causa disso as pessoas deixam de se amarem? Não, muito pelo contrário, justamente pelo amor poder acabar que as pessoas se amam tanto e com tanta paixão, eles querem aproveitar ao máximo esse amor enquanto é possível. Isso que o Joel quer, os momentos bons compensam os momentos ruins, são os momentos bons que contam, não importa como acaba, vale a pena. As pessoas não devem ter medo de se amarem, isso que é errado.<br /><br />Segundo essa importante lição, o John não errou? Ele não cometeu um pecado grave ao trocar a River por um sonho infantil? Por que morrer sem lembrar dela, como ele poderia morrer feliz assim depois de Eva, Neil e você jogador terem visto o quanto os dois se amaram?<br />A resposta é que ele não fez isso, o John não trocou a River em momento nenhum.<br /><br />A River daquela nova vida ser perfeita é um detalhe controverso e complicado de entender.<br />Durante as memórias da vida real deles nós vimos que nos últimos anos o John estava tendo dificuldades com a doença dela. Dificuldades de entender e lidar com ela. Por que isso, depois de tanto tempo, se ele já não deveria ter toda a experiência sobre o problema dela? É porque ele nunca procurou aprender a lidar com a doença dela, muito pelo contrário! Em todos os momentos ele NUNCA tentou enfrentar a doença dela, NUNCA tentou entender a doença dela, NUNCA tentou lidar com a doença. O que o John SEMPRE tentou enfrentar, entender e aprender a lidar foi com a River. Ela, não a doença dela.<br />Em uma memória de anos anteriores vemos eles finalmente em um consultório médico onde a doença da River é diagnosticada. O médico dá para a River um livro sobre sua doença, que ela naturalmente lê e o médico recomenda a terapia equina. Ao perguntar ao John sobre o que ele precisa, se quer algum livro ou orientação, ele recusa. Ele não quer saber da doença.<br />Pra mim é claro, ele quer cuidar da esposa, se ela tem algo que precisa de cuidado ele vai procurar dar a ela o tratamento que precisa, mas ele aprender sobre a doença para assim poder viver melhor com ela, isso é desnecessário. Ele sempre a amou e adorou durante todos aqueles anos daquela forma que ela era sem o demérito de nenhum problema de saúde. Saber oficialmente que ela tem uma doença não muda nada, nada vai mudar nela para ele, ela vai continuar sendo a mesma River que ele sempre conheceu. Se ela quer saber de algo isso é com ela, ele, o John já sabe tudo que precisa saber.<br /><br />Por tudo isso, na minha interpretação da história, a River que aparece naquela nova vida dele é uma TESTEMUNHA.<br />Ele não precisava dela lá, ele não precisa que ela estivesse junto com ele, ele não depende ela para viver, não da forma como aparenta. Ele apenas quis que ela estivesse presente para ver ele indo para a Lua porque ele estava fazendo isso justamente por ela.<br />Sem entrar em muitos detalhes para não fazer spoiler da história nem digitar mais uns 2000 caracteres explicando, o John e a River se conhecem a mais tempo do que ele lembra. Pequeno ele esbarrou com ela uma vez e da conversa que tiveram veio o desejo dele de ir para a Lua. A doença da River fazer ela ter uma memória muito boa, anormal, e por isso mesmo sendo uma lembrança tão antiga de quando ela era tão pequena ela ainda consegue se lembrar. E daí vem o desejo do John, é um desejo reprimido, e é aqui onde entra a dinâmica das memórias cruzadas em To the Moon, fundido a mecânica de jogo com a história, através do conceito de links e mementos, o que faz o John e a River lembrarem das coisas do passado de forma indireta através de gatilhos emocionais.<br />Durante a vida de casal deles o John fez uma música no piano para ela chamada "Para River". Durante a nova vida dele enquanto treinava na NASA ele cria outra música, uma versão mais elaborada da mesma música que batiza de "Para a Lua".<br />Nesse trecho é tocada a música "Tudo Está Bem", que é composta de 4 estrofes, onde a segunda e a quarta é repetida, e a primeira e a terceira são aparentemente duas pessoas falando sobre sua dificuldade de se fazerem entendidos pela outra.<br /><br />A estrofe repetida é essa:<br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;">"Quando não houver mais este mundo<br />a Lua for tudo o que vermos<br />pedirei para voar comigo<br />até todas as estrelas despencarem<br />elas deixarem o céu vazio<br />mas não me importo<br />se você estiver comigo, então está tudo bem."</span></blockquote>
<br />Duas pessoas que não conseguem se comunicar que na verdade fracassam em comunicar a mesma coisa. São o John e a River, por mais que eles tivessem dificuldades com seus sentimentos, eles eram iguais.<br />Durante o jogo para a Eva e o Neil voltarem para um período mais antigo das memórias do John eles precisavam de um "memento" que fizesse a ligação com o passado. Durante a história, durante vários anos a River faz coelhos de origami que entrega para o John e pede para ele dizer o que vê. Ela nunca fica satisfeita com a resposta dele, ele nunca acerta. Esse coelho é na verdade um memento, o memento da Lua de que ele não consegue se lembrar. Assim como o rei do livro "As Novas Roupas do Imperador" que a River tanto gostava o John não consegue enxergar o óbvio. Infelizmente ele se lembrasse sim, só não conseguir expressar a lembrança assim como a música diz e como ele demonstra com a música que fez para ela. O motivo de ele querer ir para a Lua está nos títulos da músicas: "Para River... a Lua". Ele queria dar a Lua para ela, por isso ela aparece na nova vida dele como testemunha, esse era o desejo reprimido dele.<br /><br />No final parece ser um pouco diferente de Brilho Eterno, mas não é.<br />Um exemplo disso é a cena da lembrança do casamento deles que o John leva a River para o farol que eles tanto amavam e dança com ela lá em cima. Ele tropeça nas próprias pernas e cai. Um mico? Pode ser, mas isso não importa, não importa ele arrastar ela lá para cima e não dançar direito, o que importa é que ele arrastou ela lá para cima e dançou com ela, mal ou bem mas ele fez isso. Foi mais uma memória, mas uma boa memória dos dois. Ele não tem nada do que se arrepender, querer esquecer ou mudar.<br />Ele não esqueceu, nem substituiu a River, ele estava satisfeito com a vida que teve com ela, ele apenas teve um arrependimento sobre algo que não conseguiu fazer para ela. Ele amava tanto a River que deu a própria vida para fazer a única coisa que não pode fazer por ela em vida, lembrar o que ela tento tentou fazer ele se lembrar, ele não conseguia morrer sem fazer isso por ela.<br />Ele não precisava do amor dela, ele que precisava dar o amor dele para ela.<br /><br />Seu último, e primeiro, desejo: fazer a mulher amada feliz.</span><br />
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obs: não deixe de reparar que o John também "realizou" o sonho do "avô".<br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-24067156760225445922012-04-29T15:08:00.000-03:002014-11-30T17:50:13.175-02:00Resenha - O Último Unicórnio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpK2SBU_8UEkZvI_3s_7xtzmdMrQxhpwiKMr-Y1qor8c1eNKiKvr0RCTz5f5GYcVI_DTqw_fMIZAG_WwCNHRzQbg6lYZ-WNMR_NxpVSkxHwGRUduJd2XdHXfYMoswijl-HDQGFMcrimubQ/s1600/Last+Unicorn.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpK2SBU_8UEkZvI_3s_7xtzmdMrQxhpwiKMr-Y1qor8c1eNKiKvr0RCTz5f5GYcVI_DTqw_fMIZAG_WwCNHRzQbg6lYZ-WNMR_NxpVSkxHwGRUduJd2XdHXfYMoswijl-HDQGFMcrimubQ/s1600/Last+Unicorn.jpg" /></a></div>
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<span style="color: black;">Todo mundo tem aqueles filmes clássicos que conhece a vida toda e nunca assistiu, sempre teve interesse e foi deixando para depois e acabou não assistindo. Até ontem O Último Unicórnio me era um destes filmes. <br />Enquanto que não fico com nenhum sentimento de que deveria ter assistindo antes, fico contente de finalmente ter assistido ele e poder confirmar que é sim um clássico.</span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1516095412967779188" name="more"></a><br />
<span style="color: black;">O Último Unicórnio é um filme de animação de 1982, adaptado do livro de mesmo nome Peter S. Beagle que também fez o roteiro do filme. É uma grande produção ocidental, apesar de ser animado por japoneses e russos, que se destaca por ter grandes atores no elenco dando suas vozes aos personagens e também por sua trilha sonora composta por Jimmy Webb com canções da banda America. Essas canções são mais famosas do que o próprio filme, várias se tornaram clássicos.<br /><br /><br />A história é sobre uma unicórnio que vive tranquilamente em sua floresta, onde com sua magia sempre é tempo bom em todas as estações e onde todos os animais da floresta podem viver seguros.<br />Enquanto um unicórnio protege a floresta nenhuma caçador terá nenhuma presa, quase todos os humanos são incapazes de ver os unicórnios e escaparem de sua magia, e os que conseguem ver são justamente aqueles que não tem interesse em causar nenhum mal.<br />Um dia a Unicórnio da história ouve caçadores de passagem pela floresta comentarem sobre não haver mais unicórnios pelo mundo, aquela floresta seria o último refúgio deles e a Unicórnio que vive lá seria então o último.<br />A Unicórnio não acredita que isso seja possível, mas pelo tempo que ela não vê mais nenhum deles começa a ficar preocupada e começa a investigar se a história é verdade, e através de uma borboleta bardo viajante fica sabendo de uma história sobre um Touro Vermelho em um reino distante que teria colocado os unicórnios para correr e aprisionado eles. Preocupada, considerando que saber da verdade tarde demais ficando escondida na floresta seria pior, ela decide sair de lá e ir atrás do Touro Vermelho, ou pelo menos descobrir se ele existe ou não.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPP9VQWM4XoPlZF3lDW24fYyeBi-MbVGlNDKNr4bOS_gfgkXBFS5KnNbOECgMXfnGRCpTyQL8NgamN8GHJboBvWWrdA10sV5ykU8nYYjd0E9KRhH-I36_N-Yd-wOK0-15DSh6xVThIAotP/s1600/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.43.02_%5B2012.04.29_14.15.42%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPP9VQWM4XoPlZF3lDW24fYyeBi-MbVGlNDKNr4bOS_gfgkXBFS5KnNbOECgMXfnGRCpTyQL8NgamN8GHJboBvWWrdA10sV5ykU8nYYjd0E9KRhH-I36_N-Yd-wOK0-15DSh6xVThIAotP/s640/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.43.02_%5B2012.04.29_14.15.42%5D.jpg" width="600" /></a></span></div>
<span style="color: black;"><br />A história é bem simples, a unicórnio simplesmente começa a andar a esmo, sempre seguindo em frente e perguntando no caminho se alguém sabe de algo sobre o Touro Vermelho.<br />No caminho ela é capturada por uma bruxa que tem um circo de horrores itinerante.<br /><br />Algo simples e que satisfaz.<br />O filme tem um bom ritmo, não tem grandes cenas, mas igualmente não tem cenas desnecessárias. Durante a viagem alguns trechos mais parados são narrados com as cenas musicais, e o filme marcou na época por essas cenas serem bem diferentes de animações musicais com danças alegres. Ele é extremamente melancólico, a música título é triste, sobre a história do unicórnio sozinho no mundo vendo toda a glória do passado morrer sem nem ter percebido.<br />E o filme parece falar um pouco sobre isso, sobre a morte da magia, e talvez também como a magia pode matar.<br />Durante sua viagem a Unicórnio conhece o mago fajuto Schmendrick, que tem MUITA cara de ter sido a inspiração do personagens Presto de Caverna do Dragão, com sua aparência clássica, jeito desajeitado e trapalhadas mágicas.<br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm4YbvjEW7w79cgLXMDzVZ6y59QanvRreKF6UJTZRGV3E9Sod4Q-9njn-ZWtBpaAl60UhUFv-o1Iv8rrW7N023swfqsDG1TA6M7X-IoeSzGHYUTvbxnDVznH3Y30PhjI-9Sys71l-KCAUU/s1600/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.31.08_%5B2012.04.29_12.22.32%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm4YbvjEW7w79cgLXMDzVZ6y59QanvRreKF6UJTZRGV3E9Sod4Q-9njn-ZWtBpaAl60UhUFv-o1Iv8rrW7N023swfqsDG1TA6M7X-IoeSzGHYUTvbxnDVznH3Y30PhjI-9Sys71l-KCAUU/s640/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.31.08_%5B2012.04.29_12.22.32%5D.jpg" width="600" /></a></span></div>
<span style="color: black;">
<br />Mas ao contrário do pupilo, Schmendrick tem mais dignidade e é quem liberta a Unicórnio do circo da velha bruxa. Essa bruxa Fortuna é até interessante, ela conhece a magia, sabe o quão fácil as pessoas são iludidas por ela, o quão fácil as pessoas criam a magia que querem ver e se aproveita disso. Ela é igual ao Rei Haggard que é introduzido mais a frente.<br /><br />Entre ganhar a companhia do Schmendrick e de uma mulher chamada Molly não acontece realmente muita coisa nesse filme.<br />Eles descobrem que o Touro Vermelho está ligado ao Rei Haggard e vão até o reino dele, e ao chegar lá acabam se deparando com o Touro Vermelho. É como uma poderosa magia que todas as noites vaga pelo reino a procura de unicórnios, não para matá-los, para levá-los até seu mestre. O Touro Vermelho só persegue unicórnios e no desespero Schmendrick tenta transformar a Unicórnio em alguma outra criatura para se disfarçar e escapar do Touro e acaba transformando ela e uma humana.<br />Devo dizer que eu fiquei um pouco decepcionado com isso.<br />Ser transformada em humana para a Unicórnio, que a partir daí para a ser chamada de Amaltea, é algo pior do que a morte. Ela fica atormentada, cabreia, mas senti que poderia render mais. Sinto que ela se torna apenas mais uma pobre princesa atormentada. Como um unicórnio imortal o maior tormento dela era a morte, mas havia muito mais em jogo do que apenas a sua morte e a questão poderia render muito mais, porque com sua morte não acabaria somente sua vida, morreria com ela uma parte importante da magia do mundo condenando todos que dependem dela.<br /><br /><br />Sem saída o grupo só pode continuar seguindo viagem e entrar no castelo de Haggard para descobrir sobre o Touro Vermelho, o que aconteceu com os unicórnios capturados, aproveitando que Amaltea está disfarçada, pelo menos pelo tempo que ela resistir como humana sem esquecer quem ela é. Esse era um outro detalhe importante da história, ele ainda está lá, mas ao que parece apenas como uma interpretação minha ao invés de como um elemento do roteiro, porque ele não é citado.<br />A Unicórnio se transformar na humana Amaltea e com isso esquecer quem realmente é é algo simbólico bem fácil de notar. Ao se transformar em humana ela esquece da magia e isso é bem sugestivo de que os humanos são seres que não sabem lidar com a magia que eles próprios tem. Isso é desenvolvido com o Schmendrick, que apesar de ser um mago frustrado ele bem é capaz. Ele falha e acerta constantemente durante o filme e seu arco dramático é o de não apenas aprender a usar a magia, é principalmente de aceitar a magia como ela é, interagir com a magia ao invés de dobrá-la a sua vontade.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoJotxsP8iFFfsCwTnOGjv36bcy7yUQaqXD7BTXmbxUfuXA1XJwwohADOy_roJLexbzyq1L4kySHqYtGFZoSineHwAh9YcJi_8craDX8JuC6PDJ2k8ur0sxqZ68qgpU95kXZlngptSbMGz/s1600/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.44.31_%5B2012.04.29_14.15.26%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoJotxsP8iFFfsCwTnOGjv36bcy7yUQaqXD7BTXmbxUfuXA1XJwwohADOy_roJLexbzyq1L4kySHqYtGFZoSineHwAh9YcJi_8craDX8JuC6PDJ2k8ur0sxqZ68qgpU95kXZlngptSbMGz/s640/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.44.31_%5B2012.04.29_14.15.26%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br />É quando ele permite que a magia aja através dele como um instrumento que suas magias dão certo, nunca quando ele tenta forçar um resultado específico.<br /><br />E assim chegamos ao grande personagem de O Último Unicórnio, o Rei Haggard.<br /><br />Desde o primeiro momento eu adorei esse personagem, ele é fascinante. Ajuda um bocado a arte e a animação do filme, ela é densa e sutil, os movimentos são contidos, cansados, mas parecem ter muitos sentimentos adormecidos por baixo dos personagens, e claro a voz do Christopher Lee.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUaHs5yBQrUC-5o5RbeMmYapP0O4oEVboRfbuw4v9IeaFIfxFMZZ2HGLnDuVO0aF3e78EeIU4yj7_cSNA15yiyHjPEHBWe3UmdoyuJqID8BHP7hOxjZlt-J-AO1tO0E-ghjXswmYc953xm/s1600/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.49.31_%5B2012.04.29_12.25.29%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUaHs5yBQrUC-5o5RbeMmYapP0O4oEVboRfbuw4v9IeaFIfxFMZZ2HGLnDuVO0aF3e78EeIU4yj7_cSNA15yiyHjPEHBWe3UmdoyuJqID8BHP7hOxjZlt-J-AO1tO0E-ghjXswmYc953xm/s640/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.49.31_%5B2012.04.29_12.25.29%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br />O Rei Haggard é um rei decadente por vontade própria.<br />Seu maior desejo é ser feliz, e por não ser feliz com um reino de glórias se desfez dele, vivendo sozinho com poucos criados. Dessa forma ele não é mais infeliz do que era antes e está satisfeito com isso, ainda procurando pequenos agrados.<br />O mistério do Touro Vermelho é o mistério dele. O motivo dele caçar e aprisionar os unicórnios é sua vontade de ser feliz. Ele era tão encantado pelos unicórnios e sua magia que ficou obcecado por eles e os quis ter somente para ele. Foi por isso que disse que ele era igual a bruxa Fortuna, são pessoas doentes pela magia, que terem tê-la apenas para eles, mesmo que eles não vão usá-la para nada, querem apenas ter e a aprisionam ao invés de serem abençoados por ela.<br />A graça do filme é ver essa relação entre os personagens e a magia, a forma como as pessoas buscam a felicidade no que cativa seus corações e fazem as coisas mais absurdas para ter a atenção do objeto amado.<br />O príncipe Lir que se encanta pela Amaltea é apenas mais uma forma como esse desejo incontrolável se manifesta, fazendo atos heroicos para conquistar o amor da Amaltea, o que é a forma errada de se fazer isso. Foi uma crítica divertida de se ver, o Lir que desde o primeiro seguindo em tela vemos como o cortês herói clássico medieval, que caça dragões para presentear à donzela amada, se lamentando de seus feitos serem inúteis e sem ignificado.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWv_C1ZK4qhhe-NqCI86eF5jG27plQ0Gr0Q0i9zfeE_5bxmmt0V7uGqp4dd7CdqIzUe5JW_eIP_eqOPhrsSswBlXED5Xff7C2uow9TsgQ1T6Y_wOK88BGlEK5PWkubhLDWkFnRqpiJ4Nj/s1600/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.56.02_%5B2012.04.29_12.30.14%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWv_C1ZK4qhhe-NqCI86eF5jG27plQ0Gr0Q0i9zfeE_5bxmmt0V7uGqp4dd7CdqIzUe5JW_eIP_eqOPhrsSswBlXED5Xff7C2uow9TsgQ1T6Y_wOK88BGlEK5PWkubhLDWkFnRqpiJ4Nj/s640/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.56.02_%5B2012.04.29_12.30.14%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br />Infelizmente o filme decepciona com a personagem principal, a Unicórnio.<br />É natural que ela fique confusa, só que ela acaba é ficando perdida e jogada no meio da história, sem nenhum objetivo, sem saber o que pensar, e acaba se rendendo ao amor barato. Poderia ser melhor, a relação do Schmendrick com a Molly era óbvia e esperada, mas pra mim foi bastante satisfatória, bem tranquila e humilde, o que talvez seja algo que merecia mais destaque porque poderia servir de exemplo para uma boa relação entre amor e desejo porque é uma relação que envolve troca, sem tirar nem impor nada a nenhum dos dois.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_SSV8MGxFG3uE8MR7VmnxDc48EMPssc6PiTlHV3FVzG_fFeww6tQOQKazST2VrnB6kiQ8c1S0P4ibOOxo2NSyt4OEFx0wUPxWjzANS5ijBRS5w_tE-yBzPQSXc2jvRIgtDuZIv7h74zGS/s1600/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.52.45_%5B2012.04.29_12.28.35%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_SSV8MGxFG3uE8MR7VmnxDc48EMPssc6PiTlHV3FVzG_fFeww6tQOQKazST2VrnB6kiQ8c1S0P4ibOOxo2NSyt4OEFx0wUPxWjzANS5ijBRS5w_tE-yBzPQSXc2jvRIgtDuZIv7h74zGS/s640/The+Last+Unicorn.avi_snapshot_00.52.45_%5B2012.04.29_12.28.35%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br />Apesar de não ser perfeito, O Último Unicórnio merece ser chamado de clássico.<br />Apesar de eu ter achado que o desenvolvimento da protagonista ficou devendo você pode discordar disso quando assistir e sem dúvidas é um filme muito gostoso de se assistir pelos seus diálogos afiados.<br />A forma como eles interagem, os comentários que fazem, você nem nota mas a qualidade dos diálogos e sutiliza deles é grande, e isso não se limita apenas como uma qualidade do Haggard, é uma qualidade presente também na bruxa Fortuna e até no bandido Cully. Isso não deveria ser uma surpresa aliais, é um filme com DNA britânico, bem aparente na cena da caveira.<br /><br />Visualmente é um filme bastante bonito e bem feito mesmo levando em conta a idade que ele tem. Há um certo ar meio mágico por causa da arte e da graça dos movimentos. E por ter um bom ritmo e direção o tempo passa assustadoramente rápido e quando você percebe ele já acabou.<br /><br />Sobre as músicas, são boas sim, e é um bom musical, pelo menos do tipo que eu gosto que não fica parando as cenas para colocar os personagens dançando na tela. Ao invés de números musicais com dança comuns em tantos filme, o que o filme tem são apenas canções, que são falas dos personagens transformadas em músicas para dar mais destaque. Tem mais um ar de poesia do que de número musical.<br />Por mais que essas canções tenham ficado famosas não subestime as músicas instrumentais que são de altíssima qualidade.<br /><br />Um filme bem bacaninha e recomendo assistir.<br />Tem mais para falar sobre ele e seus personagens, mas para saber mais é melhor que você mesmo assista.</span>Unknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-77611930527990948312012-04-28T20:24:00.000-03:002014-11-30T17:50:13.207-02:00Interpretando Coríntios 13 com Nazo no Kanojo X<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJ-HXIwQbxJ3dBqr0Bp8nCF4D5_SewVVNfLt9OhIVUfOBXMWplQV7bCFFry0E9535TrPUX72J5Uvg3JzIlqszhFr36XiTalJZE5Sm3YD0IqWijEgq-ojsbQaO0mBoOh94FF0Xze2iOT5u/s1600/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_18.59_%5B2012.04.28_19.40.01%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJ-HXIwQbxJ3dBqr0Bp8nCF4D5_SewVVNfLt9OhIVUfOBXMWplQV7bCFFry0E9535TrPUX72J5Uvg3JzIlqszhFr36XiTalJZE5Sm3YD0IqWijEgq-ojsbQaO0mBoOh94FF0Xze2iOT5u/s640/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_18.59_%5B2012.04.28_19.40.01%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br />
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1516095412967779188" name="more"></a><span style="color: black;">Esse texto não é o que deveria ter sido.<br />Ontem mesmo eu estava comentando, "já consigo sentir o vento de outono". Eu gosto muito desse tempo, não gosto do calor e do sol escandante, e apesar de gostar do frio ele me incomoda um pouco por fazer minha pele ficar descascando. O tempo que eu gosto é tempo bom. Só que aqui, enquanto estamos no outono, no hemisfério norte é primavera, e tão bom quanto esse tempo agradável que está fazendo esses dias é a temporada de Abril de animes, como já dito, repetido e enfatizado, uma das melhores dos últimos anos.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="color: black;"><br />Algo que ficou bem aparente nessa temporada é que ela é uma temporada de romances, especificamente romances estranhos. Não, não estou falando do suposto yaoi de Apollon.<br />Como eu acompanho poucos animes eu não estou sabendo dos outros romances comuns, os animes que eu estou acompanhando são justamente os romances excêntricos: Nazo no Kanojo X, Sankarea e Tasogare Otome X Amnesia.<br />Além de personagens agradáveis, coerentes - para um anime - e um desenvolvimento interessante do romance entre eles, um outro motivo para se assistir um romance pode ser a singularidade dos amantes e da situação deles. Estes três animes exploram justamente isso, e o melhor, todos eles são muito mais bons romances do que romances estranhos. A minha ideia inicial era escrever sobre isso, falar e comparar os três, comentar e até brincar sobre qual seria a melhor waifu da temporada, a babona, a morta ou a assombração.<br />Só que Sankarea tem poucos episódios e eu não quero ler o mangá. Tasogare eu acompanho o mangá e estou odiando o anime. O texto favoreceria muito Nazo no Kanojo, que aliais foi quem me fez ter a ideia e vontade de escrever aquele texto, então decidi, vou escrever somente sobre Nazo no Kanojo X.<br /><br />Se eu quiser que as pessoas leiam meu texto esse pode ser um erro, afinal esse anime está dando o que falar, no meu entender pelos motivos errados.<br />Por mais que alguns teimem e se revoltem, Nazo no Kanojo X é um romance, e não apenas isso, simplesmente é um mangá e anime muito melhor do que querem aceitar. Até mesmo melhor do que eu acredito que ele é. A cada capítulo do mangá que eu leio mais me surpreendo e o anime nesses três episódios exibidos tem se mostrado uma das melhores adaptações que conheço.<br />Mas não é disso que eu quero escrever, eu quero escrever não COMO Nazo no Kanojo X é bom, eu quero escrever PORQUE ele é bom. Nazo no Kanojo X é talvez o melhor mangá sobre sentimentos já feito.</span><br />
<span style="color: black;"><br /></span>
<span style="color: black;"><br />Me deixe começar primeiro com um exemplo aleatório, de um mangá que estou lendo no momento, "Onde o Céu e o Rio Vermelho se Encontram" - sempre quis digitar esse título - mais conhecido como Anatolia Story.<br />É uma daquelas histórias "tipo Inuyasha". A protagonista Yuuri, uma japonesa, é um dia transportada para um outro mundo, no caso para o passado, indo parar no meio da região conhecida como Anatólia que é a Turquia atual. Ela foi arrastada para lá pela rainha dos Hittitas para ser sacrificada em uma macumba nos planos dela de fazer com que seu filho caçula se tornasse o herdeiro do reino.<br />Com sorte a Yuuri é salva por um dos príncipes que passa a ser seu protetor, e como é esperado eles passam a ter um romance.<br />O que torna esse exemplo interessante para esse caso é que na primeira página do mangá a Yuuri é mostrada dando seu primeiro beijo no amigo Himuro. A existência do Himuro aguardando pela Yuuri em seu época de origem é um dos obstáculos para as mãos habilidosas do príncipe Kail enquanto protege a Yuuri até que ela possa voltar para casa, mas não tanto já que naturalmente a Yuuri não resiste ao chame de macho protetor dela e no segundo volume, poucos dias após chegar na cidade de Hattusa ela já está amando o príncipe, apesar de ainda estragar a diversão dele com seu charme tsundere.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="color: black;"></span><br />
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<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxmLuZF28gIPEwb7R4OfA2s-wHkCTRW1nZwAi5w-G5LJxZPsW_7cRxdfwnZ3wPg0ksnv9jKmzfO-K4keoJLjBgxdR4nEd_hYXbbf_Uu0pXTbDtGMuoeuIdCkhYqa2LsejQvm_LeSsWAzs_/s1600/Sora+wa+Akai+Kawa+no+Hotori+v07+c19+p073.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxmLuZF28gIPEwb7R4OfA2s-wHkCTRW1nZwAi5w-G5LJxZPsW_7cRxdfwnZ3wPg0ksnv9jKmzfO-K4keoJLjBgxdR4nEd_hYXbbf_Uu0pXTbDtGMuoeuIdCkhYqa2LsejQvm_LeSsWAzs_/s1600/Sora+wa+Akai+Kawa+no+Hotori+v07+c19+p073.jpg" /></a></span></div>
<span style="color: black;"><br />Anatolia Story é um shoujo, e me faz lembrar que não importa quais sejam as circunstâncias todos esses romances tratam os sentimentos da mesma forma.<br />Por que a Yuuri se apaixona pelo Kail? Por que o Kail mulherengo se apaixona pela Yuuri?<br />Eles não entendem e dizem isso, afinal, o amor é algo que poucos conseguem expressar em palavras. Ao longo desses mangás podemos ver demonstrações de amor que variam de pequenos gestos, pequenas palavras até grandes atos capazes de colocar a própria vida em risco pelo bem da pessoa amada.<br />Mas palavras claras que expliquem o que sentem? Isso é muito raro.</span><br />
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<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw4ohyhV40DW1qjKipp8asSMpPBY3Xnj1bYUrNAO2fiizNkbFvz_CGzQqhsC8h9qrDJIQN5R1ES5Q-R3bgGJ7bSbhn4_VnOrjWxl1qIuZniCyTe9xBhQIgstFuG53utrW0914MrT5t64tQ/s1600/Tasogare_c27_46-47.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw4ohyhV40DW1qjKipp8asSMpPBY3Xnj1bYUrNAO2fiizNkbFvz_CGzQqhsC8h9qrDJIQN5R1ES5Q-R3bgGJ7bSbhn4_VnOrjWxl1qIuZniCyTe9xBhQIgstFuG53utrW0914MrT5t64tQ/s1600/Tasogare_c27_46-47.jpg" /></a></span></div>
<span style="color: black;">
<br />Um outro exemplo é Tasogare Otome.<br />O Teiichi se apaixona por uma fantasma, não antes de ela se apaixonar por ele.<br />Durante a série e durante o mangá nós vemos o conflito que esse sentimento mútuo provoca, mas qual é esse sentimento afinal? Muitos dos problemas e confusões que eles causam são pelos personagens não entenderem o que sentem, isso acontece em vários momentos com a Yuuko e com o Teiichi, da mesma forma que vemos acontecer com a Yuuri de Anatólia Story.<br /><br />E como deixar de mencionar a pérola que é After School Nightmare?</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAj2z1yqhBpUD1t_gPvvnPavKiF57ujaLHLstrIOTaV1DeeMYfW46j59TD7Sx_jeGWVh8K3JycS7wqdjUfZSGpwvgfkVBx3PiW0GwdjTdg5nSLV5spULg9sR7wt5hY0h4NBskkFDmSxNdd/s1600/v07c25_013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAj2z1yqhBpUD1t_gPvvnPavKiF57ujaLHLstrIOTaV1DeeMYfW46j59TD7Sx_jeGWVh8K3JycS7wqdjUfZSGpwvgfkVBx3PiW0GwdjTdg5nSLV5spULg9sR7wt5hY0h4NBskkFDmSxNdd/s1600/v07c25_013.jpg" /></a></span></div>
<span style="color: black;">
<br />Dez volumes sobre os sentimentos confusos dos personagens.<br />Ao final de toda aquela saga eles finalmente entenderam, pelo menos parte, dos seus sentimentos. Pelo menos é o que eles dizem, eu estava tão confuso no final que duvido que eles tenham realmente entendido alguma coisa, se é que tinha algo para entender.<br /><br />No geral os romances são assim, são sobre os efeitos desses sentimentos nos personagens e não tem nada de errado nisso, eu só usei Anatólia e Tasogare como exemplos porque é o que estou lendo no mento. Esses sentimentos misteriosos, discutir e entendê-los, este é o grande atrativo de Nazo no Kanojo X.<br /><br />Afinal, o que estamos sentindo, como podemos explicar esse sentimento tão estranho?<br />Nazo no Kanozo X versa sobre isso como nenhum outro usando baba.<br /><br />Realmente me surpreende tantas pessoas ficarem ofendidas com a premissa da história e com a baba.<br />É algo tão ultrajante assim? Não sabia.<br />O que é uma pena porque o mangá não é só sobre baba, e para quem quiser saber o episódio 3 está aí e mostra bem do que se trata Nazo no Kanojo X.<br />Nesse episódio Akira queria beijar a Mikoto, isso é algo natural de qualquer forma que você pense sobre a questão.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe4DuR-n5RHfC1hfPCUYHwZDR46JegzKozXT6itOICvKtMBE9dZCE90qHNPi792uiljT4YOMwm_TF32gQvugxpuP5wrqNxwYoOqLMJdJaC7IyTMcNIsIFyT3Jlec4WdUV8J9mCjlfleB-J/s1600/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_04.56_%5B2012.04.28_19.32.32%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe4DuR-n5RHfC1hfPCUYHwZDR46JegzKozXT6itOICvKtMBE9dZCE90qHNPi792uiljT4YOMwm_TF32gQvugxpuP5wrqNxwYoOqLMJdJaC7IyTMcNIsIFyT3Jlec4WdUV8J9mCjlfleB-J/s640/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_04.56_%5B2012.04.28_19.32.32%5D.jpg" width="600" /></a></span></div>
<span style="color: black;">
<br />O ponto é este: naquele momento ele não queria beijar especificamente a Mikoto, a vontade dele era de apenas beijar. Exatamente como ela falou no sonho, ele apenas estava com inveja do amigo e queria apenas o beijo em si, não um beijo dela. E então mais uma vez entram os sentimentos sobre que a série fala.<br />Os dois podem até ser inexperientes no amor apesar de que a maior dificuldade é de comunicação. Por mais que a Mikoto tentasse falar diretamente com ele ela poderia se expressar mal e ele não conseguir entender exatamente o que ela queria dizer. Por isso ela usa a baba, que nada mais é que uma ferramenta para transmitir os sentimentos. Através da baba ela consegue fazer ele sentir os sentimentos dela e entender aquelas mensagens que não se consegue colocar em palavras.<br />No sonho que carrega os sentimentos dela a Mikoto rouba um beijo dele. O Akira teve o beijo que tanto queria, e não gostou. Por que?<br />A resposta é que o beijo era apenas um desejo passageiro, momentâneo. Já um beijo da Mikoto, a namorada dele e a garota que ele ama é algo além de um simples beijo, é algo a mais, mais importante e por isso ele fica chateado ao receber um beijo dela como se fosse um beijo qualquer sem importância. Ao dizer isso no sonho ele acorda.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJjftgfMveK0b2xaRrFrfvopeQRuE01knZ4JT52y_yeNbZ9Z6_XljfwzFrSNs6DDyDbGb0tZLDprlZREC1skifwYrlHLM7QXtVYWIAiJGgXa3A4hzXJadhyphenhyphenK6MDwTIAZlC6O2n9npGa26E/s1600/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_10.21_%5B2012.04.28_19.36.20%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJjftgfMveK0b2xaRrFrfvopeQRuE01knZ4JT52y_yeNbZ9Z6_XljfwzFrSNs6DDyDbGb0tZLDprlZREC1skifwYrlHLM7QXtVYWIAiJGgXa3A4hzXJadhyphenhyphenK6MDwTIAZlC6O2n9npGa26E/s640/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_10.21_%5B2012.04.28_19.36.20%5D.jpg" width="600" /></a></span></div>
<span style="color: black;">
<br />Além dele entender os sentimento dela ele vê acontecer na prática e então tira aquela fixação da cabeça. Se ele quisesse ela daria o beijo que ele queria, mas ela fica mais feliz ao ver que o Akira vê um beijo entre os dois como algo mais do que um simples desejo físico, que deve acontecer por vontade deles, não por pressão dos outros.<br />É meio bobo, eu sei, mas a história é sobre isso, não é sobre fazer e acontecer, é sobre sentir. A segunda parte desse episódio é uma continuação dessa premissa, apesar de que alguns podem não ter percebido o propósito dessa parte do episódio. Nela um colega de classe dos dois chamado Ogata se mostra interessado na Mikoto e se confessa para ela, sem saber que ela e o Akira são namorados a pede em namoro.<br /><br />Por que a Mikoto não rejeitou ele de cara? Qual a necessidade de "testar" o Ogata?<br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMkmr3NckEcxo6v9X2GfvjiuN-AbGg3nZfT_TS2EgYl8es5CcWmOzdKosNpMV7cUw7MS9Kn2XtC9rsI7gfCVqIPMkLOEVurTNJF3R50C931GdAtAmanvSxREzOd7KtIMumrqtR7JNMMyzC/s1600/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_17.19_%5B2012.04.28_19.38.32%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMkmr3NckEcxo6v9X2GfvjiuN-AbGg3nZfT_TS2EgYl8es5CcWmOzdKosNpMV7cUw7MS9Kn2XtC9rsI7gfCVqIPMkLOEVurTNJF3R50C931GdAtAmanvSxREzOd7KtIMumrqtR7JNMMyzC/s640/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_17.19_%5B2012.04.28_19.38.32%5D.jpg" width="600" /></a></span></div>
<span style="color: black;">
<br />Vamos analisar a situação de outra forma, ao invés de pensarmos porque ela não rejeitou ele, vamos pensar por que ela não trocou o Akira por ele. Listando as qualidades do Ogata em comparação com o Akira ele parece ser mais bonito, mas alto, mais desinibido, tem notas melhores, é mais atlético, e talvez algo a mais. Se analisarmos de uma forma estritamente racional, o Ogata não é um melhor partido que o Akira? Então, qual motivo a Mikoto teria para continuar com o Akira? A resposta como não poderia deixar de ser são os sentimentos.<br />Não importa quem seja a pessoa, quando se trata de amor estamos falando de sentimentos.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKAan2ahqL79yYuvENKhM104qQ3YUtKePN4atCQL6PKW-k3vhP_vB7v-sSKIbC2SGhClZYDJ8mzo3ZIbUg6Fifb8Fm9G_TsHBYv3Y5VAfW-iVBOAEyE7tAVd13FEM-Q-QxFl0QVwc-rfIl/s1600/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_17.29_%5B2012.04.28_19.38.42%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKAan2ahqL79yYuvENKhM104qQ3YUtKePN4atCQL6PKW-k3vhP_vB7v-sSKIbC2SGhClZYDJ8mzo3ZIbUg6Fifb8Fm9G_TsHBYv3Y5VAfW-iVBOAEyE7tAVd13FEM-Q-QxFl0QVwc-rfIl/s640/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_17.29_%5B2012.04.28_19.38.42%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br />Lembra no primeiro episódio quando no quarto do Akira a Mikoto perguntou se ele tinha provado a baba dela, e ela diz que quando ele a acordou e olhou para o rosto dela ele se apaixonou? A partir daí que a baba dela começou a fazer efeito nele. Não foi a baba que despertou os sentimentos que ele sente por ela, foram os sentimentos dele que fazem a baba dela afetar o seu corpo. Com ela acontece igual. Com um pouco de curiosidade ela testou o Ogata daquela forma, armou uma situação onde ela poderia mexer com os próprios sentimentos e viu se o Ogata reagiria a eles através da baba dela. Ele não sentiu nada, e por isso não importa quem ele seja, ela não pode ter um relacionamento amoroso com ele por não terem sentimentos verdadeiros um pelo outro. Ela está namorando o Akira por causa dos sentimentos que compartilham. Se para ela namoro é igual a amor\sentimentos e o Ogata não tem nenhum forte sentimento por ela, e ela não tem nenhuma por ele, a conclusão é óbvia.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Tt1OQFSV2vmtnEcVzxoFOlwct4jZ-HNey9Ni-PVdk78bV-UvnK9HaYNmKP_lE1dWaRWmJCYF1FJUBqS1K0U4NL3SH8M0xqu8li-sNm6ZDz8BnK9A81oqqBXIbfOTC601xWmnZs4EPPO-/s1600/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_20.26_%5B2012.04.28_19.40.31%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Tt1OQFSV2vmtnEcVzxoFOlwct4jZ-HNey9Ni-PVdk78bV-UvnK9HaYNmKP_lE1dWaRWmJCYF1FJUBqS1K0U4NL3SH8M0xqu8li-sNm6ZDz8BnK9A81oqqBXIbfOTC601xWmnZs4EPPO-/s640/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_20.26_%5B2012.04.28_19.40.31%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br />Aqui você pode pensar, que por mais que isso que eu escrevi possa ser verdade ainda trem muita coisa estranha nessa história. Não vamos nem mencionar a insistência do Ueno em manter o namoro dele em segredo, seguido pelo Akira. Isso só acontece por vontade do autor, de criar suas namoradas misteriosas, então vamos pular para outras questões estranhas, como a estranheza geral da Mikoto, como quando ela sempre ataca o Akira quando ele tenta abraçar ela, até mesmo recusando dar as mãos no episódio anterior.<br />Se você achou isso errado, me desculpa, mas o errado é você.<br />E não, não estou brincando. É estranho? Muito. É algo errado no mangá? De forma nenhuma!<br />Essa que é a graça de Nazo no Kanojo X, você fica tão ocupado com seus sentimentos confusos com o que lê que acaba se esquecendo que os personagens também tem seus próprios sentimentos. Como não temos acesso aos pensamentos da Mikoto pode parecer que ela é daquele jeito todo torto, mas não é, e ela demonstra isso através da baba. Ela pode não dizer, mas pela baba o Akira pode saber como ela se sente. E o que acontece é isso, muitas coisas parecem estranhas porque cada personagem tem seus próprios sentimentos coordenando suas ações. Mais a frente você vai ver como o Mikoto não é tão estranha assim, como ela tem sentimentos que não entende e aprende a lidar com eles.<br />Nazo no Kano X vai abordar o nascimento e descoberta de cada novo sentimento do Akira e da Mikoto.<br />É um raro mangá de romance que não é sobre um casal, é sobre o próprio amor que eles sentem um pelo outro. O que foi mostrado nesse episódio é apenas um caso a mais na relação dos dois, a história ainda vai abordar muitas e muitas situações pertinentes e como seus sentimentos influenciam sua relação acima de qualquer abordagem racional sobre a situação.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLNR84eFvzFVsnN7sYgb3ce__mesTIdNeVaEdOPax2CLzWEp_8CBz65bLY9LioCpYaKpkJIpLKg60BHbS7G0CA9jV0xCxNpfxbdqID1rJ9-91phqVMquoOQWQi4ZMnHXPX6-0lvHZAKlWu/s1600/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_21.08_%5B2012.04.28_19.41.00%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLNR84eFvzFVsnN7sYgb3ce__mesTIdNeVaEdOPax2CLzWEp_8CBz65bLY9LioCpYaKpkJIpLKg60BHbS7G0CA9jV0xCxNpfxbdqID1rJ9-91phqVMquoOQWQi4ZMnHXPX6-0lvHZAKlWu/s640/YokaiAnimes_Nazo_no_Kanojo_X_-_03.mp4_snapshot_21.08_%5B2012.04.28_19.41.00%5D.jpg" width="600" /></a></div>
<br /><br /><br />Uma coisa eu não posso deixar de mencionar aqui.<br />O que eu achei mais nojento em Nazo no Kanojo X até o momento, algo realmente estranho e ultrajante, é a quantidade de pessoas que assistem ao episódio 3 e dizem algo como: "tem um namorado, e ainda testa o outro... PROSTITUTA!".<br />Não estou mentindo, tem um caminhão de gente por aí revoltada com isso.<br />É brincadeira viu.</span>Unknownnoreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-47114297154947732772012-04-12T20:02:00.000-03:002016-02-15T19:45:20.340-02:00Primeiras Batucadas - Sakamichi no Apollon [MAPPA]<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxm6IAEzx_2JSegzUHffKTn2BfqmV3oie6Mx5OOTuAVN1xXrRK6sZ3S09EWKkKw6XuwxDQaRMrxxsf5z1MBQCmQu3q9y2yzW2NGFbzlrI0wntl2liMbwCwywatEQvz7CDr8uiqsvkVBIvK/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.02_%5B2012.04.12_17.49.55%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxm6IAEzx_2JSegzUHffKTn2BfqmV3oie6Mx5OOTuAVN1xXrRK6sZ3S09EWKkKw6XuwxDQaRMrxxsf5z1MBQCmQu3q9y2yzW2NGFbzlrI0wntl2liMbwCwywatEQvz7CDr8uiqsvkVBIvK/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_18.02_%5B2012.04.12_17.49.55%5D.jpg" width="600" /></a></td></tr><tr style="color: #444444;"><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Kaoru já preparou os ouvidos para ouvir minha ladainha. Está pronto?</span></td></tr></tbody></table><br /><br /><span style="color: black;">O remédio da temporada.<br />O anime que mesmo que você não goste você tem que engolir pelo seu próprio bem.</span><br /><a name='more'></a><br /><span style="color: black;">Finalmente a contagem regressiva para a estreia de Apollon terminou e o anime estreou.<br />Dessa fantástica temporada cheia de grandes promessas Apollon era uma das maiores delas, talvez a mais aguardada estreia da temporada. <br />Para quem não sabe Apollon é um excelente mangá josei de qualidade certificada - vendedor do 57º Shogakukan Manga Award e finalista em mais um monte de premiações importantes - de autoria de Yuki Kodama. E como sempre acontece nesses casos, um josei, quanto melhor ele é, menos scans ele tem. A tempos que se tem notícia desse mangá, ele tem sua qualidade reconhecida desde sempre e até agora só podíamos ouvir as notícias a distância. Ler? Só para quem importasse e soubesse ler japonês.<br />Por isso foi com grande felicidade e repercussão que todos no ocidente receberam a notícia de que ele ganharia um anime - com poucos episódios provavelmente. Apollon vem para ocupar o espaço vago deixado pelo termino da exibição de Chihayafuru e também nos lembrar do saudoso Nodame Cantabile, pois afinal é um mangá envolto em jazz da melhor qualidade, com o extra de ser uma história de época - se passa em 1966.<br /><br />Estranhamente tudo parecia bom demais para ser verdade.<br />Pouco antes do já lendário trailer da animação, foi anunciado o time de produção.<br />Sakamici no Apollon é animado em uma parceria entre o Tezuka Studio e o desconhecido MAPPA que é basicamente composto por uma penca dos melhores dissidentes da Madhouse insatisfeitos com os rumos da antiga casa nos últimos anos. Isso explica a excelência visual que as prévias prometiam.<br />E quem está liderando esse projeito? O renomado Shinichiro Watanabe, sempre e eternamente lembrado pelo clássico Cowbe. É bem verdade que ele não fez nada de extraordinário nos últimos anos mas pelo menos a probabilidade de fazer besteira é baixa. A liderança dele também era um promessa de que seria dado o devido valor a trilha sonora de Apollon, repleta do melhor jazz e olha só, melhora ainda mais. Junto com ele entrou no projeto a Yoko Kanno, aquela mesma compositora que é muito melhor que a Yuki Kajiura e trabalhou com o mesmo Watanabe compondo e selecionando toda a trilha sonora de Cowbe.<br />Entendem agora a desconfiança, apesar da confiança de que a série será boa?<br />É tudo perfeito demais para na prática dar certo. E realmente...<br /><br />Afinal? Como foi a estreia?<br />Vocês podem ter ideia pelo vídeo abaixo.<br /><br /><object style="height: 390px; width: 640px;"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0f9ePcyHYxU?version=3&feature=player_embedded"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="allowScriptAccess" value="always"> <embed src="http://www.youtube.com/v/0f9ePcyHYxU?version=3&feature=player_embedded" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="360"></object><br /><br />Esse vídeo é o primeiro capítulo do mangá (apesar de ter também o segundo, <span style="color: red;">alerta spoiler</span>), com a trilha sonara do próprio mangá.<br />Sim, edições especiais vieram com um CD com a trilha sonora, que inclusive está a venda nos sites sobre cacarecos de lá.<br />Vocês podem ter ideia de como foi o episódio apenas por este vídeo. Não mudou praticamente nada, diferente das estreias de Tasogare Otome e Sankarea, Apollon é muito fiel ao mangá. Cena por cena está lá em sequência, as diferenças são praticamente irrelevantes, uma ceninha acrescentada aqui e ali para preencher o tempo.<br />E agora a pergunta: ficou bom assim? Melhor ou pior?<br /><br />Não faço ideia.<br /><br />Se me perguntarem se eu gostei, sim, então a resposta é sim.<br />No entanto se também me perguntarem se é verdade que o projeto do anime estava mesmo bom demais para ser verdade a resposta também terá que ser sim.<br />Sakamichi no Apollon é bom? De fato é, mas não é perfeito, não adianta se enganar, principalmente que metade dos seres humanos assistirá a este episódio, não vai gostar, vai comentar que é sem graça e alguns vão reclamar que é gay. Não, não é uma série gay, não tem yaoi ali, isso é paranoia de gente que ver o que quer, que não aceita que um homem possa encostar em outro sem ser viado. Isso não existe ali que fique bem claro, já que no fórum o tópico oficial da série atingiu incríveis 30 páginas antes da estreia só discutindo isso.<br /><br />Como o vídeo ali em cima está em japonês vou explicar o contexto:<br />O protagonista/narrador é o carinha de óculos, Kaoru Nishimi. Ele acaba de se mudar para aquele colégio de cidade de interior em Kyushu. Isso é normal na vida dele, o pai é marinheiro e desde sempre eles se mudam de uma cidade para outra, de uma escola para outra. O Kaoru está acostumado com isso, mas não tanto quanto parece, é nítido que ele tem síndrome do pânico ou algo parecido. Nessa nova escola, logo no primeiro dia de aula ele está tendo dificuldades com os enjoos e vontade de vomitar que ataca sempre que se sente pressionado. Ele descobriu uma solução para isso, que é se isolar em um canto calmo, no caso o terraço da escola, só que nessa nova ele não tem a chave do terraço, ela é monopolizada pelos garotos que usam o espaço para fumar. É a caminho para lá que ele topa com Sentaro Kawabuchi, o delinquente da escola que aproveita a oportunidade para arrumar uma briga rápida e pegar a chave para ele.<br />Não gente, não há aqui nenhuma viadagem entre os dois, estou falando sério.<br />Toda essa controvérsia e lendas que surgiram sobre Apollon ter um clima yaoi é por causa da química entre esses dois personagens, que por acaso são homens.<br />O que acontece é que o Sentaro é um simples bobão. Ele não é mau, parece que ele não explora nem maltrata ninguém atoa, ele só gosta mesmo de um pouco de emoção. Por ele gostar de brigar e ser grande, é natural que os fracos da turma tenham medo dele, o que ele aproveita para se divertir, mas é só. Logo nesse primeiro dia a atenção dele é atraída pelo Kaoru, que é desconhecido, parece não ter medo dele, então é natural. Ele fica seguindo o garoto pela escola, e tem como não rir das maldades dele de ficar seguindo o Kaoru só para aporrinhar? Dele jogando fora o guarda-chuva para o garoto se molhar e depois fazendo aquela cara de idiota ao perceber a besteira que fez? Um personagem bastante simpático.<br />Sobre a relação dos dois o que as pessoas mais implicam é a reação do Kaoru, que fica "abalado" por causa do Sentaro. Sinceramente, eu não vi nada demais.<br />O problema do Kaoru é claro, por fica afastado de todos por acusa das constantes mudanças de escola ele não tem muito jeito para lidar com a parte "hipócrita" das relações sociais. Normalmente terão pessoas que não gostam dele, mas por ficar no seu canto alimentando aquele ar de intelectual ele atrai mais atenção e palavras maldosas, e ele era indefeso contra elas. A forma natural como o Sentaro age com ele, não só falando mas também agindo, tem grande impacto no Kaoru acabando por aliviar o estresse mental dele sem que precise vomitar nada. E no fundo, também tem um pouco de ar paternal no Sentaro, por ser daqueles tipos que enfrentam qualquer um pelos parceiros.<br /><br />Sabem o que é isso?<br /><br /></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZhLoTZyOyS6cULsJpXx-k2ELuglyGTLVtTpFY3xzvP7Yovv_g6VN3UnSVn6CRqjK8e7XkELZ6Yuf2o6YtJhlycbGQEcNPot-ahBBbr1RlYZCXZ-QeiCSnyiq-EGzjnl8Ci56AZ2DrhrWr/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.24_%5B2012.04.12_17.35.02%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZhLoTZyOyS6cULsJpXx-k2ELuglyGTLVtTpFY3xzvP7Yovv_g6VN3UnSVn6CRqjK8e7XkELZ6Yuf2o6YtJhlycbGQEcNPot-ahBBbr1RlYZCXZ-QeiCSnyiq-EGzjnl8Ci56AZ2DrhrWr/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_05.24_%5B2012.04.12_17.35.02%5D.jpg" width="600" /></a></span></div><span style="color: black;"><br />Viadagem?<br /><br />Não, é isso: <br /><br />............./´¯/'...'/´¯¯`·¸<br />........../'/.../..../......./¨¯\<br />........('(...´...´.... ¯~/'...')<br />.........\.................'...../<br />..........''...\.......... _.·´<br />............\..............( PUNHO DOS BROTHERS!<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjstZ50fUQBHvQoKpAp8nk57ket25RtJHbKU9zsarZnXk0d-UBA2QtqeFckXFccNl9F6Zziu2TGmmyMeUEFw-p4hTDTSieb7tUVMcs1s_ksaleg177pG1g2mkoUWKNIGH6GDTEtd088Oso_/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.45_%5B2012.04.12_17.35.47%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjstZ50fUQBHvQoKpAp8nk57ket25RtJHbKU9zsarZnXk0d-UBA2QtqeFckXFccNl9F6Zziu2TGmmyMeUEFw-p4hTDTSieb7tUVMcs1s_ksaleg177pG1g2mkoUWKNIGH6GDTEtd088Oso_/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_10.45_%5B2012.04.12_17.35.47%5D.jpg" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-size: small;">Parceiro... as fujoshis estão shippando a gente!</span></td></tr></tbody></table><br />Mulheres...<br /><br /><br />Eu gostei muito do que vi, era justamente o que eu esperava.<br />É apenas uma história descompromissada, com personagens sem grandes objetivos, ainda assim com uma linha de historia apesar de que meio vaga.<br />Temos personagens com seus talentos únicos, pequenos dramas, interesses amorosos. Precisa de mais?<br />Acho uma pena que muita gente não consegue gostar disso, daquelas interações mais simples entre os personagens e pé no chão, sem gritaria, sem explosões, se carteiras voando. Não espere nada disso aqui, apenas nostalgia.<br /><br />Pelo menos algo que qualquer um pode esperar é um excelente áudio visual.<br />Sim, o visual é caprichado, os traços dos personagens são simples mas tem seu estilo - não, a Ristuko não tem cara homem suas mulheres mal comidas - e a animação é simpática. A cena da porrada foi estranha com a câmera girando, mas até entendo por não ser nenhuma anime de ação, pelo menos teve animação de verdade ali. O ponto alto do visual é quando os personagens pegam algum instrumento, realmente, muito bem animado. Eles não se movem de forma aleatória, é como se tivessem filmado alguém tocando e copiado os movimentos. Ficou perfeito, mais do que você imagina, e isso combinado com os efeitos sonoros realmente bons torna o conjunto acima de críticas.<br />Só fica o alerta para um ponto polêmico: plasticidade visual.<br />Acreditem em mim e sigam este conselho, só assistam essa série em episódios em alta resolução. 720p é o mínimo aqui. Por que eu digo isso? Por causa de uma mesma tendência que vocês viram ser usada em Fate Zero, sombras moles e bordas difusas.<br />As sombras aqui são um pouco diferentes, não é só uma camada de cor escura nos personagens. Elas estão mais para penumbra, são cinzas, e borradas nas bordas. É uma forma de sombreamento natural muito mais realista, só que em animação pode parecer estranho.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijLPfDMC3LFMZs_1okjcDjkNlA8I8xmFbs5o3xiso92qOmUG1w02nSM5dx_egoylc9-iM_wAOO2VvkmnaMfpQsbJhIOcTLmOvNawaJNUF6BxabCK_6ole4NBuHylLRdTSrhFMZO1krS4QF/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.18_%5B2012.04.12_17.06.26%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijLPfDMC3LFMZs_1okjcDjkNlA8I8xmFbs5o3xiso92qOmUG1w02nSM5dx_egoylc9-iM_wAOO2VvkmnaMfpQsbJhIOcTLmOvNawaJNUF6BxabCK_6ole4NBuHylLRdTSrhFMZO1krS4QF/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_15.18_%5B2012.04.12_17.06.26%5D.jpg" width="600" /></a></div><br />Um outro detalhe do visual, esse sim compartilhado com Fate Zero, é a técnica de fundir a borda do traço dos personagens com o resto do cenário.<br />Os personagens não ficam destacados do resto dos elementos, o que somado ao sombreamento natural faz com que a animação tenha essa aparência diferente. E por isso que eu digo para não assistir esse anime em baixa resolução nem com um encode mal feito cheio de "eyecancer", assim você vai perder a maior parte do trabalho que os animadores fizeram na série. Tudo vai parecer embaçado e de alguma forma estranho.<br />Apenas 1 episódio é exibido por semana, não vai doer nada você baixar uns 80mb a mais por episódio. Vai valer a pena, acredite em mim.<br /><br />Então, foi uma boa estreia, eu gostei de como o capítulo foi animado.<br />Gostei do ritmo, gostei do clima geral da seria que a animação apresentou. Com o expectativa pelo anime começaram a traduzir o mangá, por isso eu já sei o que vai acontecer nos próximos episódios e em muito me agrada. E agora é hora de falar dos "supostos" problemas, do que eu não gostei, do que era bom demais para ser verdade.<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ZjXq9StbYSH3NRpgcV2mLZNXyikpXwyRuVmR46ccQkzNNGjWdhcNyYzQKkv1ATYekQroM_i_YkC1Y18K2REuTf2ExVka_pppnxd_JTMa4KQgwu0gzCqFkXRM99SR1ZcXF60p7iUbC9Sl/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.20_%5B2012.04.12_17.40.43%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ZjXq9StbYSH3NRpgcV2mLZNXyikpXwyRuVmR46ccQkzNNGjWdhcNyYzQKkv1ATYekQroM_i_YkC1Y18K2REuTf2ExVka_pppnxd_JTMa4KQgwu0gzCqFkXRM99SR1ZcXF60p7iUbC9Sl/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_12.20_%5B2012.04.12_17.40.43%5D.jpg" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #444444; font-size: small;">Um verdadeiro homem, não desiste de um bom anime por causa de burradas de mulher.</span></td></tr></tbody></table><br />Sakamichi no Apollon é um mangá sobre músicos.<br />Sentaro é um baterista, Kaoru um pianista e o elenco é composto de outros personagens que tocam outros instrumentos. A trilha sonora oficial é o Jazz cinquentista. A seleção de artistas é de altíssimo nível, não se limita apenas ao Miles Davis óbvio, podem ficar tranquilos quanto a isso. E é isso que mais me decepcionou de forma surpreendente nessa estreia, justamente a pessoa que deveria ter ficado responsável por fazer as músicas se destacarem. Se apenas seguirem o que já tem no original será ótimo, mas na animação, você realmente ouvindo as músicas é preciso tem um mínimo cuidado na forma como usá-las. O Watanabe como diretor, tendo participado de outros animes apenas para cuidar da trilha sonora, é a primeira pessoa que deverá responder por isso, só que ele foi além e convidou a Yoko Kanno. Com ele sozinho era impossível algo dar errado, junto com ela só poderíamos ter mais um trabalho memorável, certo? Pois foi exatamente isso que não aconteceu.<br /><br />Lembram de Cowbe, com sua abertura Tank? Bem marcante não?<br />Era o que eu esperava aqui, uma abertura marcante, usando Jazz, pelo menos algo que fosse de acordo com o clima de todo o resto. Como o Sentaro diz, Jazz não é só Jazz, é sentimento, paixão, tudo que a abertura e encerramento não tem.<br />Tire o solo de trompete no final da música de abertura e o que você tem é um jpop bem comum e atual acompanhando uma sequência de imagens aleatórias. Como assim?<br />O encerramento é seguindo a tradição um clipe mais calmo, com uma música mais "tristinha" e bonitinha... mais que porra é essa?!<br /><br />Fosse qualquer outro anime não seria nada demais, pois parece a abertura e encerramento de qualquer outro anime, menos a de Sakamichi no Apollon! Eu sei que é um mangá comum, como tantos outros, mas por que é que fez sucesso? Por que é que foi premiado? Foi por ser bom e ter algo a mais, justamente o Jazz. E cadê ele na abertura e encerramento que deveriam apresentar a série? Qualquer um que assistir esses clipes ficará sem saber do que se trata, nunca vai imaginar que a série é embalada em jazz clássico.<br />Não faz sentido... e quem foi a responsável por isso? Yoko Kanno.<br />Como foi que o elemento mais certo da equipe foi ser responsável pelo ponto mais baixo?<br />Não consigo entender, depois de tudo que eu defendi ela ultimamente ela comete esse vacilo? A vontade é de ir lá até o Japão, invadir o estúdio dela e dar um chute na bunda dessa mulher. E enquanto ela estiver no chão tentando enter o que aconteceu, vestir uma camisa com o nome e foto da Yuki Kajiura na frente dela e jogar um CD da Kajiura autografado nela.<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBk9FXv1kh9XQGg_ajg-xvXec_md1_RGKtz8goAaNJYqcXPt-GoJoxvk6AMGDZHY8c269DDcMBGyqiwRikQ9cFx-uNhzHHA-xq22_JKbSESdEkLfJiEhYL-42rZqKQWKyUstxMVLl5REnd/s1600/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.07_%5B2012.04.12_17.43.35%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBk9FXv1kh9XQGg_ajg-xvXec_md1_RGKtz8goAaNJYqcXPt-GoJoxvk6AMGDZHY8c269DDcMBGyqiwRikQ9cFx-uNhzHHA-xq22_JKbSESdEkLfJiEhYL-42rZqKQWKyUstxMVLl5REnd/s640/%5BHorribleSubs%5D+Sakamichi+no+Apollon+-+01+%5B480p%5D.mkv_snapshot_04.07_%5B2012.04.12_17.43.35%5D.jpg" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #444444;">Jpop? Isso não é música. Se fosse o Sentaro, metia "as" varas nela por trair o movimento...</span></span></td></tr></tbody></table><br />Acham exagero?<br />Me permitam aprofundar na questão.<br />Josei não é como shounen, não vendo One Pieces. Isso vale tanto para mangá quando para anime.<br />Vide Chihayafuru, que é bom, tem seu público, mas veja as vendas do anime. Bastante baixas, tanto para impedir que ganhe uma nova temporada, por mais que os produtores e emissora lamentem em prantos - sim, eles estavam se lamentando na imprensa. Apesar disso é fato que o anime atingiu uma nova audiência, e o mesmo deve acontecer com o anime de Apollon. Entretanto, essa abertura e encerramento podem colocar tudo a perder.<br />Uma historinha de exemplo:<br />O fórum do Subete está repleto de otakus, pessoas que leem mangá e assistem anime. Como qualquer outro hobby as famílias das pessoas de lá implicam com isso. Casualmente você lê comentários sobre essa relação doméstica. Mas em alguns casos não há problema, há casos em que a família até compartilha desse hobby e me permitam aqui citar a anachan. Segundo a anachan ela não tem vergonha de assistir anime em casa e que ninguém a veja assistindo animes, sela lá ele qual for, tanto é que ela tenta até mesmo fazer alguns familiares assistir com ela, como o seu avô. Segundo ela convidou seu avô para assistir... Tiger and Bunny. O que ele achou? Adorou, porque nas palavras dele, "lembra os seriados que assistia quando era mais jovem".<br />Sakamichi no Apollon tem o potencial para inspirar o mesmo.<br />Pensem no caso hipotético de Apollon ser exibido em horário nobre na TV, seja japonesa ou brasileira, e quem está na sala é um senhor, ou senhora, de meia idade, mais de 40 anos, 50 anos, e começa a ser exibido o anime. O que ele verá primeiro? Justamente a abertura, e o que vai acontecer quando ele ouvir e ver aquele jpop bobo e imagens aleatórias?<br />Trocar de canal.<br />Pronto, Sakamichi no Apollon perdeu um espectador e justo um que poderia adorar assistir pelo clima nostálgico do anime com músicas que lembraria sua mocidade.<br /><br />Pensando de forma radical, parece que tem vergonha de ser Josei.<br />Qual o sentido de ignorar sua base, seu verdadeiro público e todo o potencial público latente para ao invés de dar o que você tem para vender, você oferecer o que não tem para um público que não está interessado em seu produto? O que eles quem com esses clips? Atrair mocinhas com imaginação fértil para shippar os personagens? Eu disse que Apollon nos fazia lembrar de Nodame Cantalibe, mas infelizmente, pelo menos comercialmente parece muito longe dele. Nodame não tinha vergonha de ser Josei, não tinha vergonha do seu diferencial, a música clássica. Ao invés de se limitar a um simples jpop extremamente comum, apesar de não ter peças clássicas nos clips de abertura e encerramento, ele tinha músicas de muita qualidade - Sky High até hoje me dá arrepios de ouvir - e promovia cafés com orquestra ao vivo para depois da exibição dos episódios. Apollon por acaso vai ter algo parecido, algo pelo menos que faça sentido dentro de suas qualidades? Infelizmente isso é algo que eu só acredito vendo, e não acredito que vá acontecer.<br />E depois, vendas risíveis e esquecimento.<br /><br />Estava bom demais para ser verdade.</span><br /><br /><div style="text-align: right;"><a href="http://forum.subeteanimes.com/thread-620.html"><b>VENHA DISCUTIR SE O KAORU É VIADO OU NÃO NO TÓPICO OFICIAL</b></a></div>Unknownnoreply@blogger.com40tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-79438429669500502992012-04-08T18:04:00.000-03:002014-11-30T17:50:13.210-02:00Segundas Impressões|Estudo - Nazo no Kanojo X [Hoods]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj5m8uA-UIYY-VahxeyJnwJyLJgv2dndBmAyKW8YaPhFangqPeIEYnn1OglsJFyzOrB4hcNoVw3Io8ivIE9Y3-lgo-rDSjGEgT2DoNGtyTA68PTfrkUVlGFexyNhfCnYy2azfqeBXmEdl4/s1600/FVFP2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj5m8uA-UIYY-VahxeyJnwJyLJgv2dndBmAyKW8YaPhFangqPeIEYnn1OglsJFyzOrB4hcNoVw3Io8ivIE9Y3-lgo-rDSjGEgT2DoNGtyTA68PTfrkUVlGFexyNhfCnYy2azfqeBXmEdl4/s640/FVFP2.jpg" width="448" /></a></div>
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<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1516095412967779188" name="more"></a><br />
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Nazo no Kanojo X foi desde sempre o azarão da temporada. Uma premissa meio bizarra, ainda que não ofensiva, a cargo de um estúdio que só animou ecchi medíocre. Tinha tudo para dar errado assim como igualmente tudo para dar certo. Deveria apenas ser uma questão de gosto, se você gosta então você gosta, se não não gosta, independente da qualidade da série.<br />
Para a felicidade de todos a sorte desta adaptação estava nas mãos de uma equipe competente.<br />
Deko Akao, a roteirista, tem no currículo pelo menos Arakawa Under the Bridge.<br />
Kenichi Konoshi, o responsável pelo traço dos personagens participou como animador de uma pancada de filme de alta qualidade.<br />
E Ayumu Watanabe que dirigiu zilhões de Doraemons e o queridinho da temporada até aqui, Uchuu Kyoudai.<br />
Liderados por esses três, os animadores do Hoods fizeram um belo trabalho visual em Nazo no Kanojo X. E para dar o toque final, Tomoki Hasegawa, compositor de Sayonara Sensei e mais alguns uniu tudo com músicas belíssimas. Eu normalmente não me importo com esses detalhes técnicos, mas dessa vez eu tive que ir ver quem foram os responsáveis pela joia que tinha acabado de assistir.<br />
<a name='more'></a><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic6PT_61DyI76G_mflHCZv_XWW-Fs050qo5VeMkTF5L-ZG_LK41_jYKGbFJ4CCNyUpYP9NO4jBuVIYdJBZuAmGrVmjRiISiH3QFYSDyXfUhY_xwSt-z7LZKmEvoV1YShMz6hcKUFKVEPQW/s1600/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_03.49_%5B2012.04.08_12.25.51%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="324" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic6PT_61DyI76G_mflHCZv_XWW-Fs050qo5VeMkTF5L-ZG_LK41_jYKGbFJ4CCNyUpYP9NO4jBuVIYdJBZuAmGrVmjRiISiH3QFYSDyXfUhY_xwSt-z7LZKmEvoV1YShMz6hcKUFKVEPQW/s640/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_03.49_%5B2012.04.08_12.25.51%5D.jpg" width="600" /></a></div>
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Nazo no Kanojo X começa como tantas outras comédias românticas, de forma simples, previsível, que você já viu tantas vezes.<br />
Começa com a chegada da nova aluna Mikoto Urabe na turma de Akira Tsubaki. Ele é um garoto comum, como todos na sua classe, e ela é meio estranha o que chama a atenção de todos. Entretanto pelo jeito recluso dela logo todos perdem o interesse, até mesmo o Akira. Só que a série não é sobre nem ele nem ela, não é sobre os dois, a série é sobre o amor.<br />
A premissa é que pelo "acidente" de ter provado da baba da Mikoto que ficou na mesa enquanto ela dormia, o Akira fica doente e depende de beber a saliva dela todos os dias, como se fosse um remédio. Mas como ela mesma faz questão de explicar para ele, não existe nenhum vírus ou substância escusa na saliva dela. O que o tornou dependente da saliva dela, tendo que bebê-la regularmente para evitar crises de abstinência é uma simples "doença de amor".<br />
<br />
Essa história não é um romance estranho apenas para ter um diferencial, ela é especificamente sobre a estranheza que um romance é.<br />
Akira e Mikoto são adolescentes que sabem o que é um romance, um namoro, amor, e tudo apenas através do conhecimento teórico. A prática eles desconhecem e tem todo tipo de fantasia sobre isso. Como é dito na abertura do episódio, uma vez que um adolescente descobre sobre sexo ele consequentemente pensa com quem ele irá fazer sexo pela primeira vez.<br />
Nazo no Kanojo X é sobre esses mistérios e descobertas. <br />
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O Shinbo escolhe bem as suas séries para levar para a TV, funciona muito bem em animes como Sayonara Sensei e AlgumaCoisaMonogatari porque os estilos são semelhantes, combinam com harmonia, mas em vários casos o estilo dele só denigre a obra por ele não se preocupar em extrair o máximo do original. Mesmo quando ele se contém para não inventar muito e se sobrepor ao original ele não se esforça para criar algo novo a partir do que tem em mãos, parece apenas procurar onde encaixar suas marcas registradas.<br />
Nas mãos dele Nazo no Kanojo X seria apenas mais uma série estranha, nas mãos da equipe do Hoods apenas este primeiro episódio fez valer toda a nova temporada.<br />
<br />
Reparou no título "segundas impressões"? Parece estranho porque estou aqui abordando o primeiro episódio, mas escolhi este título porque esse é mesmo o meu segundo olhar para essa série.<br />
Eu li parte do mangá o original, que começa com o conteúdo deste primeiro episódio como um oneshot, que pela boa recepção ganhou autorização para ser continuado em uma série. Não li muito à frente e acabou sendo mais um da dezena de mangás em aberto na minha lista. Isso é um problema, preciso dar ordem para os três HDs, 2 Pendrives e 1 MicroSD onde os mangás ficam espalhados.<br />
O ponto é que o mangá não me "prendeu". Apesar das mesmas qualidades estarem ali elas não eram tão evidentes quanto no anime, mais cruas. Apesar de não saber como continua, mesmo que eu soubesse, para qualquer um que conhece o original o anime se tornou obrigatório para ver o quanto o Hoods vai conseguir extrair do restante da série. O maior problema que se apresenta para o estúdio no momento é que eles conseguiram tantos acertos em apenas um episódio, justamente sobre o oneshot onde o autor teve que obrigatoriamente mostrar serviço, que os outros episódios podem ser eclipsados e viverem à sombra da estreia.<br />
Por isso não vou dizer que "já é a melhor série do ano e bla bla bla chupem", mas digo com segurança que é o melhor episódio do ano e vale ser assistido pelo menos ele.<br />
<br />
<br />
Essa estreia não tem apenas toda essa qualidade de subtexto que já falei, tem toda uma execução primorosa que faz esse texto ter valor. Por trás daquele traço nostálgico de meados da década de 1990 há uma direção de arte bem inteligente. No início eu tinha gostado muito de ver as bonequinhas do Big O e da Dorothy no quarto do Akira, mas quando a Mikoto vai visitar ele eu não pude deixar de me impressionar com os posteres nas paredes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDNw57oGC4HDFcz4yJ7IPJOFI_mMf2KUGjp_gvYCttgHp6ooAyi3H5Sd_h7WcRXJwTs3ygYbICKPcHREgpVgnmTUM3wwHk67mHTv1icAiCp2MJV-mrZ2Kem0dXKxd6w8iG2umgCH6hHd7w/s1600/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_10.23_%5B2012.04.08_12.36.17%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="335" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDNw57oGC4HDFcz4yJ7IPJOFI_mMf2KUGjp_gvYCttgHp6ooAyi3H5Sd_h7WcRXJwTs3ygYbICKPcHREgpVgnmTUM3wwHk67mHTv1icAiCp2MJV-mrZ2Kem0dXKxd6w8iG2umgCH6hHd7w/s640/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_10.23_%5B2012.04.08_12.36.17%5D.jpg" width="600" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGqZlC4NqOxX9PC458esltEl9JSlm5hbAQxtN4V3tSOwaZjY0lLl6Y-PlDz3rKdk7f8udeluiixXWGUy2H65KhDJNmEWyw4tUoDSSNEbglj-WUp_VAJeyh7yRPREYIQJVkkkhROX_vb36Z/s1600/Day-The-Earth-Stood-Still-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGqZlC4NqOxX9PC458esltEl9JSlm5hbAQxtN4V3tSOwaZjY0lLl6Y-PlDz3rKdk7f8udeluiixXWGUy2H65KhDJNmEWyw4tUoDSSNEbglj-WUp_VAJeyh7yRPREYIQJVkkkhROX_vb36Z/s320/Day-The-Earth-Stood-Still-poster-2.jpg" width="200" /></a>Repare na sagacidade, lá no quarto do Akira tem posteres de filmes clássicos de ficção científica com... alienígenas. Não é atoa ao que parece, é aquela metáfora das mulheres (o sexo oposto em geral) parecer algo tão estranho como um ser de uma outra espécie única, estranha, incompreensível. <br />
Não é difícil de associar o poster do filme "O Dia em Que a Terra Parou" com o momento em que você se apaixona. O mundo para, você fica em choque, não sabe o que fazer.<br />
Ao lado o poster do filme "O Planeta Proibido", um clássico trash com alienígenas e uma gostosa. O Akira está literalmente entrando em um planeta antes proibido, um mundo estranho e ameaçador, cheio de criaturas estranhas que ele vai ter que enfrentar.<br />
E como não poderia deixar de ser, "2001, uma Odisseia no Espaço", um filme clássico que tem como principal antagonista uma suposta inteligência superior.<br />
<br />
Isso tudo vem apresentado em uma animação bem caprichadinha, com um traço bastante charmoso e músicas cheias de personalidade. Parece algo antiquado, meio desafino, um som tocado para divertir ao invés de se exibir e... noir. Não consigo deixar de sentir como a trilha sonora de um romance francês excêntrico da década de 1960. Seria por causa da referência a The Big O, talvez?<br />
Essa sonoridade dá um ar mágico para o episódio e não podemos deixar de citar as vozes, principalmente da Mikoto, grave e suave. Irresistível.<br />
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Voltando ao subtexto, o foco da série não parece ser apenas as estranhezas dos personagens (e se preparem para ver coisas bizarras) para divertir o espectador, é mais como eles encaram isso e aprendem a gostar das características mais estranhas das pessoas queridas.<br />
Suspeito que essa história da baba é um artifício para esse argumento. As pessoas mal assistiram ao episódio e já começaram a discutir no fórum sobre o Akira ter feito algo nojento. Afinal, pegar a baba de outra pessoa na mesa e colocar na boca não é apenas algo estranho e inusitado, é também nojento. Mas será mesmo? Em quê isso difere na prática de um beijo? Na minha opinião existe apenas uma barreira psicológica que faz parecer o que o personagem fez algo nojento e um beijo todo babado não. Mais para frente no episódio vejo detalhes que reforçam minha suspeita. <br />
Quando o Akira pede a Mikoto em namoro ela diz para ele fazer algo que demonstre essa vontade dele de ter ela como namorada, mas um beijo não serve, é muito convencional. Ela pede pare ele fazer algo único que somente ele faria. Independente do que ele faz o que importa é a ideia por trás disso. Por que ele quer ela como namorada? E por que ela deveria aceitar? Assim como ele viu partes dela que o interessaram acima de outras garotas ela também precisa de algo que faça ela se interessar por ele e não por outro qualquer.<br />
A resposta é a dinâmica da baba que une os dois.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicPdwaJRKrAlE4jd3cvP-gWa9vKjhWtjDB6mP57_0W7GNeNQ7g8eZwTv0BJDZSPavMn8P-zupG8flXj61z36ubU8yZa7IFToZuejlXGom3ZH4tDnSg8ph6B0munQJz0TvBUFihV0BJbj8a/s1600/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_15.47_%5B2012.04.08_12.43.32%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicPdwaJRKrAlE4jd3cvP-gWa9vKjhWtjDB6mP57_0W7GNeNQ7g8eZwTv0BJDZSPavMn8P-zupG8flXj61z36ubU8yZa7IFToZuejlXGom3ZH4tDnSg8ph6B0munQJz0TvBUFihV0BJbj8a/s400/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_15.47_%5B2012.04.08_12.43.32%5D.jpg" width="400" /></a></div>
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Mais do que ele precisar da saliva dela para não ficar doente, ela precisa também dar a saliva para ele. Afinal, se cura um vício dando ao viciado mais da droga que o viciou? Não faz muito sentido não é? Minha teoria é que mais do que o Akira estar doente de amor e dependente da saliva da Mikoto para sobreviver, ela também se tornou refém dessa interação. Quando ela teve aquele pensamento safadinho sobre ele no primeiro dia de aula ele era só um garoto aleatório que estava por perto, por isso foi tão engraçado para ela. Mas no momento em que ele a acordou naquela tarde e gamou nela, ele se tornou de alguém qualquer para o garoto que se apaixonou por ela, talvez o primeiro, uma pessoa única. Pra mim o que ela quer é que o Akira continue dependente dela, ela não quer que ele se cure de gostar e amar ela.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4XVxdaiI7lNign3iQrN8ERJ9CUfyCtLK6EMnHDfSo7413_oEiFRDKD216PLnE8gWt4QpAw5T-lWKZ_s8IE3NV8pa61fxTVxfh0zrWhPR7aZLVqn-1CuFmdM2qE9xDAXn2eqN15NSBoNuf/s1600/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_18.21_%5B2012.04.08_12.46.56%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4XVxdaiI7lNign3iQrN8ERJ9CUfyCtLK6EMnHDfSo7413_oEiFRDKD216PLnE8gWt4QpAw5T-lWKZ_s8IE3NV8pa61fxTVxfh0zrWhPR7aZLVqn-1CuFmdM2qE9xDAXn2eqN15NSBoNuf/s320/%5BSubDESU%5D_Nazo_no_Kanojo_X_-_01_(720x400_XviD_Mp3)_%5B8B52FFA8%5D.avi_snapshot_18.21_%5B2012.04.08_12.46.56%5D.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #444444;">O sol brilhando nos olhos... </span><br />
<span style="color: #444444;">É o amor.</span></td></tr>
</tbody></table>
E esse é ponto, o que as pessoas tem de diferente, não o que elas tem igual ou melhor. É isso que ela pediu para ele mostrar, o que ele tem de diferente dos outros? O Akira não abriu mão de seus sentimentos pela "melhor" garota da escola para ficar com os sentimentos pela mais diferente de todas? Nazo no Kanojo X é esse tipo de romance, é sobre nos amarmos uns aos outros pelas nossas particularidades e falhas.<br />
<br />
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É como uma das garotas do fórum disse, se está com um homem que de manhã fica reclamando da forma como ela acorda toda pelo avesso colocava pra rua.<br />
<br />
Ano passado eu disse para vocês assistirem Chihayafuru e muitos de vocês não deram valor a recomendação. Até Papakiki que vocês devem ter rido quando eu disse que seria a surpresa da temporada foi melhor do que a encomenda.<br />
Deixei passar... mas se isso se repetir eu nunca vou perdoar vocês. Defeitos tem limites, tomem jeito!</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="http://forum.subeteanimes.com/thread-621.html" target="_blank">VENHAM BABAR NO TÓPICO OFICIAL</a></span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-48514439855502480362012-02-22T18:54:00.000-02:002014-11-29T01:42:19.345-02:00Resenha - As Alucinações de Picasso, O Triunfo da Arte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg-PtMd9IdgMBnJOSnlTsXvUKoaoggUk69MJuvz_YqJT3Wg7vU76ShD2BwjORcHhwClVcSInCpsuFakZSkNHdljTz3ieoO-UdUTC68F9B7pfn10E3vFuhi0kGbGntWCqHk5VBz3wtgGp84/s1600/Picasso_Hallucinations.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg-PtMd9IdgMBnJOSnlTsXvUKoaoggUk69MJuvz_YqJT3Wg7vU76ShD2BwjORcHhwClVcSInCpsuFakZSkNHdljTz3ieoO-UdUTC68F9B7pfn10E3vFuhi0kGbGntWCqHk5VBz3wtgGp84/s1600/Picasso_Hallucinations.jpg" /></a></div>
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<span style="color: black;">Meu plano inicial era comentar cada volume de Genkaku Picasso, mas acabei vendo preso na leitura até o fim, não pude resistir e já que terminei de ler concluí que seria melhor fazer logo uma resenha.</span><br />
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1516095412967779188" name="more"></a><br />
<span style="color: black;">Você gostou do que eu escrevi sobre a série no <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/02/minhas-leituras-cotidianas-genkaku.html" target="_blank">primeiro volume</a>?<br />Então compre.<br />Não gostou? Compre também que você está errado e merece esse castigo.<br /><br /><br />Não há muito mais o que se falar sobre a série aqui, é apenas uma continuação plana do primeiro volume.<br />Apenas mais casos de pessoas que precisam ser ajudadas. Com o tempo isso faz que o círculo de amigos e conhecidos do Picasso aumente, embora tirando dois ou três que são realmente mais próximos ninguém fica muito em cima dele, o que é natural, ainda mais que ele se irrita com todo esse assédio.<br />No final a conclusão da história é excelente, mas até lá vale a pena ler? Mesmo?<br /><br />Em mais de uma vez eu realmente pensei que o caso ou resolução dele era simples demais, e é verdade mesmo.<br /><br />Parando para pensar, faz sentido. A série foi publicada na Shounen Jump. Ao final da série o Furuya fala sobre isso, um dia um editor simplesmente foi até ele dizendo que queria que ele fosse publicado lá, uma história qualquer que ele quisesse.<br />Surreal não? Um editor da Jump bater na sua porta querendo que você desenhe a história que quiser que já tem seu espaço esperando lá na revista... bem raro.<br />Mas o Furuya tem o perfil de um autor da Jump? Acredito que ele não tem, realmente Picasso não é algo que você imaginaria encontrar lá, só que ele também não é lá grandes coisas. É definitivamente uma obra do Furuya em todos os aspectos mas é leve o bastante para se encaixar na Jump.<br />Dos autores underground renomados que eu conheço o Furuya é talvez o único que seja capaz de escrever uma história para a Jump sendo ele mesmo. Suas histórias são sobre pessoas e suas angustias, as vezes suas loucuras e tragédias, só que ao contrário de muitos outros ele não é sujo por convenção de submundo, o pessimismo dele é bem otimista. Parece uma contradição, "Pessimismo Otimista"? Por mais que seus personagens estejam passando por dificuldades é raro ver ele escrotizar com eles de alguma forma. Ele não os tortura pelo prazer do espetáculo, ele é um camarada que embarca junto em suas histórias e tenta escapar do que quer que os esteja incomodando para um final mais agradável. Claro que nem sempre isso é possível, mas sempre que for possível ele vai dar um descanso para seus personagens. Ele sempre tenta ver as situações de uma forma positiva e ao adentrar nos aspectos mais obscuros e sombrios da mente humana ele faz isso para tratá-la.<br />Pode ter sido exatamente por esse motivo que o editor convidou ele para publicar lá.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXpw3m4PHt9p2RR6gxbAVZg-fshGTnRg7N1tx8VxYDZXlF0Ayfn4uiY99e-KiMUN-8yhAPuPBhpWPOkUtXaiqWoRvxyPseKRTpMjJsB-_6YjXoxDhde5veodXBomlAOHeTgi99IbMKTMpL/s1600/Genkaku-Picasso-v2-p004.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXpw3m4PHt9p2RR6gxbAVZg-fshGTnRg7N1tx8VxYDZXlF0Ayfn4uiY99e-KiMUN-8yhAPuPBhpWPOkUtXaiqWoRvxyPseKRTpMjJsB-_6YjXoxDhde5veodXBomlAOHeTgi99IbMKTMpL/s320/Genkaku-Picasso-v2-p004.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Furuya, Gênio.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: black;">No posfácio ele também diz de onde veio a inspiração para essa série: ele mesmo.<br />Na época ele fazia terapia com psicólogo, e tendo que criar uma história ele pensou se não poderia pegar essa ideia de ajudar pessoas a superar seus problemas. O resto é tudo inspiração de sua época de escola, dos problemas e dilemas que ele viu que todos tem, e o Picasso foi mesmo inspirado nele. Não que ele fosse igual, ele apenas também era aquele tipo excêntrico que fazia as esquisitices dele e queria se dar bem com a turma e as garotas mas quando tomava a iniciativa acabava se atrapalhando todo.<br /><br />Por isso é errado esperar em algo grandioso dos casos da série. Eles não são grandiosos, eles não são épicos, eles não são fantasia, eles são os conflitos entre os anseios e desejos cotidianos. Dessa forma não é preciso de mágica nenhuma para resolvê-los, todos os problemas são resolvidos através de reflexão, coragem, conselhos e incentivo. É necessário apenas fazer o que está deixando de fazer, e as vezes de uma mão amiga.<br /><br />E aqui é que começa o brilhantismo da série.<br />As Alucinações de Picasso não tem a melhor e mais surpreendente e mais profunda e original história que você já viu na sua vida, não tem mesmo. É convencional, é simples e principalmente: muito bem narrada.<br />Enquanto lia o último volume e estava afirmando no tuíter que o Furuya Usamaru é o maior mangaká vivo. Sim, é exagero, todavia ele é capaz de deixar você empolgado o suficiente para pensar isso.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIDtk2ATccLozCeFIKhFxbnyiQ23usPHaNzPKYa4EknlHjjQjafqKk3c3Vj4OBZaCNdo1X9QyMVzVO2n-m5bCnib6TAQ7JO4Q68EX-1BetYDf6zI0QQx-MpwpJNKTzD1z7sTx1EM6A5LDn/s1600/Genkaku-Picasso-v2-p059.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIDtk2ATccLozCeFIKhFxbnyiQ23usPHaNzPKYa4EknlHjjQjafqKk3c3Vj4OBZaCNdo1X9QyMVzVO2n-m5bCnib6TAQ7JO4Q68EX-1BetYDf6zI0QQx-MpwpJNKTzD1z7sTx1EM6A5LDn/s640/Genkaku-Picasso-v2-p059.jpg" width="600" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Furuya, Gênio.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: black;"><br />Alguns podem até achar algumas metáforas usadas para representar o interior das pessoas com problemas meio óbvias. Pode até ser, embora eu não veja isso como uma fraqueza de nenhuma forma, o que eu vi foram essas metáforas óbvias sendo usadas da maneira certa. Elas e também as metáforas menos óbvias são absurdamente bem representadas. Eu não canso de repetir que o Furuya é um gênio, não conheço realmente outro que tenha imaginação como a dele para representar os personagens e seus sentimentos através de desenhos surrealistas integrados na narrativa de forma tão brilhante. Eu já martelei esse ponto aqui antes na série dos <a href="http://www.subeteanimes.com/2011/06/tres-autores-de-manga-que-voce-precisa.html" target="_blank">autores que você precisa conhecer</a>.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqnXhKcDidMyektsOGDlf8J3VsUtLeluil09lIE9adbpA7pJ_NAO9t_m4w0LVleak5v7GN5-huVWoBMYgZcvGBo2gE9gMJWED3mSwUBAYCrNdy0vHZfeavjnT3ZIbloAIxu-veKTXggLyD/s1600/Genkaku-Picasso-v2-p079.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqnXhKcDidMyektsOGDlf8J3VsUtLeluil09lIE9adbpA7pJ_NAO9t_m4w0LVleak5v7GN5-huVWoBMYgZcvGBo2gE9gMJWED3mSwUBAYCrNdy0vHZfeavjnT3ZIbloAIxu-veKTXggLyD/s400/Genkaku-Picasso-v2-p079.jpg" width="268" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Furuya, Gênio.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: black;"><br />Na postagem sobre o <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/02/minhas-leituras-cotidianas-genkaku.html" target="_blank">volume 1 </a>eu deixei algumas poucas imagens lá, mas aquilo é apenas uma amostra muito pequena. São apenas amostras do retrato inicial que o Picasso faz do coração das pessoas que ele vai ter que ajudar. A magia começa a partir do momento em que ele e a Chiaki entram lá dentro da figura. A forma como esses trechos são desenhados, o que cada elemento lá representa e todo o processo deles tentarem compreender o significado daquilo é tão simples que encanta. Não é atoa que ele vê a "escuridão" no coração das pessoas e justamente ele que se chama "Luz" entra lá para iluminar.<br />Alguns casos surpreendentes se destacam como o que mistura um cenário yaoi com medo de garotinhas com uma paródia de Gurren Laggan com árvores em uma representação de mundo 2D dentro de um mangá! E cada pequeno detalhezinho ali faz todo o sentido para a narrativa, não é exibicionismo, é sinceramente exigência do roteiro.<br /><br />Assim a série alterna fantasias mais loucas como essas com casos mais simples como o do cavaleiro solitário, e a forma como ele conta a história de suas batalhas narradas por meio de um livro pop-up só pode ser chamado de um luxo para poucos.<br />O caso então da rosa na Torre de Tóquio... o exército de argila...<br />E felizmente os trechos no mundo real não são negligenciados, os personagens são bem definidos e o que se passa no coração deles influencia suas ações de forma bem aparente.<br /><br /><br />Enquanto eu estava distraído pelos casos isolados, havia uma continuidade sendo criada ligando o início ao fim.<br />Vou me abster de comentar aqui claramente sobre esse desenvolvimento até o final, para evitar qualquer spoiler, apenas posso dizer que vocês verão de forma prática como o Furuya consegue ser cruel com seus personagens ao mesmo tempo que não abandona eles.<br />Um final lindo e memorável.<br /><br />Existem algumas qualidades que fazem uma boa obra: boa história, personagens e narrativa. <br />Hoje em dia é complicado encontrar uma história boa e original, assim como personagens únicos, muito se lamenta isso. Quanto a narrativa é algo que costuma ser negligenciado pelo público e essa é a maior qualidade de Picasso, mais especificamente a narrativa através da arte, algo ainda mais raro.<br /><br />E pelamordedeusalguémpubliqueesseautorporaqui!<br /><br />Genkaku Picasso é perfeito para uma estreia do Furuya por aqui, não tem outra série dele que seja tão leve e ainda mostre tanto do que ele é capaz de fazer, e é curtinha, apenas três volumes.<br />Fica a dica, mais do que uma dica, é leitura obrigatória para todos.</span><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-45265909361422585032012-02-12T13:14:00.000-02:002014-11-30T17:50:13.190-02:00Resenha - The Woman Knight of Mirror Lake - [China]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrA3nataYmo7ju-AugY3mdrGlb375CuOicBkQY4fwuGd6I6zBtnJuQIERLtoZyQaTL12skvHYr65wscQAQIHOj8EU6Hzdv0Yna8KSWAa0zjemCjWsgnZD0qJupDno8-q0pkra9qYIHCDks/s1600/the-woman-knight-of-mirror-lake.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrA3nataYmo7ju-AugY3mdrGlb375CuOicBkQY4fwuGd6I6zBtnJuQIERLtoZyQaTL12skvHYr65wscQAQIHOj8EU6Hzdv0Yna8KSWAa0zjemCjWsgnZD0qJupDno8-q0pkra9qYIHCDks/s1600/the-woman-knight-of-mirror-lake.jpg" /></a></div>
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<a href="" name="more"></a><span style="color: black;">Ultimamente eu meio que me sinto em uma conspiração feminina.<br />Começou com eu jogando Katawa Shoujo que tem um personagem maluco obcecado com uma obscura conspiração de dominação mundial das mulheres. Dali em diante eu tenho assistido uma sequencia de filmes que são todos de uma forma ou de outra feministas, por mais sutis e radicais que sejam, de vários gêneros.<br />Devo começar a ficar paranoico? Deve ser carma da Anne Bione...<br /><br />Deixando de lado meu suposto temor por minha vida, ou pelo menos ideologia <i>(:rolleyes)</i>, vamos entrar no assunto da postagem.<br />Eu queria falar de outros filmes primeiro, mas sabe cumé né, essas mulheres geralmente não tem muito o que dizer então fica complicado eu fazer um texto decente aqui <i>(:rolleyes)</i>, conhece aquele ditado, cabelos longos curtas ideias... <i>(podem cair matando)</i>.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMy05m5-6W-0cH6P0FzAauxWY2BNeDXUA1ubOVklAB2fW84bQZbY1P5iGKz7LR343lEXBomeVVmSKLQ35mws0ICbIUs-2Tb0YhEC0nH0jf68M0D-IjuKht-y5tZW8j0fwXD_Op-JQmXWtG/s1600/Qiujin.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMy05m5-6W-0cH6P0FzAauxWY2BNeDXUA1ubOVklAB2fW84bQZbY1P5iGKz7LR343lEXBomeVVmSKLQ35mws0ICbIUs-2Tb0YhEC0nH0jf68M0D-IjuKht-y5tZW8j0fwXD_Op-JQmXWtG/s400/Qiujin.gif" width="180" /></a>O filme em questão é esse aí do título, um filme chinês histórico. Ele é produção dos mesmos realizadores de Ip Man que infelizmente ainda estou devendo assistir, mas pelo que sei não é só uma versão gender bender do mesmo trocando o velho mestre por uma mulher distribuindo sopapos naquela coreografia que só os chineses são capazes de encenar.<br />Além de ser um filme histórico, sobre um episódio recente, ele também é uma homenagem a uma heróina, a senhorita Qin Jin da foto ao lado.<br />Ela foi uma revolucionária em tempos de crise nacional e teve o destino de todo bom revolucionário, foi decaptada.<br /><br />A história dela é a seguinte.<br />Durante o século 19 quando a China vivia a retrógrada Dinastia Qing, o país foi estuprado pelos impérios ocidentes e orientais. Os invasores faziam o que queriam, exigiam o que queriam, mandavam e desmandavam, iniciavam guerras que a China não tinha como vencer e cobravam indenização por isso. Um verdadeiro caos. Foi nessa época que a China que até a proclamação da República Popular por Mao era dividida em vários reinos e distritos perdeu território de todos os lados, como Taiwan, Hong Kong, Manchúria, Coreias e mais.<br />A influência estrangeira era brutal e a Dinastia Qing, mesmo que durante boa parte dela sobre o comando da Imperatriz Tseu-Hi que tinha as melhores intenções para a nação não tinha forças nem recursos para se defender, de todos os tipos, material, intelectual e ideológico. Enquanto Inglaterra e Japão conquistavam mais e mais e se tornavam potências cada vez mais fortes, somente durante a segunda metade do século 19 pelo menos umas 50 milhões de chineses morreram em decorrência das guerras, rebeliões e fome, no mínimo.<br />Tudo isso marcou muito o povo Chinês e foi se acumulando até estourar na revolução de 1911 com o fim da monarquia, só que até conseguirem isso - o que foi apenas um passo já que a nação se tornou ainda mais fraca - muito heróis deram sua vida para ver um futuro brilhante da nação, entre eles Qin Jin. Poderia ser apenas mais um revolucionário, herói ou anônimo em meio a tantos, se não fosse o diferencial de que ela era mulher.</span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgC0prNFjBYUX__1wzzg3qzWrloaJ22FwrTnofVWvbB1Je5qHM-GRWZEJpZHFYJNe8wTDLVujDwzlFkxyBDMe2dr3B2jjdjdapJkJRTn80Ls0gMEzTZH-BOZF6InlXD6inLfDqdeDdS9AC/s1600/The.Woman.Knight.of.Mirror.Lake.2011.BRRip.x264.AC3-theonlyh.mkv_snapshot_00.05.06_%255B2012.02.12_12.46.52%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgC0prNFjBYUX__1wzzg3qzWrloaJ22FwrTnofVWvbB1Je5qHM-GRWZEJpZHFYJNe8wTDLVujDwzlFkxyBDMe2dr3B2jjdjdapJkJRTn80Ls0gMEzTZH-BOZF6InlXD6inLfDqdeDdS9AC/s640/The.Woman.Knight.of.Mirror.Lake.2011.BRRip.x264.AC3-theonlyh.mkv_snapshot_00.05.06_%255B2012.02.12_12.46.52%255D.jpg" width="600" /></a></div>
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<span style="color: black;">Na época de Qin Jin a china vivia sobre um governo tradicional apesar das constantes ocupações e interferências ocidentais. O governo era bastante resistente a ocidentalizar o país e igualmente os invasores não tinham interesse no progresso chinês. Qin Jin tinha muitas ideias próprias, a começar o forte questionamento da posição da mulher na tradição local, vista sempre como inferior de todos os modos ao homem e com direitos bastante limitados. Intelectual, se tornou poetisa e usava seus poemas para expressar suas ideias igualitárias com os quais conquistou muitos fãs. Porém para Qin Jin o problema era muito maior, por mais que fosse uma feminista radical a preocupação dela era com o povo como um todo. O problema para ela não era os invasores, o verdadeiro inimigo eram os próprios chineses, submissos a um governo corrupto, inepto e preguiçoso - onde a meritocracia era inexistente.<br />Insatisfeita e entristecida, em 1904 ela chegou a abandonar o lar e os dois filhos para ir estudar no japão, aprender o máximo possível para poder contribuir com o desenvolvimento da sociedade quando regressasse e observar mais de perto a cultura ocidental. De volta a China ela liderou um movimento secreto com um primo para coordenar os grupos revolucionários do país para unirem forças e lutarem juntos em um levante para derrubar o governo. Acabaram falhando e sendo executados.<br />The Woman Knight of Mirror Lake é um belo filme que conta essa história de modo muito provavelmente romanceado, mas pé no chão e de forma linda. O roteiro de Erica Lee contando a história de forma não cronológica, começando pelo final e alternando as cenas entre passado e presente é bastante eficiente de vários modos. Embora as duas linhas temporais sejam ligadas e alternadas de alguma forma linear apenas em poucos momentos ele consegue criar alguma expectativa sobre os acontecimentos por mais que já saibamos como irá terminar e torna o entendimento daqueles fatos mais fácil de compreender para nós ocidentais que não conhecemos a história. Enquanto eu assistia eu tentava prestar atenção na marquetagem feminista mas em algum momento do filme algo ficou bem claro: esse filme não é feminista de forma nenhuma.<br />É inevitável dizer bem das mulheres dada a história que está sendo contata, só que ele não é sobre isso, não é somente sobre isso, ele fala de algo muito maior e mais importante. Antes de começar a assistir eu fiquei me perguntando como é que esses filmes de teor revolucionário são feitos na China já que eles supostamente tem bastante censura. Depois de assistir não tenho dúvidas, o filme é sim uma propaganda político ideológica, só que pró-china, pró-governo, é um filme nacionalista.<br />As mensagens em favor das mulheres são sem floreios e bem diretas. A Qin Jin diz "todos nascemos iguais (independente do sexo)", e que como ela como mulher pode ser inferior e incapaz em comparação com um homem se ela tem "paixão igual". O filme também usa o marido dela como exemplo de quão incapaz e ridículo os homens podem ser, que eles não são superiores por serem homens, não existe ser superior por qualquer motivo prévio, o que existe é fazer por merecer. Ele não merece respeito, ela sim, não pelos seus sexos ou por seus berços de ouro ou por suas posições políticas. Ele é um inútil, ela é uma batalhadora. E o feminismo para por aí para dar lugar ao nacionalismo.<br />E é quando eu vejo o motivo de um filme desses ser aprovado com gosto pelo governo chinês.<br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pTfZky8UXKbnwmVyjy6b5WZZEB1KW9xilbM3nCRdgQCSz97NU9beuUhzvy_vg9_28LPPlVxha3MyQJE23GuLyKQL3U9oJx3lZPeM3lFWvboQtwSRB6-HM8hJEQD91Xz5gnHA0yVZXn6H/s1600/The.Woman.Knight.of.Mirror.Lake.2011.BRRip.x264.AC3-theonlyh.mkv_snapshot_00.56.49_%255B2012.02.12_12.51.58%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pTfZky8UXKbnwmVyjy6b5WZZEB1KW9xilbM3nCRdgQCSz97NU9beuUhzvy_vg9_28LPPlVxha3MyQJE23GuLyKQL3U9oJx3lZPeM3lFWvboQtwSRB6-HM8hJEQD91Xz5gnHA0yVZXn6H/s640/The.Woman.Knight.of.Mirror.Lake.2011.BRRip.x264.AC3-theonlyh.mkv_snapshot_00.56.49_%255B2012.02.12_12.51.58%255D.jpg" width="600" /></a></span></div>
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<span style="color: black;"><br />Logo que foi executada, Qin Jin foi vista como uma mártir da causa revolucionária que finalmente conseguiu algum progresso derrubando a monarquia apenas 4 anos depois.<br />Ela foi homenageada e louvada por ser uma autêntica heroina nacional, que deu a vida por uma causa maior pelo bem da nação. O objetivo dos revolucionários que Qin Jin e Xu Xilin tentaram coordenar era sacudir a moral do poo para reagir e reacender o espírito nacional para reerguer o país e recuperar seu orgulho e honra depois de tantas humilhações. E o filme é excelente em retratar isso. O sofrimento da Qin Jin não é por ser mulher e ser inferiorizada por isso, é por ver tanto sofrimento pelas ruas, injustiças, querer ajudar e não poder fazer mais por causa de sua posição, enquanto que as autoridades ou não fazem nada ou se preocupam com coisas bobas e sem importância. Quem pode fazer não faz, quem quer fazer não pode.<br />É marcante a cena onde Qin Jin e Xu Xilin conversam sobre os passos inevitáveis que estão tomando já conscientes de qual pode ser o destino deles e a Qin Jin desabafa contando o motivo de seguir adiante com aquele ideal, o que a dá forças de colocar sua vida em jogo abandonando sua casa e seus filhos de quem ela tem tremenda saudade. Ela quer muito voltar para junto dos filhos e por mais que seu marido seja um idiota seria a maior felicidade que ela poderia ter viver tranquila com ele vendo os filhos crescerem, entretanto ela viu o mundo que os cerca e seu espírito forte que a faz lutar por seus direitos a impede de ignorar toda a infelicidade e injustiças que viu e a faz ter pesadelos a noite.<br />Desse modo a Qin Jin é uma boa arma de propaganda do governo, apontando ela como uma referência para o povo ser vigilante e não omisso com a nação, que qualquer um querendo pode contribuir, independente de sexo ou camada social, com a ressalva de quem os líderes e instruídos tem uma maior responsabilidade em agir.<br />Através desse filme podemos ver claramente a imagem da China hoje, preservando sua história, não esquecendo do passado e modo de lutar por sua posição de liderança no mundo sem copiar a ninguém, usar apenas o que as outras nações tem de bom como referência para fortalecer a própria cultura.<br />É muito fácil apenas questionar o fechamento cultura da China censurando a cultura estrangeira, mas estariam mesmo errados em querer evitar a homogenização cultural e manter sua milenar cultura limitada a museus? A tecnologia tudo bem, é uma ferramenta, eles investem forte em educação e criando suas próprias estruturas, mas cultura estranheira, não obrigado.<br /><br /><br />Escrevendo assim até parece um filme chato, mas não é.<br />Ele é capaz de transmitir tudo isso por ser simples. É um filme tradicional, você verá apenas a história típica de alguém incompreendido que tentará fazer algo audacioso e morrerá por causa disso.<br />Como o time de produção é de alto nível as atuações são boas, a atriz que interpreta a Qin Jin fez um bom trabalho na minha opinião, uma atuação convincente em exageros, parece apenas uma mulher normal. <br />As batalhas são ótimas, com aquela coreografia inacreditável e aqui com pouco exagero.<br /><br />Enfim, uma bela surpresa e recomendo esse filme para todos.<br />Não é nenhuma obra de arte, mas também nada dispensável.</span><br />
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<div style="text-align: center;">
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-53812447190775716692012-01-27T14:47:00.000-02:002014-11-30T17:50:13.195-02:00Porque eu não apoio votações de animes do modo como elas são feitas por aqui.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD1WPe0XRJW-Poq0n8ZLEUVWumMmOnZF1kGl3pumORa7J4D5JAgTKbxVZ9UvP4SnikCIgbazPWZa_l_9qvr7R5MsRcADlvNWiJk4ptQAd1_tx-DmcqzdfQ3VyV3VfwnRpu2-n9hpOaYcYi/s1600/ichibanbrasil.png" /></div>
<br />
<br />
<span style="color: black;">Há alguns dias o casal do Subete Animes, eu e o Trucy fomos convidados a participar da terceira edição do prêmio <a href="http://www.ichibanbrasil.com.br/">Ichiban Brasil</a>.<br />É uma daqueles premiações que vocês já conhecem, com o diferencial de ser organizado por pessoas sérias e comprometidas, no caso <a href="https://twitter.com/#!/leokusanagi">Leo Kusanagi</a> do <a href="http://www.mithril.com.br/">Mithril</a> e o <a href="https://twitter.com/#!/Gyabbo">Denys Almeida</a> do <a href="http://gyabbo.wordpress.com/">Gyabbo</a> .</span><br />
<span style="color: black;">Eu me lembro dessa premiação em suas edições passadas e muitos de vocês também devem se lembrar, as outras edições foram comentadas aqui pelo <a href="https://twitter.com/#!/lnisishima">Nisishima</a>.<br />A premiação vai ficando mais popular com o tempo, e com o esforço dos organizadores ela está crescendo, e com a crescente união da nossa comunidade otaku tem ficado bonito de se ver, e para você é algo que vale ser prestigiado.<br />Eu apoio o evento, só que não muito, por várias razões ideológicas e me senti obrigado a recusar a participar e explicar o porquê.</span><br />
<a href="http://www.blogger.com/null" name="more"></a><br />
<br />
<span style="color: black;">Em primeiro lugar eu eu não tenho muita paciência como alguns de vocês leitores do Subete já perceberam.<br />Quem acompanha o <a href="http://forum.subeteanimes.com/index.php">Fórum do Subete</a> também pode ter percebido que não tenho lá muita paciência para participar de votações e fazer listas de melhores. Lá no fórum houveram listas e enquetes sobre os melhores de cada temporada e do ano inteiro, e apesar de eu ter participado de algumas foi bem porcamente. Não tenho memória para rememorar um ano inteiro de mangás lidos e animes assistidos, ainda mais que não acompanho as temporadas. No fim eu acabei participando e algo que me ajudou nisso foi por ter mais de uma enquete lá, cada uma perguntando em separado "qual o melhor" e "qual você mais gostou", apensa de não tido nenhuma muito séria nem muito detalhada.<br /><br />Acima de ter memória ruim e pouca paciência para fazer uma lista adequada, o principal motivo de eu não gostar muito de participar são as intermináveis discussões sobre "você ser um idiota" que acorrem - durante e - depois.<br />Quando eu recebi o convite para participar do Ichiban Brasil eu perguntei se seria para votar nos melhores ou no que mais gostou, e também questionei as categorias.<br />A resposta foi que não importa, cada um pode votar com o critério que quiser, desde que se encaixem nas categorias da competição.<br />Tudo bem, eu aceitei participar, até que recebi o formulário com as regras e as categorias.<br />E isso me trouxe aqui.<br /><br />Considero o Ichiban Brasil apenas mais uma votação qualquer que vemos por aí.<br />Sabe qual será a maior conquista dessa prêmio, não importa a projeção e sucesso que alcance? A mesma conquista da edição anterior. Apenas requentar a discussão sobre "o meu anime é melhor que o seu" que vimos durante todo o ano passado. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black;"><img border="0" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzhZnilTmhWzduQooJ539RnsLcgFMTpUEc9f2G5dUPj0qPaO11TP57h5dIzYsLwETxzfaxj2rDHRSVg3aZfKu7rwEGIQZjawfigWUah3PJR6GuVVP_opOOgPfiQgWuXzA8mSGLI4bn7vrH/s640/132525079897.jpg" width="600" /></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;">Já estou cheio disso, por esse motivo não vou contribuir.</span></div>
<span style="color: black;"><br />Embora eu participaria se acreditasse que valeria a pena, se tivesse alguma relevância maior do que o batido rage durante duas semanas e tivesse realmente alguma utilidade para a comunidade, já que a votação será dividida entre o Juri e o público. Uma premiação que proporciona isso existe, apenas não em nossa terrinha. Quando eu questionei a organização do Ichiban eu apontei minha referência, perguntando se poderia ser algo que pelo menos tentasse ser daquele nível. Essa premiação é a do <a href="http://forum.anime-reactor.net/viewforum.php?f=23">AnimeReactor Community Awards</a>. <br /><br />Não, não precisamos fazer exatamente igual se não quisermos, a organização pelo menos, me refiro mais as categorias e sua utilidade para o otaku convencional.<br />Eu conheci essa premiação em 2004 e todo ano volto lá para descobrir novos bons animes que desconheço. Para mim aquela não é uma prova de qual anime é melhor que o outro, é uma ferramenta que presta um serviço de utilidade pública, algo que acrescenta para a comunidade ao agraciar tudo que houve de bom durante o ano.<br />Qual o benefício de arrebatar uma multidão para eleger apenas um entre uma centena de animes que foram exibidos durante o ano como O melhor? Cada um já elegeu o seu melhor pessoal. Votar e premiar apenas 1 vencedor e de 4 a 9 "perdedores" só vai gerar mais discórdia.<br />"Mas essas coisas são assim mesmo", você pode dizer, e tem razão, só que eu estou esperando por isso mudar faz 7 anos. Já não está na hora?<br />O que eu gostaria de ver e apoiaria seria algo mesmo aos moldes do que é feito pelo AnimeReactor. Vamos comparar.</span><span style="color: black;">As categorias do Ichiban Brasil se resumem a apenas três:</span><br />
<ul><span style="color: black;">
<li>Melhor Série;</li>
<li>Melhor Ova;</li>
<li>Melhor Filme.</li>
</span></ul>
<span style="color: black;">O AnimeReactor pega somente a categoria de Melhor Série e a divide em QUATORZE CATEGORIAS:</span><br />
<ul><span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAZPioIt54ZR2C0IWHOmYEkXwLVSQDEk5YluUm1umFYfR5ajpwHRM6ldmcU184LqMdu-PaaZYYh1YRE7Leopd1fZ5tjcepmAokT3U8YalKz35GtjXML1wNn7K2EdMOLGacJh10gyoHzV_x/s1600/categorias.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAZPioIt54ZR2C0IWHOmYEkXwLVSQDEk5YluUm1umFYfR5ajpwHRM6ldmcU184LqMdu-PaaZYYh1YRE7Leopd1fZ5tjcepmAokT3U8YalKz35GtjXML1wNn7K2EdMOLGacJh10gyoHzV_x/s1600/categorias.jpg" /></a>
<li align="left">Melhor Série no Geral;</li>
<li align="left">Melhor História;</li>
<li align="left">Melhor Desenvolvimento de Personagens;</li>
<li align="left">Melhor Elenco;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Ação;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Drama;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Fantasia;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Ficção Científica;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Horror/Mistério/Suspense;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Romance;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Comédia;</li>
<li align="left">Melhor Anime de Esporte; </li>
<li align="left">Melhor Anime Sobre PN; </li>
<li align="left">Melhor Anime Ecchi;</li>
</span></ul>
<span style="color: black;"><br />Em cada categoria são exibidos a escolha pelo Juri e a escolha pelo publico, mais os concorrentes que estiveram na disputa pelo pódio.</span><span style="color: black;">O AnimeReactor não tem uma categoria de OVA, mas tem de filme, e além de todas essas temos a categoria de "Melhor Vilão/Antagonista", "Melhor Nova Série" para o anime iniciado no final do ano e as categorias técnicas, como "Animação", "Trilha Sonora" e "Abertura e Encerramento".<br />Além de todas essas podemos adicionar nossas próprias categorias. Uma sugestão do Night é a de "Ideia mais Original", e eu poderia acrescentar "Obra Adaptada" e "Obra Original". Isso para ficarmos só na animação, poderíamos olhar também para os live actions.<br /><br />No final, o que mais importa não é o que você assistiu e mais gostou?<br />Uma premiação nesses moldes beneficiaria não apenas isso, mas também a divulgar todas as séries boas que você poderia gostar de assistir e que não teve a oportunidade de acompanhar por um motivo qualquer.<br />Uma premiação tão simples como o Ichiban Brasil vai na contra-mão disso, ao invés de celebra a animação acaba a diminuindo.<br /><br />Vou dar apenas um exemplo da diferença entre os dois modelos.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGMANRdflt_MNjFDH6gGGY8oaPca8-RHvxl61lSL2pKhg1DX9kNGR2Fv9Uw6iX8o0fqgzCUxVCASKVQuOJN9VuLe27P-Ieu7W3s-6GnRFss7PLryDoinQBShIwDi9QKHFDQ7AerSOUHDnr/s1600/categorias.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGMANRdflt_MNjFDH6gGGY8oaPca8-RHvxl61lSL2pKhg1DX9kNGR2Fv9Uw6iX8o0fqgzCUxVCASKVQuOJN9VuLe27P-Ieu7W3s-6GnRFss7PLryDoinQBShIwDi9QKHFDQ7AerSOUHDnr/s320/categorias.png" width="320" /></a>No modelo usado pelo Ichiban, quem vocês acham que vai ganhar como melhor anime do ano? <br />Madoka Magica? Ou Steins;Gate? Ou Fate;Zero?<br />Não importa qual seja o vencedor, terminada a votação fãs de cada um dos três começarão a se digladiar com os fãs das outras duas e com os fãs de uma ou outra série que também tem méritos para vencer.<br /><br />De uma centena de animes, serão lembrados no máximo 5, todo o resto será esquecido.<br /><br />Eu pergunto, todas essas séries não são muito boas e merecem reconhecimento? Sim, exatamente.<br />Por que então apenas 1 tem que ser agraciada?<br />No modelo do AnimeReactor, todas as três venceriam, cada em na categorias onde melhor se encaixa reconhecendo os méritos que possuiu que são diferentes dos méritos dos outros dois.<br /><br />Tem muita gente que ainda não assistiu nenhum dos três, estou certo?<br />Vendo o resultado do Ichiban Brasil essas pessoas podem pensar que se tanta gente diz que esses animes são bons eles devem ser mesmo bons e vale a pena pelo menos tentar assistir. Mas, somente esses três animes são todos os animes do ano passado que valem a pena serem assistidos? Simplesmente por serem "melhores"?<br />Tivesse categorias mais abrangentes e justas, além destes vocês seriam também instigados a assistir um Ben-to. <br />Alguém assistiu Ben-to?<br />VOCÊ AINDA NÃO ASSISTIU BENTO?! SAI DO MEU BLOG!</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh66jBeI7gK1YQbK1mIfF5sv-4pBA1XNy1GDDEAcuuTKcfE2z1vBI_P63QE0XeKcOruxeIQ_tv5jMWs5thC88dbtBOuB5f3MOjIaQv0OeDiKf6HyjY7-PqEYAyr3EoCRzmGBLV5KyaDiIwV/s640/132140961226.jpg" width="640" /></div>
<br />
<span style="color: black;">E que tal Chihayafuru como anime de esporte.<br />É "menininha"? De certa for assim, mas e bem feito, é divertido, tem paixão, e é tão bom quanto anime de esporte quanto Hikaru no Go.<br />Quando é que um anime tão bom quanto Chihayafuru teria alguma oportunidade de ser reconhecido?<br /><br />E Idolmaster? Um dos maiores animes Amozinho já feitos, e um grande expoente da Moexcelência que você provavelmente nunca vai assistir justamente por ele ser o que é?<br />Eu colocaria ele fácil entre os animes obrigatórios para se assistir nas categorias de drama, elenco, obra original E adaptada.<br /><br />Até um shounen como Ao no Exorcist poderia despertar o interesse de alguém que não liga para o gênero como eu se ele fosse "o melhor" shounen do ano.<br /><br /><br />E não vamos nos esquecer da importante omissão do mercado nacional - apesar de que a premiação pode ter patrocinadores, não sei - enquanto se comemoram os progressos no relacionamento das as editoras...</span>Unknownnoreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-1516095412967779188.post-19018400403983055002012-01-26T14:48:00.000-02:002014-11-30T17:50:13.172-02:00Colocando-se no lugar da sua Waifu.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaEIjhA8FiTs74qsrgsbQ2KuSi6gz3mopUX8r8cIHtjs4JLsolfbs0K9nnudm_NQeV4CKwNTOlRTmiJyLLfsh-yDF_SEsxg8J2xm9P9n1mLTLIHUl6zc8iUl19RzJV3mObN_Fv9Shqu1fS/s1600/132050965936.gif" /></div>
<br />
<span style="color: black;">Apenas gostaria de enfatizar um ponto dessa questão já discutida por aqui.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1516095412967779188" name="more"></a><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1xus8Aq2ono5akniv6N0U0yLwIP3J21e8imwpNyWH6nqFrFdircmoHs-hFqdqy3cwUQIVX7_s6qTx21bDSoSUelzQZ0ifiaYOKey78tC1TPxQvjVr3wclAOt1edjzoqVBMZ5Fwd1lR1y4/s1600/waifu+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1xus8Aq2ono5akniv6N0U0yLwIP3J21e8imwpNyWH6nqFrFdircmoHs-hFqdqy3cwUQIVX7_s6qTx21bDSoSUelzQZ0ifiaYOKey78tC1TPxQvjVr3wclAOt1edjzoqVBMZ5Fwd1lR1y4/s1600/waifu+1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">"O que eu quero é que você escreva "me fode" no seu peito."</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbvmFNSMIi5ejoeBpRxsu1qFMDHW4w8eMvzsGdPD8ihmVsHGo54c16pGNrDN9O8VTZ8S2ewMiV12E7sFJtFlGudllulepL68G6v-SpVz5wCkXK498KxTuNMZk2NUqUgdHMdfoW31gZUVHh/s1600/waifu+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbvmFNSMIi5ejoeBpRxsu1qFMDHW4w8eMvzsGdPD8ihmVsHGo54c16pGNrDN9O8VTZ8S2ewMiV12E7sFJtFlGudllulepL68G6v-SpVz5wCkXK498KxTuNMZk2NUqUgdHMdfoW31gZUVHh/s1600/waifu+2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">"Depois saia por aquela porta e ande pela rua."</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_NtXYkauA43rNTQlHRJ4XDe-x1zHwouU82KB1q72LXxK1H77amxrQDB2JSNGsAr9Qwgac9j74N1g5a3L8CnQahxcGQa3aVaOJf_8J2l1bJ2ADj6DiH75nURsEz8XaQioNsT-Y7dcNd9p6/s1600/waifu+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_NtXYkauA43rNTQlHRJ4XDe-x1zHwouU82KB1q72LXxK1H77amxrQDB2JSNGsAr9Qwgac9j74N1g5a3L8CnQahxcGQa3aVaOJf_8J2l1bJ2ADj6DiH75nURsEz8XaQioNsT-Y7dcNd9p6/s1600/waifu+3.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">"E para qualquer um que diga que quer foder você, só diga,</span><br />
<span style="font-size: large;">'Claro, claro, sem problema'."</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimp1_d_jNom7coht5Hwu26pL5EhdVJNKNfKIopuBY4-Dme3mDqzGNPlqH1OvfxE5JgDp9sdC0erPNx-1rceLbiEuTfPHDhCP6qJFUhsgfBcvR4QmsondLXFobE4yzadl-bJqhZhK6gRo7K/s1600/waifu+5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimp1_d_jNom7coht5Hwu26pL5EhdVJNKNfKIopuBY4-Dme3mDqzGNPlqH1OvfxE5JgDp9sdC0erPNx-1rceLbiEuTfPHDhCP6qJFUhsgfBcvR4QmsondLXFobE4yzadl-bJqhZhK6gRo7K/s1600/waifu+5.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">"E quando eles terminarem, você tem que dizer 'muito obrigado' </span><br />
<span style="font-size: large;">e dizer isso com um sorriso no rosto."</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9QLsISLeJd_iFGEEi8BC78TjEqfmyYTLT1CoiNCNaiXm8Sm1xk28ce5Dka5dZwe_kNDrq_H44SCBuB7iaxzI8LMOvNqbrfv2VnabiO2B6KK75lag9zHKx_IgtuHnfsLd9Z5kukoqREVd/s1600/waifu+6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9QLsISLeJd_iFGEEi8BC78TjEqfmyYTLT1CoiNCNaiXm8Sm1xk28ce5Dka5dZwe_kNDrq_H44SCBuB7iaxzI8LMOvNqbrfv2VnabiO2B6KK75lag9zHKx_IgtuHnfsLd9Z5kukoqREVd/s1600/waifu+6.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">"E então seu filho da puta covarde você vai saber</span><br />
<span style="font-size: large;">como eu me sinto sendo uma waifu."</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="color: black;">Como meu próprio waifu indicou no texto dele sobre Idols e a superioridade do 2D, <a href="http://www.subeteanimes.com/2012/01/diferencas-de-uma-idol-real-e-uma.html">"Amando o 2D"</a>, o principal atrativo das noivas japonesas é a falta de vontade própria.<br /><br />Eu te pergunto, o que te impede de ter sexo não consensual com alguém, seja lá quem for, homem, mulher, adulto ou criança? Além disso, o que te impede de além do sexo não consensual de torturar, arrancar pedaços, fritar, e por fim matar?<br />Nada.<br />Basta você querer, basta apenas levantar, caminhar em direção a alguém e fazer o que tiver vontade.<br />Só que se essa pessoa for real, ela vai reagir, e você sabe disso ainda melhor do que sabe que pode fazer o que você quiser. As personagens virtuais não podem em hipótese nenhuma reagir e se defender de você.<br />Não há romantismos e suicídios por coração partido.<br /><br />Que esse tipo de amor, de otaku pela sua waifu, é um amor unilateral, isso não esquecemos, mas será que é ainda mais forte do que costumamos pensar?<br /><br />Sinto que não tenho a propriedade adequada no assunto para escrever adequadamente sobre ele, afinal isso aqui não é nenhuma confissão, nenhum relato, apenas vi a imagem acima e fiquei pensativo.<br />Já publiquei por aqui um texto relacionado com essa questão, o "<a href="http://raisefromyoursubete.blogspot.com.br/2011/12/a-inocencia-e-perecivel.html">A Inocência é Perecível</a>".<br />Se me perguntarem o que a personagem Akari é pra mim em termos otaku eu diria que ela é minha waifu, apenas pelo hábito de uso da palavra. Como disse lá, o amor que eu tenho por ela é mais infantil e inocente pela personagem ser, na minha opinião, uma idealização que se existe eu nunca vi pessoalmente. Portanto, se na relação entre waifu e otaku ser obrigatório o fap, não posso dizer que ela seja minha waifu.<br />Acho interessante, e sempre engraçado ver as opiniões das pessoas sobre isso.<br /><br />Ano passado eu criei um tópico no fórum chamado "<a href="http://forum.subeteanimes.com/thread-230.html">Fapar ou não fapar, eis a questão</a>".<br />No início ele era mais para o lado da discussão da <a href="http://www.subeteanimes.com/2011/07/venha-viver-na-moexcelencia.html">Moexcelência</a>, sobre personagens bonitinhas e inocentes das quais você era incapaz de olhar com malícia e "homenagear". Sempre tem aqueles que "<a href="http://forum.subeteanimes.com/thread-230-post-6181.html#pid6181">fapam sem dó nem piedade</a>", mas com o tempo e mais recentemente a discussão evoluiu e ficou muito interessante, de verdade.<br />Inevitavelmente, com o tempo muitos começaram a falar sobre suas waifus. Se eu for ver, muitos falam sobre o que veem de tão bom na waifu e qual o seu relacionamento com ela, especificamente "dele com ela".<br />Podemos até pensar que é óbvio que a discussão vai se limitar nessa via, afinal, a waifu não tem opinião e não é porque ela não quer. É impossível ela expressar sua opinião. E não seria justamente esse mais um atrativo?<br />Longe de discordar do que você acha dela e deseja para ela, talvez o principal não seja o que a waifu não pode dizer, não "para", precisamente "sobre" o otaku?<br /><br />Sei que para alguns tudo isso pode ser bem óbvio, mas pra mim é uma daquelas questões que "fingimos que não vemos, escondemos a todo custo".<br /><br />Eu mesmo devo fazer isso com o<a href="https://twitter.com/#!/TrucyX"> Trucy</a>.<br />Eu brinco que ele é meu waifu, e é brincadeira mesmo, mas mesmo sendo uma brincadeira eu não escolhi ele para meu waifu ao acaso. Eu realmente gosto dele, o cara é simpático, bem humorado, tem bom gosto, e... sei lá, quem conhece sabe como ele é uma graça.<br />Toda vez que eu faço uma brincadeira dessas com ele eu me divirto muito com a reação, em como ele fica totalmente constrangido ainda mais com outras pessoas vendo como agora. Ele deve fazer uma cara engraçada lendo isso, e justamente por isso continuo. Apesar disso admito, poucas vezes me coloquei no lugar dele. Realmente deve ser bem chato estar no lugar dele tendo que aturar essas brincadeiras boiolas contra a vontade. E isso, se chama estupro (virtual).<br /><br />É essa a relação entre otaku e waifu, não é um casamento, é uma forma de estupro consensual - afinal, "quem cala, consente".<br /><br />Tudo bem, aqui não é o Japão, otaku e waifu por aqui tem significados diferentes de lá.<br />Acredito que ninguém aqui, por mais que ame a Asuka e diga entre mais milhares de apaixonados por ela que a ama mais que todos os outros, que pense seriamente em casar com ela como alguns lá do outro lado do globo realmente fazem.<br />Acredito que seja apenas mais uma brincadeira não tão inocente e não tão maliciosa.<br />Por exemplo eu que também tenho personagens que poderia apontar como waifu. Não é que eu gostaria de casar com elas, mas sim que eu gostaria de conhecer pessoas como elas. O errado é quando você se afasta do real e tenta se refugiar na fantasia, certo? Espero que não tenha ninguém por aqui nessa condição.</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com9